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Fernando - 1268 Café

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Tudo que Fernando - 1268 Café postou

  1. UIA ! Taí um tipo de produção de material que estamos precisando na área ! A frente da 1268 Cafés, que trabalhava especificamente com a região de Piatã, na Bahia, a gente descobre essa nuance, e é incrivel (e doloroso) descobrir alguns dados. Vou dar uma lida
  2. Então, nesse momento que está, o essencial é investir em formação, muita. Por hora esqueça de equipamentos e afins. Faça um curso muito de barista, participe de feiras e encontros que envolvam café, mas que sejam diferentes da realidade que vive hoje, e depois, estude bem quem vai ser seu público-alvo, pra ter material pra estudar o ponto. Depois de tudo isso, as coisas começam a se encaixar nos trilhos de forma mais natural, e economiza frustrações e gastos. Eu cheguei a ter 4 cafeterias, e a primeira delas usei o fórum como principal fonte de estudo por meses, e em paralelo, a facul de design e gestão em moda ajudou MUITO no planejamento (moda e café tem muito ponto em comum essa hora, ehhehe. Nesse momento estabelecer uma meta de 40-120 cafés é desnecessário, pois não temos nenhuma info pra chegar no CMV do produto. É comum adotar como referência a venda de pelo menos 100 cafés ao dia como meta, mas tem muitas questões até se chegar nesse número (ex: uma cafeteria to go tem um ritmo bem diferente de serviço de uma slow coffee) Boa sorte
  3. Lá mesmo, fica no jardim do prédio, mas não trabalho mais lá tbm
  4. Minha dica seria: se baseie pelo paladar. Já tirei espressos bons em 2 minutos de extração (e o Alex Lima tava presente se não me engano. Foi o café que usamos no curso do Eystein). Pra mim, que sou de cafeteria, e que sempre busco uma extração estável, geralmente adoto um padrão de referência a partir da BR, e vou ajustando pelo sensorial. Tem cafés que são mais densos e precisam de mais água ou temperatura pra ficarem equilibrados (na 1268 a BR era bem baixa pra um espresso, na casa de 18-20%, mas que se ajustava bem ao perfil dos cafés, que tinham acidez marcada e um sensorial delicado. Geralmente quanto mais clara a torra, mais você pode estender a extração). No meu trabalho atual, a BR tá na casa de 36%. Definir a BR vai te ajudar a escolher o basket correto, e manter a BR aumentando a dose, não te garante que terá o mesmo resultado, afinal, são massas e volumes maiores, mas a pressão e temperatura se mantém inalteradas. No trabalho, os espressos ficam interessantes entre 36-40s, mas já tirei cafés interessantes em 55 Vale lembrar que o espresso padrão italiano é feito com torras escuras, e muitas vezes com robusta no blend. Nesse conjunto, avançar a extração pra mais de 30s rende muito amargor, hehe
  5. Então, a idéia do de cerâmica é realmente reter calor. O meu morava encima da máquina e escaldava ele bem antes da extração. O de acrílico (que foi o que mais usei de longe) ia direto. Escaldando o de cerâmica imagino que tenha uma inércia diferente (o de cerâmica tem mais massa, e escaldando, roubaria pouco calor na extração) Alguêm que tivesse os dois bem que poderia testar, hehhe
  6. Tecnicamente por serem materias distintos, o principal fator de mudança no sensorial da bebida é a temperatura. Cerâmica retém muito calor, então a água despejada não sobre uma queda de temperatura tão quanto no acrilico, principalmente em pré-infusões curtas O de metal nunca testei, mas num dia frio deve ter uma choque de temperatura grande por conta das trocas com o ambiente
  7. SUCESSO PRA VOCÊS ! Justo numa SIC que não posso ir, o clube faz stand, hehehe
  8. Vou ver com Rodolfo Moreno que é ex presidente da Coopiatã e particante d Coophun onde encontrar os cafés deles em Salvador. Estão excelentes Latittude 13 abriu uma nova loja no Rio Verrmelho, espero que estejam servindo cafés melhores
  9. Olá a todos Retornei pro fórum pra ver se já tinham postado e comentado sobre o resultado do Cup Of Excellence desse ano (mas as coisas tão meio paradas aqui, hhehe) Quem é mais velho, sabe a profunda relação que tenho com Piatã-BA (pros novinhos, minha cafeteria em SP era focada em cafés baianos, 1268 é a altitude de Piatã) , e o resultado desse ano me deixou radiante, com um desempenho histórico da região no concurso, ficando com 11 das 24 colocações, primeiro e segundo lugar, e única região com uma fazenda tetracampeã do país. Mas algo que achei muito estranho é: cadê o Caparaó? Espírito Santo vinha fazendo um desempenho sensacional nos últimos anos, mas nem sombra deles no top 25 Outra info que achei interessante foi o desempenho da variedade Geisha no concurso, o que confirma que ela veio pra ficar. Pra quem não sabe, o geisha é uma variedade africana que começou a ser produzida no país a pouquíssimo tempo, creio eu que cerca de 5 anos. É uma variedade muito chata de cultivar pois gosta de muito altitude, acima de 1700m, o que é relativamente dificil no Brasil e, pela minha memória, geisha brasileiro eu tomei uma única vez. Todos os outros de fora do país Eai, que acharam? https://brazilcoffeenation.com.br/Notícias/Piata-BA-produz-melhor-cafe-do-Brasil Resultado https://agenciap1.files.wordpress.com/2022/10/coe-winners.pdf
  10. A coisa mais difícil que tem na AP é ela canalizar, principalmente nas receitas tradicionais (sendo que não convencial seria algo do tipo 40g de café e 150g de água, método tradicional e sem agitação . Torras claras geralmente não pedem necessariamente uma temperatura maiores, mas extrações mais desenvolvidas. No V60 fazer a pré-infusão a 95ºc é interessante, até porque essa temperatura vai cair drasticamente em segundos, mas dar continuidade nela com água a 90ºc pra "lavar" o que a pré infusão soltou. Um fator adicional pra favorecer a extração sem aumentar a temperatura é aumentar a agitação. A própria Raposeiras recomendava isso no V60 a anos atrás, quando surgiu a febre das torras nórdicas. Cafés com notais florais particularmente sofrem com temperaturas altas
  11. Água nessa temperatura ajuda a quebrar a acidez da bebida e tende a deixa-la flat, sem graça, principalmente sendo uma torra clara Diminui essa água pra 150 ml, insere 10 segundos de agitação e diminui essa temperatura pra 90ºC. Prova a bebida, que deve estar bem ácida espero eu, e ajusta a intensidade adicionando água quente depois de pronto. 88ºc não é baixa. Se me lembro, na 2ª edição do campeonato de AP, foi essa temperatura que usei (e quase fui pra final, heheh) No v60 você provavelmente conseguia um resultado mais interessante porque a inércia da água é bem menor. Uma extração muito quente você mata uma série de compostos voláteis do café, favorece a extração de cafeína e óleos do café. A aero era pra render um resultado bem mais encorpado por ter um filtro de papel muito menor e o fator pressão, que favorece o aumento dos óleos na bebida (no v60 os óleos prendem no papel Faz meses que postou, mas boa sorte
  12. Olá a todos, quem é vivo as vezes aparece, e to voltando de leve ao mundo dos cafés, hehehe 1268 volta? Não, mas estou como barista da Raus Café, coffee trucks na pegada coffe to go espalhada por 6 pontos na região do Itaim Bibi, com a principal unidade no prédio do Google. Não é uma franquia e os sócios tem feito um trabalho muito interessante, e que to acompanhando de perto nos últimos 2 meses. O espresso já é safra nova do Cerrado Mineiro (7,80) e tá redondinho, num perfil mais tradicional mas do jeito que geral do clube gosta (18g de café pra um ristretinho de 30ml ou um espresso de 50 ml) Quem quiser tomar um café comigo, fico na unidade no saguão do JK Financial Center (Juscelino Kubitschek, 510). E to lá de segunda a sexta, das 10h as 18h30 (geralmente saindo pro almoço as 14h). Apareçam
  13. Não vou negar que sou fã da La Spaziale. Tive uma Vivaldi 2 grupos na 1268 Café e fui muito feliz com ela (adoro esse PF de 53 mm. Dá pra brincar bastante na quantidade de café em cada dose, indo de 8g a 23g com pouco risco de canalizar) Boa sorte na venda. O equipamento está muito bonito e, para um negócio pequeno, dá conta do recado super bem.
  14. E eu to bem offline do fórum esses tempos, hehehe. Por hora engavetei a ação, com possibilidade de ser realizado no segundo semestre ou no primeiro de 2020
  15. Parceirxs de fórum, por questões de foro íntimo tive que cancelar a campanha por hora De qualquer forma, agradeço muito ao @Bressa e ao @Rodolfo M por terem acreditado no projeto e terem sido os dois primeiros apoiadores do projeto Em outro momento retomo o mesmo
  16. Obrigado Bressa e Rodolfo por serem os primeiros a apoiar o projeto [emoji3531] Enviado de meu G8341 usando o Tapatalk
  17. Olá a todos Ando bem sumido nos últimos tempos daqui (e de certa forma das redes sociais também, hehe) e um dos motivos tá no título: o "QG da 12" Os foristas mais próximos já vem notado uma crescente no meu interesse em torra, nas trocas que realizo com produtores e outros mestres de torra também. No início do ano tive a péssima noticia de que meu mestre de torra não torraria mais, e o pânico: o que fazer? Algumas idéias e possibilidades surgiram, mas nada concentro ou viável para o meu porte de empreendedor. Depois de muitas conversas (e a Anita me pentelhar), vi que a idéia do financiamento coletivo (apesar de um valor ambicioso) era real, possível e, muito além de atender a demanda de cafés da 1268, poderia ser um espaço para o aluguel de torrador por períodos, espaço para cursos e, principalmente, para a articulação entre pequenos empreendedores de toda a cadeia do café, desde pequenos produtores com dificuldades de escoar a produção de nanolotes, mestres de torra de recursos (e necessidade) para investir um montante alto numa torrefação e cafeterias terceira onda, que buscam cada vez mais um atendimento personalizado, rastreabilidade e ética na cadeia produtiva do café. Além disso, surge também como espaço que possa acolher demandas da comunidade de profissionais e entusiastas da área, como cursos, workshops, vivências e afins, sem ser tão carregado por um nome (como vemos o Wolff, Raposeiras, etc) e sim enquanto uma possibilidade de diálogo mais horizontal e fluída, com foco no impacto positivo pra toda a cadeia Desse nicho de mercado/possibilidade de articulação no mundo de cafés, nasce no QG da 12, carregando no nome não só a referência a 1268, mas também a idéia de QG devido a liberdade e acolhimento que os foristas que frequentam a 1268 tem na cafeteria. O QG surge por hora como tendo o principal produto que gere sustentabilidade ao negócio o aluguel do torrador por períodos mas, se sair do papel, vai ter muita coisa mais (se depender das pessoas que já acreditam e colam com o projeto, vai rolar) Fica o link da iniciativa https://www.catarse.me/qgda12?ref=user_contributed&project_id=86417&project_user_id=1005278 Sintam-se a vontade para perguntar/discutir sobre aqui no tópico. Estarei esta semana na SIC pra quem quiser conversar sobre também.
  18. No meu mundo, como é diferente dos outros, a diferença começa a aparecer a partir do 3-4 espresso. Quando mudamos de equipamentos residenciais pra comerciais ganhamos em estabilidade-repetibilidade das variáveis. No padrão comercial, em teoria usamos equipamentos com ajustes mais finos, mas o rigor exige que regulemos o espresso duas/três vezes ao dia devido a temperatura/umidade, etc. No geral, vou com o Rodrigoks na opinião, quando a área são hobbystas (mas conheço cafeterias que usam o breville como segundo moinho do espresso tbm)
  19. P. S. : Pra ter ideia, tenho desenhado (com suas limitações claro) curvas interessantes e reproduzido relativamente bem elas num Átila standard de 5kg. Adoraria desenhar minhas curvas num torrador melhor (huky e STC ) mas o forninho é o que tem pra hoje por falta de $
  20. Se for uma variação do tamborzinho da carmomaq, nem 500 conto pago. Entre um meia boca de mil conto e um bolinha, vou de bolinha Vale lembrar a air fryer que foi um acontecimento sensacional por aqui. Por menos de 200 reais, tive um forno que dava pra desenhar curva de torra e controlar a potência pelo computador. Por 1 mil não daria pra fazer algo semelhante e mais robusto e estável?
  21. Aquele ali da foto é besteira. Só presta pra laboratório de prova (e nem pra isso deveria prestar) Avisa o povo da Carmomaq que se fizerem um Huky nacional, vai ter cliente de monte, hehehe
  22. EITA ! Catolés um substrito de Piatã. Conheci o pessoal da AHA na SIC e me pareceram competentes na época, mas com o feedback desse dá até medo (parece até café do Léo Moço )
  23. Off topic: Que café é esse Bernardo? É o Jairo Typica da Terroá? Como o @rodrigoks comentou acima, acho um tanto de mimimi também, ainda mais que estamos falando de moinhos conhecidos por sua excelência, não do meu astro que adora dar problema, mas de fácil resolução pelo menos Bernardo, teste isso do capacitor. Meu último problema com o astro foi justamente ele. O capacitor tava temperamental e deixou o starter maluco. Foi só trocar o capacitor e tudo voltou a quase perfeição na 1268 Quanto a torras claras no moinho... eu ficaria muito puto da vida tendo um Mythos, K30 ou EK43 e ele reclamando dos grãos duros. Com meu astro já aprendi a lidar com isso (e os técnicos trocam as mós a cada 6-9 meses, e minhas torras nem são necessariamente claras. O mazzer superjolly que tive em 1 ano nunca reclamou de nada, hehehe)
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