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Mostrando conteúdo com maior reputação em 08-10-2018 em todas as áreas

  1. Boa noite, amigos, Faz um par de dias que tenho falado aqui sobre uma La Pavoni Professional, ano 1996, que tive a sorte de encontrar abandonada em garagem e comprei-a no intuito de devolver-lhe a vida. A máquina em si, não tinha avarias, estava, literalmente, largada ao relento, sem filtro e sem tela do chuveiro. Logo que trouxe ela pra casa, comecei o desmonte e a limpeza devidos, pensei que seria um trabalho curto mas, logo percebi que as vedações da máquina estavam ressecadas e endurecidas, muito mais pela falta de uso, mesmo, pois não apresentavam sinais de achatamento (gaxeta do grupo, por exemplo). Embora esse estado de ressecamento, a máquina estava funcionando como um relógio suíço, nenhum vazamento, termostato disparando exatamente em 1,2 e 0,8bar, para desligar e ligar a resistência. Além disso, havia uma água bem suja e com odor forte na caldeira da máquina, que devia estar ali há anos. Assim, decidi desmontar logo tudo e substituir todas as vedações. Aos passos que ia fazendo o desmanche, fui observando que várias alterações "upgrades" poderiam ser feitas na máquina, e ergui mãos à obra. Parti para a internet e encomendei logo um jogo completo de vedações da máquina, bem como, filtro e chuveiro do grupo. Porém, tive a ideia de mandar fazer todas as vedações (exceto as do grupo) em teflon maciço e, acabei por deixar as vedações originais que comprei pela internet, em borracha, guardadas como peças reservas...comprei o teflon em tarugos e levei ao torneiro mecânico para confecção, seguem umas fotos: Pesquisando pela internet, vi um upgrade que achei interessante, voltado ao isolamento do grupo/caldeira via lâmina de teflon. Como eu já estava trabalhando com este material, resolvi fazer eu mesmo essa peça, manualmente. Feita com 1.6mm de espessura : Outra alteração que vi, possível e viável, foi a substituição do pistão do grupo, que era de um tipo "plástico", e mandei fazer um idêntico em bronze maciço. Peça que foi feita comprecisão extrema pelo meu torneiro mecânico e, depois, foi polida por mim: Na parte de baixo, nas ligações elétricas, todo o cabeamento ganhou proteção extra com termocontrátil: Fiz também uma mudança bem interessante do sistema da alavanca, com a retirada dos eixos e do rolete originais, de ferro, substituindo-os por eixos de inox 440c maciço e por 3 rolamentos japoneses, também em inox. Os rolamentos também foram incrementados por 2 arruelas de proteção em laminado de fibra aramida que, além de proteger os rolamentos contra a entrada de água e resíduos, irá proteger também as peças cromadas contra os arranhões ocasionados pelo movimento da alavanca. Tudo devidamente lubrificado com graxa de teflon...o movimento da alavanca ficou acentuadamente macio e leve: As peças de aparência externa receberam tratamento de limpeza e polimento simples, deixando-as com aspectos de novas: Os cabos de plástico preto do porta filtro e da alavanca, bem como, as torneiras da caldeira e do vapor, também foram polidos e ficaram brilhando. Entretanto, como a máquina já havia me dado bastante trabalho e estava ficando bem bonita, aproveitei minha pré-disposição para trabalhos manuais em madeira e resolvi fazer um extensivo upgrade visual nela, todo em madeira, com cabos, torneiras e sub-base, incluindo uma base alinhadora de calcamento: Acima, vejam que a torneira do vapor ganhou travamento em parafuso alen. A torneira grande ganhou uma peça de inox 440c com dupla rosca macho e um base de 3mm entre eles, uma rosca entra na madeira e a outra na caldeira. A sub-base ganhou pés de ventosa em borracha com sistema antivibração. Abaixo, algumas imagens da máquina pronta: E um video em 360º dela que postei no youtube: Bom pessoal, é isso, relato extenso, espero que gostem do resultado. Tem me rendido ótimos espressos com exatas 30g de líquido e boa crema. Forte abraço a todos, Eduardo Gurjão
    8 points
  2. Enfim depois de muitos ajustes consegui chegar num resultado de precisão muito melhor no meu torrador. Segue comparação ANTES / DEPOIS No ponto que está acredito que não tem nada que eu ainda possa fazer pra melhorar mais a precisão, acho que já cheguei num nível excelente. Escrevi um post no Medium explicando como consegui esse resultado: https://medium.com/@relatos.cafe/montando-um-torrador-caseiro-melhorias-no-pid-394cda7210c9 Meus próximos passos serão focados em melhorias no coletor de películas e usabilidade em geral. Lembrando que abri todo o projeto e está tudo bem explicado nesse Medium, espero que esses resultados animem alguns foristas a montarem seus próprios torradores Contem com minha ajuda para o que precisarem em como montar o torrador.
    3 points
  3. Salve pessoal, vou compartilhar com vocês as últimas atualizações da CC. Seleção Coletiva De 21 a 23 de setembro aconteceu, em sete cidades distintas, a prova dos cafés candidatos a entrar da Compra Coletiva. Os membros dessas cidades se reuniram para provar os cafés pré-selecionados. Foram mais de 50 amostras que coletamos e no fim separamos 10 cafés distintos para enviar para as cidades. Esses 10 cafés foram torrados aqui em BH, identificados com códigos, separados em 3 rodadas e enviados para as cidades por SEDEX ou JadLog Express. Como sempre, se faz necessário um grande esquema de logística para que todos recebam os cafés o mais fresco possível para realizar as provas. Felizmente deu tudo certo e todos receberam os cafés a tempo para as provas. As únicas informações que os cafés continham eram códigos (cada amostra tinha um) e um identificação sobre em qual rodada o café deveria ser provado. Montamos as rodadas por qualidade e preço. Os cafés da primeira rodada eram os mais baratos, até R$1100,00 a saca, já os cafés da segunda rodada começavam em R$1.200,00 a saca e os cafés da terceira rodada em R$1.500,00. Em cada rodada os membros que participaram da seleção deveriam escolher qual era o café favorito. Ao final da seleção, o responsável local ficou encarregado de somar os votos e passar pra gente o primeiro e o segundo colocado de cada rodada. Fizemos um sistema de pontuação para classificar os cafés. O primeiro de cada rodada ficou com 2 pontos e o segundo colocado ficou com 1 ponto. Para provar os cafés, cada cidade escolheu um método diferente. São Paulo, Campinas e Florianópolis fizeram cupping, Goiânia provou na French Press, no Rio de Janeiro a galera fez no v60, em Maceio na Aeropress e aqui em BH provamos nos Melittas 01. Montamos um álbum com algumas fotos para vocês: https://www.flickr.com/gp/124413837@N08/E4gkHC Resultados Passamos agora aos cafés e resultados. Inicialmente vamos compartilhar a lista dos cafés enviados. Vejam que esta C.C. a Mantiqueira de Minas dominou um pouco. Isso se deve basicamente porque a região colhe precocemente em relação as outras, o que significa que já há cafés excepicionais disponíveis. Vamos aos resultados e classificação geral: Nesta tabela temos a pontuação que cada café recebeu. Lembrado que 2 pontos significa que foi o café preferido da cidade e 1 ponto foi o segundo colocado por preferência. Quando ocorreu empate prezamos por pontuar os dois cafés. Nossa ideia inicial era pegar somente 4 cafés para a CC. Entretanto, após a vermos que disputa foi acirrada e que não houve unanimidade em nenhum café, decidimos colocar um 5 café na CC na tentativa de agradar a maioria, Nossa Proposta: Propomos então a entrada dos seguinte cafés: HJM - Faz. Furnas - Café do Rinaldo; YWO - Faz. Serrado - Café do Caio ; FHF - Faz. Cachambu - Café da Ucha; ZLF - Faz. Alto da Sera - Café do Thiego e Felipe; YHS - Faz. Vargem Alegre - Café do Cleverson. Ao longo da semana vamos comentando mais sobre os cafés!!! Torra Coletiva Temos 4 interessados em participar da Torra Coletiva dos cafés. Vamos passar alguns detalhes iniciais e vamos atualizando vocês assim que possível sobre novas informações. Coffee Break Cafés Especiais - Maceió O @tencelcal, responsável pela Coffee Break de Maceió manifestou interesse em adquirir com a gente 3 cafés diferentes para oferecer na modalidade torrado para a galera. Ele irá adquirir o café verde, torrar e vender já torrado pelo preço e disponibilidade a ser definido por eles. Os cafés que mostrou interesse foram: FHF - Faz. Cachambu - Café da Ucha; ZLF - Faz. Alto da Sera - Café do Thiego e Felipe; YHS - Faz. Vargem Alegre - Café do Cleverson. Leandro Marco - Campinas O @Leandro Marco de Campinas também manifestou interessem em adquirir alguns café com a gente para oferecer torrado. Até o momento em dois cafés, um deles não irá entrar na Compra Coletiva, mas ele gostou e vai adquirir um pouco para ele de qualquer maneira. HJM - Faz. Furnas - Café do Rinaldo; SUF - Café do Niquinho. ROAST Cafés - Belo Horizonte A ROAST Cafés não vai ficar de fora e vai adquirir alguns cafés também para trabalhar na modalidade torrado. Preço e disponibilidade vão ser divulgados mais pra frente. Inicialmente os cafés: YWO - Faz. Serrado - Café do Caio - Torra exclusiva para ESPRESSO; FHF - Faz. Cachambu - Café da Ucha; ZLF - Faz. Alto da Sera - Café do Thiego e Felipe; YHS - Faz. Vargem Alegre - Café do Cleverson. Campo Místico Cafés - São Paulo O @Valmor do café Campo Místico vai entrar na brincadeira também, mas diferente dos outros interessados o Valmor se dispôs a torrar o café verde que a galera adquirir A ideia é que cada pessoa compre a quantidade que quiser diretamente com a CC e leve na torrefação dele em um dia préestabelecido para torrar o café lá. Ele deverá cobrar uma pequena quantia para cobrir os gastos com energia e gás, o valor ainda vai ser definido por ele. Bem, por enquanto é isso galera. Ao longo da semana vamos trazendo mais novidades para vocês e já vamos ir adiantando mais informações sobre os cafés. Grande abraço, Equipe Compra Coletiva
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  4. Obrigado pela dica, @Fogo ruivo. Uma das abas do anel de regulagem quebrou. Já fiz o pedido ao Alexandre. Espero que seja só isso mesmo :-)
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  5. Isso. Manda aqui que to de olho tbm. Enviado de meu SM-G800H usando Tapatalk
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  6. Eu comprei a minha ano passado, num site inglês. Se quiser mando por msg. Enviado de meu MI 6 usando o Tapatalk
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  7. Igor, Confirmado! Iremos fazer como das outras vezes. Aguardamos somente a data exata para combinarmos o encontro. Obrigado mais uma vez por nos incluir nessa etapa preliminar. Valeu
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  8. Estava conversando com um amigo e ele me chamou atenção para uma função que, por não utilizar há muito tempo, devo dar um destaque aqui. O Roastlogger é um aplicativo que tem mais de um recurso para execução de uma torra. Um deles é a torra automatizada via rampas com uso do PID. Enquanto o uso dessa função é viável para um torrador fluid bed (a ar quente), porque, nesse tipo de torrador, as alterações de potência surtem respostas imediatas na temperatura, essa função não se revela a mais adequada para torradores a tambor, como é o STC. Explico: Em torradores onde há maior massa metálica sendo aquecida (e ai entra o tambor de aço inox maciço, com furos, sim, para passagem de ar, mas ainda assim com menor eficiência de propagação térmica que o ar (esquenta e esfria mais rápido que o aço), uma alteração de potência não surte efeito imediato (instantâneo) na temperatura medida. O problema do uso do PID, é que ele responde melhor quando esse "tempo de resposta" é menor. Em razão disso, fica muito difícil uma torra automatizada via controle PID, porque as rampas não vão bater com as rampas/setpoints definidas e, além disso, a inércia térmica vai praticamente tornar impossível a obtenção de uma torra adequada (quando a temperatura passar da setpoint ele vai reduzir a potencia a zero, depois, quando baixar da setpoint, vai aumentar a potencia para 100%, uma montanha russa, que não combina com uma boa torra). Há muito tempo, passei a fazer torras manualmente, com inserções cirúrgicas de potências. Não é por isso que não consigo repetir com uma precisão muito boa um perfil anterior. Basta eu respeitar o template da torra anterior, fazendo o load dos grãos na mesma temperatura da torra anterior, bem como usando as mesmas potências nos mesmos momentos da torra anterior. Isso não quer dizer que não dá para fazer uma torra automatizada. É plenamente possível usar as actions para isso. A idéia é a mesma de uma torra manual, só que você predefine (via actions) as potências quando determinadas temperaturas BT forem sendo alcançadas no curso da torra (a temperatura, numa torra de café, sempre deve ser crescente). Por exemplo, posso definir uma torra actions da seguinte forma. Load dos grãos com 140ºC (ele vai apitar um alarme quando o torrador - sem os grãos - chegar nessa temperatura). Quando você insere os grãos nesse momento (do alarme tocando), ao acusar um decréscimo alto de temperatura ele passa a fazer o log automaticamente (ao menos era o que ocorria em versões anteriores do roastlogger). Quando fizer o load, potência em 50%. Quando a BT bater 150º (no momento do load, estando os grãos em temperatura ambiente, a bt vai baixar rapidamente, sendo que, depois de um tempinho, começará a subir de novo), fixo a potência em 70%. Quando bater em 170º, fixo a potência em 30%; quando bater em 185, fixo a potencia em 15%, quando bater em 215, fixo a potência em 0%. É uma forma mais adequada de se automatizar uma torra a tambor. Então, para os que estão pensando que vão usar PID nesse torrador, sugiro que pensem em usar ACTIONS. Penso, no entanto, que depois de umas duas semanas torrando, quando tomar gosto pela coisa, o cabra vai acabar fazendo tudo no manual, que é mais gostoso, rsss. Ao menos, foi o que aconteceu comigo, embora em um tempo bem maior (passei bastante tempo torrando com PID, para depois mudar para ACTIONS para depois passar a fazer só torras manuais). Mas, naquele tempo, eu não tinha um torrador como o STC...
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