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Famílias brasileiras pedem pra sair


Dartagnan

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A alguns meses que já venho notando esse movimento entre alguns amigos meus e amigos destes. Eles têm se decidido mais firmemente em mudar de país. Mesmo aqueles com família constituída (ou seja, não têm a mesma facilidade de alguém solteiro e sem filhos, já está pelo menos com esse plano B de mudar de país, antes que as coisas piorem a um ponto em que até isso vai ficar difícil.

 

Aí, uns e outros vão dizer que é paranoia. Ainda assim, assumindo isso como verdade, o custo X benefício de se mudar é imbatível: no mínimo, mesmo que o Brasil melhorasse, você ainda estaria vivendo num país séculos adiantado em relação ao Brasil, em quase tudo que importa (respeito às leis, instituições fortes, etc). Isso claro, falando nos destinos clássicos dos brasileiros que buscam melhor qualidade de vida (Canadá, EUA, parte da Europa, etc).

 

Por mais patriotismo que alguém tenha, não dá pra fazer como a avestruz com a cabeça no buraco....acho que no fundo mesmo, embora o coração não queira aceitar, o Brasil nunca teve jeito...na política, notadamente, quase sempre escolhe-se o pior caminho (e nem estou falando só do PT especificamente, antes que alguém se incomode).

 

Eu mesmo já estava ponderando esse assunto seriamente....enquanto ainda não tenho filhos. Já pensava nisso antes mesmo das eleições, mas isso foi um 'empurrãozinho' a mais, admito. Pergunto a vocês: já pararam pra pensar no assunto? Ou pretendem ficar no Brasil, seja por não poder sair ou outra coisa?

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A grama eu não sei, mas nos itens que eu falei, todos esses países ganham do Brasil, você não acha? E veja que isso não é só mera opinião....

 

Mas em questão de grama, não...nem sempre. Acho que estamos melhor que Cuba, Venezuela, Argentina, entre outros exemplos...a nossa grama é mais verde que a deles, acho eu.

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Não quero parecer o gringo arogante, mas os poucos que conheco que falam sobre sair do pais não são qualificados para serem bem recebidos no mercado de trabalho dos EUA, Alemanha, Canada etc.. Os que tem as qualificações ainda passam bem no Brasil ...

Abçs

Burny

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Burny, neste caso especificamente, o movimento é um pouco diferente justamente nisso: são justamente os mais qualificados ou algo perto que estão indo embora. Os pedidos de saída definitiva só apontam o oficial (ou seja, não conta com os aventureiros, que vão ilegalmente). Muitas das pessoas que estão indo, já viviam razoavelmente bem aqui no Brasil mesmo. Não é só a questão econômica, mas segurança e outros fatores que estão pesando dessa vez.

 

Se você está em Minas a muito tempo, sabe que aí ocorreu muito o que vc falou nos anos 90. Êxodo de aventureiros e menos qualificados. Talvez por isso a sua impressão.

 

Saiu inclusive uma matéria de capa na Istoé desta semana. Pessoalmente, venho notando essa tendência ao meu redor a alguns meses. Muitos resistem, principalmente por questões familiares e outras mais pessoais.

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Com o argumento da segurança concordo plenamente. Estou preocupado com isso aqui no interior de Minas e deve ser muito pior para os Paulistas e Cariocas.

Abçs

Burny

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Esse movimento de sair do país já não é tão novo. Talvez tenha ficado mais em evidencia

esse ano pois muitos estão falando mais nisso (devido a dilma/crise/etc).

 

Eu devo ter pelo menos uns 10 amigos morando fora entre europa/canada/eua e até onde

sei ninguém pensa em voltar. Acho que principalmente entre os jovens existe uma facilidade

grande de conseguir um emprego bacana e ficar por lá. E existe também hoje em dia muita

oportunidade de trabalho remoto.

 

Pela minha experiencia eu digo que é incoparavel a qualidade de vida de uma cidade grande

de um pais de primeiro mundo com as capitais brasileiras que eu conheço (rio/sp). E quando

digo qualidade de vida é que o seu dinheiro vale muito mais e a sensação de segurança (algo

que não sinto a muitos anos no Rio) é para mim o principal fator.

 

Mas é sempre importante dizer que todo lugar tem seus problemas. NY e Canadá passam metade

do ano com muito frio e neve (não parece ser um problema até que vc convive com isso). Tem gente

que vai para fora e não se adapta com a comida ou com a falta de festa/muvuca e praia. Tem gente

que reclama que nos EUA nao pode beber na rua ou que o cigarro lá custa muito caro. Nos EUA

se você consegue um visto de trabalho sua esposa consegue apenas um visto de estadia e por tanto

não pode trabalhar legalmente. Isso é bem frustrante e pode ser um problema para alguns casais que

acha que simplesmente vão se mudar para lá e ganhar o que ganham aqui em USD.

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Eu ja penso nisso tem 2 anos, este ano começamos a nos preparar para sair do Brasil, mas é bem complicado, muito mais psicologico do que profissional/financeiro.

Ricardo, isso é um ponto importante. Mesmo o pessoal mais radical (que diz que odeia o Brasil e essas coisas), no fundo sabe que isso nunca é uma decisão fácil. Tem o lado sentimental, a zona de conforto (é muito mais fácil vc acordar e falar seu idioma materno, saber fazer tudo que precisa, ao invés de reaprender tudo do zero, etc), o famoso viés de casa....

 

Acho que todos que decidiram ir, botaram tudo na balança: o lado bom e o lado ruim do Brasil. Mais o custo de oportunidade que eu mencionei.

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Outra coisa Dartanham.

Pergunte a seus amigos se lá fora eles comem melhor.

Depende do país e da família. Tem gente que sempre manteve os laços culturais mesmo morando aqui (notadamente quem vem do Japão).

 

A maioria reclama mais por falta de costume. Sempre achamos que o padrão que temos desde sempre é melhor (viés de casa).

 

O país que eu vejo mais reclamarem de comida é os EUA. O restante varia muito.

 

Queria saber mesmo é do café....:). Nunca perguntei.

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Comer bem ou melhor depende de uma definição do que de fato isso significa.

 

Falando dos EUA acho muito curioso as pessoas criticarem em relação a comida

pois em todos os lugares existe uma diversidade enorme (preço x qualidade).

Diferente do que vejo em terras brasileiras.

 

É possivel comer porcaria com $10 e é possivel comer comida de qualidade com $10.

O que eu percebo é que muitos dos brasileiros que viajam para lá, principalmente os

turistas muambeiros não sabem escolher e não gostam de diversidade gastronomica.

Então é tipo não tenho arroz feijao igual o brasil vou me alimentar de hamburger e voltar

criticando que nao tem opção.

 

Tem o caso também do cara que viaja para italia e reclama das pizzas e massas pq nunca

comeu algo autentico e prefere a versão brasileira.

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Obviamente que a grande maioria das pessoas tem um apelo emocional pelo que cresceu comendo/vestindo/visitando/vendo e etc. Não creio que o italiano que visita a china e não gosta do macarrão tradicional seja mal visto, acho pretensioso esse julgamento de melhor e pior.

 

Conheço uma familia que na época da eleição do lula foi pro canada com toda a família e nunca mais voltou e outra que foi na mesma época e voltou 2 anos depois por saudade. É difícil analisar esse êxodo de maneira tão simplório, depende de muitos fatores e de pessoa pra pessoa.

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o Brasil nunca teve jeito...

 

 

 

"Segundo o presidente da Associação Brasileira de fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista da Costa, a produção nacional deve fechar o ano de 2015 com 55% de participação no mercado e a expectativa do setor é chegar, até 2021, ao patamar de 70%.

 

No último mês de junho, a indústria de brinquedos atingiu a marca de 500 milhões de itens produzidos desde o início de 2011. “É uma marca histórica, isso nunca aconteceu no Brasil e a nossa capacidade já está batendo no teto, no limite máximo. É a hora, portanto, de investir e partir para um novo momento”, afirma.

 

Para isso, o executivo da Abrinq apresentou à presidenta Dilma um plano de investimentos de US$ 1 bilhão para expansão da capacidade produtiva e a geração de dez mil novos postos de trabalho nos próximos anos. “É importante lembrar que faz cinco anos que o setor de brinquedos não demite e há cinco anos que não fecha nenhuma fábrica. A gente precisa desse investimento para tomar de volta o nosso mercado”, garante.

 

Entre as ações, Synésio destaca o programa de integração produtiva entre os países do Mercosul. O setor já lançou 40 produtos diferentes que têm conteúdo dos cinco países que compõem o bloco. “O programa de integração permitiu que a gente tivesse redução de custos, aumento de escala econômica e a importação de brinquedos vem caindo ano a ano. No ano passado ela caiu 18%, uma queda de importação de 18% é igual a 18% de injeção de competitividade e a indústria nacional está aqui para poder fazer esse papel”, garante o presidente da Abrinq.

 

Synésio ressalta que essa não é uma conquista exclusivamente do Brasil e sim fruto da integração de cinco indústrias de brinquedos do Mercosul. Segundo dados da Abrinq, são quatro fábricas no Uruguai, 60 fábricas na Argentina, quatro fábricas no Paraguai, 318 fábricas no Brasil e 42 fábricas na Venezuela. “Não é uma política do governo brasileiro, mas é uma política comandada pelo Brasil, porque nós somos o maior mercado, e nós é que temos o maior número de fábricas”, avalia".

 

Notícia de 19 de Agosto de 2015

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O setor de medicamentos também vai de vento em popa no Brasil....e so what?

 

Explicando melhor o "nunca teve jeito", vou me ater somente as funções clássicas do Estado: Saúde, educação e segurança. Já estivemos melhor em outras décadas (dizem os mais velhos, geração dos meus avós), mas na maior parte do tempo da minha geração, e como regra geral (ou seja, excetuando 'ilhas' de excelência pelo país), temos tudo muito mal servido, apesar da carga tributária de nível escandinavo....

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Comer bem ou melhor depende de uma definição do que de fato isso significa.

 

Falando dos EUA acho muito curioso as pessoas criticarem em relação a comida

pois em todos os lugares existe uma diversidade enorme (preço x qualidade).

Diferente do que vejo em terras brasileiras.

 

É possivel comer porcaria com $10 e é possivel comer comida de qualidade com $10.

O que eu percebo é que muitos dos brasileiros que viajam para lá, principalmente os

turistas muambeiros não sabem escolher e não gostam de diversidade gastronomica.

Então é tipo não tenho arroz feijao igual o brasil vou me alimentar de hamburger e voltar

criticando que nao tem opção.

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Funções clássicas:

 

Saúde: O sistema brasileiro, bem ruim diriam alguns, é bem superior ao dos EUA, para citar um país de sua lista. Para os americanos se não tiver um emprego formal, não tem nenhum tipo de atendimento disponível. Uma crise de rins, por exemplo, que aqui qualquer posto de saúde pode atender, nos EUA para receber uma receita de um mero buscopan, o paciente paga U$ 2.000. Tem locais que funciona bem, outros, não. Mas é assim: depois da constituição de 88 ainda está em implantação, são 200 milhões de usuários que possuem direitos, estrangeiros, ilegais, qualquer um em território nacional é atendido. Não existe algo semelhante em nenhum lugar do mundo.

 

Segurança: A violência no Brasil é localizada. Periferia, principalmente jovens negros e pobres. mas a sensação de segurança realmente não existe. Se ficar assistindo Datena todo dia a pessoal fica paranóica. :D  :lol:

Amplificando a análise, a violência por arma de fogo é um problema típico das américas, dos EUA (incluso) pra baixo. 

 

Educação: As universidades de excelência no ensino superior são as públicas, porém cobrem somente entre 20%-30% das vagas disponíveis. O ensino fundamental é de competência dos municípios, o idh brasileiro demonstra que melhorou-se muito nos últimos 10, 15 anos.

O ensino médio é de competência dos governos estaduais, aqui em SP é péssimo.

 

Porém vc. se foca em generalidades: "temos tudo muito mal servido", "excetuando 'ilhas' de excelência".

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Minoria, com certeza, são os que saem do País. Sendo que os motivos de hj. são muito diferentes dos motivos de décadas passadas. Quando jovem, alguns amigos sonhavam, e muitos foram, mesmo ilegalmente para serem jornaleiros, frentistas de postos de gasolina, para lavar pratos, limpar casas, etc. 

Hj. a condição de saída é totalmente diferente para melhor.

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Mas naturalmente são minoria. A parcela mais pobre da população simplesmente não tem essa opção, seja por não falar um outro idioma ou mesmo um mínimo de condições financeiras pra fazer essa viagem, entre N outros fatores (mesmo quem vai de aventureiro, tem que se ter um mínimo de condições). Nem todos vão jogar tudo pro alto (por pouco que seja) por um tudo ou nada, ainda mais sem qualificação. A pessoa pode fazer a viagem sem ter quase nada? Até pode, mas....

 

Até quem tem boas condições pra viagem, pondera muitos anos pra tomar uma decisão destas, como já foi comentado entre os colegas. Isso nunca é uma decisão tão fácil.

 

E ainda não somos como o México ou Cuba, que por estarem próximos dos EUA, quem pode arrisca tudo mesmo. Caso não mire na América do Sul.

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Tem que pensar que se for e se acertar bem provavelmente nunca mais voltará, se for e não acertar , ai voltará e com o peso da perda de tempo , é aquelas decisões que quanto mais novo mais fácil de ser tomada.

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Fato. Quanto menos vida construída, menos tem a arriscar.

 

Mas quando a pessoa pega alguns indicadores econômicos e sociais desses países, e compara com o Brasil...isso pra fugir da mera impressão pessoal, não dá outra. Problemas, todo país tem, naturalmente....a questão é o quanto a parte boa do país compensa.

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A parcela mais pobre da população tb. é minoria no Brasil deste século. Meu pedreiro viaja duas vezes por ano para visitar a família na Bahia. O último encanador que veio aqui em casa, tinha duas faculdades, direto e biomedicina. O filho é advogado e possui escritório próprio. O encanador veio fazer o conserto de carro novo e ainda por cima mora no centro da cidade.

Para entrar nos EUA agora é fácil; sendo brasileiro. O visto é facilitado, a permanência é facilitada. Na década de 90, não queriam a gente de jeito nenhum.

Até no início deste século a coisa estava bem ruim por aqui… lembro-me de reportagem da Globo sobre vaga de gari no rio de janeiro. As cenas foram transmitidas de um helicóptero porque a fila era fora do comum, quilométrica. Isso não existe mais apesar do tranco deste primeiro semestre de 2015.

 

Eu acredito que quem é jovem, como disse o Gilberto, se quiser, vá. Cultura nunca é demais.

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Esse Olavo de Carvalho é tão bobo quanto divertido.

E o melhor de tudo é que se trata do cara de direita com mais lucidez.

O Wagner, acima, resumiu tudo.

volto a frisar, acho que compensa emigrar se for melhorar o nível de vida e bastante.

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A teoria do SUS é linda, excelente. A prática é precária, infelizmente.

Alguns poucos cursos de poucas faculdades no Brasil são referencia, mas a educação básica é ridícula. Mas nesse ponto nem culpo tanto o governo, um país que se preocupa em educar filhos para passar no vestibular não se pode exigir muito.

 

Quando minha esposa perguntou o porque de eu querer ir embora, pensei pensei pensei e resumi minha resposta em: Eu gostaria de viver em um lugar onde, SE, tudo der errado, eu POSSA depender do serviço público, até que as coisas voltem a seguir como planejado. E no Brasil essa frase não funciona.

 

Já fiz um teste e cancelei meu plano de saúde e resolvi que só usaria o SUS. tentei por um ano e desisti...

Dentre outras coisas, foi um ano pra conseguir arrancar uma droga de unha encravada, e só consegui porque cansei de aguardar 1 mês pra marcar a consulta pra daqui 1 mês e descobrir que marcaram pro dia errado, depois mais 1 mês pra marcar e o médico não veio... Dai resolvi ir no particular. Ainda bem que não precisei de um rim...

 

Um fato é, se preparar para sair, além da estabilidade emocional, é no mínimo ter domínio do inglês, aperfeiçoamento constante na sua profissão e disposição para trabalhar.
Essas são qualidades para se conseguir um bom emprego, aqui ou em qualquer lugar, e com isso melhorar sua qualidade de vida.

A frustração com o Brasil é justamente essa, você ralar muito pra ver seu dinheiro indo pro ralo. É gastar duas vezes em saúde, educação e segurança.

 

Eu prefiro trabalhar menos, ganhar menos, mas ter uma vida equilibrada.

Complicado é trabalhar que nem doido pra sobreviver e manter um povo e máquina estatal corrompida.

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Bem lembrado Ricardo. Ainda temos que pagar em duplicidade se quisermos um mínimo de atendimento aceitável. Os planos de saúde podem ter um monte de malandragem, mas quando se vê a opção pública...

 

Teoricamente o nosso Sus é inspirado no da Inglaterra.... Dizem que lá funciona, não conheço em detalhes.

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