Acho que não é só uma questão RIOXSP... Em Curitiba os barista também ganham nessa faixa. Talvez um pouco mais pq o salário mínimo estadual é um pouco mais alto que a média nacional... Algumas cafeterias dão um percentual da venda de pacotes e utensílios (ex: caneca, pacote de filtro de papel...). Além de um percentual para quem ministra curso/workshop... oq é óbvio e justo.
Mas uma coisa interessante que eu observei por lá é q os baristas "jogam nas onze"! Não são poucos os baristas que tem trabalhos/projetos paralelos... tem alguns que torram para algumas outras cafeterias e/ou que dão cursos por fora... conheci um tatuador, ilustrador, bartender... um dos baristas que eu mais gosto do trabalho tem uma marca de tamper/troféus que muitos já conhecem por aqui...
Mas já estive do outro lado também... não tem como (pode ficar nervoso Monkey) colocar parte da culpa em um governo que só suga sim! é imposto d+ minha gente!
Os pontos do @lucasrodcosta são interessantes... então vamos lá:
>>>Os preços são altos por causa dos custos, ou estamos gerando custos que fazem os preços ficarem altos?
Os custos são altos, sejam fixos ou não! Um aluguel de um bom ponto em uma capital é bem alto. Coloca ai mais o investimento em bons equipamentos... só de uma boa máquina e moinhos...>>>É possível encontrar um modelo de cafeteria que venda cafés, bolos, brownies e etc por preços mais acessíveis?
Acredito que sim. Taí o Curto Café (RJ) e a Supernova (CWB)>>>Abrir cafeterias em regiões alternativas e mais periféricas é uma possibilidade?
Acredito que sim. Vai diminuir custos de aluguel/ponto... mas se o seu ponto não tiver um bom fluxo de clientes... vai te limitar muitoE, aí sim, voltamos pra pergunta inicial: é possível ter um modelo diferente que pague melhor o barista, sem sacrificar o dono do estabelecimento?
acho eu esse modelo de ter um percentual das vendas/cursos é bem interessante e pode atenuar UM POUCO essa questão salarial