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Lisboa Santos

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Tudo que Lisboa Santos postou

  1. 3Kg de cada, desde que não seja "fermentado"! Orgânico a avaliar, dependendo do preço, pois não estou disposto a pagar muito a mais só pelo fato de ser orgânico. Parabéns! Grande abraço!
  2. @Walden mandei uma MP pra você. Ps.: vc é novo no Fórum, não sei se consegue ler e responder mensagem privada (antes, no formato antigo do Fórum, tinha um mínimo de postagens para poder ter acesso à caixa de entrada). Caso vc não consiga responder à MP, favor dar um toque aqui. Obrigado.
  3. @ronaldom1 Raramente faço no V60, às vezes faço no Hario Caféor (monodose metálico da Hario) ou coador de pano da Hario, uma vez por semana faço no Melittão 103, umas 2 ou 3 vezes na Clever, o resto é na AP, claro. Mas a granulometria em todos os métodos (inclusive na Moka, mas nesta uso apenas uns 40% da capacidade do funil de pó, para evitar explosões hehehe) é sempre a mesma: a 1 ponto do zero (quando as mós se tocam), digamos, no "89".
  4. O que eu quis dizer é que o diâmetro da AP é pequeno, perto do diâmetro superior dos V60s, Melittas, Clevers e Kalitas da vida, é difícil não molhar todo o pó mesmo com bico de ganso, menos ainda com bico de cano (aqueles de 3,5 cm daquelas chaleiras com tampinha que apita). Até mesmo a receita de AP original na posição normal, do inventor, vc despeja e agita com a pá logo em seguida, isto garante total e uniforme encharcamento do pó, rapidamente. No mais estamos de acordo, como eu já disse antes. E - incrível - nunca testei percolação pura na AP; já fiz percolação (digamos 200ml, deixava escoar tudo) seguida de infusão (mais 200ml, neste caso punha o êmbolo para parar a filtragem).
  5. Comodidade mental, foi o que eu entendi que ele quis dizer... Meu método com agitações minutais, é bom pra relaxar: é quase que uma nano meditação de 8 a 10 min, é só focar na extração, em vez de na respiração...
  6. No vídeo a Lidiane fala (1:20min) que "esse filtro também é diferente, é um outro modelo que vai ser necessário para que acompanhe o formato interno do Koar". Vai ver que no vídeo ainda estavam usando um Hario.... nada impede e, se não ajustar perfeitamente, vai deixar mais rápida ainda a extração, um dos motes do produto.
  7. Assino embaixo, com a exceção adiante, @Vitor Costa! Tudo se resume à manipulação de variáveis, independente do método, porque para mim são 12 variáveis de extração, dentre elas o tipo de filtro (papel, metálico ou pano), então inclui qualquer método para coados; em espresso o manejo de variáveis é mais restrito, outra história. Nem todas as variáveis podem ser manipuladas em todos os métodos, por isso também tenho pra mim que a AP é o mais versátil já que me permite (no limite) usar todas elas, em maior ou menor grau, dependendo da complexidade com que vou extrair. A Exceção: em qualquer posição (invertida ou não), devido ao formato cilíndrico, paredes perpendiculares e fundo plano da AP, a extração tenderá a ser sempre uniforme, com êmbolo ou não, se for devidamente agitada principalmente antes da virada (na invertida). Uma vez fui questionado sobre a uniformidade da minha extração na AP, o que se avaliaria ao verificar se meu bolo estava reto ou abaulado (côncavo ou convexo). Eu já sabia que ficava reto, mas nunca tinha confirmado isto pois sempre aperto o êmbolo até o final. Daí fiz vários testes ao longo de uma semana, parando o êmbolo assim que começava a sair só ar, portanto bem antes de chegar no pó, e todos os meus bolos estavam Retinhos da Silva Xavier (expressão de velho, desculpa aí!). A pessoa com que eu confabulava, concluiu que minha extração era, então, uniforme. Ademais, quando a extração é anormalmente longa como a minha, creio que uns 95% da extração já se deu na infusão, a descida do êmbolo tem papel de filtragem, sendo quase irrelevante o que ainda tem para ser extraído nesta parte final. Diferente é a hipótese de extrações rápidas (por ex. entre 1 e 2min), principalmente na não invertida, pois neste caso é importante que a água passe por todo o pó de maneira o mais homogênea possível. Não entendi que teste vc ainda não fez?! Usar o melodrip para despejar na AP não invertida? só tem sentido se vc não agitar nada, só despejar... o @Bruno Marinho pensou justamente o contrário: usar a AP para despejar água nos métodos por percolação (V60, Melitta, Kallita), assim economiza no apetrecho....
  8. Hum... O Masteratto tb é por convecção, mas não por leito fluidizado, já que o tambor é quem faz a parte de revolver os grãos o que deve deve demandar um fluxo de ar menos potente para um mesmo volume de torra, portanto supostamente um equipamento mais barato do que o de leito fluidizado (desde que com os mesmos recursos de controle de perfil, já que eletrônica embarcada custa caro). Todos os de grande porte que vi são deste tipo de convecção com tambor, isto permite um volume muito maior de torra.
  9. Um Kalita com furo de V60.... e filtro próprio, de tamanho especial para o Koar (o que certamente vai encarecer a brincadeira a médio e longo prazos).
  10. Esse é o de 0,5 Kg.... menos, menos.... si puede controlar algunas pocas cositas. A realidade era: quem estava demonstrando sabia fazer a máquina funcionar, mas não parecia entender de torra, nem de como controlar ou variar os (dois únicos) controles da máquina. Já estava na hora de irem embora, tinham que esperar a máquina esfriar para carregar e transportar, então não deu para conversar muito, nem entrar em muitos detalhes. Anyway.... tá caro, caríssimo! Não pelo volume que torra, afinal o Ikawa torra 60g de cada vez e custa uns R$20K, mas pela pouca variabilidade e repetibilidade (automatizada) de perfis (o que o Ikawa faz), coisa que até o Fresh Roast SR700 tem, por uns R$1,7K. E vamos combinar, tem tanta gente fazendo tanta besteira com um Atilla de 5Kg!, vai que este "autoprogramadinho" faça coisa melhor sem muita técnica por trás. Digamos que seja para um usuário doméstico menos pretensioso tecnicamente; e digamos que este tal usuário seja muito, mas muito rico, pra bancar tal custão-beneficiozinho. Tem gente pra tudo...
  11. Aqui está a foto do torrador, atrás a tal seletora eletrônica.
  12. Estive hoje na inauguração do Centro de Processamento de Café da Cooperativa Barra Grande de Caconde. Foi um investimento altíssimo com financiamento do Governo do Estado, da ordem de R$1,2 milhão, que centralizará a fase pós colheita e secagem para mais perto dos produtores locais, em grande benefício (inclusive de custos) para os mesmos. O Município de Caconde é enorme e tem (dizem) uma das maiores produções de café do Estado, fora a qualidade que todos estamos conhecendo agora. Os equipamentos instalados são da Pinhalense (olha o sincronismo!), de última geração, disseram que só a Cooxupé tem semelhantes. O que mais me impressionou foi uma seletora eletrônica de grãos verdes e torrados (isto pra mim foi novidade), de altíssima velocidade (com uns 50 ou 60 bicos ejetores de ar para apartar os grãos defeituosos). Mas... o que tinha lá também em demonstração? hein? hein? hein? Exato: o tal torrador de leito de ar fluidizado, de 0,5Kg! Gostei! ele tem um fluxo de ar forte, que separa automaticamente a palha. Eu estava num ambiente bem aberto dentro do galpão, mas achei bem silencioso; dava pra ouvir mais os barulho do sistema de ar (não mais que o de um ar condicionado de grande porte) do que dos grãos na câmara de torra. E ele é grande, vejam na foto (fiz uns vídeos dele em ação, mas não sei como postar aqui sem passar pelo Instagram, o que não quero fazer agora). Como o @Ricardo Esteves falou, vc programa a temperatura máxima (final) da torra. Não entendi direito, porque perguntei duas vezes, mas inicialmente o demonstrador disse que o tempo total do processamento é automático em função da temperatura escolhida; mas depois cheguei à conclusão que não, já que vc pode escolher também o tempo total porque eles estavam torrando com final de 210ºC (que é o máximo possível no aparelho, e dizem que fica boa para espresso), eu pedi uma torra com 206ºC (pra mim ficou média, no máximo média clara), depois pedi outra com 200ºC que ficou mais para média clara. Todos elas foram feitas com o tempo de 10 min, então é possível somente controlar estes dois parâmetros. Essa é uma linha de laboratório, para provas, e eles disseram que estão estudando implementar a possibilidade de inserir melhoramentos para controlar os perfis de torra durante o processamento. A homogeneidade é de chamar a atenção, não só do conjunto dos grãos, como também de cada grão (por fora e por dentro). Vou esperar uns dias para provar as duas amostras que pedi, hj ainda estavam com sabor não muito bom, era um café de 82 pontos não dá para esperar muito. Já tinha lido antes, este tipo de aparelho torra na metade do tempo dos de tambor. O tempo total usado hoje foi sempre o de 10min, ele está programado para atingir a temperatura máxima na metade do tempo escolhido, ou seja: em 5 min ele atinge o auge e começa a esfriar o café, o que dura mais 5 min (parou em 40ºC). Achei que o resfriamento poderia ser mais rápido, ele é feito dentro da própria câmara (de vidro) de torra, pois dizem que o ideal é esfriar em 2 ou 3 min, para evitar que o interior do grão fique mais escuro que o exterior, mas, como já disse, a torra estava bem homogênea neste aspecto. E agora.... tadáááá... o preço: R$25 mil. Achei muito caro para um torrador que não permite o controle de perfil de torra de maneira mais sofisticada. Ps.: não estou conseguindo subir a foto, depois posto aqui mesmo.
  13. Tipo pneu tala larga e fininho num fuscão, rebaixado?! Quando usava, o perfil super variável de temperatura era de enlouquecer mesmo....
  14. Abri um tópico recentemente chamado "Filtros Metálicos para AeroPress". Não tenho este da Altura, mas parece ser igual ao KoHi que é excelente. A questão de passar borra e principalmente particulados depende, entre outras coisas, da velocidade de descida êmbolo. Enviado de meu LG-K430 usando Tapatalk
  15. @rbata, então deve estar na casa bem acima de 100µm, como o Able Fine... isto é muito grosso, se não descer bem devagar o êmbolo (que é justamente o contrário da natureza do Prismo) vai passar borra e particulados (visíveis a olho nu). Esta é uma das ideias que quero testar: fazer muito mais café de cada vez na posição normal. Já dá para fazer isto atualmente na AP normal, com um misto de percolação com infusão, mas não é muito prático.
  16. Já tentei uma vez pôr um destes registros de gás no meu fogão de 5 bocas, para tentar controlar a chama para torrar no bolinha... O pobrema é que teria que ser um registro que medisse até uns 2 BAR, para que vc consiga ver o ponteiro mexendo. Para vc ter uma ideia, o Atilla de 5Kg da minha amiga usa em torno de 0,8 BAR, eu calculei que no meu fogão ficaria na casa dos 0,15 BAR, no máximo, mas o medidor vai até 7 BAR então vc mal vê o ponteiro se mexer. Acabei fazendo uma ligação em T com este registro (usando um bujão menor) e agora meu fogão ficou com opção de chama industrial, o que é ótimo quando quero esquentar alimentos mais rápido ou reduzir cozimentos. No forno ficou uma maravilha, já cheguei a pôr 330ºC reais (medidos com termômetro especial para fornos), excelente para assar pizzas, por exemplo. Pobrema de baruio se arresolve ansim, já tenho um destes para o meu aspirador de pó cafeinado: Outro causo triste é que na minha pequena e pacata cidade não se acha nada com facilidade, nem quem faça algo mais sofisticado... Até coador Melitta nº 2 (que uso na Clever) eu tenho que viajar pelo menos 50Km para comprar.
  17. @rbata, colocando esse filtro no PF da AP, e olhando contra a luz, quantos furinhos do filtro tem em cada buraco do PF? Salvo engano o Able Fine tinha em torno de 27, e o IMS de 63µm (acho que é isso) tinha quase 80. Esse da Fellow parece ter os furos bem pequenos, na faixa do IMS.... eles não dizem o tamanho dos furos?
  18. Ôpa! Fiquei interessado, se o preço não for abusivo.... A Pinhalense é sinônimo de excelência em maquinários para cafeicultura, vai que estão acertando a mão na parte (quase) final da cadeia cafeinada. Quem pode falar melhor sobre isto é o Mestre @Rodolfo M que fez recentemente curso de torra como o Ensei, e lá tiveram uma avaliação geral dos torradores brazookas disponíveis. Já li muito a respeito de torradores de leito de ar fluido (dentre eles este breve artigo aqui), dão um perfil de torra diferente e homogênea que agrada a muita gente, mas (os melhores) só havia visto antes de porte industrial. Tanto tenho interesse, que eu (ainda) estou pensando em comprar o Fresh Roast SR-700 que é deste tipo de leito de ar. No aguardo de avaliações dos colegas....
  19. @EduardoAlemao veja bem... a função de peneirar aparentemente é para tirar os fines, de moagens mais grossas; mas pra tirar mesmo os fines precisa peneirar muito tempo e com ajuda de aparelhos de vibração. Pra vc ter uma ideia, segundo o fabricante das granulométricas que eu tenho, para peneirar abaixo de 200µm (espresso começa em 250µm) são entre 20 e 30 min neste agitadores profissionais (sem e com martelo): O objetivo (oculto para muitos) de peneirar é, na verdade, reduzir (estreitar) a faixa granulométrica, eliminando boa parte dos fines e dos coarses. Do jeito que eu moo, super fino, fico na faixa entre 0 e 300-350µm, que já é uma faixa bem estreita, por isso não preciso peneirar. Falando assim por cima, tanto faz vc trabalhar numa faixa entre 0-300µm ou entre 400-700µm. A vantagem da primeira é que tudo acontece mais rápido e de maneira mais uniforme, e vc tem a garantia que sua faixa é realmente estreita; a desvantagem da segunda, é que é realmente muito, mas muito difícil e demorado ficar realmente só entre 400-700µm, vc não tem garantia nenhuma que está nesta faixa mediana, a não ser que vc peneire de uns 15 a 20 min num dos aparelhos acima. Por isto tudo, há um ano e meio que não peneiro mais pra fazer café, as minhas granulométricas estão emprestadas por aí... uso de vez em quando para alguns testes.* * Como diria o @JoaoW sobre mim: pronto, falei! e dei um nó na cabeça da moçada!
  20. @JoaoW, advinha minha resposta! Minha moagem é sempre a mesma, entre turco (mais pra este) e espresso. Quando vêm as faxineiras de 4ª-feira de manhã, às vezes eu faço no Melittão 103 com moagem um pouquinho mais grossa (talvez tipo espresso): abro 10 pontos no meu MD40 (normalmente deixo no Zero - 1 ponto), não só para ir mais rápida a filtragem, como também porque faço com a rara (pra mim) BR de 10% (às vezes 15%), já que é, principalmente, para tomar com leite (faço drink de café, capuccino, machiatto, ou latte). No coador de pano dá para vc ir raspando com uma colher aquela crosta que vai formando junto ao filtro, isto acelera um pouco a preparação, e ajuda na agitação (ou, em outras palavras, na homogeneidade da extração, já que esta é a função da agitação).
  21. Ainda off-toppic, mas para matar a discussão, eu já fiz várias vezes bem fininho mesmo na moka mas uso em torno de 9g de pó na genérica (capacidade de 23g de pó ou 295g de água no reservatório), e ainda uso um filtro metálico para AP, o Premium da Altura de 63µm, a xícara fica mais limpa que o normal mokense (só a tradicional e leve borrinha, mas sem particulados)... até hoje não explodiu! Se quiser poste no tópico "Moka: como eu faço" que podemos continuar lá. ATENÇÃO: Como envolve moagem fina, relembro minha mensagem de advertência, feita em um tópico de 2014 do Igor: "Minha Extração Fracassada - A moka explosiva". http://forum.clubedocafe.net/topic/2097-minha-extração-fracassada-a-moka-explosiva/?do=findComment&comment=190704
  22. Isso, @JoaoW, sendo maior a temperatura média de infusão, maior a extração. Na garrafa térmica dava uns 2min a menos, em relação à mesma receita na AP invertida, modo "standard". hehehehe
  23. Não exatamente, se vc usá-la no modo normal (ou não invertida), daí há maior flexibilidade no volume pois vc pode fazer: 1- um misto de percolação (lenta) na primeira parte (parece ser uma boa ideia que estou para testar mais faz tempo) com infusão na segunda parte; ou 2- com dupla infusão (usando o êmbolo para não filtrar, mas dificulta agitar); ou ainda 3- quase que pura percolação (como muitos baristas fazem, põem o êmbolo só no final, a maior parte do tempo deixam sem, aí vc pode pôr muito mais do que 200ml). Mas realmente não é muito prático, nem aproveita a melhor característica da AP que é a infusão (com agitação). Quando o Prismo chegar pretendo justamente testar a infusão dupla com o dobro de água e de pó: faz infusão parcial, extrai, faz nova infusão, extrai. Isto deve levar o café na xícara para perto dos 400ml.
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