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La Marzocco Linea Mini


Pedro Kok

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Visitei a fábrica da La Marzocco, nos arredores de Florença, e estavam empacotando as primeiras Linea Mini. Será a primeira máquina deles voltada para uso doméstico (a GS/3 acabou servindo esse papel, mas não é a mais adequada).

 

A mini é linda, linda. Construção, design e robustez das Linea. O desenho do grupo foi alterado para permitir aquecimento mais rápido do conjunto (em 7 minutos deverá estar pronta). Somente na versão tanque, que é acessado ao retirar a grelha inferior. Pelo que me foi dito o comando liga/desliga no  "paddle" é binário e não um controle de pressão como na MP. O preço ainda não foi finalizado, mas estão falando de menos da metade da GS/3.

 

Não me deixaram fotografar a linha de montagem dela, mas no site deles já vazou uma foto:

banner_lineamini.png

 

 

Em aço, preta, branca ou vermelha. Será lançada logo mais no SCAA.

Hora de começar a economizar! 

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Bom, aqui vão minhas impressões muito pessoais, e com base na minha conversa com a equipe da LM.

 

A Linea tem uma reputação por durabilidade na La Marzocco, e gostam de recordar como estão ativas nos locais mais intensos, remotos ou com pouca/nenhuma manutenção. Por isso foi escolhida para estrear a linha residencial da LM. A GS/3 é tão peculiar que possui uma linha de montagem totalmente segregada das demais. Por exemplo, os trabalhadores de todas as máquinas revezam-se nas etapas da montagem e controle de qualidade; no entanto, os da GS/3 ficam isolados dentro do seu mundinho. A Linea Mini é derivada desta equipe maior; de fato, como o Victor postulou, a GS/3 é um bicho totalmente diferente e que não se compara a Linea mini.

 

O desenho da mini é muito racional. Assim como a irmã maior, ela reduz a área de projeção sobre a superfície (footprint) de tal forma ocupar o menor espaço de bancada. Talvez por isso abra mão de formas curvas ou abauladas. O aspecto mais controverso foi mostrado como um estudo: um porta-filtro que aceita capsulas Krups. Acho que deixarão isso para depois da SCAA.

 

Me mostraram o grupo isolado, e é uma versão reduzida do grupo saturado (não sei se ainda pode ser considerado tal). Menos metal, e um caminho mais curto para água quente, a fim de reduzir o tempo de aquecimento do conjunto. Mostraram uma peça em forma de parafuso, que é a serpentina por onde a água passa para aquecer. Reduziram um trajeto de um metro linear para aproximadamente 10cm em helicoidal. Não sei como é feito o controle e a manutenção da temperatura d'água do conjunto.

 

A mini será lançada somente nos EUA, por enquanto. Tristeza nossa, pois por hora exclui a representação brasileira (não que teria imenso mercado, mas comemoraríamos a inclusão algumas no contêiner que vem para o Brasil. Havia uma pilha de grandalhonas esperando para ser enviadas para  a Macchine per Caffè). Apesar do real ter se desvalorizado frente ao dólar, a cotação com o euro está relativamente estável nos últimos meses. 

 

Abs
Pedro

 

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Eu estava curioso pelo grupo, e acho que isso sim é o melhor da máquina. Mas por que não ir além? Eu discuti isso com o Paul, deveriam fazer uma caldeira de vapor um pouco menor, e talvez adicionar uma eletrônica melhor, de repente com a bomba de engrenagem. Daria para ser até um pouco menor a máquina.

 

Ruim de uma caldeira menor é que talvez o custo seria maior, pois a quantidade de material não ajuda e um novo processo de produção pesa.

 

Márcio.

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O boiler de extração é alimentado com a água quente de vaporização. O problema é que baixar a temperatura (dissipação) é bem mais demorado do que subir (aquecer pela resistência). E o boilerzinho é pequeno, 175 ml.

 

Pena o artigo não falar nada sobre a recuperação entre shots.

 

Água a ~120 C entrando nesse boiler pequeno não é muito animador. É bom esperar alguém fazer extração com sensor no bolo.

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Deve ser muito boa, mas bonita? É meio difícil gostar desse desenho de caixa sabendo que existe a GS/3 ...

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Média ponderada da temperatura que o boiler termina a extração.

 

(92 C * (175 ml - 60 ml) + 120 C * 60 ml) / 175 ml = 101.6 C

 

Mas é injusto já que há massa de metal. O boiler "equivalente", chutando alto, seria algo como uns 300 ml de água:

 

(92 C * (300 ml - 60 ml) + 120 C * 60 ml) / 300 ml = 97.6 C

 

Teria que ter um dissipador de calor entre os 2 boilers. Pelas fotos não vi. Pensei em fazer assim no projeto da minha máquina mas achei não compensar.

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Bom, terá um sistema de controle de temperatura ajustável. E não creio que a LM vá vender uma máquina que entregue água tão quente. Como eles fazem, não sei ainda.

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