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LUW

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Posts postados por LUW

  1. @Carneiro, acho que são duas situações distintas. Uma é a cafeteria onde também se acha outros itens no cardápio, mas ainda é uma cafeteria. E a outra situação é o que vejo agora - uma confeitaria/lanchonete/bistrô/etc onde também se serve café. Nada contra, mas o problema é que no segundo caso via de regra o café deixa de ser prioridade e consequentemente sofre perda de qualidade. Aqui em CWB e região, com exceção da Lucca, todas as cafeterias sofreram mudança de foco o que causou alteração na qualidade do café que servem.

  2. A ideia de a Tramontina trazer a linha Baratza para cá realmente é uma boa. PORÉM o que exatamente vão trazer? Se é que vão trazer alguma coisa. Lembrem-se que a Tramontina não é exatamente uma empresa pequena, portanto eles precisam vender no atacado. Com isso, acho muito pouco provável que tragam a linha mais profissional da Baratza. Em outras palavras, só consigo ver eles trazendo Encore para cá. Para nós não nos adianta muito (já temos acesso fácil ao Encore), e para o público geral que o máximo de café bom que estão acostumados a tomar é Melitta Especialidades (ou o que quer que chamem aquilo), um Encore não é exatamente necessário. Lembrem-se que mesmo sendo a Tramontina quem traga um Encore, o custo final não será muito menor do preço que pagamos hoje.

    Com isso, não vejo muita possibilidade de popularização de café especial por causa disso.

  3. A minha sequencia foi cafeteira elétrica ->Dolce Gusto -> Nespresso -> café bom. Tenho as três ainda, porém só tomo (bem) eventualmente Nespresso, enquanto minha esposa usa bastante a Nespresso e minhas crianças a Dolce Gusto. Na época que estava só na Nespresso cheguei a experimentar a Três Corações, e tanto eu como a minha esposa achamos os cafés da Nespresso melhores. Mas isso há quase 10 anos.

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  4. Sento-me na obrigação de fazer um (ou dois) porém. Mesmo achando Nespresso ruim, na minha opinião eles tem dois grandes valores. Primeiro a Nespresso funciona como uma excelente porta de entrada para café realmente bom - foi como eu comecei há quase 10 anos atrás. E segundo, tem consistência e velocidade - em 40 segundos você tem a bebida pronta e sabe o que vai tomar. É ruim, mas é ruim exatamente do mesmo jeito toda santa vez. Tanto que ainda tenho uma U em casa, e quando estou com pressa (tipo antes de sair para um pedal e já todo fantasiado), as vezes tomo um Volluto ou Cosi. Demanda um bochecho com água em seguida para tirar o gosto de carvão da boca, mas cumpre sua função cafeinística. E em 40 segundos.

    Só não dá para cair nesse bullshit deles de "aged", "notas disso" ou "notas daquilo", o que varia nos cafés deles é apenas a intensidade do amargor, nada mais. Mas muita gente acredita, já que afinal de contas o Clooney toma e gosta. Como disse, a grande sacada deles é o marketing.

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  5. Eu particularmente não consigo ver o futuro com esperança. Na minha humilde opinião a 4ª Onda do café é tomar café bom em casa, pois vai ser MUITO difícil tomar café bom na rua.

    PS: E haverá um aumento na oferta de café fermentado, já que com fermentação dá para melhorar e normatizar café ruim e barato.

  6. Continuo achando que o problema não é pandemia, acesso ao produto ou criar apreciação, o buraco é bem mais embaixo. É basicamente uma questão de custo × valor - o brasileiro não quer pagar a mais por algo melhor se pode pagar menos por algo pior. É a Lei de Gerson, pura e simples. A expansão do mercado que presenciamos na década de 10 fui exclusivamente pela novidade da ideia, estava na moda tomar café bom e caro em lugar descolado. Mas agora voltamos à carne fria, e aqui a Lei de Gerson impera.

    Quanto à 4Beans, até onde sei continua apenas com microtorrefação. Infelizmente, porém, seus preços continuam meio inflacionados.

  7. A impressão que tenho é que salvo raras exceções, cafeterias especializadas em café especial vão acabar no Brasil nos próximos um ou dois anos. A coisa já estava ruim e agora a pandemia foi o prego final no caixão. E pior, acho que não para aí não - até os bistrôs vão trocar café especial pelo dito "café gourmet", uma vez que seu foco deixou de ser café e sim comidas e comidinhas. Não tem porque pagar R$ 80 a 100 no kg de café especial se os cafés de combate (R$ 50/kg), tirados em máquinas ruins e por mão de obra desqualificada, vendem do mesmo jeito.

    Não vou deixar de tomar café bom, pois faço em casa, mas isso de ir a uma cafeteria para tomar café bom e diferente vai ser coisa do passado.

  8. @Geraldinho, o primeiro problema que tive com a minha Barista foi mês passado, mas foi só um contato solto que eu mesmo resolvi (abri um tópico sobre isso). Em teoria, quem oficialmente traz ECM para o Brasil é o Alexandre Velloso, da Expresso Brasil. Porém o site dele parece que está sem atualização à meses, e várias pessoas comentaram dificuldades em entrar em contato com ele. Com isso, em termos de "apoio de fábrica", pode ser que a ECM esteja meio desprotegida. Contudo, o trem é um tanque de guerra de forte, sólido e muito bem feito - já sabia disso, mas fiquei impressionado quando abri a minha e constatei pessoalmente. Sendo sincero, acho que não tem muito o que estragar, a não ser que dê muito azar e queime/quebre algum componente elétrico ou eletrônico. caso aconteça, se você tem um mínimo de conhecimento e traquejo com ferramentas e tiver acesso à internete, acredito que seja possível consertar você mesmo sem muita dor de cabeça. O maior problema ao meu ver agora é achar essas máquinas para comprar por aqui.

  9. Ir em cafeteria por causa do bolo ou salgado é o fim da moita. É como ir a uma churrascaria porque o pastelzinho do buffet é bom :(

    Infelizmente, porém, sem falsa modéstia, atualmente tomo café coado ou espresso MUITO melhor que 98% dos lugares que servem café em um raio de 50 km da minha casa.

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  10. Sempre pensei que seria um negócio difícil de ver aqui no BR, porém há uns 5 anos atrás eram várias as cafeterias 3ª Onda em Curitiba padrão "just coffee and no bullshit". Sério, se você inventasse de parar em todas para apenas um espresso era perigoso passar mal de tanto café. Sobraram a Lucca, que sempre foi meio bistrô, e a Super Nova, que agora tem uma espécie de padaria junto. A nova do Léo, que é restaurante+padaria+confeitaria+cafeteria ainda não tive coragem de ir conhecer.

  11. Resolvido a questão :rolleyes:

    O @cabeca mais do que gentilmente se propôs a me ajudar. Abri a Barista, e como o @Carneiro sugeriu, primeiro testei com multímetro a chave elétrica que a alavanca da bomba aciona. E nada, pelo multímetro o circuito fechava sem problemas. O Cabeça me sugeriu desligar os fios da bomba e fazer uma ligação direta, ligando a bomba direto à rede elétrica. Pois bem, eu precisaria fazer um fio com plugue para isso, mas antes de ir à cata do material, como estava com tudo aberto e alicate de bico fino à mão, resolvi desconectar os fios para ver como estavam os contatos. Pareciam normais, e então reconectei de novo. Apenas por desencargo liguei a Barista de novo e não é que a desgramada funcionou normal? Acho que com a vibração um dos fios se soltou, e acho que isso explica o delay em ligar semana passada. De qualquer forma, está funcionando normalmente (desde que eu monte tudo de novo :P). Aproveitei, já que estava tudo aberto, para fazer umas fotos dela por dentro, que fazia tempo que queria fazer (depois eu posto).

    Meu MUITO OBRIGADO ao Carneiro e especialmente o Cabeça, pelas dicas ;).

    Porém o Cabeça me arrumou mais encrenca, sugerindo que eu trocasse a minha bomba atual (230v/50Hz-48w) por uma de 60Hz, para melhorar fluxo e pressão. Eu, que estava bem quietinho no meu canto, louco de feliz que poderia tomar espresso de novo, agora lá vou eu tentar achar bomba nova...:huh:

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  12. Venho notando isso há dois anos, e obviamente esse ano com a pandemia está bem evidente. E terminal. Em Curitiba, que há uns anos era considerado um dos maiores polos de café especial do país, atualmente são muito raras as boas cafeterias. E com "muito raras" quero dizer que dá para contar nos dedos de uma mão e sobra pelo menos dois dedos. As que sobraram, com exceção de uma, já eram ou viraram "bistrô", que ao meu ver nada mais é que um restaurante de cardápio bem restrito que serve café. Aqui em Pô Largo das Cavernas graças a Deus o Santidade ainda persiste, mas também como bistrô. Lastimável ver isso, pois há uns anos atrás era impossível passar em todas para experimentar café sem fazer overdose de cafeína... Agora dá para ir nas duas melhores (únicas?) que ficam a 3 minutos a pé de uma da outra e está completo o tour de café pela cidade.

    Triste :(

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