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Muraro

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Tudo que Muraro postou

  1. Vendida pessoal. Obrigado aos interessados. Abraço!
  2. Brewista Smart Scale II NOVA (na caixa): - USB Rechargeable Battery; - Water Resistant Nano Coating; - Silicone Pad - for water and temperature change resistance; - Accuracy: 0.1g. Ótima balança, seja para uso residencial ou comercial (a implementação da bateria comparativamente ao modelo I, não só trouxe maior economicidade (o consumo das pilhas era muito rápido se utilizada numa operação comercial), como aumentou o nível de resistência a água). Moro em Florianópolis, mas estarei em São Paulo/SP provavelmente entre os dias 23-26 (caso alguém queira pegar pessoalmente). Valor: R$450 + Frete
  3. Balança VENDIDA. Obrigado aos interessados.
  4. Muraro

    Cafeterias em SP

    Pessoal, gostaria de saber o que tem de novo na cena do café aqui em São Paulo. Estarei hoje (01/03) e amanhã (02/03) por aqui e estava querendo visitar umas cafeterias novas. Vi o pessoal comentando sobre o "Um Coffee" e pelas fotos e alguns comentários que já havia ouvido, fiquei interessado em visitar. Beluga para Takko mudou alguma coisa? Faz tempo que não vou lá... Outras recomendações? Cheguei da Austrália ontem e trouxe uns 8 cafés diferentes (Ethiopia, Kenya, Colômbia, Nicaragua...). Minha ideia era fazer um cupping coletivo aqui, outro em Floripa e outro em POA. Tentei entrar em contato com uma pessoa do meio do café aqui em SP pra desenvolver alguma ideia em relação a isso, mas não obtive retorno (não sei se é o Carnaval). A ideia era juntar interessados para provar algumas coisas diferentes, abrindo pra uma contribuição espontânea (em café ou $$) que seria revertida primeiro para cobrir os gastos que tive com tais cafés e, o que passasse disso, na compra de cafés brasileiros para eu fazer o mesmo lá na Austrália. Resumidamente: objetivo não é lucrar nada com isso, mas somente trocar experiências. Enfim, o tempo é curto, mas se alguém tiver alguma ideia pra fazer algo do tipo amanhã, entre em contato (Whats (48)9996-4282). Abraço!
  5. Pessoal, a quem possa interessar, estou vendendo minha Brewista Scale. Segue o link para o tópico correspondente: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/5292-vendo-brewista-smart-scale/ Abraço!
  6. Galera, tô vendendo minha Brewista Scale. A balança está em estado de nova. Trouxe da Inglaterra em Junho do ano passado e utilizei relativamente pouco, visto que em Setembro fui para a Austrália. Como podem perceber pelas fotos (que foram tiradas hoje), nem mesmo as películas protetoras que acompanham as "capas" foram retiradas (sim, sou bem chato com os meus "brinquedos" de café). Inclusive, a bateria que utilizo ainda hoje é a mesma que veio junto com a balança. Ótima opção para utilizar tanto para filtrados quanto para espresso. O tempo de resposta na extração de espresso para uma balança desse porte é realmente surpreendente. O botão de controle do tempo é um diferencial que facilita bastante qualquer tipo de processo. Valor: R$250,00. Para quem mora em São Paulo, estarei por aqui hoje (01/03) e amanhã (02/03). Depois vou para Florianópolis. Interessados podem enviar uma mensagem no Whats para (48)9996-4282. Abraço!
  7. Pessoal, tô passando uma temporada na Austrália numa imersão cafeeira bastante intensa! Tô colocando umas fotos da experiência lá no Instagram: @muraro_rafael Enfim, não tô ganhando nada com publicidade ou algo do gênero. Meu intuito é justamente poder compartilhar minha experiência com parentes e amigos, além de permitir aos amantes do café que conheçam alguns grãos diferentes e diversos equipamentos aos quais, infelizmente, não temos acesso aí no Brasil. Lembrei da galera do fórum aqui, com quem tive acesso a muita informação legal e troca de experiência e resolvi deixar a informação. Abraço!
  8. Sim, sim. Especialmente no centro da Itália. Particularmente em Firenze tomei uns aceitáveis e muito bem tirados (isso os italianos fazem bem). Quanto a essa questão amargor x acidez, só para se ter uma noção, o "espresso italiano certificato" (INEI/IIAC) coloca como limites "mínimo - máximo" para tais características (numa escala de 0 - 10, onde quanto mais próximo ao 10, mais "intensa" é a característica) o seguinte: Acidez de 5 a 7; Amargor entre 3 e 5. Detalhe é que em termos comparativos na prova para cômputo das notas (é feito com o próprio espresso em si), essa acidez entre 5 e 7 não chega nem perto de muitos "origem única" que tomamos aqui. Seria algo entre uma acidez baixa a média. Enquanto que aquele amargor entre 3 e 5 seria algo inaceitável pra mim em qualquer café especial. Se fossem fazer a prova de um dos nossos torras clara, teriam que pontuar uns 15 mais ou menos... Hehehe! No sul da Itália então, prefiro nem comentar. Foge até mesmo aos padrões do INEI/IIAC.
  9. Acrescentaria mais um elemento que eles procuram: amargor médio. Isso alcançam ou no grau de torra ou com um percentual de robusta (até 20% normalmente). Fora que normalmente os blends contém ao menos 5 origens distintas de grãos (para não ficar na dependência do mercado externo).
  10. E aí Guilherme! Saiu o orçamento?
  11. Bom dia a todos! Tenho conversado com o Guilherme e também estou na fila para ser um novo proprietário do STC 4. Moro em Florianópolis e havia sugerido a ele que fizesse um lançamento aqui no Sul, justamente por estar no meio do caminho entre Curitiba e POA. No entanto, ele falou que a rotina familiar impossibilita essa saída, fora que depois que percebi que inicialmente a produção não será seriada, inviabilizando minha ideia inicial de ele trazer algumas unidades para os interessados já comprarem e testarmos juntos. De qualquer maneira, a ideia continua. Tenho uma espécie de chacarazinha aqui dentro da cidade (mais um terreno com bastante verde, uma casa e um espaço grande pra fazer sujeira sem mulher pra reclamar), onde teria condições de receber uma certa quantidade de pessoas (inclusive para pernoite). A ideia seria colocar o torrador dele para funcionar, fazer uns testes, trocar experiência (ainda mais eu, que tenho lido bastante coisa, mas prática zero). Enfim, aproveitar um final de semana para torrar e experimentar café, trocar experiência e, por que não, conhecer a cidade. Com antecedência, acho que até conseguiria alguns cafés de uns contatos no sul de MG ou no Paraná para racharmos. Isso dependeria, obviamente, da disponibilidade de um torrador. Aí teria que ver a disponibilidade dos "primeiros" da fila para poder colocar a ideia em prática o quanto antes. Enfim, coloco a ideia na roda para verificar se há interessados e disponibilidade dos membros. Abraço!
  12. Vou ressuscitar um tópico de quase 2 anos atrás, mas a dúvida ficou: no final das contas, o livro do cara vale ou não vale a pena? Ou ele só discorre sobre essa "lei da torra ideal" da forma como o Victor colocou? Vocês têm mais algum livro (pode ser gringo também) pra indicar? Tô lendo uns artigos no Sweet Maria's e acompanhando alguns tópicos aqui no fórum. E de olho no torrador do Guilherme pra colocar a brincadeira em prática.... Hehe!
  13. Há tempos que estou para dar meu depoimento aqui, mas havia me esquecido: gostaria de parabenizar o Gilberto pelo desenvolvimento do Bravo. Produto de qualidade, muito bem acabado. Funciona muito bem e tem ajudado muito na repetibilidade das extrações. Além disso, me enviou uma mola em inox extra para que eu alcançasse os 20kg que havia pedido, tendo em vista as características técnicas utilizadas pelo INEI. Contudo, essa semana troquei a mola pela original. Percebi que com a força maior aplicada ao bolo, automaticamente tive que aumentar a granulometria, o que no meu equipamento fazia com que o início da extração se desse numa pressão abaixo da esperada (4 bar), chegando só depois de alguns instantes a 9/acima. Diminui então a granulometria e a força aplicada sobre o bolo e melhorou bastante. Parabéns Gil!
  14. É... Não é o caso. Ele é residente. Mas o Jens me mandou a lista e me deu um desconto legal até.
  15. Problema é que o envio não é pra cá né. É pra Lisboa. Um amigo vai trazer... Então o desconto do VAT não vai rolar...
  16. Obrigado pela ajuda! No final das contas era o Standard. O Jens respondeu e disse que aquele que estava Bezzera expressamente é pra máquinas diferentes da Unica. Aquele PF tem abas em 2h e 8h. O da Unica é simétrico (3h e 9h), como o Standard. Eu gosto de doppios, então o de 17 é imprescindível. O de 22 tô levando em consideração por recomendação do Burny que disse que consegue fazer uns cafés bons com torra mais clara. O de 9-10 seria mais pros "demais" consumidores aqui de casa. Quando faço um doppio como gosto, pessoal acha muito forte. Então acaba sendo só desperdício de grão de qualidade... Hehe Tô em negociação lá com o Jens pra ver se rola um desconto...
  17. Fala pessoal! Tudo bem? No embalo do tópico, preciso de uma ajuda... Vou comprar uns filtros IMS na Cafe-Kultur (por recomendação do @Burny, sendo o mesmo que o @carlos eduardo falou). Negócio é que tenho uma Bezzera Unica e estou na dúvida de qual é o PF Bottomless correto. As opções pro E61 são: http://cafe-kultur.de/collections/accessory/products/bottomless-portafilter-bodenloser-siebtrager-e61-original http://cafe-kultur.de/collections/accessory/products/portafilter-e61-standard E agora achei numa parte que não as do PF do site este: http://cafe-kultur.de/collections/accessory/products/bezzera-astoria-brasilia-bottomless-portafilter-bodenloser-siebtrager O Burny está inativo e não conseguiu responder às últimas das minhas perguntas. Falei com Jens (proprietário do site acredito eu) e ele disse que supõe que seja o standard (não havia visto o link específico da Bezzera, mas acho que é igual). Para ter certeza, pediu para eu medir "the height of the wings, I guess it might be 6,2,mm the original E61 uses 7mm wings". O que seria isso? A altura da parte mais externa do PF? Do encaixe? Nos filtros, estou na dúvida se pego o THE SINGLE 11,5-12,5, mais um ridgless de 17 (14-20) e outro de 21 (18-22). Ou pegar o 9-10, com 14 (12-18) e mais o 21.
  18. Foi relativamente rápido heim... 30 libras incluindo o frete? Saiu barato... Agora só a balança tá 40... Achei um distribuidor nos EUA: http://brewglobal.com/distributors/ Tô vendo se eles enviam pra fora também... Mas se não conseguir com esse meu amigo, vou encomendar de fora como fizestes...
  19. Sergio, dissestes que comprasse a tua de fora e entrou sem imposto. Comprasse por onde? Quanto tempo pra chegar?
  20. Otávio, não penso que 45s seja um tempo absurdo, mas o que precisas tomar cuidado em relação a essa ''calda de chocolate'' no início é que obtenhas na xícara um café superextraído. Um tempo de pré-infusão muito alto pode fazer com que a água quente fique em contato com o bolo por um tempo maior do que o necessário, começando a extrair compostos que não trazem características positivas na xícara. Normalmente isso é causado por uma granulometria muito fina ou por excesso de aplicação de força no bolo (ou uma combinação de ambas). Sobre a questão do limite máximo que se é possível compactar o bolo no filtro, não li nenhuma discussão a respeito, mas por mais que seja verdade, inevitavelmente tal questão será influenciada pela granulometria ou quantidade do pó que vai no filtro. Se você aplicar essa força máxima em 5g de pó ou 14g de pó, obterás cafés na xícara totalmente distintos. Não adianta eu colocar 5g de pó no filtro, com uma granulometria finíssima e aplicando uma força gigante, a pré-infusão demorar 15s pra acontecer e depois eu extrair 25mL em mais 10s (com 25s total). Com uma granulometria muito grossa e com uma força excessiva a mesma coisa: a água vai demorar pra passar, mas quando passar também, provavelmente não vai tirar o melhor que tem do grão. Enfim, acho que não precisamos nos apegar fielmente aos valores normalmente postos, mas fugir muito deles também não. Os valores são fruto de experiências realizadas durante anos. Sou da opinião que não há um valor exato, mas uma faixa ótima de trabalho sim. E constância na aplicação de tal força é fundamental, ainda mais pra quem faz poucas xícaras por dia e quer obter resultados semelhantes. BR é bem interessante, mas sempre tento conciliar com a questão do tempo de pré-infusão e extração total na xícara...
  21. barbaecharuto, o valor que coloquei é o utilizado por muitos dos italianos e para o INEI em termos de certificação e padronização. Isso não quer dizer que a força aplicada deva ser sempre esta. Aqui mesmo no CdC há várias discussões sobre qual seria o valor ideal. Há discussões que a colocam entre 10 e 20kg pelo que vi... Mais importante do que valor em si é que apliques sempre a mesma força, a fim de que possas ter uma previsibilidade e constância na extração. A distribuição do pó pelo filtro, bem como a aplicação da força de maneira correta, de forma que o bolo fique igualmente distribuído também. Isso vem com o tempo e com a prática. Uma opção é a utilização de um tamper dinamométrico, o que fará com que apliques sempre a mesma força sobre o bolo. Há inclusive o tamper dinamométrico desenvolvido pelo nosso colega de fórum Gilberto. Dê uma olhada no seguinte tópico: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/3693-tamper-dinanometrico-bravo/page-12#entry147963 O tamper dele além de aplicar uma força constante, acompanha um funil para distribuir o pó e distribui a força no bolo de maneira equânime. Abraço! Complementado a resposta à tua pergunta: já vi um pessoal falando que mede tal força naquelas balanças que medem o peso máximo aplicado e depois ''travam'' o valor. Não sei qual é a confiabilidade de tal medição. Eu particularmente sigo a recomendação da aplicação da força perpendicular, deixando cair o peso do ombro... Tenho obtido resultados na xícara constantes...
  22. Fala Gilberto! Ficou muito legal esse teu tamper aí heim. Ele vem regulado pra aplicar 15,5kg, com possibilidade de diminuir tal valor, é isso? Aumentar para 20kg não? Desistiu da ideia inicial? Até comentei em outro tópico que o pessoal tava em dúvida de onde havia saído tal valor, mas é o utilizado pelo Istituto Nazionale Espresso Italiano nas certificações... Acho que esses 58,5 se adaptam legal ao filtro da Bezzera né? @Burny vai saber falar direito... Tamper station tens alguma coisa? Achei muito bonito esse teu aí Carlos Eduardo... Trouxesse da Europa? Me manda a cotação para 88035-040 por MP por favor...
  23. Boa tarde a todos. Agora que finalmente estou com meus equipamentos funcionando a pleno vapor, tenho lido várias das discussões do fórum. Engraçado que após ler páginas e páginas de discussões que ocorreram ao longo de vários anos, parece que conheço alguns dos mais ativos no fórum há tempo. Espero agora retribuir de alguma forma o conhecimento apreendido, com a explanação a seguir. Uma das discussões mais ''acirradas'' que li em vários tópicos (Tempo de extração, Como extrair um bom ristretto, etc) foi o que é considerado um espresso italiano, um corto, um lungo, etc. Resolvi centralizar aqui a questão. No final do último ano estive na Itália e fiz os 2 primeiros módulos da certificação ao IIAC (Istituto Internzaionale Assagiatori Caffè), ligado ao Istituto Nazionale Espresso Italiano. Esses 2 primeiros módulos em tese te preparam a reconhecer os requisitos de um espresso italiano certificado, bem como prepará-lo de acordo com as normas postas. Mas quais são as características para a extração de ''un vero espresso italiano''? Proporção de café moído: 7g (+-0,5g) Temperatura da água de saída do grupo: 88C (+-2C) Temperatura da bebida na xícara: 67C (+-3C) Pressão: 9 bar (+-1) Tempo de extração: 25s (+- 2,5s) Quantidade na xícara: 25mL (incluindo a crema) Força aplicada no bolo: 20kg (isso não haviam colocado numa tabela semelhante que havia visto no fórum. Inclusive vi numa discussão onde o Gilberto apresentou tal valor e o pessoal não sabia de onde tinha vindo). Ah, legal. Quer dizer que se eu fizer uma extração de 7g de café, a 88C, chegando a 67 na xícara, com pressão de 9bar, em 25s e atingindo 25mL, terei um espresso italiano? Não. Além dessas características, há de se fazer uma análise quantitativa, analisando 10 fatores: Intensidade da cor da crema, Textura da crema, Intensidade olfativa, Intensidade da cor da crema (influenciada pela torra), Corpo, Acidez, Amargor, Adstringência, Características globais positivas, Características globais negativas. Atribui-se uma nota de 0 a 9 para cada um desses fatores, sendo que cada um deles deverá estar dentro de uma faixa pré-definida para ser considerado um espresso italiano certificado (quem tiver interesse, tenho a tabela aqui). Por isso, há também uma certificação dos cafés que podem alcançar tais características, bem como de máquinas, moedores e pessoal qualificado (os famosos 4 Ms: mão do barista, máquina, moedor e miscela/blend). Outra questão interessante: um café certificado pelo INEI deve ter pelo menos 5 origens diferentes (não ficarem dependentes de um único mercado produtor) e poderá ter nomáximo 20% de robusta. Por isso outra questão bastante discutida, relativa ao robusta e à forma que influencia na xícara final, não é tão grande como muitos afirmam, especialmente nos mercados do centro e norte da Itália. Na verdade, no final das contas, se apresentam como cafés bem equilibrados. No sul da Itália a história é diferente: torra escura (óleos visíveis), quantidade de robusta alta e café superextraído. Se não tiver um monte de crema, não é café pra eles. E eles têm certeza que esse é o melhor café do mundo. Todas essas questões são observadas e praticadas em toda Itália? Obviamente que não. Acho que o que é mais ou menos unânime é a questão dos 7g, 25mL em 25-30s. Seria como eu criar um Instituto Brasileiro de Café e falar que o expresso brasileiro a partir de hoje teria tais e tais características... Alguém iria me levar a sério? Possivelmente não. Mas o fato é que o INEI é bastante considerado, seus estudos estão sendo levados para vários lugares do mundo (só olhar vários moedores e máquinas aqui no Brasil mesmo que tem o selo) e tais características esperadas foram tiradas de vários estudos com consumidores e especialistas por toda a Itália. Obviamente que entra também a questão comercial, a partir do momento que certificas uma determinada máquina ou moedor que possa levar o selo. Outra lenda urbana acerca dos italianos é que todo mundo entende de café e sabe o que é um bom café. Absolutamente não é verdade. Tomei cafés bons, mas também muitos cafés ruins. Em casa mesmo eles tomam muito na Moka, com granulometria incorreta como muitos aqui no Brasil. Para vocês terem noção, no curso que fiz havia mais ou menos umas 16 pessoas, todas italianas. Dessas somente eu e mais 1 tínhamos o hábito de tomar café sem açúcar. Detalhe: das 16 pessoas, 13 eram donos de cafeterias e outros 3 faziam manutenção de máquinas. Café com acidez alta? Nem pensar. Colocavam na boca um single origin de um Bourbon Amarelo e faziam a mesa cara cara de quando colocamos um café extremamente amargo na boca. Enfim, com o tempo aprende-se a apreciar o café italiano da sua forma. No sul da Itália que eu acho que não me adaptaria não. Quanto as tipos de extração (caffè corto, espresso, lungo, ristretto, doppio), o que vou expor a seguir se refere mais ao que vi por lá e já vi por aqui, utilizando-se um pouco da própria terminologia dos termos em italiano, até porque tais questões não são efetivamente certificadas pelo INEI. Vi algumas pessoas se referindo ao corto e ao ''normal'' como sendo a mesma coisa. Alguns lugares podem ser encarados como a mesma coisa - inclusive na Itália - mas não é. O que podemos chamar do ''normal'' seria o que foi descrito anteriormente, com as variações postas (7g, 25mL, 25s). Os termos ''curto'' e ''longo'' devem ser encarados por meio de uma questão meramente temporal: respeita-se a mesma quantidade de pó, pressão, força no bolo e para-se a extração antes ou depois dos 25s. Portanto, um café corto seria aquele com menos de 25mL (normalmente o colocam como 20mL, para diferenciar do ristretto) e um lungo aquele com mais de 25mL. Por isso nunca chegamos a um acordo de qual seria a quantidade ''certa'', pois não há. É só uma questão de deixar a extração correr mais ou menos tempo. Da mesma forma, um doppio terá 14g, 50mL. Já com o ristretto a história é diferente. Na minha visão, o ristretto é um café onde se respeita todas as variáveis citadas anteriormente, mas obtém-se algo entre 15mL e 20mL na xícara (ideal 15-17ml). Como fazer isso respeitando os 7g? Diminuindo a granulometria. Logicamente que isso que estou falando é num cenário ideal. Obviamente que se fores numa cafeteria italiana e pedires um ristretto, o cara não vai ficar mexendo no moinho. Então o que normalmente fazem: ou param a extração antes do tempo, o que acho muito errado, pois caracterizará um corto. Ou aumentará a quantidade de pó, o que aumentará a obstaculização para a passagem de água e chegará mais próximo do real resultado esperado. Enfim, peço desculpas pelo tamanho do texto, mas tentei fazer um apanhado das várias discussões e questionamentos que foram trazidos em diversos tópicos do fórum. Aqui tentei expor o que é o espresso ITALIANO e não um expresso. Eu mesmo tenho feito vários experimentos, visto que nem sempre é fácil (ou desejável) respeitar tais parâmetros. Achei muito interessante a questão da BR e tenho adotado para minhas extrações, que dificilmente respeitam o padrão 7g/14g. Abraço!
  24. Pois é... Tô pensando exatamente na questão de pesar a massa da extração, ainda mais depois de uns tópicos que andei lendo (single, double, proporção massa grão/massa na xícara). O espaço que tenho é de aproximadamente 15cm da grade da Unica. Atualmente tenho usado uma basicona daquelas de R$40 no ML, de 1g a10000g (utilizo pra pesar lúpulo na fabricação de cerveja), só que fora da grade. Só pra ver o peso depois mesmo... Sergio, sabes se vou conseguir encontrar a Brewista em algum site nos EUA? Outra questão totalmente off-topic, mas aproveitando que as duas pessoas que me responderam são bastante ativas aqui no fórum: em que momento devo pensar em mexer na temperatura de extração no PID? Ainda estou me familiarizando com a máquina, moedor, grão, etc. Hoje por exemplo consegui algo que considerei uma proporção legal pra um doppio (que depois de ter lido o tópico sobre proporção lá, vi que não bate muito): 14g, 25mL em 25s. Mas como já conheço o grão, sei que tem mais alguma coisa pra tirar (em termos de ''apertar'' mais). Pensei que talvez aumentando a temperatura da água, conseguisse puxar algum dos sabores que sei que ainda estão faltando. Mas lendo alguns tópicos, tô chegando a conclusão que de repente deva esquecer essa variável 1mL/s pra alcançar o que quero. De repente afinar mais um pouco e perder nessa razão... Enfim, tenho bastante da escola italiana na cabeça (7g, 14g, 20kg, 25mL, 25s), inclusive fiz os cursos básicos no Istituto Nazionale Espresso Italiano por lá, mas fazendo muita leitura aqui no fórum - e também sugando um pouco o Burny -, tô começando a rever certos conceitos. Se puderem dar uma luz ou me direcionar ao tópico propício, agradeço.
  25. E aí pessoal! Alguma recomendação de balança a se comprar nos EUA? Essa da Hario é boa? A Brewista não achei (ao menos pela Amazon e SCG). Vi a Acaia no site da SCG, mas $129 acho meio exagerado... Alguma outra recomendação de site? Obrigado!
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