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Cabral

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Tudo que Cabral postou

  1. Então, LUW... acho que quando se pega prática em domar uma HX o termômetro fica inútil, tanto que tirei o meu em pouco tempo. Eu me esforcei por associar as referências sensoriais com a temperatura medida e depois de algum tempo observei que já não precisava do termômetro. Só é possível controlar o ponto inicial da extração e a resposta térmica é praticamente incontrolável daí pra frente. Sabendo "ler" o flush, já basta. Isso eu memorizei por repetição, olhando o termômetro, ouvindo e sentindo com atenção ao longo de umas 200 ou 300 extrações (com 4 a 5 por dia, isso vai depressa). Na minha opinião, tendo a temperatura dentro da faixa desejada, a pressão (e consequentemente o fluxo), sendo controlável em tempo real, passa a ser muito mais significativa. E, até onde pesquisei, cada fabricante faz pequenas variações e ajustes ao E61 que empregam, então precisa olhar os diagramas das peças e verificar quais são intercambiáveis e quais são personalizadas. Isso serve para a pergunta do @postenga também, só comparando diagramas e medidas para saber. ECM e Profitec são praticamente a mesma coisa, dai serem compatíveis por compartilharem a cabeça de grupo. Já as Bezzera, que é quem monta tanto ECM quanto Profitec, parece usar um E61 um pouco diferente em seus próprios modelos...
  2. Só pra conferir com "os universitários", a S24 é a antecessora da Epoca e já saiu de linha faz uns 10~15 anos, certo? E o @felipe magaldi tem razão, a S24 é uma máquina comercial muito robusta, enquanto a Andreja é uma máquina doméstica, embora seja classificada no topo da categoria, entre as Prosumer. A S24 também vai esquentar muito mais devagar e depois ser mais estável. E gastar muito mais energia que a Andreja. Prós e contras. Tinha uma S24 num quiosque de um amigo meu, alugada, que foi trocada por uma FARAT pelo locador faz alguns anos. Eles reformaram e desovaram algumas dessas S24, S26 e S27, umas pelo OLX e ML, justamente porque não tem mais algumas peças específicas no mercado, e pela idade estavam quebrando demais. Grandes chances de pegar uma que já trabalhou muito. Por outro lado é um tanque de guerra, restaurada e para uso doméstico, vai virar herança de família... Creio que só compensa se pagar barato pra poder mandar imediatamente pra um restaurador como o próprio Magaldi, que postou aí em cima, pra reformar direito e deixar zerada. Se começar a usar direto sem uma revisão pode estragar algo mais sério e dar uma perda-total na máquina. Isso é o que eu faria, se pegasse uma...
  3. @paulohvs, não sei se te agradeço ou se te amaldiçoo... No prazo muito, muito longo, eu pensava em pegar uma máquina com controle de perfil de pressão... Com um kit desses, posso fazer o mesmo na minha ECM. Mas.... eu tava feliz e satisfeito com minhas máquinas no momento, sem estresse de upgrade. Agora que sei que existe essa possibilidade de upgrade. eu quero um troço desses. Mas tô quebrado por conta do Stratto... ME WANTZ EEEET!!!! NOWZ!!! (consumer zombie takeover) Maldita febre ruiva!
  4. Pacote de livros no Humble Bundle inclui o ebook God in a Cup (em inglês) de Michaele Weissman Avulso, custa U$ 13.99 na Amazon. Não sei se é bom, mas achei que poderia interessar pra alguém daqui do clube. 1 dólar... hehehe. No site Humble Bundle, o Tier 1 (de U$ 1.00) inclui esse livro. Os outros 7 livros do Tier 1 podem ter algo de interesse também. É só escolher pagar 1 dólar no rodapé da página. https://www.humblebundle.com/books/max-your-mind-books Uso o Humble Bundle faz muitos anos, já comprei muitos pacotes de ebooks (costuma vir PDF, EPUB e MOBI, compatível com praticamente qq leitor ou app), softwares e games. Nunca tive problemas. Sempre paguei com PayPal.
  5. Puuuuuxa..... só pra mencionar que a maior parte de nós busca sim certo grau de previsibilidade naquilo que se deseja repetir ou mudar, o próprio Carlos Eduardo comprou um Baratza Forté e uma ECM Classika com PID pra melhorar a repetibilidade. Sua analogia com gêmeos univitelinos é interessante, indivíduos que podem ser aparentemente idênticos num primeiro momento, que se mostram depois serem mais ou menos semelhantes na aparência geral com sutilezas distintas entre si. Mas ainda assim parecidos o bastante para confundir-lhes a identidade num primeiro olhar. Isso é mais ou menos como esperamos que sejam os resultados de nosso hobby. Queremos que nossas extrações de um mesmo grão sejam, sim, do mesmo padrão, principalmente quando alcançamos algum nível de excelência nos procedimentos e maior investimento em equipamentos que proporcionem estabilidade e previsibilidade. Variações sutis de detalhes, que não descaracterizem o nível qualitativo da bebida, serão bem-vindas, por vezes gratas surpresas entre xícaras. Quando a variação ultrapassa o nível de exigência de quem prova a bebida, seja ou não quem a preparou, a extração é classificada como sendo falha, pelo menos em algum grau. Vamos tomar cuidado com essas afirmações generalizadoras e grandiloquentes, pois isso cria um campo-minado de pseudo-verdades. Um espresso "bom" para um pode não o ser para outro. Quem aprecia acidez baixa não vai classificar uma xícara do mesmo modo que outro que aprecie acidez elevada, e assim por diante. A questão da repetibilidade é encontrar, e ser capaz de alcançar novamente, algo similar o bastante entre extrações de um mesmo grão para reconhecermos sua identidade, mas sem forçar essa identidade por massacrar as sutilezas em benefício da super-padronização. E, numa nota secundária, se observar a terminologia, verificará que o método é chamado de "espresso", implicando em extração "sob pressão", não "expresso"...
  6. @Leofontana, caso você não consiga encomendar numa Autorizada Tramontina, a eReplacementParts vende peças para a BES870 e manda para o Brasil, já comprei peças deles para a Breville Dual Boiler, que não tem suporte em território brasileiro. (https://www.ereplacementparts.com/breville-bes870xl-the-barista-express-parts-c-116052_116055_290179.html) @Netocoffee, a Breville costuma fornecer 4 filtros junto com as máquinas mais "top", dois pressurizados (simples e duplo) e dois não-pressurizados (simples e duplo). Se estiver procurando filtro compatível com sua máquina Philco, sugiro tirar a medidas e comparar com as dos filtros de outas marcas de mesmo "diâmetro interno', pois a largura e a altura da aba variam, bem como a profundidade (ou "altura") pode não caber no porta-filtro da sua marca. Os pressurizados da Breville são chamados "dual-wall" ou "double-walled" ("parede-dupla", em referência ao fundo duplo). Porta-filtro - https://www.ereplacementparts.com/filter-holder-and-handle-assembly-stainless-steel-p-1439279.html Filtro dose-simples pressurizado - https://www.ereplacementparts.com/dual-wall-filter-single-cup-p-1810401.html Filtro dose-simples não-pressurizado - https://www.ereplacementparts.com/single-filter-p-629939.html Filtro dose-dupla não-pressurizado - https://www.ereplacementparts.com/cup-filter-p-629941.html ( conforme essa busca, é o 4o item - https://www.ereplacementparts.com/search_result.php?q=bes870+filter+cup )
  7. A diferença está descrita em diversos tópicos, eu mesmo já a repeti um bom número de vezes... mas como a busca do site nem sempre funciona de maneira clara, vou sintetizar: Filtro não-pressurizado é o filtro dito "normal", "parede simples" ou "profissional". Você já o adquire/compra dessa maneira, é o que acompanha as máquinas comerciais de espresso. Filtro despressurizado é um filtro que foi fabricado "pressurizado" e modificado depois. A furação desses filtros pressurizados é diferente (quantidade e/ou diâmetro dos orifícios), deixando a desejar quando comparados com filtros não-pressurizados, mas quando "despressurizados" e pareados com moagem adequada dão resultados melhores do que os pressurizados - que geram espuma, uma "falsa-crema", e misturam as fases do café, limitando a experiência a uma sensação de "potencial não-realizado". Como os filtros pressurizados foram inventados para acompanhar máquinas domésticas de baixo custo, que foram concebidas para um ambiente sem moedor em que o usuário utilizaria café previamente moído para método coado, surgiu a necessidade de conter o fluxo e também tentar simular a separação em fases que facilita a formação da crema. Adicionando uma câmara de pressurização extra abaixo do filtro, caracterizada por um fundo adicional com algo entre 1 e 5 furos estreitos, consegue-se restrição de fluxo suficiente para manter a água em contato com o pó de café por mais tempo, criar turbulência e expelir espuma junto com o café. Em geral, há menos furos no primeiro fundo desse tipo de filtro do que em um filtro "normal", e esse furos também costumam se de diâmetro um pouco maior do que os de um filtro originalmente "não-pressurizado". Vários "defeitos" de extração se tornam mais prováveis por conta dessas características. Se puder comprar um filtro não-pressurizado, é sempre melhor do que despressurizar. Mas um filtro despressurizado, com todos seus percalços, quando pareado com um bom moedor e grãos adequados, permite a extração de uma bebida muito melhor do que num pressurizado, além de ser capaz de entregar crema "de verdade", e não apenas "espuminha".
  8. Por esses dias teve uma "queima de estoque" no Magazine Luiza e estavam vendendo itens de limpeza automotiva da Good Year, e um pacote com 6 toalhas 30x30cm de microfibra (azul com detalhes em amarelo - cores da Goodyear) estava 15 reais. Costuma custar perto de 100 em lojas de acessórios. Essa oferta aparece de modo recorrente (embora nunca tenha ficado tão barato), é só "tocaiar". As que comprei anos atrás da DealeXtreme, e até hoje uso, eram anunciadas para uso automotivo. São muito boas. Agora, francamente, prefiro toalhas feitas com fibra de bambu (antibacteriano natural) para limpar resíduos de leite da haste vaporizadora e resíduos de café do filtro e da tela dispersora da cabeça de grupo, pois não viram "Placa de Petri" em algumas horas, dá pra usar o mesmo par de panos o dia todo sem problemas. Outros panos tendem a ficar mal-cheirosos, indicando a presença de culturas de bactérias em desenvolvimento.
  9. @Cleiton Scholl, usei muito pouco um Nemox Lux num encontro com colegas do CdC e não tenho como emitir opinião direta bem embasada. Pareceu muito robusto e, como estava modificado, não posso falar da gradação de ajustes de um original. Agora, um raciocínio de comparações. O Ascaso Mini que mencionei é dedicado para espresso e, nessa função, parece equiparar-se ao Vario e ao Forté, mas é mais rápido e mais potente que ambos, já o NS Grinta tem menos ajustes, mas é também mais resistente e duradouro, além de ser ainda mais potente que todos anteriores... Vario, Ascaso Mini e NS Grinta são superiores a um Baratza Preciso e, segundo relatos, melhores mesmo que um Sette270 para esse método. Muitos usuários de Nemox Lux fizeram upgrade para Baratza Preciso ou Vario ao longo dos anos e narraram sua satisfação com as melhorias, logo entende-se que o Nemox seja inferior a estes. Como fiquei meses comparando o Breville Pro (V1, antigo) com o Baratza Preciso (já vendi), formei a opinião de que o Breville empata com o Preciso em qualidade de moagem e distribuição granulométrica. Ainda tenho um Vario (modelo Home alemão, da Mahlkönig) e o considero melhor que o Preciso e que o Breville para espresso (mós originais) e muito melhor para os métodos de moagem mais grossa, usando mós específicas para essa aplicação (vende no site da Baratza). Concluindo, minha impressão é a de que a moagem do Nemox Lux deve ser um pouco "inferior" em qualidade, gerando menos uniformidade do que Preciso, Sette270 e Vario, mas boa o bastante para ser melhor do que os moedores de entrada, como Krups GVX, Cuisinart DBM8, Ariete etc. Um Nemox modificado para Stepless deve dar conta inclusive de uma máquina intermediária com filtro não-pressurizado, mas provavelmente vai limitar a qualidade dos resultados. Entre gastar 1000 num moedor e 300 numa máquina, ou gastar 300 num moedor e 1.000 numa máquina, a melhor escolha é gastar mais no moedor. Nem uma máquina de 40.000 consegue melhorar o café moído num moedor de 300. Mas, uma máquina de 300 com um moedor de 1000 tem boas chances de dar um café melhor do que a máquina de 40.000 com um moedor de 300. Deu pra entender ou ficou muito confuso? hehehe... Não economize no moedor, senão é gastar mais no longo prazo. Se escolher o Nemox, saiba que é provável que logo vai cobiçar um upgrade. Fui do Aríete embutido numa "conjugada" Roma Deluxe pra um Vario num salto só, o Vario continua dando conta mesmo da ECM, quando o utilizo para esse fim NOTA: sim, comprei um T48, mas mais por cobiça e desejo do que por necessidade... para espresso é mesmo melhor do que todos elétricos que já usei, mas o modelo que peguei custa hoje uns mil Euros pra mais, na Itália.... e eu o trocaria por um NS Mythos na boa Boa sorte na escolha!
  10. @Damonnn, opa! Depois nos conte os resultados! Li sobre o tal método num dos grupos de donos de Breville Dual Boiler no Face, criado pelos usuários do Coffee Snobs (australiano, conterrâneo da Breville). Um dos colegas mencionou ser de criação do Benjamin Franklin, mas só temos o nome "Franklin Method", ninguém citou fonte confiável que confirmasse ser ou não o "cara da nota de 100"...
  11. @Cleiton Scholl, o Moedor é o equipamento mais importante do preparo para quem compra grãos torrados, não tem como colocar de volta no pó a qualidade perdida na moagem, não importa a qualidade da máquina ou método de preparo que vier depois. Uma moagem boa é fundamental para obter café bom. Pense bem se não compensa melhorar seu orçamento para aproveitar a viagem, pois de sua lista, o único que é sabidamente adequado para espresso, mas tem limitações conhecidas, é o Breville Smart Grinder Pro. Os Baratza (você mandou 2 links para o Sette 30 e um para o Virtuoso) citados são para métodos gerais, com alguns pontos adequados para espresso. Entenda, em termos de qualidade de moagem, no mínimo eles empatam com o Breville, mas não tem ajustes suficientes para permitir a adequação da moagem dos grãos para espresso. O Virtuoso terá uns 8 ou 9 pontos de ajuste na faixa de espresso, e o Sette 30 apenas uns 6 ou 7. O Breville terá em torno de 35 a 38. O Capresso Infinity Plus tem ainda menos ajustes, apenas 16, embora esse modelo seja supostamente dedicado para espresso. Não o testei, mas vi pessoalmente e peguei na mão numa Target, achei bem robusto e de boa qualidade, mas isso não garante que vá dar certo pra espresso. E ainda assim tem poucos ajustes, pareceu-me caro pelo que oferece. O OXO eu nunca testei, mas tem 38 ajustes e promete atender todos os métodos, o que leva a crer que, mesmo que seja tão bom quando os Baratza ou o Breville, ainda terá a mesma limitação de não oferecer "intermediárias" suficientes na faixa de espresso. Mas isso é uma suposição, não um dado experimental. Você listou uma cafeteira de coado Barsetto com moedor embutido como se fosse um moedor. Cuidado pra não comprar algo errado. Esse moedor interno entrega o pó no compartimento de preparo e possui 18 ajustes só para coado, nada a ver com espresso. Para espresso, francamente, recomendo investir um pouquinho mais: O Ascaso Mini, por U$ 320 (https://www.amazon.com/Doserless-Conical-Coffee-Grinder-Finish/dp/B00KNBYTD0/) e ajuste Stepless (sem divisões, precisão infinita!, mas mais difícil de lembrar ajustes ao trocar de grão/método) é o moedor mais "em conta" entre os disponíveis na Amazon e dedicados pra espresso. O Rancilio Rocky (https://www.amazon.com/Rancilio-HSD-ROC-SD-Espresso-Coffee-Grinder/dp/B00H1OUW24/) é muito bom para espresso e um trator, dura muito sem dar manutenção. O Baratza Sette 270 (https://www.amazon.com/Baratza-Sette-Conical-Coffee-Grinder/dp/B01G82WVZ0/) tem todos ajustes necessários para espresso ou qualquer outro método. O Vario é um campeão entre os moedores pra espresso (https://www.amazon.com/Baratza-Vario-Flat-Coffee-Grinder/dp/B00LWFJ8V4/), sendo bem bom pra outros métodos, e podendo ser convertido facilmente pra ficar excelente em outros métodos trocando os mós. Mas é quase 480 dólares no modelo básico, U$ 550 no modelo W (com balança) e quase 920 dólares na variação profissional, chamado de Baratza Forté. Um pouco mais barato do que o Vario, mas já na escala "pequeno comércio" e "prosumer" (similar ao Forté em robustez, mas menos da metade do preço) tem o Grinta da Nuova Simonelli (https://www.amazon.com/Simonelli-Grinta-Demand-Espresso-Grinder/dp/B07DJQGVXG/), que é dedicado pra espresso, e dá pra converter facilmente pra "stepless", se achar que precisa de ainda mais ajustes do que vem (perto de 50 só pra espresso), deixando-o com ajustes "infinitos". E o motor é de mais de 200W, contra a média de 80W a 150W dos outros modelos, sendo bem mais potente. Na Seattle Coffee Gear sai mais barato comprar o Ascaso Mini (U$ 299) e o Nuova Simonelli Grinta (U$ 333), enquanto a Whole Latte Love tem esses e outros modelos com preços interessantes, ora maiores, ora menores. Francamente, na minha opinião, pra gastar menos, o Ascaso Mini que listei lá em cima parece a melhor pedida pra espresso. Pra uso geral, Sette 270. Se você achar um Virtuoso Preciso (o Preciso saiu de linha e deu lugar ao Sette 270, só acha usado - ebay - ou estoque velho), é a versão do Virtuoso com 440 ajustes em vez de apenas 40, sendo excelente para espresso. Dá os mesmos resultados em termos de "granulometria" que o Breville Pro, mas tem mais ajustes finos e motor um pouco mais forte. Por outro lado, quando emperra com grão duro, ele quebra uma peça. O Breville emperra muito mais fácil, mas não quebra logo de cara, dando uns "estalos" ao desengatar a transmissão. Boa caçada.
  12. @Rodrigo Sieiro, acho que, instintivamente, muita gente faz algo similar. Comecei a usar a tampa do Vario, abrindo e fechando depressa pela lateral da mesma, para "bombear" levemente o ar e empurrar resíduos ao final da moagem, desde quando o adquiri, quase uma década atrás. No Breville a borda da tampa é emborrachada, o que facilita o efeito de bombear ar pelo sistema. No T48, que uso sem Hopper, retiro o filtro cego que uso como tampa (para conter o "efeito pipoca") ao final da moagem e dou uns tapas com a palma da mão pra empurrar o resíduo. Ao longo dos anos, vi muita gente fazendo algo similar, quer com a tampa, quer com a mão. A Ceado foi mais longe e lançou um moedor com uma "sanfona" de borracha pra dar o "tapa", expelindo os resíduos com lufadas de ar. É a linha Zero Retention... hehe...
  13. @Damonnn, mesmo num café com alta pontuação SCAA a variação de massa entre grãos de um mesmo lote e mesma peneira é suficiente para, numa quantidade grande, causar erro significativo na função de contagem das balanças. Tenho uma de aparência idêntica à da foto que vc postou, que chega na precisão de centigramas. As outras que tenho são em decigramas. Já testei ambas margens para usar um café 93 pontos SCAA no método Franklin, de sempre moer 60 grãos (parece estúpido, mas elogiaram tanto que fui testar) para 6 onças de água e usar coador de pano. A balança de alta precisão apontava a variação entre os lotes de amostragem com mais clareza, nem sempre dando 60, variando desde 58 grãos até 63, indicando que o café tinha uma variação aproximada de pelo menos -3,3% ~+5% (8,3% de variação total) entre porções. Um café menos cuidado, com pontuação mais baixa, teria variação ainda maior. Curioso é que, com a balança em decigramas, contando 60, dava pra colocar ou tirar um grão e a contagem não mudar (tirando e recolocando o recipiente para sair do modo "estabilidade de histerese"). O jeito foi contar manualmente durante os testes. E descartei o método Franklin como mito, achei inconsistente no sabor, creio que justamente por não ser preciso como pesar as doses.
  14. Eu vi esse, @Wiper... notou os cortes? É que deu ruim... nem pagando um barista profissa o troço deu certo... #tamojunto @kell_albuquerque ...
  15. Dá série "produtos para resolver problemas que ninguém tem", segue a "Leiteira bibico", ou Snake Tongue Milk Pitcher, ou "Leiteira Deu Ruim", ou "Coisa Feia"... (tá, alguém vai gostar do troço, então segue o link pro produto) Comentários? Tem algum uso que não estou percebendo? ...
  16. Anos atrás eu tinha comprado um jogo de "sabonetes" de inox 304 na DX, vinham 3, em tamanhos distintos. O menor media pouco menos de 4cm de comprimento e pouco mais de 1 cm de altura, cabia dentro do filtro da Moka grande, eu usei nuns testes pra mudar a BR. Perdi, devo ter deixado na Moka e alguém acabou jogando fora... O médio tem 6cm de comprimento e o grande passa de 8cm, então nenhum deles serve pro mesmo fim. Seria um bom teste pra Impress, acho que funcionaria melhor do que pra Moka, que me preocupava no quesito "canalização"... Hoje só tem grande na Ali e no ML. Parecia esse aqui, só que menor: Tem opção de usar esferas de aço inox 10mm ou 12mm de diâmetro parece um bom tamanho, daria pra testar várias BR diferentes, acrescentando ou removendo esferas...
  17. Que bacana, @Rodrigo Sieiro, parabéns pela compra e pela atitude de compartilhar os resultados em benefício dos outros aficionados em café.
  18. O "antes e depois" ficou sensacional!
  19. Úia! Belíssimo acabamento! Se os 10% residuais do cheiro persistirem, uma fervidinha no ácido cítrico/Dezcal deve resolver. E eu sempre uso o máximo, quase ao ponto de o êmbolo travar antes de acomodar... pra mim é o único jeito de realmente estabilizar a extração e garantir uma bebida "mud-free"...
  20. Cabral

    Moka: como eu faço

    Há pontos de contenda a respeito de moagem pra quase todos métodos, há quem defenda uma moagem grossa como essa da sua foto, @Suchodolski. Eu, particularmente, concordo com o @kell_albuquerque, prefiro moagem mais fina. Entendo que, em sua concepção, a cafeteira italiana foi pensada para se utilizar pó vendido moído para coador de pano (e eventualmente de papel), então tento moer um apenas um pouco mais grosso do que para espresso, mais ou menos no padrão de moagem "comercial". Daí faço ajuste fino conforme o grão, visto que como é necessário encher o filtro e é recomendável usar a medida indicada para a cafeteira em questão (nunca passando da borda inferior da válvula de segurança), a moagem é a única variável que pode ser efetivamente controlada para modificar resultados de maneira consistente. Mas, cada um faz como gosta. Já tentei um monte de variações e concluí que o método que descrevi é o que mais me agrada. Sugiro começar pelo método clássico (moagem para coado, filtro cheio, água tocando o "Pé" da válvula) e depois de pegar o jeito, começar a experimentar.
  21. Gostei da ideia, mas concordo com o @Santiago Luz e com o @Fabricio., a Impress/Presse ainda ganha pra uso "on the go" .
  22. @Santiago Luz, cara, ficou muito engraçado do jeito que eu li... "consegui medir batendo foto com um paquímetro" .... minha primeira imagem mental foi usar o paquímetro pra bater a foto... um instante depois, segurando o riso, eu entendi que você tinha usado o paquímetro como referência pro software analisar a foto... mas eu ainda to segurando a risada por aqui.
  23. Confesso que comecei a escrever uma zoeira nessa linha de a colheita manual ser feita por "fadas melittantes", o transporte e processamento por "duendes cafeinados", e a contagem até 200 feita e grafada por uma das "moiras", mas eu me lembrei dos tempos de criança, dos intervalos que passei na roça com a família em muitos períodos de férias, quando se falava que diversos frutos supostamente deveriam atingir sua maior suculência quando colhidas após uma "Lua grande", especialmente na Lua cheia do perigeu, quando a Lua fica mais próxima da Terra. Não era conhecimento científico, mas vinha marcado no calendários dos almanaques junto com dicas de quando colher o quê... almanaques esses que praticamente todos fazendeiros compravam, então parecia ser "sério" pro povo da roça. Quando vi o banner postado aqui associei a lembrança desse "mito da roça" ao efeito da lua sobre as marés, imaginando se não haveria uma sutil retenção maior da umidade nos frutos por conta do efeito gravitacional do satélite sobre o planeta. Pode ser besteira, pode ser algo já estudado, não faço idéia... Se alguém da área quiser comentar, será bem recebido. Parece ser pura marketificação de um mito infundado, claro, mas seguindo o método científico achei melhor não criticar antes de pesquisar, o que deu preguiça de fazer. Ao mesmo tempo, concordo que o tom de picaretagem de cotar o produtor me incomodou também. No geral, pra mim, forçaram a barra. E eu ainda não tinha visto a loja da Melitta. Meu ceticismo sobre a "colheita lunar" não me impediu de me cadastrar no site e adquirir um pacotinho desse "café mitológico", e também mais um de cada dos outros 3 blends "do barista", que estão com valor menos exorbitante no momento. Se for bom, ótimo, mais uma opção. Se for ruim, mais uma decepção. Depois posto minhas impressões. E não tem como ficar sem dar umas boas risadas das piadas dos colegas! A do pentagrama me fez rir alto na hora errada!
  24. @Stenio, a Melitta deve estar na lista negra do Google... esse café só apareceu para mim na 3a página de resultados. Deve ser coisa de "OG", mas eu costumo olhar as páginas seguintes quando faço buscas, talvez hábito dos tempos em que toda informação de pesquisa era impressa e se precisava folhear livros, artigos e documentos até achar os resultados desejados. Há opção de utilizar outros mecanismos, como Yahoo e Bing. No Bing, a primeira entrada "orgânica" após 2 anúncios, foi o link da loja da Melitta.
  25. Isso é bem verdade... fica duro pacas... só fiz duas vezes, quando estava testando o Pharos pra vários métodos, e a moagem ficou meio grossa pra Impress, mas ficou uns fines muito "talco" no meio, daí usei o filtro de papel pra não passar isso pra bebida. Eu devia ter peneirado, mas tava com preguiça (a Krüve é precisa mas muito lenta) e já tinha preparado um monte de filtros de AP pra fazer testes nos filtros de espresso, daí foi meio que "surfando no momento"... Cara, que chato... Entendi que você usa o Bravo Mini, certo? O filtro da Presse meio que encaixa na boca do copinho de coleta, não é? De repente dá pra segurar o filtro na boca do copinho com firmeza e agitar forte, estilo saleiro, pra peneirar... Não testei, mas deve ser viável... Depois vou fazer uns testes e, se algo funcionar bem, eu compartilho aqui.
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