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fabiob1982

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  • Gender
    Male
  • Localização
    Rio de Janeiro, RJ
  • Equipamento
    Porta-filtros Melitta 100, Hario V60 01 e 02; moedor Hario Mini-Slim Plus

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Reputação

  1. O Hario Slim Plus é esse modelo fumê que vem aparecendo no lugar do antigo que era transparente. Tem um papo que já li de um barista brasileiro que tirou uma boa colocação (ou ganhou) um campeonato tirando um espresso com ele. Só que na minha opinião não devemos levar campeonatos a sério, pois eles utilizam métodos que não são adequados pro dia a dia. A menos que alguém tenha conversado com o barista e ele ensinado qual o macete, um monte de coisa pode ter acontecido, como ele ter usado o moedor mas peneirado de algum jeito, ter passado o pó por mais de uma moagem, ou ter feito uma modificação nele, ou ter usado um tipo de café e torra que se adequou muito bem aos mós desse modelo, ou ainda ter tido a sorte de ter um modelo que veio com variações de precisão de fábrica que permitiram um sucesso maior em determinada configuração. Anos atrás eu tive um Porlex que era melhor que esse Hario Slim Plus que tenho agora, porém ele rachou o inox do tanque de grãos não sei como e na época vendi para quem quisesse arriscar ele ficar inutilizável ou então reaproveitar as peças. Eu consigo tirar um café gostoso tanto no V60 quanto no Melitta mas já estou com muita vontade de um moedor melhor para ver as diferenças. Sinto que não percebo as notas sensoriais anunciadas nos grãos especiais que tenho comprado. Até agora os que mais me satisfizeram foram os que comprei na Roast, possivelmente os que melhor se adequaram ao meu método.
  2. Esse Dome pelo que sei usa o mecanismo do Skerton tradicional, que tem uma trava de metal para ajustar. Os Slim usam um sistema mais fácil de clicks na parte dos mós onde sai o café moído. Não dá para usar os mesmos settings.
  3. O frutado da Unique é bem bom, recomendo mais que o Orfeu, mas entendo que o Orfeu é mais fácil de comprar. Eu acho que a proporção 1g de café para cada 10 ml de água é aceitável, é uma proporção bem concentrada, eu uso 1g para 17 ml que pelas análises que li de especialistas é considerado a "proporção de ouro" (golden ratio) pois costuma saturar a água sem deixar sobras importantes nos grãos. Quando se aumenta muito a proporção de café em relação a água (colocar mais pó) você vai saturar a água e gerar a bebida que chamamos de café com as substâncias mais solúveis primeiro, o que geralmente significa mais corpo no café. Mas pode ter uma perda de outros aromas por ter saturado a água com a maior proporção de pó que trará mais quantidade dos elementos mais solúveis. A água tem um limite do que consegue colocar em suspensão (a saturação) e quanto mais pó tiver, o pó vai ter mais partes que não serão extraídas. Se você botar pouco pó (proporção menor que a que eu uso, por exemplo, passar 1g para cada 20 ml de água) provavelmente a água não vai saturar toda pois não tem tanta matéria solúvel disponível (pouco pó de café) e por isso a bebida fica rala. Eu acho aceitável você usar 1g para cada 10 ml de líquido, é uma receita que aparece bastante em alguns baristas e pode ser interessante para torras mais leves pois essas extraem mais devagar/menos que as torras escuras. Mais que isso não faria sentido em café coado, pra mim. Mas o que tentei explicar no parágrafo anterior é que provavelmente você prefere mais pó pois isso permite uma extração maior de corpo mas há outros solúveis mais demorados no pó do café que podem ficar perdidos devido a concentração alta de pó que a água não consegue diluir por já ter sido saturada. É uma química complexa mas que fica a gosto do freguês e pode ser casada com determinados pós. Imagino que a bebida pode ficar menos amarga do que usando menos pó, também, já que esses primeiros solúveis que o pó do café solta são os que costumam dar corpo e doçura, pelo que sei, ou seja, o que torna o café mais escuro e também mais agradável. Dá pra fazer o teste passando o porta filtro para outra jarra durante o processo, o final da extração solta um liquido mais clarinho e relatam que vai ficando mais amargo, porém são componentes que juntos podem realizar um equilíbrio desejado. Se a proporção que você usa está te deixando com a sensação de que o café está fraco ou mal extraído, tem que conferir se você está usando a temperatura certa da água (use a água recém fervida, na prática a temperatura cai muito quando se começa a filtrar), enchendo o filtro de água até um nível alto (pra manter uma temperatura de extração, passar de pouco em pouco esfria demais a água), e conferir a torra e a moagem. Tente também aumentar o periodo de pré infusão, molhe o pó do café com 2 a 3x a quantidade dele em água (se tinha 20g de café, coloque 40-60ml de água) e deixe de 30 a 45 segundos antes de começar a extração com o restante da água. Esse passo é importante pois ajuda o café a soltar CO2, evitando que o inicio da filtragem extraia mal, pois é a parte mais importante pra dar corpo. E tente esperar 7 dias desde a data da torra também, caso esteja com um café muito novo, pois melhora a extração. Na minha opinião, os cafés especiais quando filtrados não vão ter aquele corpo tão intenso de um café comum (provavelmente com robusta) de torra elevadíssima industrial, é algo que requer um treino para um novo paladar, pois dificilmente vão oferecer cafés especiais com torras tão elevadas que geram aquela xícara bem negra. Eu adoro perceber como as torras claras e médias dão tons avermelhados à bebida, mas de forma nenhuma gosto que elas fiquem com um corpo leve que lembra chá preto e só aparecendo notas mais cítricas. A proporção que eu uso é bem baixa pra você mas acho que não fica aguado, mas entendo que dá para dar bem mais corpo aumentando a proporção. No meu caso eu me adaptei a essa proporção para ter um controle melhor da quantidade de cafeína que consumo também, além de diminuir o gasto mensal.
  4. Estou curioso também. Dá vontade de ficar de olho em alguma promoção e pegar um desses como backup.
  5. O Koar (versões sem válvula) e o V60 são parecidos, tentam deixar o papel filtro, a moagem e a sua técnica ter controle do tempo de extração. Eu diria que a tendência deles é a de extrações mais rápidas, especialmente para quem tem um moedor bom que produz poucos finos. Os filtros Melitta (fique atento pois há várias versões diferentes) e os Kalita (tanto os Wave quanto os compatíveis com Melitta) seguem outra tendência, a de restringir o fluxo de extração no próprio porta filtro através de uma furação específica. Eles tendem a gerar extrações de fácil reprodução pois o usuário controla menos. São métodos também positivos pois o usuário que deseja menos controle pode adaptar a moagem e manter o fluxo de água após a pré-infusão como forma de simplificar a operação e ter a mesma qualidade diariamente. Eu acho possível conseguir extrações altas (para dar mais corpo e possivelmente mais amargor e intensidade de sabor) com qualquer filtro, só precisa adaptar os fatores em jogo para que a água fique mais tempo exposta ao café. Outras diferenças incontroláveis são menores, e virão do tipo de papel usado no filtro de cada um. Eu estou com dois V60 de plástico (01 e 02) e dois Melitta de nova furação alargada (100 e 102) e tenho tido bons resultados com ambos. Estou com um bourbon amarelo de torra média verdadeira e torra recente e esse Melitta novo tem extraído doçura e pouco amargor dele, tenho dúvidas que esteja até melhor que as técnicas que tentei no V60. O V60 varia muito principalmente quando se muda o grão, primeiro pois a configuração do moedor se mantida igual, com o grão diferente já trará outro resultado, segundo pois parece que a origem do café pode precisar de uma outra receita para funcionar melhor. Talvez quem tem um moedor excepcional não precise variar tantas as receitas, mas eu que uso um Hario Slim Plus reconheço defeitos na moagem e testo receitas diferentes com cada grão até achar uma que me agrade. Um processo confuso pois a maturação da torra recente melhora a bebida também, eu prefiro o café depois de 10 dias de torra pelo que reparei. O V60 é muito popular pois ele é divertido, tem um design e uma premissa excelentes de permitir adaptações, porém há baristas consagrados que se incomodam com essa dificuldade de reproduzir uma xícara e mudaram para o Origami com filtros do Kalita Wave (uma espécie de Koar que aceita filtros do Kalita Wave e do V60) ou para o próprio Kalita Wave. O Melitta por ser o mais comum em muitos países acaba esquecido pelos bebedores de cafés especiais. O modelo brasileiro clássico tinha a furação muito pequena, muita gente alargava e ficava satisfeito. A Melitta finalmente melhorou o desenho e aumentou o furo (a nova embalagem avisa dessas mudanças) e acho que é um bom filtro para quem gosta de extração maior (eu geralmente gosto, desde que não puxe amargor junto). A versão antiga eu aposentei pois eu nunca apreciei muito. Eu recomendo o uso do filtro 100 para 200 ml, acima disso eu usaria o 102, acima de 500ml eu passaria para o 103. Eu faço 500 ml com o 102 em extrações que costumam estar prontas antes de 5 minutos, talvez pelos 4 e pouco. Há também os Melitta importados, em modelos que podem ter 2 ou 3 furos de tamanhos diferentes. Ainda não testei nenhum desses, costumam aparecer no site brasileiro da Melitta. Acho que é uma boa opção para quem gosta de facilidade e economia, pois eles usam em alguns modelos os filtros de cafeteira elétrica que também são baratos pois são produzidos aqui ou então os próprios da família 100 e permitem essa descoberta de uma extração mais ao gosto do freguês e com a facilidade de reprodução, imagino que façam extrações menos longas e ainda assim garantindo um corpo maior que uma extração do V60 mal ajustada. Eu imagino que seu gosto seja por cafés de torra acima da média verdadeira, considerando que a torra da indústria comum é maior do que a informada, o que chamam de claro pode ser médio e o médio no minimo médio-escuro. Um café especial comprado de um bom torrador com uma torra média escura ou escura (que não vai ser exageradamente escura como da industria comum) vai provavelmente te agradar, e usando um Melitta novo desses que citei ou um importado eu acho que terá resultado decente, assim como usando um coador de pano (e uma técnica adequada a ele). Mas considere também descobrir uma proporção de pó para água adequada. Você pode ter uma bebida com bastante corpo e sabor intenso mesmo com um café de torra média se aumentar essa proporção. Eu uso 18g para 300 ml, 30g para 500 ml, que é considerado proximo "proporção de ouro" no sentido custo beneficio/extratibilidade na água, menos que isso não acho adequado, mas mais que isso pode encorpar sem ter que extrair por mais tempo nem torrar mais (que torna a extração mais fácil). Eu acho que você pode ir aperfeiçoando a detecção dos aspectos que te importam, talvez você descubra sua torra preferida, ajuste bem a moagem e encontre métodos preferidos, e aí você pode ir mais à fundo neles. Acho que o proximo passo para quem curte Melitta pode ser o Koar com válvula ou o Clever, que fazem uma infusão no café primeiro e depois quando você abre a válvula, ele será filtrado na forma tradicional de percolação como todo filtro desses de despejar água em cima. São métodos que tentam extrair tudo que o grão pode oferecer, porém imagino que só são adequados para quem tem grãos e moadores excelentes para que não ocorra extração desigual nem se extraia tudo de um café de sabor pouco agradável. Dá pra simular isso usando uma prensa francesa e passando em qualquer metodo de filtragem depois. Basicamente é uma adaptação da prensa francesa ao filtro de papel, permitindo um café com menos sedimentos e óleos porém com as mesmas características de infusão que a prensa proporciona.
  6. Eu acabei de comprar um desses também. As recomendações de clicks para coador de papel me parecem grossas demais no meu. Vi recomendação de algo entre 7 e 10 clicks e em 7 ainda fica bem mais grosso do que eu chamaria de médio (que seria tipo açúcar cristal). Tentei procurar se havia alguma diferença nos mós da versão Plus e nada. Posso estar meio por fora das granulometrias...
  7. Recebi hoje um pacote de grãos descafeinados da Orfeu, tem pouco mais de 10 dias de embalagem. Achei os grãos um pouco pequenos, e ficam bem mais escuros que a torra média de um café cafeinado, o que me parece normal pois o grão escurece depois da descafeinização. Achei no entanto o resultado sem graça, fica um pouco amargo, gosto genérico de café comum. O da Unique embora sem graça, parecia bem melhor quando comprei. Experimentei no Hario e no Melitta. Estou achando a moagem média-grossa e ainda assim não consegui algo sem amargor.
  8. Pessoal, eu passei um tempo só tomando chá e fiquei por fora das novas cafeterias da cidade. Estou procurando um lugar pra comprar grãos bem torrados, de torra recente e de qualidade superior (algo com 86 pontos ou acima). Ouvi falar bem do Coffee Five e tomei um espresso com eles naquele Festival de Café que costumam fazer no jardim do Museu da República e curti, vi que eles trabalham com grãos superiores do Caparaó, porém estou curioso pra saber as outras opções que tenho. Fiquei de olho no café do Curto e do Nema, porém li aqui comentários que o Curto já foi melhor. Recentemente alguém tem comprado os cafés desses lugares? Tem sugestão de outros que compitam bem com os do Coffee Five? O centro é um pouco contra mão para mim por isso fico curioso pra saber onde mais consigo comprar algo de qualidade. Na Slow Bakery consigo ou os preços são abusivos? Abraço
  9. Aparentemente, a Bialetti de 1 xícara cabe 7g de pó, então imagino que a de 3 vai caber por volta de 20g e por aí vai. Existem modelos de outras marcas como da Alessi que vem uma cesta redutora para que um modelo maior possa fazer um pouco menos de café, porém li que não funciona bem, ou seja, na prática é melhor ter uma moka de cada tamanho que se pretende fazer, e nunca reduzir a quantidade de pó do reservatório. Na época que eu tentei me adaptar à minha de 6 xícaras tentei todas as velocidades de extração e quantidades de pó, moagem e nunca fiquei feliz. Recentemente li alguém argumentando que a dica de usar fogo bem baixo causa amargor por um excesso de extração, que o ideal é que a agua ao subir percorra rápido o café da forma que se controla o tempo de extração em um espresso por exemplo. Mas lembro de já ter feito assim no passado e não parecia diminuir o amargor. É um método tão divertido mas é uma pena que não produza algo agradável pra maioria das pessoas que vejo em fóruns. Na Itália parecem estar todos acostumados. No entanto, a idéia de passar no filtro um café extraído previamente por outro método não é ruim. Parece funcionar bem com os sistemas de infusão, como o porta-filtro Clever pretende. Eu gostei do resultado deum café que ficou 4 minutos em infusão numa jarra e depois filtrei no Melitta (com cuidado de tentar deixar o pó na jarra pra não sobrecarregar o filtro). Tenho lido algumas coisas sobre o pessoal que estuda café e estão concluindo que não existe "extrair demais" um café, que se ele for bom, ele pode ficar bastante tempo em imersão e nada ruim vai acontecer. O que parece estragar uma extração é o que chamam de "channeling", que é quando a água passa pelo café de uma forma que ou não o extrai ou causa uma extração desigual. Pra falar a verdade não entendi muita coisa pois existem essas divergências. Muita gente ainda acredita em métodos complexos de se extrair café em porta filtros onde se toma cuidado com os intervalos, quantidades de água aplicada em cada intervalo e tempo de extração. Não parece computar com a idéia de que a infusão possa ser uma boa técnica. Fiquei confuso. Mas me veio essa sugestão já que está cogitando a idéia de filtrar o café da moka.
  10. Leonardo, muito interessante esse documento. Eu tinha guardado um resto da moagem problemática e por sorte eu tinha também uma moeda de 5 cents igual da foto do documento. Tentei visualmente comparar com os padrões de moagem dos moedores fotografados e cheguei a conclusão que esse moedor da loja nunca alcançaria a moagem grossa correta para para a french press. No máximo ele moe no médio e olhe lá. Esse modelo de moedor com certeza deve ignorar a possibilidade de alguém precisar de moagem realmente grossa, pois quase todos os métodos de café usam de média pra muito fina, e a prensa não é nem um pouco popular por aqui. Não duvido que seja um bom moedor, porém não faz a moagem grossa verdadeira. Um moedor que servisse para french deveria ao meu ver ter uma moagem até mais grossa do que o necessário, para garantir uma folga de ajuste caso algum tipo de grão se afine demais. Eu dei uma olhada na máquina que o Starbucks usa e vi que é a mesma pro mundo inteiro, ela tem 8 níveis e o nível mais grosso se diz adequado para prensa, estampado na própria máquina. Se o café deles não fosse velho, eu arriscaria pra ver no que dá. Agora estou com medo de comprar nos sites um já moído e ocorrer o mesmo problema, deles moerem no mais grosso mas sem avaliar se o moedor se presta para o uso da prensa. O que deve ter de brasileiro tomando café na prensa com cor de lama e achando bom... Na Internet eu já vi relatos de estrangeiros reclamando do contrário, do café sair claro demais e parecendo chá. Ou seja, tenho certeza que o problema não é meu paladar ou o meu gosto por um café mais bem filtrado, é apenas a dificuldade de conseguir o café na moagem adequada. Já entendi que preciso do meu próprio moedor, até para saborear o café em casa com mais qualidade, mas fiquei desapontado com essa dificuldade, definitivamente não é um sistema amistoso para quem exige qualidade. Café marrom turvo com cor de lama com certeza não agrega nenhum sabor especial com os tão falados óleos aromáticos, qualquer café no filtro Melitta que eu faço fica melhor que esses da prensa com moagem incorreta. Eu li em algum lugar que os grãos devem ficar como açúcar cristal ou cuscuz marroquino, os meus passaram muito longe disso. Eu fiquei bastante curioso sobre essa questão, se alguém aqui compra café moído pra prensa nos sites como Suplicy, Martins Café e etc, e puder relatar como fica o resultado, agradeceria muito. Mas imagino quase quase todos comprem os grãos por já terem seus moedores.
  11. Muito obrigado pelo convite e pelo esclarecimento do moedor. Se me permite uma pergunta, você aprova a moagem nesse moedor no nível 11/12 para a prensa? Pois como eu fiquei insatisfeito com o resultado do café do Armazém, e utilizando o mesmo moedor, fiquei na dúvida se é o moedor que é mais adequado para espresso, ou se o mesmo estava defeituoso/desregulado. Pelo pouco que sei de moedores industriais, lendo na Internet, existe a necessidade de fazer um ajuste no alinhamento do mecanismo de moagem (pelo menos em alguns fabricantes), e pode ser que exista um descaso em manter esses moedores ajustados e em bom estado, da parte deles. Como vocẽ conhece bem o aparelho, talvez possa esclarecer. Como eu peneirei o café e percebi uma quantidade absurda de parte fina, mesmo moído no 10, fiquei pensando em mil possibilidades: o café estava torrado demais, seco demais, os grãos pequenos demais, o moedor estava desalinhado e moeu tudo sem uniformidade, etc e tal. Tive que tomar o resto desse café no coador, pra não jogar fora, e não ficou ruim, mas ficou extremamente forte. Por isso eu acho que o problema vai além da moagem, talvez a extração longa da prensa esteja arrancando partículas demais desse café que só um filtro de papel iria segurar, o que não iria ocorrer com uma torra clara e moída direitinho, ia ficar apenas um leve fundo de sedimento na xícara, mas nada que permanecesse no corpo do café, de forma extremamente turva, como aconteceu comigo.
  12. Alguém recomenda um lugar bom pra comprar café de torra clara, em grãos ou com moagens específicas (que não seja apenas a universal para cafeteira elétrica)? Eu vi que a Café Store e a Suplicy oferecem cafés nessa condição, mas gostaria de encontrar mais variedade e quem sabe preços melhores, pois ainda estou em fase de testes/adaptação. Um site que trabalhe com fretes mais econômicos como E-Sedex seria uma boa!
  13. Eu li um artigo sobre um teste cego em que testavam um mesmo café congelado, e outro fresco. Não lembro quanto tempo o café ficou congelado, mas creio que eram o mesmo café, e o fresco deveria estar ainda em boa data, e não velho. A idéia era perceber se o congelamento em si alterava a qualidade do produto. Eles concluiram que não dava pra adivinhar se o café foi congelado ou não. Mas acho que precisa de muito mais ciência por trás disso pra comprovar qualquer coisa, como realizar o teste com diferentes torras, diferentes variedades de café, e com tempos diferentes de congelamento. Pelo que eu entendi, o ideal é congelar somente o que não for ser usado em breve, num pote que vede bem a entrada de ar, ou à vácuo, e após descongelar, não recongelar, consumir e guardar como qualquer outro café. Ou seja, creio que tenha que ir pra geladeira depois de tirar do congelador. Congelar seria útil para quem adquiriu muitos cafés e não quer arriscar deixá-los por meses na temperatura ambiente. Pra quem mora em locais com clima agradável, pode ser bem tranquilo guardar os grãos fora da geladeira, mas pra quem é do litoral, quanto mais subir o mapa, mais deveria se preocupar em não deixar nada no calor. Até que alguém me mostre que geladeira é mais prejudicial que um verão de 35 graus, eu acho que geladeira e congelador podem ajudar.
  14. O Skerton usa o mesmo mecanismo do CM-50. O Mini tem ou um mecanismo novo, ou um modificado. O que me desinteressou nesses é o fato de ter plástico demais na construção, o que prejudica a durabilidade. Agora, existem outro moedor que tem um mecanismo diferente, que é o Kyocera CM-45, que possui o mesmo mecanismo que a Porlex utiliza no seus moedores modelo "Tall" e "Mini. O diferencial da Porlex é o corpo de aço, mas mesmo assim ainda possui um defeito, o ajuste de moagem é de plástico e se estraga com o tempo, como os outros. O aço faz um diferencial também pois diminui os problemas com estática, que faz as partículas mais finas ficarem aderidas nos de plástico. A Orphan deixou de vender o CM-50 pré-modificado, vende apenas o kit para quem já tem o CM-50. Eles agora recomendam a compra do CM-45, que pelo que entendi sofreu uma mudança desde seu lançamento e eles consideraram que funciona tão bem ou melhor que o CM-50/Skerton modificados. No entanto, é difícil achar opiniões unânimes, vejo muitos dizendo que fazem café na french com os moedores baseados no CM-45, e outros dizendo que nenhum manual presta, fora os caríssimos artesanais com a marca da Orphan.. Eu arrisquei, e vou dar meus comentários quando chegar o meu.
  15. E os de torra clara deles? Recentemente eles mudaram toda a linha para abrigar essa classificação pela cor da torra. O de torra clara deles chegaria próximo de um médio? Eu gosto de espresso com acidez, então creio que minha preferência seja torra clara puxando pra média no máximo. O lance deles venderem o café com prazo de validade longo me incomoda também, pois dizem que o ideal é tomar em até 15 dias após a torra, e eles vendem com 9 meses de durabilidade. Nem o café com o rótulo Brasil que lançaram especialmente pra cá tem datas mais novas. Eu já li estrangeiros comentando que o café do Starbucks é muito torrado também. Eu acho que quem toma café de cafeteira elétrica lá, que é a maioria dos vendidos, está habituado com torra escura, mas uma proporção de café menor que a gente usa aqui. Por isso o nosso café requer mais açúcar, pois além de ser queimadão, é robusta quase sempre. Nos EUA eles tomam arábica até em lugares como McDonald's e Dunkin' Donuts, pelo que sei. Uma pena, pois seria um bom lugar quebra galho pra comprar café moído na hora.
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