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Revista Cafeicultura

16/12/2011 por Luís Henrique Vieira, de Montenegro, Quindio e Bogotá, na Colômbia

 

Colômbia troca café por banana

 

O aumento da temperatura, consequência do aquecimento global, fez a safra despencar e forçou muitos cafeicultores a diversificar a produção.

 

Juan Valdez, personagem símbolo do café premium colombiano, está dando literalmente com os burros n?água devido ao excesso de chuvas na lavoura, consequência do aquecimento global. A produção de café na Colômbia vem registrando forte queda nas últimas safras. A colheita, que rendeu 11,4 milhões de sacas em 2008, despencou para apenas 7,8 milhões de sacas em 2009, teve uma leve recuperação em 2010, mas em 2011 deve ficar ao redor de 8 milhões de sacas, segundo as projeções da Federação dos Cafeicultores da Colômbia, porque muitas árvores foram afetadas pelo fungo da ferrugem.

 

A variedade arábica do café da Colômbia é disputada pelas principais redes do mundo, como Starbucks e Green Mountain, e as plantações do país, concentradas nas regiões de Quindio, Vale del Cauca, Risaralda e Caldas, foram consideradas patrimônio da humanidade pela Unesco em junho deste ano. Mas todo esse sucesso internacional está sendo ameaçado pelo aumento da temperatura nas principais regiões produtoras do país. Cerca de 200 mil dos 513 mil produtores colombianos estão sendo afetados pelo excesso de chuvas no inverno, segundo a Federação Nacional dos Cafeteros. Isso atrapalha não só a agricultura, mas toda a infraestrutura, abrindo buracos em estradas e desabrigando pessoas inclusive em grandes cidades como Bogotá e Medellín.

 

De acordo com o Cenicafé (Centro Nacional de Investigaciones de Café, na sigla em espanhol), a temperatura média nas regiões produtoras colombianas aumentou pelo menos um grau em 30 anos. Já o volume de chuva esteve 25% superior nos últimos anos, o que prejudica significativamente o cultivo. ?Um grau a mais pode fazer uma diferença absurda para o cultivo do café, que é adaptado para zonas muito específicas. Se a temperatura crescer só um pouquinho, as pragas e doenças podem explodir?, afirmou Nestor Riaño, climatologista do Cenicafé.

 

Entidades ambientalistas e cientistas têm apontado o aquecimento global como causa de uma futura escassez de café no mundo. ?A produção global de café está sob ameaça do aquecimento global. As previsões para o arábica não são boas?, disse Peter Baker, do Cabi (organização de pesquisas climáticas do Reino Unido) ao jornal The New York Times. O tema é bastante complexo. ?O El Niño e o La Niña mudaram os índices de precipitação, mas a Colômbia tem uma topografia muito particular e é muito difícil generalizar e citar somente uma mudança climática?, afirma Jacqueline Castaño, porta-voz da Federação Nacional dos Cafeteros, ressaltando que o norte e o leste do país foram as regiões mais afetadas. Em outros lugares do mundo, assim como no Brasil, a produção está aumentando (leia na pág. 50). Além disso, no caso colombiano, os cafeicultores enfrentam outras dificuldades, além das mudanças climáticas. A principal, em comparação ao Brasil, é que as propriedadades são pequenas, o que torna mais difícil agregar valor e combater as dificuldades. Segundo José Fabio Murillo, especialista da Federação Nacional de Cafeicultores, a volatilidade de preços do café faz com que os produtores colombianos desistam, pelo menos parcialmente, do cultivo. As despesas com defensivos agrícolas ficaram altas demais para os pequenos produtores.

 

Outro aspecto que desfavorece os cafeicultores, segundo Murillo, é que não existe a possibilidade de mecanização do plantio, da secagem e da colheita. Devido à qualidade exigida pelos importadores, todo o processo tem de ser manual. ?Também não podemos abrir mão dos empregos que a colheita e a secagem dos grãos geram. Exportamos a maior parte e precisamos garantir a qualidade no café?, afirma.

 

De acordo com o especialista, muitos produtores estão trocando o cultivo de café por abacate, banana, citros, cacau ou criação de gado. No caso de Jesus Orídeo Triana, administrador de 12 hectares no montanhoso município de Montenegro (a 1.292 metros acima do mar), no Departamento de Quindio, no centro do país, a opção foi trocar o café pela banana. O acesso à região por terra, desde Bogotá, é complicado por conta da geografia. São quase oito horas de viagem, apesar da qualidade satisfatória das estradas colombianas. O que prejudicou a produção de Orídeo foi um inseto chamado na região de broca (no Brasil, é conhecido por broca do café e pelo nome científico Hypothenumus hampei). A praga é nativa da África e a mais comum na Colômbia, geralmente atraída pelo excesso de chuvas. Consequentemente, a doença afetou praticamente todos os cafeicultores colombianos.

 

Com a broca o agricultor foi obrigado a se desfazer da maior parte do cultivo de café. O inseto geralmente destrói as sementes e, muitas vezes, as frutas. ?Os insumos agrícolas são muito caros. Não era mais possível continuar só produzindo café?, revelou o produtor, que conta com apenas um ajudante na propriedade. Além da broca, o agricultor enfrenta a roya (ferrugem, ou Hemileia vastratix), que provoca o desfolhamento. Essa doença já provocou a perda de 23% da produção colombiana. O fungo, no entanto, ainda era controlado mais facilmente por Orídeo que a broca. O Cenicafé inclusive já desenvolveu uma muda resistente à ferrugem, em 2008, que é usada pelo cafeicultor. ?Aqui o clima é perfeito. Mudou só um pouquinho, mas o calor também é importante. Só a chuva atrapalha?, conta Orideo. A roya era incomum no país em altitude superior a 1.700 metros, mas nos últimos anos o fungo também começou a atrapalhar os produtores dessas áreas.

 

A opção pela plantação de banana se deu pela simplicidade do cultivo e pelos custos baixos. ?Não há muitos problemas com os bananais. A produção não é muito onerosa e dá pouco trabalho?, diz Orídeo. Atualmente, a pequena propriedade destina apenas três hectares ao café e quase nove à banana. A rentabilidade aumentou 80%. ?Desse jeito, não tem como dar errado. A região aqui é perfeita para produzir café e bananas?, diz Orídeo.

 

Café brasileiro toma espaço do colombiano

 

Acostumados a beber o café suave produzido na Colômbia, de grão arábica, os consumidores americanos, europeus e asiáticos experimentaram outros tipos de cafés quando as safras colombianas começaram a minguar, em 2009. Sem o tradicional fornecedor, esses mercados não tiveram outra saída senão buscar os grãos no Brasil, o maior produtor mundial (a Colômbia é o segundo e o Vietnã o terceiro). Mas o que seria apenas uma medida emergencial, para suprir a demanda internacional enquanto a Colômbia se recuperasse, tornou-se uma tendência: os consumidores mais exigentes do mundo provaram e gostaram dos cafés brasileiros.

 

Em setembro, de acordo com o Cecafé, entidade que representa os exportadores, as vendas externas aumentaram 38,8% em relação ao mesmo período de 2010 e atingiram US$ 805 milhões. Eduardo Carvalhaes, do escritório Carvalhaes, de Santos (SP), acredita que esse cenário será duradouro. ?Com dificuldade em encontrar cafés na Colômbia e América Central, os compradores vieram ao Brasil procurar café lavado e cereja descascado. Compraram por falta de opção, gostaram e voltaram a comprar.? Para ele, dificilmente o café brasileiro perderá espaço. ?Esses mercados foram conquistados e vão crescer mais. Eles adoraram nosso café?, diz.

 

O crescimento do café brasileiro no mercado internacional despertou a atenção da rede americana Starbucks. Em outubro, Howard Schultz, presidente da companhia, declarou que tem US$ 2 bilhões em caixa para investir de maneira ?agressiva e oportunista? no Brasil. ?Toda essa situação ocorrida na Colômbia começou a desenhar um novo cenário no mercado de café. O Brasil soube tirar vantagem disso e está sendo muito positivo, muitos investimentos estão vindo?, afirma Carlos Brando, da P&A Marketing Internacional, de Mococa (SP). ?A redução das safras colombianas abriu um espaço muito importante, que não vai recuar.?

 

Viviane Taguchi

 

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  • 4 weeks later...

Café de qualidade, dos brasileiros para todos

Por Jamilsen Santos - Analista da Embrapa Café

 

09/01/2012

 

Não é raro ouvirmos que o café de alta qualidade do Brasil vai todo para fora do país. No entanto, esta afirmação revela uma cultura que vem sendo desconstruída nos últimos anos. O País que tradicionalmente era famoso somente pela quantidade passou a obter maior reconhecimento pela qualidade do café destinado ao mercado externo nas últimas duas décadas. Durante esse tempo se fortaleceu a cultura de que as melhores bebidas de café só eram destinadas ao mercado internacional, mas este contexto está se reformulando novamente, a oferta nacional de cafés desse padrão está aumentando e vem conquistando cada vez mais os paladares dos consumidores brasileiros.

 

Dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) apontam que o consumo total de café no Brasil aumentou aproximadamente 4% ao ano na última década, enquanto o segmento de cafés especiais apresentou, nos últimos anos, taxas de crescimento entre 15% e 20%, estimadas pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC).

 

Estes reflexos são decorrentes, em grande parte, da mudança de hábito da população. O consumo fora de casa está aumentando, as cafeterias estão cada vez mais sofisticadas e as máquinas de preparo instantâneo do café em contínuo aperfeiçoamento. Ainda que este segmento represente uma parcela pequena do consumo total, esta mudança de hábito afeta fortemente o setor cafeeiro nacional. Estima-se que a produção brasileira de cafés especiais é de aproximadamente 1,5 milhões de sacas para atender a crescente demanda desse segmento.

 

O sistema produtivo de café no Brasil vem passando por mudanças estruturais positivas nos últimos anos. Diversos fatores contribuíram para ocorrência desses ajustes, como por exemplo, o Selo de Pureza criado em 1989 pela ABIC, a promoção de inúmeros concursos de qualidade, as certificações de qualidade, as indicações de procedência conquistadas e até adequação regulamentar como a instrução normativa que entrou em vigor no início do ano estipulando padrões de qualidade do café torrado e moído.

 

Em levantamento realizado pela Embrapa Café com produtores de cafés especiais que foram premiados pela Illy Café e pela BSCA (Brazil Specialty Coffee Association), certificados pela UTZ Certified e pelo Certifica Minas Café, ficou evidente um ponto em comum: o alto nível tecnológico adotado nas propriedades. Importante observar que o termo tecnológico é utilizado em sentido amplo, sendo todo conhecimento aplicado no processo produtivo, desde a escolha de cultivares adequadas até a adoção de boas práticas, como técnicas de plantio e manejo, cuidados no beneficiamento, gestão da atividade produtiva, etc.

 

Nesse ponto vale ressaltar a importância da atuação das instituições do Consórcio Pesquisa Café e outras instituições de extensão e assistência técnica, que desenvolvem a pesquisa agropecuária e compartilham seus resultados contribuindo para a construção do conhecimento tecnológico junto com os cafeicultores. Estes são os protagonistas dessa mudança de paradigma e promoveram o nome Cafés do Brasil, oferecendo um produto de alta qualidade, também para os brasileiros.

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Minas Gerais é mesmo a terra do café.

 

Salve.

Com a recente divulgação da previsão de produção de café para a safra 2012 pelo CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), Minas Gerais deverá produzir entre 25,5 e 27,1 milhões de sacas de 60 quilos. Consideradas as 22,1 milhões produzidas em 2011 o aumento será de 15,2% a 22,3%. Isto ocorre em função da bienalidade, já que a safra atual é uma safra "cheia" e também à melhoria do trato da lavoura.

Assim, o estado se mantém como o maior produtor nacional com participação na produção total prevista em 52%. Na sequência de maiores volumes de produção previstos estão os estados do Espírito Santos, onde o café do tipo robusta predomina, São Paulo, Paraná, Bahia, Rondônia que produz apenas robusta, Mato Grosso, Pará, Rio de Janeiro e outros com pouca quantidade,

 

Quem tiver interesse no estudo completo da Conab use o link http://www.conab.gov..._estimativa.pdf

 

Em tempo, a Conab, apesar de ser orgão oficial do governo brasileiro, é conhecida no mercado de café por erros de previsões, tornando seus estudos pouco utilizáveis.

 

Valeu,

Alexandre

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  • 1 month later...

Fundação de Leonardo DiCaprio lança café com renda para projetos sociais

 

 

 

A Leonardo DiCaprio Foundation lançou este mês a linha de cafés Lyon, em parceria com a marca norte-americana de café La Colombe Torrefaction.

A Fundação, criada em 1998 pelo ator e sua família, trabalha em projetos ambientais e humanitários, com ações de proteção de florestas e animais selvagens, acesso à água, apoio a populações que sofrem com desastres naturais e incentivo a energia limpa.

O conceito apresentado pelo café Lyon é o de uma cadeia de produção sustentável, no qual as famílias e comunidades que plantam o grão recebem suporte econômico, o uso da terra é feito de forma consciente e a matéria-prima é negociada a um preço justo.

A totalidade dos lucros obtidos pela venda dessa linha de café – que tem origem em plantações no Haiti, Peru, Etiópia e Brasil – será destinada aos projetos apoiados pela Leonardo DiCaprio Foundation.

É possível comprar o café pela internet (em inglês), por pouco mais de 12 dólares o pacote.

 

 

(O texto original pode ser lido aqui.)

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  • 2 weeks later...

Matéria do Globo sobre café e seus efeitos benéficos sobre a saúde: http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/saude/cafe-uma-nova-arma-contra-cancer-o-diabetes-4172609 .

Bruno Goulart.

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  • 2 weeks later...

da para acreditar???

 

Produzir uma xícara de café demanda 140 litros d'água, diz WWF

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/produzir-uma-xicara-de-cafe-demanda-140-litros-dagua-diz-wwf/n1597694014121.html

que coisa hein. hehe

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  • 4 months later...

Salve.

 

Notícia de hoje no Globo Rural. Link para o video.

 

 

01/08/2012 07h56 - Atualizado em 01/08/2012 07h58

 

Chuva compromete a qualidade do café no sul de Minas Gerais

O produtor já sente os prejuízos no bolso. A maioria não está satisfeita com o resultado da colheita.

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Inveja de vocês aí do Sudeste. Aqui no RS além de não existirem plantações de café (pelo menos de relevância comercial, até onde eu saiba), o café sofre a forte concorrência do chimarrão como bebida de conforto. Nada contra o chimarrão, eu mesmo tenho o hábito de tomar de vez em quando, mas diminui o consumo de café como um todo.

 

Além disso, salvo engano, pouca gente torra o próprio café aqui em POA, havendo um oligopólio de distribuição de café torrado por umas poucas empresas que distribuem/alugam/representam fabricantes de máquinas de espresso comerciais (99% da Astoria).

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Café ajuda a aliviar efeitos da doença de Parkinson

 

Estudo canadense mostra que cafeína diminui tremores e recupera movimentos de pacientes

 

 

O café pode deixar o indivíduo agitado, mas a cafeína parece ter um efeito oposto em pessoas com a doença da Parkinson: ela ajuda a aliviar os tremores e a recuperar os movimentos. No passado, a cafeína demonstrou reduzir o risco de Parkinson, mas seus efeitos nunca tinham sido testados em pessoas que já tinham a doença. O pesquisador Ronald Postuma, da Universidade McGill, de Montreal, no Canadá, acompanhou 61 pessoas com a doença e a dividiu em dois grupos. Um deles, recebeu comprimidos de cafeína durante seis semanas — o equivalente a três xícaras de café por dia —; o outro, recebeu um placebo pelo mesmo período.

 

Apenas o grupo com cafeína mostrou ter avanço significativo nos testes de problemas motores, com diminuição da intensidade dos tremores e aumento da mobilidade geral. Segundo a pesquisa, os problemas motores associados à doença são causados pela falta de dopamina devido à destruição das células de produção de dopamina no cérebro. Os receptores de adenosina geralmente inibem a produção de dopamina. Já a cafeína bloqueia os receptores de adenosina e age impulsionando a produção de dopamina. As drogas que têm como alvo os receptores de adenosina já estão em testes clínicos, mas a cafeína poderia garantir uma alternativa mais barata, afirma o estudo.

 

Fonte: http://oglobo.globo.com/saude/cafe-ajuda-aliviar-efeitos-da-doenca-de-parkinson-5667371#ixzz22UCbr1Hy

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http://www.sciencedaily.com/releases/2007/08/070821143629.htm (melhor ler no link, formatação mais agradável)

Battling Bitter Coffee: Chemists Identify Roasting As The Main Culprit

 

 

ScienceDaily (Aug. 22, 2007) — Bitter taste can ruin a cup of coffee. Now, chemists in Germany and the United States say they have identified the chemicals that appear to be largely responsible for java's bitterness, a finding that could one day lead to a better tasting brew. Their study, one of the most detailed chemical analyses of coffee bitterness to date, was presented at the 234th national meeting of the American Chemical Society.

 

 

 

Research by others over the past few years has identified an estimated 25 to 30 compounds that could contribute to the perceived bitterness of coffee. But the main cause of coffee bitterness has remained largely unexplored until now, the researchers say.

"Everybody thinks that caffeine is the main bitter compound in coffee, but that's definitely not the case," says study leader Thomas Hofmann, Ph.D., a professor of food chemistry and molecular sensory science at the Technical University of Munich in Germany. Only 15 percent of java's perceived bitterness is due to caffeine, he estimates, noting that caffeinated and decaffeinated coffee both have similar bitterness qualities.

"Roasting is the key factor driving bitter taste in coffee beans. So the stronger you roast the coffee, the more harsh it tends to get," Hofmann says, adding that prolonged roasting triggers a cascade of chemical reactions that lead to the formation of the most intense bitter compounds.

Using advanced chromatography techniques and a human sensory panel trained to detect coffee bitterness, Hofmann and his associates found that coffee bitterness is due to two main classes of compounds: chlorogenic acid lactones and phenylindanes, both of which are antioxidants found in roasted coffee beans. The compounds are not present in green (raw) beans, the researchers note.

"We've known for some time that the chlorogenic acid lactones are present in coffee, but their role as a source of bitterness was not known until now," Hofmann says. Ironically, the lactones as well as the phenylindanes are derived from chlorogenic acid, which is not itself bitter.

Chlorogenic acid lactones, which include about 10 different chemicals in coffee, are the dominant source of bitterness in light to medium roast brews. Phenylindanes, which are the chemical breakdown products of chlorogenic acid lactones, are found at higher levels in dark roasted coffee, including espresso. These chemicals exhibit a more lingering, harsh taste than their precursors, which helps explain why dark-roasted coffees are generally more bitter, Hofmann says.

The type of brewing method used can also influence the perception of bitterness. Espresso-type coffee, which is made using high pressure combined with high temperatures, tends to produce the highest levels of bitter compounds. While home-brewed coffee and standard coffee shop brews are relatively similar in their preparation methods, their perceived bitterness can vary considerably depending on the roasting degree of the beans, the amount of coffee used, and the variety of beans used.

Some instant coffees are actually less bitter than regular coffee, Hofmann says. This is because their method of preparation, namely pressure extraction, degrades some of the bitter compounds. In some cases, as much as 30 to 40 percent fewer chlorogenic acid lactones are produced, leading to a reduced perception of bitterness, he says.

"Now that we've clarified how the bitter compounds are formed, we're trying to find ways to reduce them," Hofmann says. He and his associates are currently exploring ways to specially process the raw beans after harvesting to reduce their potential for producing bitterness. They are also experimenting with different bean varieties in an effort to improve taste. But so far, none of these approaches - details of which are being kept confidential by the researchers - is ready for commercialization, he notes.

But the researchers are optimistic that a better cup of Joe is just around the corner. Perhaps no one could be happier about the news than Hofmann, who admits that he is an avid coffee-drinker with a passion for the dark-roasted varieties.

Funding for the study was provided by the Technical University of Munich, the University of Muenster, and The Procter and Gamble Company.

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http://www.scienceda...10202132607.htm (melhor ler direto no link)

 

Roasting Coffee Beans a Dark Brown Produces Valued Antioxidants, Scientists Find

 

 

ScienceDaily (Feb. 3, 2011) — Food scientists at the University of British Columbia have been able to pinpoint more of the complex chemistry behind coffee's much touted antioxidant benefits, tracing valuable compounds to the roasting process.

 

 

Lead author Yazheng Liu and co-author Prof. David Kitts found that the prevailing antioxidants present in dark roasted coffee brew extracts result from the green beans being browned under high temperatures.

Their findings will appear in a forthcoming issue of Food Research International.

Liu and Kitts analyzed the complex mixture of chemical compounds produced during the bean's browning process, called the "Maillard reaction." The term refers to the work by French chemist Louis-Camille Maillard who in the 1900s looked at how heat affects the carbohydrates, sugars and proteins in food, such as when grilling steaks or toasting bread.

Antioxidants aid in removing free radicals, the end products of metabolism which have been linked to the aging process.

"Previous studies suggested that antioxidants in coffee could be traced to caffeine or the chlorogenic acid found in green coffee beans, but our results clearly show that the Maillard reaction is the main source of antioxidants," says Liu, an MSc student in the Faculty of Land and Food Systems (LFS).

"We found, for example, that coffee beans lose 90 per cent of their chlorogenic acid during the roasting process," says Kitts, LFS food science professor and director of the Food, Nutrition and Health program.

The UBC study sheds light on an area of research that has yielded largely inconsistent findings. While some scientists report increased antioxidant activity in coffee made from dark roasted beans, others found a decrease. Yet other theories insist that medium roast coffees yield the highest level of antioxidant activity.

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  • 2 weeks later...
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Há luz no fim do Túnel. Suplicy deve abrir três lojas em shoppings de Porto Alegre.

 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

 

Suplicy abrirá três cafés especiais em Porto Alegre

 

A Suplicy Cafés Especiais, rede paulistana que já tem 80 lojas, confirmou nesta segunda-feira que abrirá espaços nos shopping centers Iguatemi, BarraShoppingSul e Praia de Belas.

 

<a href="http://polibiobraga.blogspot.com.br/2012/08/suplicy-abrira-tres-cafes-especiais-em.html">http://polibiobraga.blogspot.com.br/2012/08/suplicy-abrira-tres-cafes-especiais-em.html

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  • 2 months later...
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Oito anos depois...

Notícia de hoje no G1:

Operação investiga sonegação de R$ 1 bilhão em impostos na comercialização de café em quatro estados

Em resumo, o golpe consistia em não emitir nota fiscal ou colocar valores a menor. Nada relacionado a adulteração do produto em si.

Curiosidade: Operação Expresso, o nome da ação.

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  • 4 weeks later...

Artigo de ontem publicado no Bem Paraná:

"Com mais tempo em casa, adoradores de café buscaram aprimorar o preparo"

https://www.bemparana.com.br/noticia/com-mais-tempo-em-casa-adoradores-de-cafe-buscaram-aprimorar-o-preparo-620

Vários colegas de fórum citados na matéria.

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  • 2 months later...

Passou hoje no "Pequenas empresas, grandes negócios" na TV.

Empresário cria 'café sólido' e vende mais de 1 milhão de unidades em um ano.

Segue o link para a reportagem escrita:

https://g1.globo.com/economia/pme/pequenas-empresas-grandes-negocios/noticia/2021/06/13/empresario-cria-cafe-solido-e-vende-mais-de-1-milhao-de-unidades-em-um-ano.ghtml

(Não faço ideia se o produto é bom ou não.)

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  • 1 month later...
  • 1 month later...

Não exatamente uma notícia, mas um vídeo que saiu ontem no SciShow falando como as mudanças climáticas podem deixar o café raro e com sabor diferente num futuro próximo:

 

 

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