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  1. Olá, Pessoal, Tudo bem? Meu nome é Gabriel e eu sou consultor de vendas na Agrorigem - The coffee ID. Gostaria de apresentar nossa empresa e todo nosso projeto que está sendo desenvolvido! Somos uma plataforma digital de venda de cafés especiais em grãos crus diretamente do produtor com origem, história, fazendas certificadas e suas respectivas fotos, filtros de seleção sensorial por variedade, pontuação, aroma, sabor, acidez, etc. Estamos localizados na região da Mantiqueira de Minas, na cidade de Santa Rita do Sapucaí, Sul de Minas Gerais. Estamos inovando na forma de trabalhar com o café especial. Nossa proposta é levar sustentabilidade econômica para o produtor bem como transparência, rastreabilidade e preço para nossos clientes! Todos os cafés que disponibilizamos já estão preparados 16 acima, 14/15 ou Moka, em sacas de 30kg (Klabin), NY 2/3. Trabalhamos com envio de amostras reais dos lotes que estão na plataforma e sem compromisso. Convido vocês para acessarem nosso site. Para visualizar os preços dos lotes e quantidade, faça um rápido cadastro grátis através do seu CNPJ: http://www.agrorigem.com.br Muito obrigado pela oportunidade, estamos de portas abertas para vocês estarem conhecendo nossa empresa e nosso projeto! Qualquer dúvida estarei disponível no número abaixo, obrigado desde já! Att, Gabriel Nogueira Consultor de Vendas WhatsApp + 55 35 9 9221-0055
  2. Aqui estamos mais uma vez compartilhando um pouco do que vivemos em nossas viagens! Dessa vez vou precisar ser mais sintético [edit: não consegui… kkk], pois a dose é dupla! Isso porque em menos de 2 meses visitamos a região da Mantiqueira de Minas duas vezes! A primeira vez foi entre 16 e 19 de agosto, durante o evento das fases nacionais dos campeonatos de barismo, em São Lourenço. A segunda vez foi no último fim de semana, 12 a 14 de outubro, com o objetivo principal de buscar 3 dos 5 cafés que farão parte da Compra Coletiva 2018. Mantiqueira #1 Chegamos já no final da tarde de quinta, depois de muito chão. Nossa primeira parada foi na sede da CarmoCoffees, empresa negociadora e exportadora de cafés especiais de Carmo de Minas. Fundada em 2005, a empresa tem parceria com vários produtores da Mantiqueira, e promove projetos de incentivo à produção de cafés especiais. Fomos recebidos pelo Paulo César, um dos gerentes e Q-grader, que nos apresentou as instalações, de cair o queixo... só de vermos o pessoal enchendo mais de uma centena de xícaras de cupping com amostras usando uma pistola de água quente estilo bomba de posto, vimo que a coisa ali é pra valer! Depois de rodar um pouco, fizemos uma mesa de cupping. E ali provamos pela primeira vez o Café do Rinaldo, da Fazenda Furnas! E já entrou pra nossa lista de competidores pra primeira fase de seleção da Compra Coletiva, junto com alguns outros, como do Sr. Niquinho. Nos despedimos e fomos para São Lourenço. O resto do dia foi dedicado a tomar uma cervejinha artesanal junto com o pessoal que já estava ali pros campeonatos. Alguns velhos conhecidos, uns que a gente ouve falar o tempo todo mas ainda não conhecíamos pessoalmente. Na sexta, passamos boa parte do dia no evento. Assistimos a 1ª fase inteira do Brewers Cup, visitamos os estandes, encontramos com velhos amigos produtores e baristas. Conversamos com gente que tinha vindo de beeem mais longe que a gente pra participar dos campeonatos, tipo Manaus! O pessoal de Curitiba tava presente em peso. Na parte da tarde, visitamos a primeira fazenda, a Fazenda do Serrado em Carmo de Minas. Dali viria a amostra de mais um café da Compra Coletiva! Fomos muito bem recebidos no meio de uma chuva pelo José Antônio e seu filho Caio. O Caio faz parte da quinta geração da família a produzir cafés na propriedade. Agrônomo por formação, ele é responsável por boa parte de toda evolução e inovação no manejo do solo e das lavouras que a Fazenda do Serrado vem fazendo nos últimos anos. Possui também experiência como trader na área de café e já morou nos Estados Unidos. A fazenda do Caio é uma das participantes do Programa de Qualidade Sustentável Nespresso, desenvolvido pela CarmoCoffees com os produtores parceiros da região de Carmo de Minas desde 2011. Através dessa parceria, eles perceberam a importância de utilizar adubação orgânica e diminuir a geração de resíduos, melhorando a condição ambiental da propriedade. A chuva deu uma trégua e antes de anoitecer conseguimos dar uma volta rápida pela propriedade de caminhonete. Deu pra conhecer um pouco do trabalho que fazem por lá. É perceptível todo cuidado com a lavoura e com o café tanto na colheita quanto no pós-colheita. E foi a primeira vez que eu presenciei uma florada! Estava acontecendo em um talhão bem novinho, mas tá valendo… Voltamos pra São Lourenço pra mais uma noite de interação com o pessoal dos campeonatos. Essa costuma ser a melhor parte dos eventos... é o momento em que a gente mais cria vínculos com outros apaixonados por café que nem a gente. Sábado foi dia de acordar cedo e partir pra Cristina! Esse é um nome bem familiar no mundo de cafés especiais... dali é o recorde de pontuação pra um lote de leilão, e sempre vemos cafés de lá no Cup of Excellence, ano após ano. Fomos visitar o Sítio Vargem Alegre, e quem nos recebeu foi o Cleverson e sua família. Cleverson é um garoto prodígio... com 22 anos já é um Q-grader, e investe cada vez mais em sua formação no universo do café especial. Desde que começou a participar ativamente na gestão da propriedade com seu pai, aos 19 anos, eles vêm colecionando prêmios, constantemente produzindo lotes que superam os 90 pontos. O Sítio Vargem Alegre é um exemplo de propriedade que não produz quantidade, mas sim qualidade! O cuidado que eles têm no manejo, colheita e pós-colheita é impressionante. Focados no processo natural, os melhores lotes são secados em terreiro suspenso. Nos últimos tempos eles andam investindo na construção do próprio armazém, e estão finalizando também o próprio laboratório de torra e prova! Além de poder receber compradores ali, eles também têm o intuito de ajudarem outros produtores vizinhos a identificar lotes com potencial. Iniciativa louvável. Fomos levados num divertido passeio de trator pela propriedade. Fomos subindo cada vez mais. Passamos por talhões que já haviam sido colhidos, depois por aqueles com cerejas no ponto pra colher, obviamente aproveitando pra apanhar um fruto de vez em quando pra chupar a poupa super doce. Depois de umas ladeiras que só de trator mesmo pra subir, chegamos nos talhões mais altos, já acima dos 1300m, em que os frutos ainda estavam verdinhos. E a vista dali... ahhhhh que vista! Ao voltarmos pra sede do sítio, o Cleverson separou rapidamente algumas amostras que tinha ali. Uma delas iria parar na seleção coletiva da CC, com um perfil sensorial incrível! Dali, partimos para Pedralva, para visitarmos o Abelardo, produtor do Sítio da Divisa, amigo e parceiro nosso da Roast. Já não dava tempo de rodar conhecendo os talhões, mas conhecemos os terreiros de concreto e suspenso e a infraestrutura de maquinário sensacional que ele montou a baixo custo para poder maquinar seu próprio café e o de seus meeiros. Dormimos em Pedralva e seguimos no domingo cedo para Heliodora. Ali tivemos uma das experiências mais marcantes das nossas últimas viagens. Fomos recebidos por Celso Vieira Júnior, gerente regional do Senar em Lavras, que tem uma propriedade ali em Heliodora, herança de família. Celso anda fazendo um trabalho muito legal de orientação e incentivo na produção de café especial com seus meeiros e outros produtores da região. Para a ocasião ele preparou um super evento: convidou seus meeiros e vários desses produtores para um encontro com a gente. Foram horas de bate-papo e duas grandes mesas de cupping, com amostras do pessoal que o Celso havia torrado previamente. Vários ali estão apenas começando a se interessar pela produção de cafés de qualidade. Pudemos trazer um pouco da nossa visão do negócio, algumas sugestões de como eles poderiam focar seus esforços para produzir especial, e a importância do pequeno produtor fazê-lo em épocas de baixa cotação da saca. Ouvimos de cada um relatos de experiências, dúvidas e desafios na produção e venda dos cafés. Ampliamos mais nossa compreensão de como é estar lá na ponta inicial da cadeia produtiva... ser pequeno produtor não é fácil! A conversa continuou durante as rodadas de cupping em seguida. A maioria estava meio tímido... mas conseguimos arrastar um ou outro pra mesa de prova. O produtor não precisa ser Q-grader, mas precisa provar os próprios cafés, ter uma noção da qualidade da bebida, e dos defeitos na xícara! Isso que vai permitir um trabalho contínuo de melhorias. Recolhemos algumas amostras, uma iria entrar na seleção coletiva, nos despedimos, e partiu BH! Mantiqueira #2 Essa segunda viagem foi mais curtinha... fomos sexta, voltamos domingo. O objetivo principal era pegar as sacas dos lotes selecionados pra CC. Para isso, alugamos um furgão, já que ficar viajando com o carrinho do Igor já se mostrou uma ideia não muito prudente... Sexta chegamos em Carmo de Minas, reencontramos com o Caio, da Fazenda do Serrado. Pegamos com ele as sacas da CC, e nos levou pra um festival de um santo tradicional da cidade, que arrecada fundos pra APAE de lá, onde passamos o resto do dia batendo papo com o pessoal. Sábado cedo fomos para Cristina, para uma visita de retorno ao Sítio Vargem Alegre. O Cleverson não estava lá, estava em São Paulo fazendo um curso de instrutor de Q-grader! Mas fomos super bem recebidos por seu irmão, Eduardo, e seus pais. Eduardo está com 19 anos, mas está seguindo os passos do irmão... está se capacitando cada vez mais e também pretende se tornar Q-grader. Depois de uma ótima conversa na cozinha, com direito a café 90 pts e um biscoitinho pra acompanhar, fomos carregar as sacas da CC no carro. Juntamos para uma foto, e nos despedimos. O próximo destino foi Pedralva, onde reencontramos o Abelardo em sua propriedade, e também sua filha Juliana, proprietária da Mió Cafés Especiais, no RJ. Pegamos algumas sacas reservadas para a Roast, e fizemos uns testes de rebeneficiamento de um microlote em seus maquinários. Quase pegamos um chuvão, mas demos sorte das nuvens passarem logo em direção a uma cidade vizinha. Partimos para nossa última parada. Chegamos em Natércia já de noite. É uma cidadezinha de apenas 5000 habitantes. Ali está o Sítio Alto da Serra, de onde provamos algumas amostras ainda da safra passada no início do ano que nos surpreenderam. Para este ano eles mandaram 5 amostras e no fim foi selecionada para a CC um lote bem pequeno e exclusivo, somente 2 sacas e meia foram produzidas e cedidas inteiramente pra gente. Quem nos recebeu foi a dupla Felipe e seu cunhado Thiego. A família é proprietária do sítio, e os dois são jovens empreendedores, sócios proprietários das marca de café Fruto Mineiro, que comercializa café verde produzido no sítio e café torrado deles e de alguns produtores parceiros na região. No domingo de manhã, começamos visitando a sede do Fruto Mineiro, onde fica o escritório, torrefação e centro de operações. Batendo papo, fomos preparando um v60 atrás do outro, experimentando vários lotes que eles tinham. Com a estrutura ali, eles também ajudam outros produtores da região, descascando, medindo umidade, torrando e avaliando os cafés dos produtores parceiros. Em seguida, fomos visitar o Sítio. Na propriedade atualmente produzem 3 varietais, catuaí vermelho, catuaí amarelo e obatã. A colheita é 100% manual, podendo ser feita com o auxílio da derriça ou seletiva. O café é colhido a mais de 1200m de altitude. Alguns lotes selecionados secam no alto da propriedade, já outros lotes descem todos os dias até a residência do Thiego, um sítio na entrada da cidade. Os lotes que descem secam em grandes terreiros suspensos sob o olhar cuidadoso da dupla, que foi o caso do lote da CC. Subimos a serra num uninho guerreiro, até chegar em talhões a quase 1300m. Ali em cima está o maior potencial na produção de especial, e Felipe e Thiego começaram apenas recentemente a focar esforços ali, desde que criaram o Fruto Mineiro. Replantaram alguns talhões, esqueletaram outros, pretendem plantar em breve umas variedades diferenciadas em áreas livres... então tudo indica que muita coisa boa ainda está por vir nas próximas safras. A vista dali de cima também é de perder o fôlego! Após descer pra casa do Thiego, almoçamos uma panelada de frango caipira sensacional. Após um cafezinho, partimos pra BH debaixo de uma chuvinha, daquelas tranquilas, ao contrário das que pegamos ano passado no Caparaó. Voltamos com a suspensão do carro lá embaixo, e com a sensação de dever cumprido, torcendo pra Compra Coletiva ser um sucesso!
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