Forno Elétrico Digital - Philco Rotisserie 32 litros

[leonardopm]

Guilherme,

 

Como opção mais barata há também os PIDs que fazem rampa e patamar, isto é, ao invés de simplesmente manterem a temperatura em um determinado valor possibilitam o incremento ou descréscimo desta em um intervalo de tempo específico. Cada taxa de variação da temperatura / tempo pode compor um chamado segmento e há PIDs que suportam dezenas de segmentos, permitindo programar perfis de torra.

 

Com relação ao tambor, não sei se alguém já falou isso no tópico mas você já pesquisou se há como colocar o tambor do Behmor ou do Gene?

[leonardopm]

Marcio,

 

E a solução do Arduino com a placa do Jim Galt e o software Artisan, é viável para uso nesse forno? E o custo?

[Carneiro]

Sim... Tem a TC4C que já é um Arduino com o TC4 na placa:

 

 

Custa 89 dólares, aqui: http://www.mlgp-llc.com/arduino/public/arduino-pcb.html

 

Tem que pegar algum dos códigos disponíveis no site do projeto: http://code.google.com/p/tc4-shield/ e usar como base, para fazer as rampas e patamares desejados.

 

Márcio.

[leonardopm]

Guilherme,

 

Acho que a dica do Marcio vale uma olhada. Não tenho competência nem coragem para montar uma solução dessas mas pelo jeito você tem as duas coisas...

 

Outras dicas legais para você, essas sobre o tambor:

 

http://www.kapetabay.com/2009/09/behmor-drum-on-my-rotisserie/

 

http://www.sweetmariascoffee.com/forum/viewtopic.php?f=5&t=2653

 

http://www.coffeeroastersclub.com/coffee-roaster-drums-for-bbq-grills/25-mini-me-8-oz-coffee-roaster-drum-for-bbq.html

 

Abraços.

[Guilherme Torres]

Carneiro,

 

E pensar que há dois dias nem sabia como funcionava um PID ou relé....

 

Acho que o OSPID é uma solução melhor, uma vez que o preço é semelhante e ele já vem totalmente montado, com saída de relê e possui software para programação do pid.

Veja no link: http://www.ospid.com/blog/resources/hardware/

 

Leonardo,

 

Acho que, em tese, tendo em vista o tamanho do philco ser semelhante ao do BEHMOR, dá para adaptar o tambor dele. É algo que vinha matutando lol. Mas, de qualquer forma, vou pesquisar, pois não sei se é viável importar o tambor a um preço razoável. O do EBAY, de capacidade de 230g, por exemplo, ficaria em torno de R$140,00 sem impostos. Prefiro o meu, que, embora não tenha o recurso da portinhola, sai em torno de R$20,00 para fabricar. Só tenho que, ao retirar o tambor, dezatarraxar a borboleta (espécie de parafuso) para afastar a tampa do tambor, de forma a deixar cair o café. Acho que já postei um video por aqui em que faço esse procedimento no final de uma torra. Mas, de qualquer forma, pesquisarei o do behmor e verei se dá para adaptar.

[leonardopm]

Guilherme,

 

Acho que vale uma olhada. Em algum desses links vi uma versão para o Behmor com malha mais fina por 30 dólares, o que considero um preço competitivo.

 

Agora outra para você o Marcio, me digam o que acham dessa solução?

 

Isso (http://www.ebay.com/...=item2a2542cdca)

 

+

 

isso (http://homepage.ntlw...s/RL-Manual.pdf)?

 

Trata-se do RoastLogger, um software gratuito para monitoramento e controle da torra e que faz interface nativa com esse modelo de multímetro. Considerando que o multimetro chega aqui por aproximados R$ 100,00 com frete (a priori não vai tributar) penso que é uma boa solução para monitorar. Já a parte de controle aí tem que ver...

[Guilherme Torres]

Acho que o multimetro é apenas para monitorar. Até daria para realizar gráficos no computador, mas sem um controlador, não dá para alterar a temperatura das resistências de forma a equivaler àquela traçada no perfil de torra. Já o programa.... irei estudar.

[Guilherme Torres]

Leonardo, o programa que você sugeriu - RoastLogger - é compatível com o OSPID e é muito utilizado com o hottop. Já baixei. Por ser em java, bem como o OSPID ser compatível com osx (mac), linux e windows, vai ser muito fácil compartilhar perfis de torra com quem tiver forno semelhante.

Editado 28 Novembro 2012 por Guilherme Torres

[Guilherme Torres]

Esse projeto está começando a me deixar muito ansioso.

[Guilherme Torres]

Ai se eu tivesse grana sobrando, encomendaria tudo hoje.... kkkkk!

[leonardopm]

Guilherme,

 

A solução com o Arduino / TC4C me parece que controla circuitos, dá uma olhada lá. Pode ser que valha a pena.

 

Não vi no manual do RoastLogger nenhuma referência de que fosse possível controlar a placa, ao menos não sem uma implementação de software. Já o Artisan acredito que tenha essa função, mas aí é o Marcio quem sabe explicar.

 

Corrigindo, o RoastLogger pode sim controlar a placa TC4C / Arduino. O software vem pré-configurado com parâmetros adequados para o HotTop mas pode ser usado com outros torradores.

Editado 28 Novembro 2012 por leonardopm

[Carneiro]

O TC4C tem 4 entradas de termopar (pode ser K ou T ou qualquer outro) e tem 2 saídas para SSR, bem como 2 entradas analógicas e 1 entrada/saída digital. Além disso tem 2 portas I2C que é para ligar qualquer outra placa que use esse protocolo, tem muita coisa legal aqui: http://jeelabs.org

[leonardopm]

Márcio,

 

Me corrija se estiver errado. Se eu quiser controlar e monitorar a pipoqueira com o TC4C terei que ligar um ou mais termopares na placa, conectá-lá ao PC que estará rodando o SW de torra (Artisan, Roastlogger ou sei lá o que), ligar um SSR na saída da placa, chaveando a resistência principal e se for o caso outro chaveando o circuito do ventilador. Além disso teoricamente eu preciso separar esses dois circuitos da pipoqueira, já que ao abrir o circuito da resistência posso queimar o ventilador pelo excesso de corrente que será liberada para esse circuito.

 

Por fim suponho que o software terá que ser calibrado da mesma forma que faria com um PID.

 

Correto?

[Gilberto]

Guilherme,

 

Se o projeto tomar este rumo de sofisticação acho que valeria a pena procurar alguma fabrica destas diversas que existem, que fazem carrinho de cachorro quente, maquinas de assar frango,.... e fazer um orçamento.

Eu tenho uma máquina de assar frango, destas de padaria, mas com 2 espetos, tem um tempo que comprei, mas que me lembre paguei tipo uns r$ 650,00, tem material para uns 3 forninhos,....rsrsrs.

[Carneiro]

Léo, correto. Mas o motor da pipoqueira é de corrente contínua, tem que usar um SSR com entrada DC e controle DC. Deve ser de uns 20V.

 

Márcio.

[leonardopm]

Gilberto,

 

As possibilidades são infinitas, eu diria. Qualquer coisa que esquente e gire pode ser usada para torrar café.

[leonardopm]

Léo, correto. Mas o motor da pipoqueira é de corrente contínua, tem que usar um SSR com entrada DC e controle DC. Deve ser de uns 20V.

 

Márcio.

 

Sim, certamente!

 

A duvida que fica é: o acionamento intermitente desses componentes pelo SSR nao diminuirá sensivelmente sua vida útil?

[Carneiro]

Como acesso intermitente? O PWM para controlar a potência? Não... Pelo contrário, a resistência não trabalhará no máximo e pode até durar mais. No caso do motor é praticamente colocar uma corrente menor.

[leonardopm]

O SSR trabalha ligando e desligando o circuito correto? Nesse caso a resistência nao sofre risco de queima, tal qual uma lâmpada que fosse ligada e desligada centenas de vezes em seqüência?

[Gilberto]

Gilberto,

 

As possibilidades são infinitas, eu diria. Qualquer coisa que esquente e gire pode ser usada para torrar café.

 

Léo o que quiz dizer, é que talvez não valha a pena colocar tamanha sofisticação em um gabinete frágil, e sim cotar um gabinete de inox, talvez não seja caro.

[leonardopm]

Esquece. Fui na Wikipédia ver o que era PWM.

 

Bacana. Realmente nao tem porque se preocupar com queima...

 

Vivendo e aprendendo.

[Guilherme Torres]

Guilherme,

 

Se o projeto tomar este rumo de sofisticação acho que valeria a pena procurar alguma fabrica destas diversas que existem, que fazem carrinho de cachorro quente, maquinas de assar frango,.... e fazer um orçamento.

Eu tenho uma máquina de assar frango, destas de padaria, mas com 2 espetos, tem um tempo que comprei, mas que me lembre paguei tipo uns r$ 650,00, tem material para uns 3 forninhos,....rsrsrs.

 

Gilberto, Acho que não compensa, porque o preço do forno não é elevado. O OSPID, por exemplo, é mais caro do que o forno pagando Imposto de importação. Se não estou enganado, o gabinete do forno já é em inox. A lataria externa é que não é. Mas, se eu fosse adotar outra formatação, por exemplo, ao invés de tambor, usar uma forma com pás giratórias, aí sim compensaria ir atrás de um ferreiro ou empresa. As modificações necessárias é que encarecem o produto. Listo-as: jogo de resistências, 2 motores, 3 interruptores, troca da fiação elétrica e tomada macho para uma de maior amperagem, soquete para lâmpada de forno, PID ou OSPID, relé SSR, instalação de uma manta de fibra de cerâmica, para melhor isolamento térmico e segurança.

[Guilherme Torres]

Como já comprei um PID comum, vou primeiro instalar ele para ver no que vai melhorar o processo de torra, mas controlando a temperatura desejada manualmente, no teclado dele, durante a torra. Depois, se aprovar, pensarei na instalação do OSPID.

[Carneiro]

Se alguém quiser manta de fibra cerâmica, tenho um rolo cheio, espessura 6mm...

[Guilherme Torres]

Eu quero, quanto vende o metro?

[Carneiro]

Preciso achar quanto paguei e está em Jundiaí... Tá com pressa?

[Carneiro]

São 20 reais o m², a largura é 60cm, espessura 6mm.

[Guilherme Torres]

Perfeito, vou querer 2mt. Vou te mandar uma MP

[Guilherme Torres]

Repito aqui, por ser o tópico do forno, o que disse no tópico torradores:

 

Hoje fiz a penúltima modificação no Philco Rotisserie. Já havia introduzido um terceiro jogo de resistências. Hoje instalei o PID. Ouso dizer que foi um sucesso absoluto! Controle quase total da torra. Fiz a seguinte curva em um café que ganhei de um amigo, que é de Patrocínio MG: programei o PID para esquentá-lo até 180°C. Quando chegou a essa temperatura, introduzi o tambor e liguei a rotisserie. Deixei na temperatura citada por 6 minutos. Programei o PID para esquentar até 250°C. A partir daí a temperatura foi aumentando de dez em dez graus a cada aproximados 40 segundos. Quando começou o primeiro crack a temperatura registrada na área próxima ao tambor era de 245°C (nota-se claramente que há uma diferença entre a temperatura do forno e a dos grãos). Aos 11 minutos começou forte o primeiro crack, que perdurou por 1minuto e 10 segundos, quando encerrei a torra. Vejam as fotos (2 últimas do flickr). Café city para city+, apenas dois grãos desprezados (com pontos de queimado, homogeneidade entre a área externa e interna do grão (cor semelhante entre o grão inteiro e o moido).

 

[Lucas Faccioni]

Muito bom !

 

Pra ficar perfeito só faltava mesmo achar um jeito de medir a temperatura dos grãos dentro do tambor. (Missão quase impossível )