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Cafés 1268 Grão


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Olá a todos

Como alguns daqui já sabem, a 1268 Café deu uma crescida forçada e agora tem um novo braço: A 1268 Grão

 

A 1268 Grão surge em Março de 2017 com um desdobramento da 1268 Café, na forma de um selo. Um selo de curadoria de grãos da região de Piatã (e quem sabe de outras regiões brasileiras no futuro), num processo que vai além da busca e seleção de grãos únicos da região, mas também de grãos que surgem a partir de agricultura familiar, respeitando meio ambiente e direitos trabalhistas, acompanhando todo o processamento do grão na fazenda, na torrefação da Origem Cafés em São Paulo, até a 1268 Café, trazendo para São Paulo grãos raros por esses lados, em nano lotes e perfis de torra exclusivos, propiciando uma experiência única do consumidor final, seja no jardim da 1268 Café em São Paulo ou levando os grãos torrados sob o selo 1268 grão até a casa ou estabelecimento do cliente

 

Como alguns foristas levaram no último encontro alguns pacotinhos, fica aqui o espaço pra tecer comentários e críticas acerca deles, e dos que virão em breve.

Hoje, disponível ao consumidor, temos dois grãos, que colocarei as fichas deles abaixo:

 

Fazenda Ponte – Agricultura Sustentável
Piatã/BA
Proprietário: Manoel Salvador Ramos
Responsável Técnico (produção, colheita e pós-colheita): Rodolfo Moreno
Altitude: 1.230 m
Variedade: Topázio Amarelo
Processamento: Natural via seca em terreiro de cimento com estufa
Peneira: 16+
Classificação: Catado a mão
Safra: 156 kg
Características extras: Cafezal sombreado com adubações seguindo a ótica organomineral, sem uso de agrotóxicos e herbicidas, prezando pela sustentabilidade e respeito a todas as etapas do processo produtivo, desde a produção análoga a orgânica e respeito aos direitos trabalhistas de todos os envolvidos.

 

 

Chácara Vinhas
Piatã/BA
Proprietário: Nelson Madeira Canabrava
Altitude: 1.220 m
Variedade: Catucaí Amarelo e Vermelho
Processamento: Natural via seca em terreiro de cimento
Peneira: 16+
Classificação: Manual/Colheita Seletiva
Safra: 50 kg
Características extras: O nanonanolote da 1268 Café ! Vindo do único hectare do cafezal sombreado da Chácara Vinhas. Devido a uma poda drástica realizada no cafezal, a produção da última safra foi bem pequena, permitindo um acompanhamento bastante delicado de torra a colheita e processamento dos grãos. A chácara Vinhas vem trabalhando numa perspectiva organomineral, sob acompanhento de Rodolfo Moreno, mesmo responsável técnico da Fazenda Ponte.

 

É isso :)

 

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Fui nesse ultimo domingo e levei um café com um que de menta, creio que o do Rodolfo.

Achei excepcional o grão (levei 1 pacote para casa e já encomendei mais 2).

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Experimentei o Vinhas em AP preparado pelo Fernando, na 1268, com somente dois dias de torrado.

Assim mesmo estava muito bom.

Extremamente suave e redondo, desceu muito bem, e comprei na hora.

Duvido que aqui em São Paulo (onde tenho pouco equipamento e água de que disponho não me agrada) consiga chegar perto do preparo do Fe, assim que estou guardando.

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O Vinhas passou a sensação de uma torra media pra escura como vc falou Wagner, foi minha impressão tb. Já o F Ponte, apesar da coloração ser parecida, passa a sensação de uma torra mais clara na xicara.

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Fernando, tenho dúvida sobre o ponto de torra. Acho que ficou entre escura e média escura, é isso?

 

Wagner, ele tá numa média bem no limite, sem chegar necessariamente na média-escura. É um calor que pede calor e um desenvolvimento mais longo. Nessa torra eu acho que passou um pouquinho do desejável, porque senti um amargor muito leve, que não existia na torra anterior, mas eles estão no mesmo ponto de torra praticamente. Por estar muito novo, aguardemos 

 

Ao meu ver (mas no meu olhar no conta), os dois passam uma sensação de torra mais clara na xícara. O Fazenda Ponte pela complexidade aromática e o Chácara Vinhas pelo baixíssimo amargor e limpeza na xícara. O Vinhas eu gostei muito na AP, mas me parece que ele se revela mais no v60 e outros métodos como chemex e com filtro de tecido). No espresso cai MUITO bem também. O Fazenda Pontes ainda é uma incógnita pra mim. Adoro o café, mas definir o método com ele tá dificil.

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Hoje me "atrevi" com o Vinhas, coado a 6,5%. A AP que o Fernando preparou estava mais equilibrada, mesmo assim e café me agradou.

Tem personalidade, está qbem torrado e com uma ponta interessante de leve amargor, que diminui com a diluição (vou experimentar com 6% ou ainda menos).

Uma boa surpresa depois de tantos grãos "premiados", sem complexidade e de torras mal feitas, que tenho tido de descartar ultimamente.

Gostei do café e também da caprichada embalagem, com folha de informações detalhadas sobre o café e ainda outra folha com textos frases e poesias, bem selecionados, sobre o tema.

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Fernando,

 

Quais as notas sensoriais do nanolote de catuaí? Qual o valor? Está enviando por correios ou ainda não?

 

Análise sensorial é sempre algo polêmico, hehehe. Vou passar as impressões a partir de uma análise dele extraído no V60 com BR de 6%

 

O Chácara Vinhas é um café bastante aromático,com aroma doce, com notas de avelã e baunilha, além uma notinha de cânfora no fundo.

 

Apresenta baixo corpo, com baixissimo amargor e notas de amêndoa e levemente frutado, sendo uma bebida bastante limpa e elegante, com acidez baixa e doce, lembrando carambola.

 

No after taste se apresenta bastante doce e agradável, retomando a potência aromática dos aromas do café.

 

Pros foristas, os pacotinhos de 250g custam 33 reais, mas ainda não envio pelos correios.

 

No espresso a acidez fica bem gostosa e o amargor bastante baixo, com notas que lembram amora

 

Hoje me "atrevi" com o Vinhas, coado a 6,5%. A AP que o Fernando preparou estava mais equilibrada, mesmo assim e café me agradou.

Tem personalidade, está qbem torrado e com uma ponta interessante de leve amargor, que diminui com a diluição (vou experimentar com 6% ou ainda menos).

Uma boa surpresa depois de tantos grãos "premiados", sem complexidade e de torras mal feitas, que tenho tido de descartar ultimamente.

Gostei do café e também da caprichada embalagem, com folha de informações detalhadas sobre o café e ainda outra folha com textos frases e poesias, bem selecionados, sobre o tema.

Eita, com elogios como esse vou ficar me achando, hehehe

 

Bernardo, eu, particularmente, não gosto de BR´s baixas, mas com o Chácara Vinhas e o Fazenda Ponte, que são bastante complexos, BR de 5% e 5.5% funcionam muito bem, sem o café ficar parecendo uma água suja flat de café 

 

Acompanhando a evolução dos grãos, o Fazenda Ponte virou outro café, ganhando doçura e uma complexidade aromática mais intensa e redonda que a versão que os foristas tomaram no dia do encontro, que estava com menos de 2 dias de torra

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Hoje decidi tentar abaixar o amargor e a adstringência e ainda aumentar a doçura de forma de neutralizar ainda mais as notas amargas no coado.

 

Funcionou bem: para melhorar o amargor e abstinência optei por uma temperatura de extração bem mais baixa, estou sem termômetro assim que estimo ter usado água por volta dos 90-92ºC.

 

Para aumentar doçura, optei por uma extração de 5,5%, com pre infusão é uma 60-40%, baseado no método do campeão japonês (Tetsuo ?).

 

Funcionou muito bem, sem amargor é maior doçura, ainda que um pouco fraco.

 

Imagino que 5,5% seja uma concentração muito baixa, para esta temperatura.

 

Amanhã vou fazer igual, só que com 7-8%.

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Hoje decidi tentar abaixar o amargor e a adstringência e ainda aumentar a doçura de forma de neutralizar ainda mais as notas amargas no coado.

 

Funcionou bem: para melhorar o amargor e abstinência optei por uma temperatura de extração bem mais baixa, estou sem termômetro assim que estimo ter usado água por volta dos 90-92ºC.

 

Para aumentar doçura, optei por uma extração de 5,5%, com pre infusão é uma 60-40%, baseado no método do campeão japonês (Tetsuo ?).

 

Funcionou muito bem, sem amargor é maior doçura, ainda que um pouco fraco.

 

Imagino que 5,5% seja uma concentração muito baixa, para esta temperatura.

 

Amanhã vou fazer igual, só que com 7-8%.

 

Bernardo, usei um método parecido na AP ano passado no campeonato, que funcionou bem (e que também foi com um café de Piatã, por acaso, o mesmo que está no espresso hoje, hehehe)

 

Não lembro a receita ao certo, mas minha BR tava na casa de 8%. Usei a AP no método invertido. Despejo TODA a água a 89-88 graus, sem aquecer a AP, 10s de agitação média com a pá da AP. Infusão de 2 minutos e extração em 20-30´s. Apesar da temperatura mais baixa, esse choque com uma temperatura mais alta e a queda de temperatura gradual devido a inércia da água ajuda a controlar a extração, que finalizava geralmente em 79 graus

 

Vou provar aqui outras receitas com temperatura mais baixa pra ver o que rola, hehehe

 

O japa como foi no brew msm, o 60-40 faz diferença (testamos aqui na 1268 e de fato faz). Na AP, o tds eu subo com agitação,

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Hoje decidi tentar abaixar o amargor e a adstringência e ainda aumentar a doçura de forma de neutralizar ainda mais as notas amargas no coado.

(....)

Funcionou muito bem, sem amargor é maior doçura, ainda que um pouco fraco.

 

Imagino que 5,5% seja uma concentração muito baixa, para esta temperatura.

 

Bernardo, uma maior extração, decorrente de uma BR mais baixa, vai trazer mais doçura pra a xícara, o que acaba reduzindo a sensação (impressão) de amargor.

 

Quanto à adstringência, o Matt Perger fala (já vi outros depoimentos em Fóruns lá fora), e está no Compasso do Coado dele, que um pequeno aumento da BR reduz (ou elimina) a adstrigência. Já aconteceu comigo dezenas de vezes, pois uso em geral uma BR bem baixa de 5,5%, de aumentar 0,5% (no máximo 1%) a BR para a adstringência sumir. Isso somente é válido quando a adstringência não resulta de um defeito mais grave do café, se ela (estou falando só da adstringência) não sumir com aumento de 1% na BR, então tudo indica que não seja problema de extração.

 

Estou provando um café, por estes dias, que devido a um defeito de torra (grãos menores sobretorrados, e pergaminho de quase todos os grãos quase que carbonizados) está trazendo um certo amargor que não consigo eliminar totalmente com a extração (o que é raro). Numa BR mais alta, a acidez fica muito mais brilhante e complexa, mas o amargor sai do mínimo tolerável (tolero pouquíssimo, quase nada) para um nível que me incomoda, principalmente na finalização prolongada (minutos depois do último gole). Daí entra a questão das preferências (e tolerâncias pessoais) no check and balance da xícara. Adoraria sentir aquela acidez mais intensa e rica, embora com menos doçura, mas o amargor que vem junto (o outro lado desta moeda) quase que tira o prazer de saborear o café, então vai com menos brilho mesmo....

 

Em qualquer BR, e supondo-se mantidas as demais variáveis, uma temperatura mais baixa vai deixar o café menos intenso do que com um temperatura mais alta. Se vc já está achando "fraco" com BR de 5,5%, com água a 96ºC, com água a 92ºC vai ficar mais "fraco" (e menos complexo e doce) ainda, ou vice-versa.

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  • 2 months later...

Pra dar um up no tópico do buteco, vou compartilhar aqui alguns reviews de foristas e amigos acerca dos cafés da 1268 Grão :)

Por Beto-o

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Estou tomando nesse momento um café que ganhei de presente do nosso brother Fer da 1268 Café, um grão de Piatã, Fazenda Pontes, um Topázio Amarelo, que está deixando de boca aberta. O café muda todos os dias, sempre pra melhor, isso porque o estou mantendo congelado. O café tem frutas amarelas, vermelhas, uma acidez complexa e vibrante que muda na boca a cada gole. Tem um corpo aveludado,alto. Doce...Fazia tempo que não pegava um café assim na mão. Um café extremamente versátil e com uma personalidade única. E não foi só eu que achei isso, todos que estão experimentando aqui estão gostando muito. Mas chega de dar pros outros experimentar, esse é o tipo de café que eu bebo sozinho. Tudo meu.

Carlos Eduardo

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Espresso Chácara das vinhas , cremoso , acidez média, deu um espresso lindo bem tigrado , aroma de chocolate , valeu Fernando. :)

-------

Agora de manhã espresso do Fazenda da Ponte do Fernando , um pouco mais ácido (mas não muito) que o vinhas , cremoso , aroma de intenso como o vinhas , extração bem tigrada , ótima crema e bem doce.

 

Parabéns Fernando seus 2 cafés surpreenderam no espresso , usei o mesmo ponto do Sette nos 2 cafés , 30 seg , um ficou com 40% e o outro 46%.

 

Não sei se foi vc mas quem torrou eles está de parabens.

 

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