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TORRADOR DE PROVA - STC 2.0


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Hum, então vc é véio cafeinado.... pra que dormir!!!

 

Nada, 40 de hj são os 20 de antes (hum, acho que era os 30 e era pra mulher, mas deixa pra lá), esta na flor da idade!!!

(E essa foi a conversa de um quarentão (eu) para outro quarentão...)

 

Ok, a esposa falou (pelo sms) que eu tomei o remédio errado por isso eu devo parar de escrever, antes que eu me torne como meu conterrâneo Miyamoto (que chegou a escrever uma pergunta e logo em seguida se respondeu...)

 

Desculpe o off topic

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Guilherme, parabéns pela obra cara! A construção parece estar um espetáculo e as torras que tu apresentas aqui no fórum são de dar água na boca hehehe.

 

Esse ano eu também não me aventuro nas torras controladas (fico só com a pipoqueira de fogão por enquanto), mas ano que vem conversaremos mais de perto  :lol:

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Kkkkkkkkkkkk, imagino pra onde ele vai, mas ja "torrei" o saco do proprietário lá no encontro do Campo Mistico, acho que ele n quer ver mais minha cara kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Putz, corre Lola, corre!!! Coisa boa por Guilherme e pra Átilla é ruim pro nosso bolso!! Acelera esse trem, Guilherme. Já ouvi dizer que os correios deram uma "melhorada". Dois por mês... hummm blz! Logo, logo completará as 10 primeiras montagens... :ph34r:  e 2017 promete!  :rolleyes:

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Hum, se o pessoal da Atilla comprar o projeto, ferrou!!!

Gui, se chegar a isso, venda bem caro!!! E nos avise antes pra deixarmos encomendado :)... Ai, ai, haja coração e fundo no cartão de crédito rs

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bom dia galera , sou novo aqui. atualmente estou na paraíba , mas durante algum tempo trabalhei na exportação de café em santos,. e depois numa torrefação de café em adamantina sp ( café do centro ,) após fui pra minas,  Guilherme , não estou conseguindo ver as fotos :(

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Por enquanto não tenho estrutura para isso Sall. Inicialmente, farei por encomenda, pois parte da fabricação é artesanal, embora expressiva parte seja industrializada.

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Pensando em manutenção futura e segurança, me ocorreram duas ideias aqui Guilherme:

 

1 - No lugar de usar um cabo de força fixo, colocar um daqueles conectores IEC C20 para que se possa utilizar cabos destacáveis. Deste modo, caso haja  quebra do fio (algo comum com o tempo de uso), é fácil substituir o cabo por um novo. Sendo no padrão IEC C20, já "força" um cabo com suporte a corrente da casa de 15A. O problema é que, mesmo um cabo destes, não suporta a alta corrente da versão 110V 2.100W (19,1A), mas está adequado a todas as outras versões.

 

2 - Colocar uma daquelas grades de metal de computador na ventoinha traseira para evitar que "dedos curiosos" possam se machucar tocando no ventilador enquanto o torrador está em funcionamento.

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Mesmo sendo um produto em escala artesanal, acredito que deva vir acompanhado de um manual de operação, conservação e solução de problemas.

 

Produtos Gildaka[emoji768] vêm com manual..... #ficadica

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Obrigado pelas sugestões pessoal.

Vamos lá:

 

1) o torrador, sendo algo que esquenta, e muito, destaque-se, não é um equipamento que deve ser deixado ligado, sozinho, perto de uma criança. É o mesmo que colocar uma panela no fogo. Se ela encostar na panela, vai se queimar severamente. O mesmo acontecerá se encostar nas paredes da câmara de torra e de aquecimento, especialmente as últimas (resistências chegam a temperaturas muito altas e ficam bem próximas à parede, contendo apenas um pequeno insulamento de cerâmica, que acresci depois de testar a primeira vez, porque estava esquentando a ponto de queimar - manchar o aço). Então, fica a advertência. Ele foi bolado para um pequeno ambiente comercial, de forma que não contém insulamento nas paredes externas, coisa que fornos domésticos costumam ter. Além disso, não é algo que pretendo acrescentar para esse modelo. No futuro, pretendo fazer um estilo coloque o café e aperte o botão. Esse é para geeks (ou profissionais de café), que querem ter um controle maior.

 

2) posso acrescer, sem problemas, a grade de proteção. O mesmo (apenas na versão 220V) pode ser realizado com o cabo (basta eu mandar para a fábrica o desenho com o corte adequado para o conector). De qualquer forma, o fio elétrico pode ser facilmente substituído do jeito que está, uma vez que, virando o torrador de cabeça para baixo, basta remover a placa de aço inferior do módulo eletrônico, que terá acesso a um conector cerâmico onde está ligado esse fio que vem da rede elétrica. É algo que qualquer pessoa pode executar (colocarei nas instruções, de qualquer forma, um tutorial passo a passo, havendo necessidade de substituição do fio elétrico).

 

3) Acompanhará um manual de funcionamento, bem como certificado de garantia, com as regras expostas no primeiro post desse tópico.

 

4. A conservação é tranquila. De vez em quando, basta passar Silvo ou outra pasta de polir metais (nas paredes externas), que ele fica limpinho (as partes inferiores tendem a dourar um pouco, em face do calor muito elevado das resistências). Com uma escovinha de dentes velha, é fácil remover o resto do pó que fica preso nas entrâncias de parafusos etc.  Na lateral, há dois compartimentos com parafusos Philips, que permitem acesso a câmara de torra (para limpeza com um aspirador desses portáteis de limpar teclado (normalmente acompanham um tubo de silicone, mas posso vender o kit também), bem assim à gaveta de recolhimento de películas que venham a se alojar na câmara de vento (ciclone). A gaveta sai junto com a peça que a prende ao torrador, para ser batida em uma lixeira. 

 

5. A limpeza do tambor exige desmontagem da câmara de torra, algo que deve ser feita em uma revisão da máquina de tempos em tempos. Pode ser remetido para mim (preferencialmente de seis em seis meses em caso de uso mais frequente ou anualmente, no caso de uso moderado), ou ser realizada com instruções que serão passadas no manual.

 

Filmei duas torras que fiz hoje. Devo editar e postar aqui.

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Achei que a última torra, embora não a mais bela, por que o café tinha defeitos (alguns verdes, um ou outro brocado), ficou mais didática. Depois faço outro vídeo ainda melhor.

 

Bom, acho que dá para dar uma noção:

 

https://youtu.be/eb103LKd3Bo

 

 

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Mais um vídeo, agora de manutenção. Depois faço um vídeo melhor apresentado, com um cenário de fundo melhor.

 

http://www.youtube.com/watch?v=QicjtN_WsTA

 

 

 

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Escolhi Philips porque esteticamente é melhor. E, porcas borboletas exigiriam que, ao invés de rebites roscados, houvesse parafusos soldados na base de encaixe. Parafusos desse diâmetro quebram com maior facilidade. Aí teria que trocar a peça inteira de base se isso viesse acontecer. Um rebite espanado pode ser retirado por dentro da chapa (lado sem acabamento polido) e eu tenho ferramental aqui para colocar outro no lugar, o que sairia mais barato para o comprador que o levasse para assistência técnica (eu, no caso). ;)

 

 

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Estava conversando com um amigo e ele me chamou atenção para uma função que, por não utilizar há muito tempo, devo dar um destaque aqui.

 

O Roastlogger é um aplicativo que tem mais de um recurso para execução de uma torra. Um deles é a torra automatizada via rampas com uso do PID. Enquanto o uso dessa função é viável para um torrador fluid bed (a ar quente), porque, nesse tipo de torrador, as alterações de potência surtem respostas imediatas na temperatura, essa função não se revela a mais adequada para torradores a tambor, como é o STC. Explico: Em torradores onde há maior massa metálica sendo aquecida (e ai entra o tambor de aço inox maciço, com furos, sim, para passagem de ar, mas ainda assim com menor eficiência de propagação térmica que o ar (esquenta e esfria mais rápido que o aço), uma alteração de potência não surte efeito imediato (instantâneo) na temperatura medida. O problema do uso do PID, é que ele responde melhor quando esse "tempo de resposta" é menor. Em razão disso, fica muito difícil uma torra automatizada via controle PID, porque as rampas não vão bater com as rampas/setpoints definidas e, além disso, a inércia térmica vai praticamente tornar impossível a obtenção de uma torra adequada (quando a temperatura passar da setpoint ele vai reduzir a potencia a zero, depois, quando baixar da setpoint, vai aumentar a potencia para 100%, uma montanha russa, que não combina com uma boa torra).

 

Há muito tempo, passei a fazer torras manualmente, com inserções cirúrgicas de potências. Não é por isso que não consigo repetir com uma precisão muito boa um perfil anterior. Basta eu respeitar o template da torra anterior, fazendo o load dos grãos na mesma temperatura da torra anterior, bem como usando as mesmas potências nos mesmos momentos da torra anterior. 

 

Isso não quer dizer que não dá para fazer uma torra automatizada. É plenamente possível usar as actions para isso. A idéia é a mesma de uma torra manual, só que você predefine (via actions) as potências quando determinadas temperaturas BT forem sendo alcançadas no curso da torra (a temperatura, numa torra de café, sempre deve ser crescente). Por exemplo, posso definir uma torra actions da seguinte forma. Load dos grãos com 140ºC (ele vai apitar um alarme quando o torrador - sem os grãos - chegar nessa temperatura). Quando você insere os grãos nesse momento (do alarme tocando), ao acusar um decréscimo alto de temperatura ele passa a fazer o log automaticamente (ao menos era o que ocorria em versões anteriores do roastlogger). Quando fizer o load, potência em 50%. Quando a BT bater 150º (no momento do load, estando os grãos em temperatura ambiente, a bt vai baixar rapidamente, sendo que, depois de um tempinho, começará a subir de novo), fixo a potência em 70%. Quando bater em 170º, fixo a potência em 30%; quando bater em 185, fixo a potencia em 15%, quando bater em 215, fixo a potência em 0%. É uma forma mais adequada de se automatizar uma torra a tambor.

 

Então, para os que estão pensando que vão usar PID nesse torrador, sugiro que pensem em usar ACTIONS. Penso, no entanto, que depois de umas duas semanas torrando, quando tomar gosto pela coisa, o cabra vai acabar fazendo tudo no manual, que é mais gostoso, rsss. Ao menos, foi o que aconteceu comigo, embora em um tempo bem maior (passei bastante tempo torrando com PID, para depois mudar para ACTIONS para depois passar a fazer só torras manuais). Mas, naquele tempo, eu não tinha um torrador como o STC...

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@Torres, tecnicamente falando, sistemas térmicos geralmente não têm um atraso na resposta, mas uma resposta lenta. Quando há um atraso significativo na resposta, normalmente se faz necessário o uso de técnicas mais avançadas de controle, mas se houver apenas uma resposta lenta, é só uma questão de ajuste. Tanto é que é comum usar PID pra controlar fornos industriais e outros grandes sistemas térmicos. Quando o torrador chegar pro colega aqui em BH eu pego as curvas de alguns ensaios em degrau pra poder calcular os parâmetros.

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Quando comecei a torrar há 2 anos atrás, eu achava que bastava acertar uma torra de um certo café, salvar a curva obtida e daí era só mandar o torrador seguir essa curva que eu teria esse mesmo café, com o mesmo resultado, sempre. Minha única função seria abrir uma cerveja e ficar olhando o torrado fazer tudo. Com o passar do tempo comecei a ver que isso era ilusão minha. Há alguns fatores externos que influenciam na hora de torrar, como o clima (temperatura e umidade) e alguns marcadores sensoriais que variam entre torras do mesmo café. Assim, pela minha experiência, mandar o torrador seguir uma curva todo no automático nem sempre garantia perfis idênticos no mesmo café. Hoje penso que para ganhar consistência na hora de repetir uma torra, principalmente se for torras de um mesmo café em dias diferentes, a melhor estratégia é o controle manual mesmo, ajustando assim, de acordo com os marcadores sensoriais e com uma curva preestabelecida, a potência e o fan do torrador. 

 

Vejam bem que estou falando de um torrador caseiro, de tambor e utilizado na cozinha da minha casa. Estou comentando exclusivamente sobre a minha situação, pois sei que existem formas de automatizar torras, basta olhar para aqueles bed fluids em supermercados nos Estados Unidos ou até mesmo para aquele torrador de prova minúsculo que saiu recentemente, o Ikawa. 

 

 

Além disso, não estou discutindo sobre a possibilidade de ajustar os parâmetros para que o torrador siga uma mesma curva com perfeição. Estou defendendo que para o resultado final, ou seja, torras de um mesmo café, com mesmo um mesmo perfil, o controle manual é o ideal.

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