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Histórias engraçadas em cafeterias (videos também)


Alexandre Rodrigues

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não é só isso. Acho que já falamos disso no forum.

O próprio conceito de atender bem no Brasil é bem diferente do mundo desenvolvido.

A maioria dos fregueses aqui parece estar mais preocupada em um atendimento subserviente do que eficiente.

Me canso de ver no supermercado gerente colocando produto em carrinho de madame. Tenta fazer um gerente desse colocar ordem na fila de idosos/gestantes/etc.

A história do assessor do Evo Morales amarrando o sapato dele não é tão estranha aqui no Brasil. Só ganhou as manchetes porque todo o lema do cara é que tinha chegado a hora dos índios na Bolívia. Já vimos pra que é essa hora.

Muita gente acha o serviço na europa ruim porque os atendentes se julgam, audácia, iguais ao freguês.

Veja bem, não estou dizendo que é o seu caso. Pelo que entendi, você nem falou exatamente nisso que eu falei.

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Deve ser coisa do Rio ou SP. Aqui em Minas vc ganha um café 4F (Frio, do Fundo da garrafa, Fraco e com Formiga), mas a moça que faz é sempre simpática e educada ...

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é disso mesmo que estou falando. Sempre simpáticos, mas nunca eficientes. Até concordo que um meio termo pode ser mais agradável, mas aqui a eficiência passa longe.

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Carlos Eduardo, o Brasil que você se refere na verdade se chama empresário pão duro. Deve pagar um curso de 1 hora ou nem paga, só põe a pessoa pra trabalhar e espera que os colegas (sem curso nem instrução) ensinem como se faz (errado). Na Europa o que mais tem é funcionário universitário que tá no mundo da lua e te atende mal

Rbcassani, posso te garantir, na maioria das vezes é o funcionário que não quer nada, quando tinha padaria paguei um curso para meu confeiteiro, curso que seria dado por um francês ensinando a fazer croissant e baguete francesa, o Croissant foi ensinado em detalhes, bem como a baguete, nunca ele fez nenhum dos dois, disse que tinha que manusear e colocar na geladeira toda hora, ...... Um outro envie para outro curso e acabou indo um único dia.

 

Estes dias tive problema com a Claro, liguei para saber se tinha uma posição, a moça gentilmente disse que precisava do numero do protocolo, citei que era meu unico protocolo em aberto ( eu havia aberto uns 15) se ela não podia encontrar, disse que não, bem cheguei em casa entrei no site da Claro, peguei o numero do tal protocolo e liguei, a moça disse que não encontrava o protocolo, citei que estava vendo o protocolo no site da claro, como ela não conseguia ver o que eu estava vendo no site deles, não deu bola, disse para eu esperar a ligação deles, que seria em 5 dias uteis, falei que já havia se passado 15 dias úteis, ela repitiu para eu esperar uma ligação, cansei e pedi para falar com a gerente.

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O Gil tem razão , mas Rio e SP tem realidades muito diferentes do resto do Brasil , aqui a jovem que me atendeu , morava 3 ônibus de distancia e  a  2 horas de viagem , são 4 horas no minimo todo dia em um ônibus lotado desconfortável e  exposto a todo tipo de violência , ela mora em uma comunidade dominada pelo trafico ou a milicia.

Estudou em uma escola publica onde é proibido reprovar , foi passando e terminou o primeiro grau semi analfabeta.

Fica difícil ensinar algo se a pessoa é semi analfabeta e não consegue concatenar o que pensa.

 

Eu não sou professor , mas acho que se o primeiro e segundo grau fossem menos ruim , nos teriamos mão de obra para treinar. 

 

 

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Acho que é difícil, senão impossível, ensinar para quem não quer saber.

O restante, até analfabetismo funcional, dá para dar um jeito, se o camarada quiser sinceramente aprender alguma coisa.

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Questões complexas, bem complexas, mas pra mim um dos principais pontos são os empresários

 

Os materiais do SENAC estimulam essa visão de "reduza custos", "use café barato", "venda dezenas de café", e isso, pelo que tenho visto de longe, é comum em muitos locais no mundo. Vi isso em Paris, Barcelona, Berlim e principalmente Irlanda, onde minha irmã está trabalhando de "barista", em que os donos e chefes tavam pouco se importando pro ela fazia, pois fazer de qualquer jeito, já tava ótimo pra eles (e ela me ligava todo dia na primeira semana de trabalho pra me perguntar as coisas porque ninguém queria explicar pra ela os cafés, além do treinamento de 1 hora e do papel colado na parede). Minha irmã tinha/tem o desejo de aprender mais, só que os chefes dela não querem, pois é mais barato um serviço mecânico do que um de qualidade, e como imigrante (mesmo formada em direito com MBA da FGV), só sobra esse local de trabalho pra existir

 

Além da curiosidade do funcionário, é preciso que o ambiente de trabalho e o empresário estimulem o funcionário. Uma das minhas funcionárias da Walter era a diarista dos amigos, uma pessoa linda, mas sofrida e já um tanto calejada, sem o médio completo e uma série de dificuldades. Na Walter treinamos, encorajamos, emponderamos e tivemos uma funcionária incrível, mas sabemos que isso se deu pela valorização que demos pra ela, de mostrar pra ela mesma que ela era plenamente capaz de realizar aquele tipo de serviço na qualidade que exigíamos. É o famoso vestir a camisa, e hoje no mundo das cafeterias quem faz isso? Se já temos poucas que fazem um café que presta, temos menos ainda que valorizam e respeitam o funcionário

 

Já indo pras histórias engraçadas, eu sou o tipo de dono maluco de cafeteria, do tipo:

 

Dia de evento na Walter. O cliente pede um pingado no balcão, eu viro pra ele com um sorrisinho diabólico, puxo uma pistola de plástico em formato de pênis da gaveta e digo:

 

- Certeza que quer um pingado?  :D

 

Outro cliente que tava atrás dele grita:

 

- DESSE PINGADO EU QUERO DOIS !

 

O que tava na frente, ainda assustado com a cena, diz:

 

- Pode ser. Aceita débito?  :mellow:

 

E a "normalidade" volta a reinar na Walter (normalidade e café da Walter nunca combinaram)

 

----

 

Depois volto e conto outras da Walter, como o dia que fiz uma aeropress sentando nela, eheheh

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