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Mostrando conteúdo com maior reputação em 04-02-2018 em todas as áreas

  1. Gostei do acessório.
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  2. Salve pessoal, vamos para as informações dos últimos cafés. 4 - DHC - Café do Afonso - Catuaí Vermelho NATURAL: Curiosidades e peculiaridades do grão: Como já havíamos comentado anteriormente, este café é fruto de uma parceria nossa do Clube do Café com o Afonso Lacerda. É um café exclusivo, que foi feito para a gente do clube. A história dele contamos aqui. O que não comentamos ainda é a forma como os Lacerdas realizam a colheita. É comum na região colher os cafés ao longo da semana e manter as cerejas maduras dentro de sacos no meio da lavoura. Os cafés chegam a passar até 7 dias depois de colhidos no meio da lavoura antes de serem espalhados no terreiro para secar. Isso, de acordo com os produtores da região, aumenta a pontuação do café, pois ele passa por um processo de fermentação (ainda que sem controle) na lavoura. Eles garantem que realizaram testes com ajuda do pessoal da UFLA para chegar na quantidade de dias ideal que cada café deve passar na lavoura. Essa é uma característica muito peculiar da região, não funcionando em outros lugares. Já escutamos relatos de produtores de outras regiões que deixaram o café 24hrs na lavoura e o café virou bebida Rio. Esse processo funciona com os Lacerdas, pois a região tem alta altitude e uma variação de temperatura ao longo do dia aceitável, daí o processo não chega a desandar e o resultado é toda complexidade que encontram na xícara. A região é tão favorável ao processo que os produtores de lá brincam que para fazer um café Rio é necessário muito esforço!! Mesmo fazendo tudo errado, esquecendo de virar o café no terreiro, molhando o café, deixando tomar chuva vários dias no terreiro etc, o café ainda dá pelo menos bebida dura. Modelando um perfil de torra: Após algumas torras de prova deste café escolhemos um perfil a fim de destacar suas notas frutadas mantendo alguns de seus traços florais. Para isso escolhemos o seguinte caminho. Como este é um café com poucos defeitos e bastante complexo, planejamos uma curva onde mantemos RoR constante boa parte da torra, quebrando a curva (ou seja, diminuindo o RoR) no meio da fase Mailard (170ºC). Assim garantimos uma secagem rápida (para os padrões do Atilla), um tempo levemente prolongado na fase Mailard (quando comparado com uma torra com RoR constante o tempo todo) e uma entrada no crack com RoR já decrescente, o que facilita controlar melhor evolução do café após o crack. Esse controle do RoR após o crack é muito importante, uma vez que este é um café fermentado e o processo de fermentação que ele passou produz grãos com densidade não homogênea. Além disso escolhemos uma temperatura final mais baixa, onde a acidez e o floral estavam mais presentes. A temperatura final para este café foi de 203ºC. Para realizar essa curva entramos com o torrador bem quente, 210ºC e rotação alta 65rpm. Ao longo da torra fomos aumentando a chama e a rotação de acordo com o que achávamos necessário a fim de manter o RoR constante. Antes de chegar na temperatura que desejávamos quebrar a curva (170ºC) começamos a reduzir a chama. O fim da torra controlamos com a rotação (abaixando) e o fluxo de ar. Para visualizar Log completo: link aqui. Este café não precisou de catação no resfriador, quase não tinha defeito. Fizemos 9 batches dele e não blendamos nenhum, todos foram imediatamente embalados após resfriarem. Por enquanto é isso galera, ainda hoje volto para completar este ciclo de postagens!
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  3. Olá pessoal do Clube. O forno que foi originalmente desenvolvido pelo Torres e depois posteriormente modificado pela galera do clube e que eu também depois fiz minhas próprias melhorias foi uma das atrações no Jamboree SP do ano passado. Nosso estande dos inventores esteve lotado em muitos momentos para ver as invenções maravilhosas do Gil, o magnífico Bule do Lipe, O fabuloso STC do Torres comandado pelo Mestre Igor e o forninho do Clube, do qual apelidei o meu carinhosamente de Brothers Coffee Roaster. Já havia preparado 30 fornos até ano passado e na ocasião precisei parar pois eles tinham sumido de circulação nos sites em que era vendido. Porém ele voltou esses tempos atrás, então estou retomando as preparações! Estou preparando lotes de 10 fornos de cada vez, para um melhor controle e qualidade dos mesmos. Estou já fazendo uma lista de pré venda para agilizar! O Tempo para o preparo leva cerca de duas semanas... Só uso materiais de qualidade nas modificações, as chapas de aço inox usadas são de grau alimentício, compro direto de uma empresa que só trabalha com esse tipo de inox, depois corto e moldo as peças todas a mão. Melhorias do novo Lote 2.0: O Dimmer do forno que passei a usar nesse novo lote está melhorado, está sendo montado agora com alguns componentes de melhor qualidade e mais resistente, pois no antigo lote de 30 fornos que montei ano passado tive a informação de que 2 a 3 dimmers queimaram. O forno desse novo lote também já vai com a tampa de mica, um acessório que criei para poder torrar 350 gramas de café de cada vez. Todos os fornos do novo lote já estarão com a resistência em pares iguais, o que constatei depois de muitos testes que realmente faz com que melhore o problema da queima de resistência. Todos os fornos irão previamente lubrificados com grafite em pó nas áreas de contato do tambor com o resto do forno para que seja ainda mais difícil de ocorrer o problema de travamento do tambor que já foi muito melhorado com o alinhamento do eixo do motor que faço anteriormente. Modificações feitas no Forno - Retirada do Timer do Forno original No lugar é colocado o Dimmer que vai controlar a potência das resistências do Forno - Colocação de um Dimmer Bivolt 10A 2200W/220V – 1200W/110V Com o Dimmer é possível controlar o calor dentro do forno e construir perfis de torra. -Colocado duas resistências iguais, pois o forno vem com duas diferentes de fábrica Segundo um especialista isso melhora a performance e ajuda a não queimar tão fácil. - Colocação de um botão Liga/Desliga diretamente no motor que gira o tambor dos grãos Com isso podemos desligar o motor antes de retirar o tambor para adicionar os grãos, evitando forçá-lo. - Alinhamento do eixo do motor se necessário Alguns Fornos vem com o motor desalinhado, fazendo o eixo girar torto podendo travar com o tempo. - Colocação de 5 aletas de aço inox de 0.4mm dentro do tambor (medidas: 10 CM larg. X 2 CM Alt.) As aletas de aço terá a função de remexer o café dentro do tambor - Colocação de uma chapa de inox de 0.6mm na frente da resistência superior para evitar “Scorching” (Medidas: 24CM larg. X 2CM alt.) – Evita que a resistência superior que fica próxima dos grãos os toste. - Retirada do termostato que fica entre as duas resistências do lado esquerdo do forno Como o usuário vai controlar o calor e tempo o termostato original do forno precisa ser retirado - Retirada do fusível que está ligado a alimentação da resistência inferior do Forno. Esse fusível tem a função de cortar a energia por segurança caso a temperatura ali chegue a 190 graus - Adição de um furo do lado esquerdo do forno para colocação de um termômetro Com um termômetro podemos saber a temperatura média dentro do forno e construir perfis de torra Informações Importantes *O Forno pesa cerca de 5,5KG sem a caixa. *Todos os fornos que possuo são 220V *Todos os fornos são enviados com seguro por minha conta *Envio o forno com um manual que escrevi com um breve passo a passo de como usar e um guia sobre como torrar pela primeira vez para iniciantes. *IMPORTANTE: Darei todo suporte que eu puder dar a quem comprar e direi tudo que sei e que descobri sobre o forno, enfim ajudarei em tudo que puder, porém não dou Garantia do forno por motivos simples de que não sou assistência técnica do forno e por isso não possuo peças para reposição do mesmo e uma vez que é preciso abrir o forno todo para modificá-lo o mesmo já perde a garantia no ato. Conto com a compreensão de todos. *Quer ver o forno em ação? Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=MN18tNvPdjA&t=962s Preço: R$ 350,00 + Frete ( tenho contrato com os correios, o preço do frete é mais em conta) Muito obrigado pela oportunidade. Fotos:
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  4. No site da Aeropress existe um histórico e informações sobre o material da AP, todos materiais são adequados ao uso com alimentos, veja: "The rubber like seal on the end of the plunger is made of a thermoplastic elastomer. Both materials are FDA approved for use in contact with food. The AeroPress has always been free of phthalates and has been free of bisphenol-A (BPA) since August of 2009." Retirado de: https://aeropressinc.com/materials-used-in-theaeropress-coffee-maker/ Abraço!
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  5. 110v somente. Estou usando um autotrafo de 5000w. O software original (nem testei) dizem ser muito pobre, e o indicado é o Openroast, compatível com Windows 10 Enviado de meu SM-G955F usando Tapatalk
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  6. 5 - LSO - Café do Paulo - Catucaí Vermelho CD Curiosidades e peculiaridades do grão: Este é o lote que foi finalista no concurso da EMATER, é o lote 03 do Paulo Henrique Miranda. É um típico CD e o que café que temos em mãos é o mais limpo de todos da CC, quase não possui defeitos. Além disso, ele possui densidade alta e homogênea e é peneira 16 acima. Essa combinação de elementos faz dele, na nossa opinião, o café mais fácil de torrar desta CC. Vai ser muito difícil tirar um batch ruim deste café. Modelando um perfil de torra: O traço sensorial mais marcante deste café, na nossa opinião, é a sua doçura (rapadura e caramelo). Entretanto, ele tem outras características interessantes, como a sua acidez elegante e seu corpo cremoso, além de possuir várias camadas de sabor. Decidimos que não gostaríamos de "esconder" nada deste café na torra, por isso escolhemos o que consideramos como torra de prova para ele. A temperatura final que escolhemos para esse perfil foi de 204ºC. Como torra de prova (no Atilla) entendemos uma torra entre 9 e 11min, com RoR constante até muito próximo do primeiro crack e um tempo de 90s (aprox.) de evolução após o crack. Para conseguir fazer isso utilizamos uma abordagem semelhante a que fizemos com o café do Afonso, entretanto não quebramos a curva perto de 170ºC e sim perto do crack. Os logs das torras são parecidos no início, mas as diferenças a partir de 170ºC ficam nítidas (vide imagem abaixo). Para visualizar Log completo, clique aqui. Fizemos 6 batches do café do Paulo, blendamos os três primeiros e os três últimos. A seguir está imagem com os Logs das curvas de torras do Café do Paulo e do Café do Afonso: Em azul está a torra do Café do Afonso e em vermelho a torra do Café do Paulo. Observem o que acontece com a curva do RoR perto de 170ºC no café do Afonso. Agora veja que com o café do Paulo mantivemos o RoR constante por mais tempo e isso teve uma série de implicações na torra, a mais aparente é a redução do tempo total. Agora só falta mais um... daqui a pouco venho falar dele
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  7. Concordo que merece reconhecimento , afinal tiveram muito trabalho e um investimento em tempo e dinheiro . Uma coisa é uma coisa outra coisa é coisa , longe de diminuir o mérito pelo esforço de quem fez , ter ideia é mole , mas transformar ela em realidade é outra coisa , é merece reconhecimento.
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  8. @carlos eduardo, tenho que reconhecer que você é um grande pesquisador e estudioso de café, mas volta-se ao ponto inicial, uma vez que cada inovador defende diferentes nuances na bebida produzida por cada método. Há pouco houve polêmica quanto à Cafeteira Aram ter surgido de uma proposta já existente, mas o Maycon defende que o parafuso central da sua invenção tenha também a função de abrir e fechar a passagem de água, além de fazer pressão sobre o bolo de café. Do meu ponto de vista, também não percebo grandes mudanças sensoriais na bebida final produzida em vários métodos desses e aí ainda entraria o Altoair entre outros métodos que partiu de um princípio comum. Mas o simples fato de alguém se debruçar sobre o tema e propor algo de novo já merece algum tipo de reconhecimento. Porém, como disse no post anterior, nesse ramo temos muitas vaidades, além de muitas invencionices que, no final, servem muito mais para despertar a “febre ruiva” em alguns de nós.
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  9. Já mudaram tanto as opções e qualidades das cafeterias aqui em Brasília, que gostaria de tentar atualizar e descobrir com vocês se tem alguma novidade na "cena", tentando apontar algumas diferenças entre cada uma delas (não está em ordem de preferência): Seu Patrício: Fui algumas vezes no da Octogonal, que fechou, era um lugar legal. Só tomei o espresso, achei bom, nada demais. Parece que abriram em um espaço na Asa Norte, mas ainda fui conhecer pra ver. Ernesto: Gostava bem mais quando o café não era tão grande e lotado. O atendimento foi muito prejudicado. O espresso deles pra mim virou uma loteria, as vezes está bom, as vezes não. Gosto do V60 e do Chemex deles. Acervo Café: Novidade bem vinda pra mim. Acho que eles ainda não tem máquina espresso, mas não tem problema algum. Tomei o Chemex deles, dois seguidos, achei muito bom (acompanhando o bolo de chocolate com café). O ambiente é diferente, não recomendo ir com crianças. Fui e foi difícil conter em segurança, hahaha. Belini Café The Coffee Experience: Gosto bastante do espresso e dos outros métodos de preparo, exceto o coado no filtro de pano (água misturada com o café antes de coar), pois fica com um gosto muito estranho. Não me remete ao sabor da fazenda. Objeto Encontrado: Gostava do espresso, mas como nos diversos comentários acima, acho que a política passou por cima do café. Clandestino: Gosto da preocupação deles em explicar os métodos e tipos de cafés. O espresso é bom. Café Cristina: O melhor espresso que já tomei na capital, bem consistente, nunca me decepcionei. São bem ágeis no atendimento. Los Baristas: A primeira vez que eu fui, tive uma boa impressão do espresso, nas demais visitas, não. Mas ainda assim é uma opção. Dylan: Só fui uma vez e o espresso deles foi um longíssimo com um café muito torrado, nem tive a impressão que o foco deles seja o café. Grenat: Que Deus o tenha. Pra mim, aquele da 202 Sul foi o melhor de todos, com diversas variedades de grãos e um preço honesto para cada um. Torço para o nascimento de novas cafeterias, focadas no café propriamente dito.
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  10. Concordo em parte @carlos eduardo, pois madame Melitta promoveu o início das extrações com filtros de papel em um novo método que sofreu ao longo dos anos vários aperfeiçoamentos e variações. Se entendermos que nas mudanças promovidas nas extrações com filtros de papel todo o mérito caberia a ela, então o V60, Kalita, Koar e outros não teria a contribuição de mais ninguém. E essa lógica serviria também para as máquinas de café espresso que tanta evolução sofreu ao longo dos anos. Ocorre que o método Melitta há muito tempo deixou de ser o preferido dos apreciadores de cafés especiais, dando passagem para vários outros que foram frutos da inovação. À madame sempre caberá o mérito de ter dado início a esse modo de extração. De fato, isso aconteceu por aqui e a história parece que não ficou bem resolvida. No próprio vídeo um dos idealizadores indica que varios baristas foram consultados. O fato é que, como em muitos setores do mundo real, no universo dos cafés especiais a vaidade e o protagonismo ainda fala muito alto e acaba atrapalhando um pouco o mercado como um todo. De qualquer modo, está aí mais uma contribuição da “Província” que vem fazendo algum sucesso pelas bandas de cá.
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  11. Na verdade quem deveria reivindicar é a madame Amalie Auguste Melitta Bentz Ela inventou a filtragem com papel em 1908 Mas como ela morreu em 1950 , vai ficar difícil madame reclamar.
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  12. Ah tá! é que este tópico é para particulados, café moído, e nestes casos usam-se as granulométricas. As que vc quer são chamadas de peneiras de amostra (popularmente conhecidas tb como de classificação) e o nº delas é relativo à fração de 1/64mm: uma peneira 15 seria 15/64" ou seja, 5,95 milímetros de abertura da malha Estas vc vai encontrar em fabricantes ou lojas especializadas em equipamentos e máquinários para café e cafeicultura. Eu tinha mandado e-mail pra duas, mas uma delas acabou me respondendo rápido, e fui lá comprar e aproveitar para conhecer a Pinhalense e a Carmomaq, ficam em São José dos Pinhais (SP). Contato: Lucas, lucas.silva@pinhalense.com.br, fone (19) 3651-9249. Site: http://www.pinhalense.com.br/equipamento.php?id_maquina=132 No link acima, as fotos estão confusas, nelas aparecem peneiras com os furos compridos (oblongos) que são para moka. O desenho, diagrama, abaixo das fotos, com furos redondos é para grãos chatos (normais, não mokas). Foi essas que eu comprei, tamanhos 16, 14, 12 e 9, mais uma de fundo (cega); a descrição deles é PENEIRA AMOSTRA C/ QUADRO DE PLASTICO 300 X 200 MM FURO 16 RED. , custaram R$49,50 cada. Normalmente os cafés são classificados para comercialização e concursos como peneira 16+, 14 (e 15), e abaixo de 14. Comprei para classificar de 2 em 2, antes de torrar, esse negócio de torrar bica corrida de uma só vez acho um absurdo, dá uma torra heterogênea com certeza. A de 9 comprei para selecionar moka de 9+, mas não sabia que havia peneira especial (diferente) pra classificação de moka. Como vou usar lotes pequenos de cada vez, vou catar eventuais mokas na mão mesmo, quando e se for o caso; pode ser que futuramente compre 2 ou 3 (tamanhos 9, 11 e 13) só pra classificar os mokas, quando o café verde for bica corrida. Cafés peneira 18+ não são comuns, não acho que valha a pena o investimento, mas quem sabe mais pra frente eu compre tb uma 17 (ou 18).
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