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José do Café 013

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  1. É verdade Pedro. Tem pessoas comprando esse modelo exclusivamente por causa da "mola de 9 bar", sem entender que essas máquinas têm bomba ulka, ou seja, são portanto hidrostáticas. Até dei uma olhada no link do boiler gate com a atualização de 12/24 mas o texto me pareceu confuso. Pelo que eu entendi (e posso ter entendido errado) é que eles vão parar de produzir a caldeira com a camada de Exelia e vão seguir apenas com as caldeiras de alumínio daqui pra frente, porém não faz sentido produzir um modelo cuja caldeira de alumínio encosta diretamente em várias partes de latão. Isso significa corrosão total, a caldeira vira um metal de sacrifício. Essa era a ideia por trás da tal camada de Exelia, impedir ou desacelerar o processo corrosivo do alumínio. Outra mentira (essa sim uma super bola fora) é que somente "X" % das máquinas estão com esse "defeito", sendo que não se trata de um defeito e sim de um processo natural que é a corrosão do alumínio em contato com ar, água, corrente elétrica dentre outros fatores como pitting e até corrosão microbiana. Então pelo texto fiquei na dúvida se eles vão finalmente tirar esse modelo (Evo Pro e continuar apenas a produção do modelo Pro) de circulação ou se eles vão retomar a produção com latão e tudo mas usando caldeiras de alumínio antigas o que não faz muito sentido...Enfim, muita fumaça por muito pouco...Tem até modelos de Gaggias melhores pra quem não vê problema no contato com o alumínio. É um equipamento bem simples com muito holofote.
  2. Sim Elder. O grupo é montado na caldeira, portanto essa parte estará quente e queimará sua mão no mínimo toque, mas o resto da maquina precisa estar quente, porque rouba calor. Se você só acionar a água e fizer dois espressos, a máquina estará fria, conforme a água passa pela tubulação que está por volta de 80 graus, vai roubar calor. A máquina tem uma massa muitíssimo maior do que a de uma single boiler. Tudo precisa estar quente e não somente a caldeira e o grupo. É importante passar vapor, ligar a torneira de água quente ajuda porque a água esquenta as duas pontas também. Tudo precisa estar quente. Pra você ter uma ideia, trabalhei muitos anos em uma cafeteria italiana, ligava a máquina às 6 horas ao abrir, lá pelas 7 começava a usar a máquina. Fazia 20 espressos muito claros, imbebíveis apenas pras tubulações aquecerem plenamente. Os 20 espressos imbebíveis viravam tiramisú mais tarde e aí sim a máquina ficava pronta pros clientes que chegavam um pouco antes das 8h. Além disso, a questão que o Dan apontou tem relevância. O que você quer é criar um bolo que resista à passagem da água. É normal estranhar o equipamento, seja ele qual for. A altura do bolo é relevante, principalmente se você já estava acostumado de um jeito e passa a ter que fazer de outro jeito. A granulometria impacta nesse ponto porque a depender da forma como se mói, o pó pode ocupar mais ou menos volume no filtro. A bomba rotativa quebra o bolo com muito mais facilidade, mesmo que a pressão seja menor, então a granulometria é diferente. Eu não tenho o hábito de pesar, somente pra regular o moedor, mas esquente o sistema por completo, sem medo de usar bastante água pra aquecer a máquina toda, deixa a bomba trabalhar e empurrar água pelo sistema. Eu não sou exatamente um fã de pré-infusão, mas nesse específico modelo percebo muita diferença no aspecto e no corpo do espresso. Estou dando esse feedback porque quando adquiri essa máquina, também estranhei um pouco até entender o que ela estava demandando. Bons cafés ☕☕
  3. Entendi! Eu tenho o mesmo modelo. Uma diferença entre máquinas deste porte e máquinas menores como a Breville é que é necessário passar bastante água quente pela tubulação, esquentar tudo antes de começar a fazer espressos pra valer. Normalmente os primeiros espressos saem da forma como você descreveu porque parte da máquina só esquenta com a irradiação de calor e sem o contato com a água por todo o sistema, ela não atinge a temperatura ideal. Da mesma forma se você ficar um bom tempo entre uma bebida e outra, é sempre bom passar água pelo sistema antes de fazer espresso. Não só isso, a diferença da exigência da granulometria é brutal, a moagem é muito diferente pra uma Breville e pra Rocket, principalmente pelo tipo de bomba. A questão aí me parece ser a temperatura.
  4. Elder, só uma dúvida. Você está usando ela em 10 amperes ou 20 amperes? O correto seria 20 amperes, senão a máquina não opera no máximo que tem a oferecer. Caso esteja, eu recomendaria que aos poucos você vá aumentando a temperatura dela. Bons cafés ☕☕
  5. Eu não tenho como opinar a partir daí Mauricio, o ideal seria você ver a melhor forma com quem vendeu e o que eles teriam pra te oferecer caso você não esteja satisfeito. O técnico pode verificar se trata-se de um problema de outra natureza através de uma investigação mais apurada, mas isso é absolutamente normal em Gaggias, algumas demoram mais e outras menos até o aparecimento desse material. Cabe a você avaliar com quem te vendeu e encontrar a melhor solução. A empresa com certeza achará a melhor resolução pra ambos.
  6. Tem solução sim Mauricio, a deposição de óxido de alumínio é inevitável por conta das características do alumínio, mas pra tudo tem solução. O inevitável é que esse processo aconteça infelizmente. Todos os sistemas têm vantagens e desvantagens. O importante é você estar satisfeito com o que tem. Não se preocupe com isso mas fique atento pra evitar o acúmulo, principalmente se você deixá-la sem uso por um período prolongado. Normalmente eu uso um compressor de ar dentre outras técnicas pra tirar o acúmulo desse material do sistema. Precisando é só falar, bons cafés ☕☕
  7. Não se preocupe, o importante é você desfrutar do seu equipamento. Esses fragmentos são considerados de baixa toxicidade. Procure mantê-la o mais limpa possível porque esse material tende a se acumular em alguns pontos da máquina e depois você terá um pouco mais de trabalho pra remover o acúmulo. Se precisar de ajuda, estou à disposição. Bons cafés ☕☕
  8. Boa noite Mauricio, como vai? À primeira vista me parece óxido de alumínio. As pessoas costumam confundir isso com calcificação decorrente da evaporação de minerais presentes na água. Na verdade é um subproduto da corrosão do alumínio do boiler da sua máquina. É um processo inevitável que acontece em decorrência de algumas razões, existem vários tipos de processos corrosivos que acometem o alumínio, sendo o mais comum a corrosão galvânica. São pequenos flocos que se desprendem devido ao processo eletrofisico gerado pela corrente elétrica na presença de um eletrólito, o alumínio perde elétrons pro cátodo (material mais nobre que o alumínio) mais próximo. Não necessariamente por isso, o próprio contato do alumínio com o oxigênio presente no ar pode ocasionar um pequeno acúmulo de óxido de alumínio no sistema. Aos poucos a concentração de óxido de alumínio no sistema tende a aumentar e se você ficar por um período mais prolongado sem usar a máquina, a tendência é que ao usar novamente, essa massinha entupa a passagem de água em algum lugar crucial do sistema, geralmente por onde entra a água na caldeira ou na válvula solenóide. Você deve notar ao longo do tempo que a água vai tender a sair cada vez mais esbranquiçada. Desaparafuse a telinha do disco de dispersão, por onde passa a água no grupo, você deve notar uma certa quantidade desse pozinho na tela (coloque contra a luz e veja se já há pó acumulado obstruindo). Procure limpar o melhor que der o disco porque ele também esfarela. Isso deve ser feito com uma determinada periodicidade pra garantir que a máquina continue funcionando a contento, sem que o fluxo fique restrito pelo pozinho que você vai ver, que se parece um pouco com cinza. Te marquei mas não tenho familiaridade com os comandos por aqui e mesclei as respostas.
  9. Leo, vai na de 600ml que te permite um ângulo mais próximo do reto, o que é desejável na hora de aproximar o spout da pitcher na superfície do leite, assim você não precisa inclinar demais, podendo dosar a passagem do leite pelo spout com mais facilidade. Senão você tem que inclinar e o leite passa mais rápido, se o foco for latte art dificulta mais usar as menores...Bons cafés ☕☕
  10. Boa tarde Vinhaz, já entrei em contato por direct porque acredito que disponho de alguns equipamentos que podem interessá-lo. Vendo tudo que coleciono há cerca de 15 anos através do Mercado Livre (sem cobrar taxas adicionais por isso), com compra garantida e envio pra qualquer lugar do Brasil em total segurança, de modo que você possa escolher a forma de pagamento que melhor lhe convier e contar com um frete rápido e seguro. Comprando comigo você terá uma consultoria grátis pelo tempo que for necessário, não importando a data da compra, além de ajuda com a utilização, receitas e até mesmo manutenção, já que praticamente sempre ajudo remotamente sem cobrar nada por isso. Se for possível resolvermos sem que seja necessário o envio até mim, assim faremos. Tudo pra deixá-lo satisfeito. Sou especialista em café espresso e equipamentos para café em geral e disponho de uma ampla gama de marcas e sistemas dos mais variados. Costumo sempre começar sugerindo os equipamentos com melhor custo-benefício, seja qual for o espectro que você esteja buscando, sempre orientando o comprador da forma mais responsável a não gastar além do necessário e mostrando alternativas que muitas vezes os compradores sequer têm conhecimento. No momento disponho de uma Rancilio Silvia em muito, muito bom estado com valor promocional, usada apenas por mim e menos de 50 vezes, sem arranhões ou marcas de uso, o que considero raro já que a esmagadora maioria das máquinas de inox não sobrevive a uma boa esponjada ao longo de sua vida. Como mencionei anteriormente, gostaria de te mostrar outros equipamentos por não considerar especificamente essa máquina um excelente custo-benefício, considero que há outros sistemas mais interessantes nessa faixa de valor, mas fica a seu critério. E estendo o convite a outros foristas, estou situado em Santos, São Paulo. Quem tiver interesse de marcar presencialmente será muito bem-vindo, mas tenho um Instagram onde compartilho fotos das minhas máquinas e isso facilita a visualização tanto de anúncios como dos equipamentos propriamente ditos, faço vídeos detalhados e me coloco à disposição pra tirar quaisquer dúvidas que eventualmente possam surgir. Quem tiver a curiosidade é só me procurar no @josedocafe013. Saudações cordiais e bons cafés ☕☕ Faltou apenas te marcar na resposta...Até hoje não tenho intimidade com os comandos do fórum. Bons cafés ☕☕
  11. Novamente Alexandre, pra haver vapor é necessário injetar água na caldeira. Sem nada dentro você não terá vapor. Você deve primeiramente injetar água acionando o botão do café. Se há água dentro da caldeira e a máquina acusa estar pronta pra vaporizar mas não sai vapor, provavelmente o termostato de vapor queimou. Atenção, injete água primeiro na caldeira acionando o botão de café pelo grupo, acione o botão do vapor e aguarde a luz indicativa. Caso você tenha acionado o botão de vapor e aguardado a luz indicativa acender novamente e não tenha vapor disponível, ou o termostato está queimado ou menos provável, algo está desconectado por engano. Bons cafés ☕☕
  12. Olá Alexandre. Você sabe que deve injetar água líquida na caldeira a cada ciclo de vaporização, correto? A bomba puxa água para a caldeira, você aciona o botão de vapor, a água ferve e passa pro estado gasoso e se você esvaziar a caldeira não há água dentro dela, logo não haverá vapor, entende? A cada ciclo de vaporização você deve injetar água apertando o botão de fazer café. As Gaggias têm caldeiras minúsculas, não maltrate sua máquina fazendo ela funcionar seca. Espero ter ajudado, bons cafés ☕☕
  13. Pedro, na verdade não. Dois pontos que exigem observância; a potência da Color é cerca de 40% mais baixa em relação às Classic mais antigas (1050 Watts VS 1450 Watts). O outro ponto é que a caldeira da Color é de aço, o que pelo ponto de vista da condutividade térmica é pior, mas do ponto de vista de conservação, durabilidade e em termos de sabor, muito melhor que o alumínio que sofre diversos processos corrosivos diferentes. O alumínio esquenta muito rápido o que é bastante desejável, mas na presença de um eletrólito (água) e corrente elétrica e outro material mais nobre, ele esfarela, sobretudo pra quem altera o disco de dispersão pro de aço ou latão, praticamente torna a caldeira um metal de sacrifício. A corrosão do alumínio deixa um sabor residual metálico acentuado, além de entupir válvulas e pontos por onde a água transita dentro da máquina, fazendo com que ela perca a vazão normal da água, principalmente em períodos prolongados sem uso, o que não ocorre com outros tipos de caldeiras. Uma das razões das resistências serem externas nas Gaggias é justamente para que não ocupem volume dentro da minúscula caldeira. Bons cafés ☕
  14. Brilhantemente exposto Pedro. Vou dar uma contribuição ao post, como usuário dessas máquinas citadas. As Gaggias são máquinas com caldeiras de alumínio. O alumínio é um material extremamente reagente com ar e com a água. Começa a sofrer corrosão desde o primeiro uso. O alumínio sofre diversos tipos de corrosão diferentes, de modo que toda vez que você aciona a corrente elétrica, o alumínio perde elétrons e esfarela lentamente (algumas vezes mais rápido que outras), essa é a principal razão a meu ver de ser um absoluto desperdício de energia ficar modificando Gaggias ou qualquer máquina de caldeira de alumínio. O residual metálico fica sempre presente nas Gaggias, os usuários não sabem direito o que é, então começa um jogo de modificações pra tentar melhorar o espresso, mas o sabor vem da caldeira e do disco de alumínio por onde a água passa. É bem simples de entender, quando tomamos água num copo de alumínio, o sabor se faz notar, e quando tomamos água num copo de vidro, o sabor é neutro. Numa Silvia você tem componentes de alta qualidade, caldeira de latão, canos de cobre, uso mínimo de mangueiras de silicone, válvulas de latão. Tudo isso deixa o sabor da bebida neutro, de modo que você perceba somente o café sem interferência de residual metálico. Quem tiver curiosidade, basta procurar como ficam as caldeiras da Gaggia e o disco de dispersão de alumínio após algum tempo de uso. Depois disso jamais voltarão a culpar a mola da OPV pelo residual estranho da bebida. A Gaggia Classic é um modelo que especificamente tem diversos pontos que não me agradam, é uma máquina leve cheia de plásticos, relativamente pequena, de modo que você tem que abraçar a máquina pra colocar o portafiltro, senão ela gira junto. Além disso, pra fazer uma simples higienização no reservatório você tem que desmembrar toda parte inferior. Outra parte que não sou fã, é o ricocheteio de água que está na bandeja toda vez que você faz espresso com a moagem mais fina, a solenóide empurra com tanta força que voa água na bancada, no chão, no rosto. A Gaggia produziu modelos mais interessantes que a Classic. É importante notar que a Gaggia foi comprada (na verdade a Saeco em 2009) pela Philips que intencionalmente retirou todos os modelos com portafiltro do mercado e deixou como padrão o modelo Poemia que é uma máquina bem mais simples que a Philips já produzia. Aos poucos a Philips foi piorando o produto a fim de baratear a produção, pouca gente sabe mas as Gaggias chegaram a ser produzidas na China por apenas alguns meses, até que a Philips conseguiu um lugar ainda mais barato, no caso a Romênia. Então se vocês buscarem no Google "Gaggia Classic RI" encontrarão todos os modelos de Classic produzidas pela Philips na Romênia, que eram modelos de baixíssima qualidade, a bomba sequer vinha parafusada e sim solta dentro da máquina, algumas dessas Classic vinham com uma solenóide curta ou sem solenóide. O modelo "Gaggia Classic Pro" veio justamente de reclamações massivas dos compradores desses modelos fabricados na Romênia e pelos nostálgicos da Classic antes dessas mudanças. A Philips hoje está investindo no marketing justamente pra abafar a reputação que ela mesma causou à marca que comprou. Aliás de onde vem o nome "Pro"? A máquina voltou a ser fabricada na Itália porque pegava mal quando falavam que eram produzidas na Romênia. Na prática a Philips colocou válvulas de plástico, reduziu a potência da máquina que talvez seja o maior trunfo das Gaggias (alta potência, caldeira minúscula) recheou de mangueirinhas de silicone e uma válvula de vapor em níquel, ou seja, é uma máquina com produção mais barata com preço final alto e um hype danado porque realmente há investimento no marketing por parte da empresa que está bombardeando todos os canais de café com promoções pagas. Das Breville o que posso dizer é que por fora parecem uma coisa, por dentro são outra coisa. São máquinas com componentes eletrônicos baratos, funções interessantes a depender do modelo, mas mesmo em modelos muito mais caros, até acima de dez mil, você tem exclusivamente válvulas de plástico (material perfeito para profusão de fungos e bactérias) com o'rings dentro que ressecam conforme o uso, então é bastante frequente que depois de alguns anos (não muitos, até porque essa não é a proposta desta marca) comecem a acontecer vazamentos, o manômetro fica apagado, há também um grande uso de níquel dentro, portanto ela não fará o verdadeiro espresso italiano, ela vai reproduzir algo que seja próximo desta experiência. Me remete muito aos carros chineses que vêm ao Brasil completos, bonitos, com absolutamente tudo, mas quando andam 30 mil quilômetros o dono já está em desespero pra passar pra frente. Ainda assim, é um produto que tem seu mercado, principalmente pra quem quer praticidade e não é exatamente uma pessoa interessada nas minúcias do café espresso.
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