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Aeropress


Ruston Louback

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maravilha café do walter. Muito revelador o seu post. Realmente é muito mais café do que estou acostumado. Eu fico muito no 10%. As vezes até menos. As vezes mais sem querer. Nem sempre tenho uma balança por perto.

 

Mas o que mais me chamou a atenção foi a quantidade de filtros. Será que faz mesmo diferença? E eu que estava feliz com meu novo filtro permanente. Tenho me dado bem com este usando o café amostra grátis do grão gourmet, que, eu acho, é uma torra média clara.

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Não faz sentido nenhum ! Primeiro lugar utilizou o Hario mini , segundo Baratza Encore , terceiro Mahlkönig EK43 !? WTF .

Acho que poder utilizar um Mahlkönig Guatemala ou um EK43 e pegar qualquer outro moinho que não seja específico para filtrados é uma péssima decisão ... Não importa o fato da receita ter sido testada em tal equipamento um bazilhão de vezes , um é claramente superior ao outro ! A não ser que algo de muito errado no preparo . Assim como consigo perceber a diferença quando utilizo meu Hario no espresso , Preciso , Mazzer SJ ou Compak K10 ; Acredito que não seja possível deixar de notar as diferenças na aeropress ainda mais com equipamentos tão distintos :/

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Não, Rodrigo.

 

O moedor ser melhor é uma coisa, a extração ser melhor é outra. Depende das demais variáveis de extração. Se você mudar o moedor, precisa mudar as demais variáveis até chegar ao ponto ideal de extração. É o básico.

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Sim , talvez tenha sido muito radical ao escrever meu post .

Mas todos lá eram baristas profissionais , correto ? ( Pelo menos os três finalistas sei que eram )

Um barista que provavelmente tem um moinho deste tipo para filtrados em sua cafeteria , não saberia mudar as variáveis para pode usar ele na competição?

Não quis dizer que só porque o moinho é melhor que logo o café tem que ser melhor , mas como todos são baristas que sabem o que estão fazendo eu imaginaria que eles pelo menos tentariam tirar proveito do equipamento provido .

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Sei lá não sei se eu estou conseguindo transmitir bem minha idéia . É que eu apenas não vejo o porquê não tirar vantagem de algo que todos podiam ter aproveitado

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Também não podemos esquecer que o pessoal presente lá foi quem mandou email rápido e não pessoal que se qualificou em competições anteriores ... Talvez isso pode explicar o uso desses moinhos.

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Sei muito bem disso das Terças Expressas. Fazemos sempre café e experiências, usualmente em quantidades maiores do que faço em casa. Tem que tomar muito cuidado com surpresas desagradáveis, e o que for possível tem que testar antes.

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Eu gostaria de saber a opinião do cafedawalter ele provou a maioria (15) , como o cafe era o mesmo , na minha ignorância eu acharia que o perfil produzido pelo moedor deveria ter um peso grande.

 

Um exemplo é os nossos colegas do cafflano , eles estão sofrendo com o moedor do equipamento , e dizem sentir sensivel melhora quando usam outros moedores.

 

O hario mini não é muito melhor que o moedor do cafflano , será possível que no aeropress o peso do moedor não é tão crítico ?

 

O moedor tem uma importância grande, mas durante o campeonato, ela se dilui bastante por conta das outras variáveis.Tenho certeza que teve gente que usou o EK43 e teve problemas. Um dos competidores, que achei com uma das técnicas mais curiosas, moeu o café no EK43 e depois espalhou sobre papel toalha para que os fines (que ele tá acostumado a ter que tirar pois na fazenda usa um moinho antigo e manual que gera muitos fines) ficassem presos no papel, coisa que, por ser um EK43, não seria necessário ao meu ver.

 

Outro ponto que achei que foi pouco explorado foi a temperatura da água. Todo mundo trabalhou com chaleira elétrica, seja bonavita ou genérica sem controle de temperatura e o único termometro que vi foi um termometro laser que os juízes usavam no campeonato, hehe

 

 

 

Ruben, acho que seria "No meio da infusão..."

CafeDaWalter me corrija se eu estiver enganado.

 

Correto, eu que me expressei mal, hehe.

 

 

E a agua notaram q era Voss, não reparei na dos outros

 

 

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Que me lembre, foi o único ou um dos únicos que levou água de casa.

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Não faz sentido nenhum ! Primeiro lugar utilizou o Hario mini , segundo Baratza Encore , terceiro Mahlkönig EK43 !? WTF .

Acho que poder utilizar um Mahlkönig Guatemala ou um EK43 e pegar qualquer outro moinho que não seja específico para filtrados é uma péssima decisão ... Não importa o fato da receita ter sido testada em tal equipamento um bazilhão de vezes , um é claramente superior ao outro ! A não ser que algo de muito errado no preparo . Assim como consigo perceber a diferença quando utilizo meu Hario no espresso , Preciso , Mazzer SJ ou Compak K10 ; Acredito que não seja possível deixar de notar as diferenças na aeropress ainda mais com equipamentos tão distintos :/

 

 r. lima, vou usar seu post como referência pra defender quem utilizou os outros moinhos.

 

Antes de qualquer coisa, é um campeonato, e por ser um campeonato, é necessário estudar um bucado e antecipar ao máximo todas as variáveis que podemos encontrar. Se tivesse participado, teria feito a mesma coisa que o Edgar (barista campeão), na verdade teria ido atrás de um porlex, mas o hario é mais fácil de achar, heheh.

 

Quase todos eram baristas profissionais, mas eu por exemplo, não tenho um armário na cozinha em que acordo de manhã e escolho com qual moinho vou fazer café hoje, e um guatemala lab e um ek não se acham em toda esquina. Na minha cafeteria pro espresso é um mazzer super jolly novinho, mas pros coados, como a demanda é pouca, uso um krups GVX 2. É o ideal? Não, mas o ideal pra quem se propõe a fazer café profissionalmente é entender as ferramentas e os cafés que você dispõe e dar seus pulos nisso. Uma vez viajei com amigos, levei um quilo de café especial, mas esqueci meu moinho, a french press e a moka gigante de uma amiga. Sobrevivemos moendo no liquidificador e coando num melitta, e olha, não ficou ruim não, hehe.

 

Você citou alguns moinhos que percebe a diferença no espresso. Um macbook pro é muito superior ao acer com teclado ruim que to usando, mas vou fazer qualquer coisa muito melhor com o meu  acer velho do que com o macbook porque é uma ferramenta que já conheço e que posso antecipar e sei lidar com os problemas que podem surgir. Os moinhos do campeonato são incríveis, mas é um tiro no escuro muito grande ao meu ver chegar no campeonato, dar um oi pro guatemala lab que nunca viu na vida de perto, moer o café e esperar que o resultado seja o mesmo que conseguiu enquanto usava um hario mini quando estudava em casa. Além do hario mini, ele usou a água da Voss, e a variável água que me lembro, não foi explorada. Acho que o Edgar foi o único que usou, pois lembro dele andando de um lado pro outro com a garrafa de Voss, e dos outros observei isso mas não lembro de ter visto.

 

Com relação aos moinhos não saberia dizer a diferença, mas sentia uma diferença quando achava (porque não tinha essa info) quando usavam temperaturas mais baixas na extração ou outra variável que me faziam sentir melhor a doçura do café, mas isso é muito meu paladar também, que vai sempre atrás das notas de doçura, heheh

 

Eu já cometi esse erro uma vez: troquei o "equipamento" habitual por outro superior, mas que eu não conhecia ... Me dei muito mal.

Como dizem: "melhor ruim conhecido que bom por conhecer"

 Exato :)

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Também não podemos esquecer que o pessoal presente lá foi quem mandou email rápido e não pessoal que se qualificou em competições anteriores ... Talvez isso pode explicar o uso desses moinhos.

 

Ou não. Edgar é da Urbe Cafés. Talita que foi uma das semifinalistas e é do sofácafé tava com um encore se não me engano. Dos 18 competidores, acho que só um não era barista profissional, e sim produtor ! hehehe.

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  • 3 weeks later...

Olá pessoal!

 

Então, venho brincando com a minha Aeropress há cerca de 1 mês. Peguei uma receita base e fui ajustando uma variável por vez, até chegar no resultado desejado. Logo quando eu comprei eu fiz um café que, particularmente, achei um dos melhores cafés que fiz durante minha aprendizagem. No entando, ultimamente, eu não venho acertando :( Eu sempre acabo frustrado porque não sei mais o que fazer. O resultado agora é um café sem corpo, subextraído e amargo ao mesmo tempo! Eu sinceramente não sei o que pode ser, e o que eu posso fazer pra consertar isso... Por favor, ajudem um iniciante frustrado :(

 

Receita base:

-método invertido

-15g de café

-moagem média (acredito que seja mais ou menos pro V60)

- água a 80ºC

-50g de água, 30s de pré-infusão

-adicionar o resto até 200g de água

-1:30 pressiona até 1:50–2:00

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PI é a pré-infusão.. O blooming é um fenômeno que remete mais ao coado, sendo que ocorre durante a PI também..

 

Mas não é vexame algum.. São tantos os termos que às vezes nos perdemos... [emoji14]

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Água está muito fria, começa com 88-90°C

Para experimentar com extrações a temperaturas tão baixas precisa de mais experiência e também depende muito do café.

O tempo de infusão e meio que receita pessoal, eu não passo de um minuto e o BR entre 7 e 10% ,

Se for experimentar com temperaturas mais altas (que extraem melhor) utilize 7% , sentindo que está fraco vá aumentando até seu gosto porém sem deixar que o "forte" (amargo) apague o sabor do grão.

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Bernardo.. Acho que a receita original da AP fala em 80°C também.. E a receita do campeão do ano passado também era a mesma temperatura.. [emoji14]

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Tenho usado 82 - 84 c e 20g para + ou - 200ml, e nada de infusão, 

Faço invertido, mexo, espero um tiquinho, o tempo de esvaziar a agua fervente da caneca que uso, e pegar a colher, e já presiono.

Só errei com café ruim.

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É verdade Miyamoto, e também a recomendada pelo Adam Adler, o inventor ...

Dá para fazer, mas é brincar no fio da navalha, tem de ser rápido, não pode deixar que esfrie mais.

Considero que 80° é uma temperatura para iniciados, não para quem está começando; primeiro tem de obter uma extração correta, depois terá tempo de experimentar como extrair as nuances.

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Subextraído e amargo não é algo usual. Pode ser o grão.

Também gosto de fazer aero com temperatura de 80-85C, com moagem próxima a espresso, e infusão rápida.

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Minha receita diária:

 

Método invertido com filtro Kaffeologie S Filter

12g de pó moído um pouco mais fino que V60 (entre espresso e V60, mais pra V60 que pra espresso ;) )

30s de PI com 18g de água a 80ºC (fica entre uns 16-20g, na verdade)

30-40s de infusão com o restante de água para completar 120g de água, nos mesmos 80ºC

Pressiono o êmbolo com força para extrair toda a bebida, o que leva uns 20s.

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Olá pessoal!

 

Então, venho brincando com a minha Aeropress há cerca de 1 mês. Peguei uma receita base e fui ajustando uma variável por vez, até chegar no resultado desejado. Logo quando eu comprei eu fiz um café que, particularmente, achei um dos melhores cafés que fiz durante minha aprendizagem. No entando, ultimamente, eu não venho acertando :( Eu sempre acabo frustrado porque não sei mais o que fazer. O resultado agora é um café sem corpo, subextraído e amargo ao mesmo tempo! Eu sinceramente não sei o que pode ser, e o que eu posso fazer pra consertar isso... Por favor, ajudem um iniciante frustrado :(

 

Receita base:

-método invertido

-15g de café

-moagem média (acredito que seja mais ou menos pro V60)

- água a 80ºC

-50g de água, 30s de pré-infusão

-adicionar o resto até 200g de água

-1:30 pressiona até 1:50–2:00

 

Bom, meu BP são geralmente mais altos por gostar de cafés mais encorpados, mas tem algumas considerações sobre a receita.

 

1º Água a 80ºc, acho ok, desde que você escalde todo equipamento, de preferência, com uma água fervendo, porque no fazer, mesmo escaldando com água a 100ºc, a AP não vai ficar a 100ºc graus. Se você tá usando água a 80ºc graus e não estiver escaldando muito bem, a temperatura da sua extração vai cair bastante durante o processo, o que vai atrasar muito dar um resultado um tanto imprevisivel. Troque a pré-infusão por umas mexidinhas suaves com a espátula da AP ou uma colher

 

2º Método invertido e pré-infusão? Dando meus pitacos, acho desnecessário. Se fosse no método tradicional, ok, mas no invertido, desnecessário ao meu ver, e na sua receita agrava ainda mais a temperatura de extração. Vc tem uma Ap a menos de 80ºc, um grão moído a temperatura ambiente e um pequeno volume de água a 80ºc, mas que vai perder calor rapidinho, bem rapidinho na pré-infusão, ou seja, pré-infusão failed. Você vai estar molhando o café com água morna, não vai usufruir tudo que uma pré-infusão poderia te dar como num v60 e ainda por cima vai esfriar os outros 150g de água que vc usará na infusão, ou seja, a tendência é uma AP subextraída ou estranha mesmo. Nesse caso, aumentaria o tempo total de infusão pra 3 min e veria se rola

 

--

 

No Café da Walter, geralmente usamos uma moagem média, como a do V¨60, 2 min de infusão, 18 g de café (22g se o café for pra mim, hehe) 180g de água, 2 min de infusão no invertido num café torra média-clara. Fizemos um teste de versão pop-up, em que fazemos um café da Walter pop-up fora da cafeteria, e nessa versão pop-up, ao invés d moagem média, usamos um fina, de espresso mesmo, e fica tudo igual, exceto a infusão que é de 1 minuto, e o resultado sai bom.

 

Eu, particularmente, se to em casa ou estudando a AP, prefiro moagens média/grossa ou grossa mesmo, pra french press, pois me permite usar temperaturas mais altas e maiores tempos de infusão, conseguindo assim ter um controle das variáveis mais minucioso e experimental, e o café não sair fervendo, estando numa temperatura mais agradável, já que a infusão é mais longa, e a extração vai perdendo temperatura

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