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O que você mais percebe e o que mais gosta em um café?


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Salve galera. O Rafa Rocks me fez essa pergunta essa semana quando nos reunimos para visitar algumas cafeterias em Sampa. Isso me fez pensar não só na pergunta propriamente dita, mas no meu começo nos cafés, o que eu buscava lá atrás e o que eu busco hoje. Estou a quase 2 anos nesse mundo e de lá pra cá muita coisa mudou e continua mudando. Pois bem, conversando também com outro camarada, o Lisboa, vi que temos o paladar parecido, pois eu assim como ele sinto o amargo primeiro na boca. Então tenho muita facilidade para perceber o amargo da bebida, ou qualquer sabor adstringente se a bebida assim o tiver. E o que mais gosto é a doçura seguido do corpo. Acredito que a maioria procura doçura também. Abraços!

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A primeira coisa que eu procuro é a doçura e o corpo .

 

Mas o que eu mais gosto é o aroma , ano passado eu comprei um microlote de mundo novo do Valmor , quando moí o café o aroma se espalhou pela casa , isso é quase tão gostoso quanto o café.

 

A complexidade do aroma do café , para mim é tão importante quanto o sabor.

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Concordo com Carlos em Tudo. Só acrescento que a bebida tem que além de doce, agradável. Não tem sentido se não for agradável. 
Particularmente além disso gosto da acidez. Odeio o amargor e a alta temperatura. 
Se for complexo, melhor ainda!

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A grande maioria de nós aqui do fórum queremos 0 de amargor em nossas bebidas, mas é importante dizer que muita gente gosta e procura por ele, e não estou falando dos que desconhecem cafés especiais e estão acostumados aos cafés de mercado quase sempre amargos, mas sim  bebedores de bons cafés. Digo por experiência própria, pois visitando a ótima cafeteria PPD - Por um Punhado de Dólares em São Paulo certo dia , me deparei com um café cujo slogan era: Fuck Coffee - Amargo como sua vida - E esse café tinha um amargo do qual gostei de apreciar pela ocasião, um amargo proposital para os amantes dele na bebida, um amargo assim como na bebida Campari. Esse café estava sendo muito bem aceito por lá na ocasião.

A doçura sem a acidez deixaria o café sem graça e enjoativo ao meu ver. O aroma dos cafés mais exóticos logo depois de moídos é algo tão divino que quase da dó de continuar com o processo do preparo do café rs. Alta temperatura é realmente triste rs! Complexidade vem pra mim no final do processo do gole, e com o passar do tempo estou aprendendo a cada vez mais perceber ela.

 

Caê, eu já ouvi e li pelo menos umas 7 pessoas falando muito bem desse café do Valmor! Eu só tomei 3 dele até agora, mas esse ainda não consegui provar. Esse café deve ser  maravilhoso mesmo. 

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Ano passado ele vendeu na verdade um nano lote , pouquíssimo café desse mundo novo , eu me adiantei e consegui comprar , consumi com pena.

 

Eu acho o ouro verde torrado na feito grão , um café bem aromático , para vc ter uma ideia esse do Valmor era bem mais.

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Lembro que no início da cafetinagem eu buscava mais a doçura, que era uma das grandes incógnitas pra mim. Achei ela, ok,e aí descobri que o que mais busco hoje é acidez. Muita gente foge dela como o diabo foge da cruz, mas eu adoro cafés com ela presente e bem equilibrada (talvez por isso goste de BR mais baixa também, hehe)

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Todos os voláteis, desde o cheiro no começo, a moer, depois o pouco amargor e sua textura e depois o sabor mesmo. Mas uma coisa que faz repetir a xícara mesmo é o sabor residual, esse sim, quando o café é bom vale a pena, to tomando um agora com um sabor de chocolate que fica na boca, muito bom mesmo.

 

Atte.

Thiago Menegatti

Marketing Café Reserva Gourmet

thiago@reservagourmet.com.br

www.reservagourmet.com.br

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Lembro que no início da cafetinagem eu buscava mais a doçura, que era uma das grandes incógnitas pra mim. Achei ela, ok,e aí descobri que o que mais busco hoje é acidez. Muita gente foge dela como o diabo foge da cruz, mas eu adoro cafés com ela presente e bem equilibrada (talvez por isso goste de BR mais baixa também, hehe)

Acho que o meu é exatamente como o do Café da Walter.Uma coisa que abro mão se for preciso é corpo, principalmente se tiver que entrar pra dentro da torra pra aumentar o corpo, bebo o café leve mesmo, sem corpo, suave e com finalização curta.

Acidez, complexidade, aromas florais e herbais, são as características que busco num café.

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Eu estou a pouco tempo nessa vida de cafés. Quando entrei e lia sobre a doçura eu pirava, pq não achava q podia existir um café doce sem adicionar açucar. Com o tempo esses básicos são mais faceis de se encontrar, e quanto mais se bebe café mais nítido fica na boca, o doce, o amargo, o sal de alguns cafés, o corpo... Como já me acostumei com esses eu acabo me entretendo em decifrar os sabores mais sutis, como o Rafa disse, os florais, os amendoados, qual tipo de fruta tem ali (amarelas, berrys, vermelhas, etc), se tem acidez de frutas ou algo do tipo.

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Acho que o meu é exatamente como o do Café da Walter.Uma coisa que abro mão se for preciso é corpo, principalmente se tiver que entrar pra dentro da torra pra aumentar o corpo, bebo o café leve mesmo, sem corpo, suave e com finalização curta.

Acidez, complexidade, aromas florais e herbais, são as características que busco num café.

  

Exato, e daria pra resumir, pro meu gosto, numa única palavra: Complexidade. Cafés que exploram notas as vezes incomuns ou estranhas ao paladar, que gerem uma experiência mais exótica e que foge do clássico, eheh

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Procuro perceber o aroma, tentando identificar primariamente as notas florais, caramelo, chocolate, baunilha e por ai vai. Gosto do corpo, se mais aveludado, se menos(as vezes tem mais agua do que o normal, enfim, é cafe tambem neh). Procuro por pouca acidez, o paladar trabalha melhor com ela de menos. :rolleyes:

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Estamos nós aqui novamente falando da complexidade dos grandes cafés Fer rs.  Apesar de buscar doçura e corpo não posso negar que a complexidade dos cafés me seduziu e se o café não tiver alguma eu olho torto já rs. 

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eu acho que sou um equal opportunity employer. Gosto de cafés doces, também dos ácidos. Eu confesso que esses fermentados, estilo etíope, eu não gosto muito coados, só se for em blend, de forma minoritária. No expresso eu até prefiro os fermentados, mas também gosto de blends mais clássicos.

 

Eu só diria que se tiver que escolher entre cafés "monocromáticos", um doce e outro ácido, fico com o doce. 

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Sinto os gostos nesta ordem decrescente de intensidade:

amargo - desagradável, fujo como o diabo da cruz, principalmente na finalização.

ácido - agradável, especialmente se puxar para cítricos, ou também hortelã (ou notas "ardidas" ou refrescantes), principalmente na finalização.

umami - muito agradável, tentando achá-lo em cafés (já senti em africanos e no Urbe 01 com torra do Wolff).

salgado - neutro.

doce - muito agradável, mas sinto pouco, quando um café está doce para mim imagino que esteja melado para os outros.

 

Gosto, por ora, de cafés bem extraídos pois se o pó é dos muito bons pra cima fica sem amargor, mais doce e com um acidez muito mais complexa (o que aprecio muito).

 

Ainda não consigo definir (ou entender) exatamente o que é o corpo, mas acredito que meus cafés tenham corpo pois tem taxas médias para altas de extração, apesar de digamos bem diluídos (BR em torno de 6%).

 

Por fim, também adoro o aroma do pó recém moído, muitas vezes até mais do que do café pronto, talvez por que lembre, em minha infância, das idas nas feiras livres de domingo onde era simplesmente maravilhoso passar em frente às barracas de café. Aprecio finalizações médias ou longas, sem amargor e com acidez complexa (principalmente com notas refrescantes).

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Não sei se ê pela limitação de minhas torras (torrador), além da falta de oportunidade de ir a boas cafeterias, mas a doçura e corpo ainda me prendem bastante, seguidas hoje pela acidez média. O aroma de antes da extração também muito me apraz.

Ainda não consigo explorar mais sutilezas no café acredito, como disse, pela limitação de meu torrador. Mas como um melhor, por hora, é inviável, fico aí babando nas descrições.

 

Abraços, Márcio.

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Busco primeiro a doçura, depois o corpo, aquela maciez na língua, e também vale muito pra mim o retrogosto, porque é ruim demais ficar com aquele amargor na boca a manhã inteira. No filtrado, deixo pra lá o corpo.

 

A primeira vez que consegui sentir um gosto de baunilha, amêndoas, castanhas, no café, me senti sofisticado demais! Como disse o Lipe, é muito legal ver seu paladar ficando mais sensível com o tempo.

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Ultimamente me prendo em tentar encontrar notas complexas(amendoas, berries, mel) , doçura e acidez são sempre bem vindas e o amargor só se for bem controlado, no shopping parque balneario em santos

existe uma cafeteria chamada "casa do café" se não me engano https://flic.kr/p/E8jMPT

 

onde tomei o meu primeiro café amargo agradável com retrogosto forte mas nao queimado.

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Boa Felipe, também to tentando achar essas notas mais sutis nos cafés. 

Só pra esclarecer o amargor pra ser bom tem que estar muito equilibrado com o restante senão é lixo mesmo. Mas se ele estiver bem no meio do complexo ele pode ser perfeito pro gosto. 

Pra mim por enquanto é Doçura e Acidez na ponta da base de tudo, ah e manteiga também!
 

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Gosto de amargo. Não amargo com cinza de cigarro, amargo encorpado, como ao devorar um pedaço de chocolate 85% cacau. Ou mesmo 90%. :)

 

O Fuck Coffe eu gostei muito. Acabou rapidinho aqui...

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Curioso, meu comentario anterior não aparece :-(

 

Gostaria de ter paladar para perceber sutilezas e notas em cafés ou outros, como não é o caso procuro:

 

- Amargor zero

- Corpo

- Doçura e acidez

 

Essa historia do amargor me interessou, próxima visita ao PPD vou ver se eles tem ainda o fuck coffe 

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Parabéns pelo Tópico. Sou iniciante e posso dizer que sou virgem ainda no mundo do café. Ontem foi a primeira vez que usei meu Encore e nos meus testes, a cozinha e a área de serviço ficou tomada pelo ótimo cheiro de café. Lendo os posts me senti torcedor do Esporte Clube XV de Novembro (Piracicaba) vendo o Barcelona jogar. 

:)

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Bem vindo a esse mundo espetacular dos cafés especiais amigo! Pra um iniciante você já tem um bom equipamento, capaz de lhe entregar xícaras memoráveis. Aproveite o Fórum e quando se sentir a vontade e mais preparo responda a esse tópico! Abraço!

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  • 1 year later...

Muito bom o tópico! Quero dar a minha opinião:

Como um legítimo bebedor de café do sul de Minas procuro até sem querer, aroma e sabores de chocolate, castanhas e caramelos.

Porem, como já dito acima, com a evolução, estudos e etc a gente vai mudando
E hoje experimentando muitos e muitos cafés, de diversas regiões, tenho procurado acidez, frutas cítricas e complexidade. E o mais interessante é provar e ir entendendo e absorvendo tudo isso!!!!

Enviado de meu SM-J510MN usando Tapatalk

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Tópico que faz pensar... Ainda estou começando, não tenho o paladar superdetalhado, mas já mudei bastante desde que não conhecia os cafés especiais. Sei que tomo uns cafés e gosto, de outros não gosto rs...

Acho que procuro um sabor distintivo, alguma "personalidade", evitando amargor ruim - que domina os outros sabores - e acidez excessiva. E gosto muito do chocolate de alguns cafés.

Acidez aprendi a reconhecer só recentemente, confundia com amargor. Acho bom até certo ponto, desejável, dá um "toque", mas espressos e moka muito ácidos não curto não.

O amargor, de leve, quando acrescenta e harmoniza com outros sabores, ok. Até por ter começado na moka ... Mas tem  que ser um ingrediente, não dominante.

Corpo acho secundário, é bom, acrescenta à experiência, mas se o sabor estiver lá, não acho essencial.

Finalmente, doçura acho legal, boa qualidade, mas junto com outras características. Um café só doção pode ser agradável, mas não tomaria direto.

Em síntese, acho que busco um café equilibrado, com alguma acidez, um amargo chocolate sutil, e alguma complexidade.

 

 

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  • 1 month later...

Engraçado como a gente vai mudando mesmo essa coisa do paladar. Uns tempos atrás tomei o frutado da Unique, achei gostoso, ok. Não entendia nada de amargor, acidez, etc. Não entendo ainda aqueeeelas coisas, mas agora comprei de novo, tomei de novo, achei gostoso, mas... Cadê acidez? Esse não tem nada, faz um pouco de falta mesmo. Uns tempos atrás eu não identificaria nada, ia ser "gosto" ou "não gosto". Bacana.

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Pessoal, eu fico lendo sobre "doçura", "doçura" e "doçura" e me sinto meio frustrado, porque sinceramente eu não sei se eu já provei isso, tanto nos cafés que eu faço como nos que provo por aí. Como é essa doçura que vcs encontram? Porque eu percebo lá a acidez (que gosto muito), o amargor (que não gosto), todas as notas de amêndoas, avelãs, chocolate, as frutas e aquelas coisas que nem sei descrever mas adoro. Agora, essa tal de doçura, eu não sei o que é, ou não sei reconhecer, ou talvez esteja esperando demais dela. Isso não chega nem próximo de açúcar, mel? Ou chega? Se puderem me ajudar... Abraços

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Tem alguns cafés que chega sim, bem docinho. Semana passada mesmo tomei um espresso da Nuance que servem numa superautomática num restaurante em Araguari-MG, que estava um mel mesmo. Uns cafés do Mário (Seleção do Mário) também puxam pro doce, o melaço de cana então, puxa muito. Fora isso, algumas receitas na Aeropress acho que favorecem a doçura. Não são todos os cafés "doces" que são pronunciados assim, mas dá pra notar sim, e não sou grandes coisas... Talvez mudar os grãos...?

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João, eu estou neste exato momento usando o café Melaço do Mario, acho sensacional, um dos melhores que já fiz aqui em casa, mas, mesmo assim, eu não consigo dizer que o café é doce. Talvez eu tenha que treinar mais minhas extrações, estou esperando uma Aram chegar para ver se muda alguma coisa. Pra mim isso ainda é um mistério. Abraços.

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