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Aeropress


Ruston Louback

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  • 3 weeks later...

Fala pessoal, vim falar sobre algumas experiências legais que tenho tido com a aeropress, mais precisamente com o método Lisboa.

Desde que conheci o método Lisboa, a aeropress se tornou um dos meus métodos preferidos, o que finalmente me motivou a comprar uma (antes eu era mais um cara de v60). Mas apesar de todas as qualidades do método, uma coisa ainda me incomodava: era comum eu achar que a bebida ficava com um corpo desproporcional ao café como um todo, salvo quando se acertava o exato sweet spot, aí essa sensação era bastante atenuada... Mas nem só de sweet spot vive o homem e olha que eu já usava proporções baixas (na média 1/15 =~ 6,7%). Foi aí que comecei a fazer extrações do método Lisboa com proporções bem menores, por exemplo 4% (1/25), e o resultado me surpreendeu muito! Comecei a tirar bebidas mais equilibradas e tão delicadas quanto eu conseguia no v60, com boa valorização da acidez, sem perder o corpo. A principal adaptação pra usar uma concentração baixa assim é aumentar bem o tempo de infusão, pra mim o tempo mínimo com BR 4% é 11 minutos.

Um BR de 4% pode parecer baixo pra alguns, mas eu recomendo que pelo menos façam um teste, definitivamente a bebida não fica com a "cara" de 4%. Até rolou uma brincadeira no grupo do CDC RJ em que tentei (e consegui!) fazer uma extração bem sucedida com BR 2%. Postei o resultado no meu instagram, se alguém quiser dar uma olhada:

 

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  • 1 month later...

Estive esta semana em Cusco e, numa tarde de bate papo com dois baristas de uma cafeteria que sempre visito por lá, surgiu um geisha peruano da reserva pessoal de um deles.

Eis que com uma leve chorada o convenco a deixar-me preparar na AP minha receita inspirada no nosso estimado colega forista @Lisboa Santos.

Moagem mais grossa que espresso e mais fina que drip, pré escaldada de 1 min, ratio 1:16, 6 minutos de infusao na AP invertida com agitacao de 1 em 1 min. Descida do embolo em 45s contra filtro de papel. Água fervendo, porém com uma observacao: o ponto de ebulicao da água em Cusco está pelos 87 graus.

O aroma estava surreal, o café mais aromático que já provei. Amargor inexistente, baixa acidez, bastante doce e delicadas notas florais. Provavelmente o melhor AP que já tomei.

A receita e o resultado surpreenderam bastante os dois e por fim, gracas ao Lisboa, ganhei 200g desse maravilhoso Geisha. :lol::lol:

Uma curiosidade: de volta a Lima, ao nível do mar, repeti a receita e obtive outra vez um café espetacular, mas com aroma bem menos intenso que o preparado em Cusco. Queria saber das experiencias de voces com essa relacao temperatura X aroma, ou se pode haver algum outro motivo pra essa diferenca.

Abs

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Tem razao, Vitor. E agora que comentou, lembrei que o filtro que usei foi um de Chemex recortardo. Ñ tenho experiencia com Chemex, mas pode estar relacionado.

Estou agora fazendo algumas provas com o filtro "Altura The Mesh", vários tempos de infusao usando a mesma moagem media-fina. Logo comento por aqui, mas a principio bastante satisfeito com o filtro.

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  • 2 weeks later...

Pessoal, alguém já usou uma capa para manter o calor mais retido na aeropress? Tiveram sucesso com isso? Estava pensando em criar minha própria capa, algo parecido com um cobertor para o corpo da aero.

 

@Lisboa Santos ?

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Caras, uma pergunta aí. Eu curto fazer 400 ml de aeropress, para mim e para minha mulher. Atualmente, faço dois em seguida, numa térmica One-Hand da Stanley; com o funil da AP funciona legal. Uso o Prismo também (com filtro de papel), aí não tem que ficar invertendo e tal. Faço 200 ml de cada vez, deve dar uns 370 ml de bebida, e cabe na térmica (eles dizem que a capacidade é de 354 ml ali, mas é um pouco mais). A receita é 14g, moagem média fina, despejo devagarinho rodando, depois umas 5 mexidas, tempo total de infusão 3 min, aí desce o êmbolo e beleza. Em uns 10 min esquentando, moendo, preparando, etc. faço 2 vezes e tenho meu café de aeropress na dose desejada. Até aí ok.

Mas gostaria de ter um ás na manga para fazer "direto", vejo que é comum diluírem posteriormente o café da AP, preparam quantidade maior de café, uns 250 ml (com o Prismo devem caber até uns 270), e no fim botam água quente. Gostaria de ter uma boa receita assim. Porém não faço ideia de qual o truque aí para ter um bom equilíbrio entre um café mais concentrado + diluição chegando numa bebida semelhante ou próxima da que tomo "normalmente". As vezes que tentei, ficou meio ácido. Também não sei se dá na mesma fazer a mesma moagem pelo mesmo tempo ou um tempo maior; moagem mais grossa ou mais fina, enfim... Não sei se tem algum modo mais "padrão" ou aconselhado para proceder e chegar num bom café com diluição.

Alguém aí tem algum macete maneiro para chegar numa boa bebida dessa forma?

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Eu uso cerca de 30g de pó pra 240g de água. Na verdade só dobro a quantidade de pé que habitualmente uso quando faço só pra mim.

Faço uma infusão longa, total de cerca de 8 a 9 minutos, com moagem média (coado) e pouca agitação.

No final completo com a mesma quantidade de bebida em água.

Fica bom, menos complexo, mas ainda sim intessante. Não faço com os cafés mais tops, só os do dia a dia mesmo. Na minha experiência parece que a acidez diminui.

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De maneira geral ao extrair café se tua proporção é maior a extração é mais lenta. Tu vai ter que testar e provar.. tenta primeiro usar uma moagem mais fina quando aumentar a quantidade de pó. Ao final dilui e tenta ter o mesmo volume de água que tu tinha antes e vai tentando conseguir sabor parecido. Vai fazendo testes: moagem mais fina, talvez mais agitação, mais tempo de extração, qualquer coisa que aumente a extração. A acidez que tu encontrou pode ser porque subextraiu um pouco.

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Valeu pelas dicas, vou tentar 28 g com uns 250 ml, afinar um pouco a moagem e agitar um pouco mais, nos mesmos 3 min que costumo preparar, e ver o que rola.

@Freedom Force , por curiosidade, quando tomas a "dose única" com 15g, fazes o mesmo tempo de infusão (8-9 min)?

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Na verdade o tempo de infusão quando faço o meu "dose única" eu defino em função do grão e tal, procurando o sweet spot e alterando um pouco conforme o café envelhece. Normalmente fica algo entre 6 e 9 minutos pro meu paladar.

Quando eu passei a usar a Aeropress pra fazer pra mim e pra esposa (antes eu fazia V60), quis fazer da maneira mais fácil e simples possível, mesmo sacrificando um pouco a complexidade final da bebida. Pra bebida ficar a melhor possível eu realmente acredito que precisaria moer mais fino, já que se eu fosse prolongar muito o tempo de infusão a temperatura ia baixar e eu iria me atrasar :P, mas o negócio é que eu não gosto de ficar mexendo no ajuste do moedor. Durante o dia vou voltar a fazer uma dose única tradicional e aí tem a retenção da moagem anterior etc.

Então eu simplesmente dobro a quantidade de café, deixo o mesmo tempo em infusão que eu deixaria na dosagem padrão, e depois completo com água na proporção 1:1 mesmo. Como te falei pra ficar a melhor xícara possível acho que precisaria moer mais fino, mas assim o resultado fica aceitável e fica bastante prático, tenho gostado mais do que V60, se bem que tô sempre variando os métodos de fazer ao longo do ano.

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Para essa receita aí de café em dobro, também estou procurando algo mais prático, em detrimento da "bebida ideal". É para ter na manga quando vem um pouco mais de gente aí em casa e aí tenho que preparar múltiplas coisas.

No meu caso aqui, tentei o que falei, 4 min (mais que os meus 3 usuais), mas agitando bem mais, e moendo mais fino (moagem mais fina do Handground, a 1; geralmente eu faço na segunda, 1,5). Ficou bom! Reteve alguma acidez mas ficou docinho. Tá no caderninho de receitas para quando for útil.

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Imagino que o manual tenha sido pensado para preparo de cafés de torra média ou escura, pro consumidor geralzão. Aí não fica muito ácido não, nessas condições rs

E uma coisa que sempre quis saber: eu desço a AP até o final, mas vejo na net gente que jura de pé junto que tem de parar assim que ou antes de ouvir o chiado. O que vocês acham?

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acho que descer até o final é meio inútil porque se o líquido acabou, você basicamente está só assoprando o café, e talvez dando tempo para que escorra uma ou outra gota a mais, talvez essas um pouco mais amargas...

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Acho que isso é coisa de campeonato de Aeropress que privilegia sub extração.
Não faz o menor sentido.
Penso que se no espresso a extração é perfeita à ~9bar não seremos nós empurrando a Aeropress pra baixo que vamos conseguir extrair notas horríveis por levar o pistão até o final.

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Meio na louca, hoje fiz um de manhã sem ir até o fim, e outro depois do almoço descendo tudo. O do almoço estava bem melhor, mais saboroso, encorpado, complexo, talvez por passar mais óleos pelo filtro com a sopradinha extra...? Não sei, mas que estava melhor pro meu paladar, estava.

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  • 4 weeks later...

Bom dia amigos!

Se me permitem gostaria de voltar no assunto que foi discutido aqui há um ano atras. Nao achei a evolução do assunto mais pra frente, nao sei se voltaram nele.

Estou afim de comprar o tal Fellow Prismo para a aeropress.

No fim das contas, quem conseguiu comprar? Quais os resultados? valeu a pena?

 

Abraços!!

 

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Ana, eu não achei bom negócio o Prismo e a espuminha é inútil, mais vale acertar a mão numa boa receita de “espresso” pra aeropress e pronto, você já terá um espresso melhor que 99% dos tirados por aí.


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Confesso que comprei o Fellow mais interessado em fazer um volume maior de café (uma fez que ele permite que façamos na posição "não-invertida" sem que comece a gotejar café. Uma segunda possibilidade seria fazer dupla extração, conforme proposta por Lisboa. Porém, nunca testei a dupla extração.

Para mim serviu apenas para fazer na posição tradicional, uma vez que fazer na invertida sempre aumenta o risco de acidentes.

Nunca nem testei fazer o espresso-like conforme proposto por eles. Tenho máquina de espresso pra isso [emoji23][emoji23][emoji23]

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É, não penso que seria uma substituição ao café espresso. Imagino que simplesmente seja uma forma diferente de extrair um café de aeropress. Agora se o custo benefício vale a pena eu já não sei. Será que ele realmente tira um café diferenciado ou o café não tem melhora significativa?

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  • 2 weeks later...

Oi @Ana Reut , a bebida não muda muito não com o Prismo. Mas é mais prático mesmo, e acho que passa um pouco menos de resíduos porque ele é fechado nos cantos, o café só vai pelo furinho do meio.

Poreeeeém, comecei a observar pequenos vazamentinhos (gotas) no meu Prismo, na parte de plástico, não na válvula. Isso mostra que o produto não é tão bom quanto deveria ser.

E a bebidinha "espresso-like" é meia boca mesmo, dá para fazer "igual ou melhor" (sem a espuminha inútil, claro rs) fazendo um AP concentradão sem o prismo.

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  • 2 weeks later...

Oi @Ana Reut voltei aqui porque observei mudança, e tenho que ser justo com o produto. "Do nada" o tal vazamentinho parou. Devia ser algum erro meu no encaixe do Prismo com a AP, sei lá (por mais que tivesse observado com cuidado em mais de uma ocasião). Mas hoje fui mexer com ele (cabe um pouco mais de café nele), olhei, testei, fiz, e normal. Então deve ter sido engano meu.

A principal vantagem do Prismo, além de não ter que inverter, é que faz um pouco mais de café. Faz 250g tranquilão, infusão completa. Então se fizer 2x seguidas o processo numa térmica, já tem meio litro de café, uma vantagem considerável, pois invertendo com a AP normalmente, para evitar acidentes, eu faço 200ml de cada vez, resultando em menos de 400 ml de café no fim.

Eu só uso com o filtro de papel, filtro de metal na AP não sou muito fã do sabor. 

Então, se for para comprar, acho que são as principais vantagens. Para mim valeu a pena porque tomo bastante AP e facilita o manejo. Mas não é uma revolução, não. E reiterando, o marketing da espresso-like é pesado mas esse uso do Prismo eu achei meia boca, minha moka dá de 20.

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Oi [mention=9262]Ana Reut[/mention] voltei aqui porque observei mudança, e tenho que ser justo com o produto. "Do nada" o tal vazamentinho parou. Devia ser algum erro meu no encaixe do Prismo com a AP, sei lá (por mais que tivesse observado com cuidado em mais de uma ocasião). Mas hoje fui mexer com ele (cabe um pouco mais de café nele), olhei, testei, fiz, e normal. Então deve ter sido engano meu.
A principal vantagem do Prismo, além de não ter que inverter, é que faz um pouco mais de café. Faz 250g tranquilão, infusão completa. Então se fizer 2x seguidas o processo numa térmica, já tem meio litro de café, uma vantagem considerável, pois invertendo com a AP normalmente, para evitar acidentes, eu faço 200ml de cada vez, resultando em menos de 400 ml de café no fim.
Eu só uso com o filtro de papel, filtro de metal na AP não sou muito fã do sabor. 
Então, se for para comprar, acho que são as principais vantagens. Para mim valeu a pena porque tomo bastante AP e facilita o manejo. Mas não é uma revolução, não. E reiterando, o marketing da espresso-like é pesado mas esse uso do Prismo eu achei meia boca, minha moka dá de 20.
Estou na Polônia e os preços de acessórios de café são consideravelmente mais baixos que no Brasil. Mas no fim não coloquei o Prismo no carrinho. Comprei um filtro de metal IMS, filtros de v60 e AP e uma moka bialetti para 6 xícaras. Agora é aguardar os novos brinquedos. [emoji1]

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Acho curioso que o marketing do Prismo é todo voltado para esse espresso-like, quando a coisa de evitar a inversão que me parece que é bacana, e na campanha de comunicação deles fica em segundo ou terceiro plano. Foi uma boa ideia que eles tiveram, até me pergunto se a própria Aeropress não deveria ter pensado em algum item "de fábrica" que permitisse fazer o método "standard" sem vazar. 

Afinal, não creio que alguém goste de ficar invertendo, ou prefira inverter se for garantido que ao fazer o standard não vai vazar, permitindo infusão completa. O método invertido acho que é maneiro só para quem está conhecendo por mostrar algo diferente, fica parecendo que o barista é tipo um barman dos coqueteis, vai lá, vira "uaaaau que negócio louco", mas no dia a dia é uma etapa que exige atenção e se o cara vacilar não dá certo.

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Acho curioso que o marketing do Prismo é todo voltado para esse espresso-like, quando a coisa de evitar a inversão que me parece que é bacana, e na campanha de comunicação deles fica em segundo ou terceiro plano. Foi uma boa ideia que eles tiveram, até me pergunto se a própria Aeropress não deveria ter pensado em algum item "de fábrica" que permitisse fazer o método "standard" sem vazar. 
Afinal, não creio que alguém goste de ficar invertendo, ou prefira inverter se for garantido que ao fazer o standard não vai vazar, permitindo infusão completa. O método invertido acho que é maneiro só para quem está conhecendo por mostrar algo diferente, fica parecendo que o barista é tipo um barman dos coqueteis, vai lá, vira "uaaaau que negócio louco", mas no dia a dia é uma etapa que exige atenção e se o cara vacilar não dá certo.
João, o Prismo consegue segurar o fluxo do café na posição normal? Não pinga nada?

Fiquei curioso agora. Comprei uma aeropress no site do café Orfeu. Tô esperando chegar.

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E aí [mention=10240]kell_albuquerque[/mention] , é isso aí, não pinga nada. Aí quando bota o êmbolo para começar a pressão, "desbloqueia" com um barulhinho e vai. Essa parte é muito prática.
João, o Prismo já vem com um filtro, ne? Sobre ele você coloca algum outro (able, mesh, papel)?

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