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1° Campeonato nacional de torras ( torrefadores)


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Boa tarde amigos, alguns de vocês que tem interesse no assunto torras devem ter acompanhado o primeiro campeonato nacional que aconteceu em Curitiba na Probat leogap e no Lucca.

 

O resultado saiu agora a tarde, pode ser conferido aqui.

 

http://revistaespresso.com.br/2017/09/18/saiu-confira-o-resultado-1o-campeonato-de-torra/

 

E então o que acharam? O ganhador vai competir no mundial, qual a expectativa?

 

Será que algum de nós podemos competir ano que vem mesmo não usando um torrador do tipo do utilizado no caso?

 

Abraços!

 

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Legal, eu estava acompanhando, mas ainda não sabia o resultado. Será que na China vão de Probat(one) tb? :rolleyes:

O café utilizado e o torrador foram os mesmos para todos, só assim para avaliar comparativamente o desempenho dos concorrentes. Seria interessante saber quais deles já torravam num Probat, pq já ouvi dizer que isso faz uma tremenda diferença. Pelo que entendi, eles tiveram um dia (não o dia todo, claro) para se acostumarem com o equipamento.

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Bom dos que eu conheço ali, no supernova é Probat. Os demais não sei, mas realmente deve fazer diferença? Talvez né, Mas fica a dúvida, aprender a mecher na máquina é mais importante que dominar a elaboração de perfil e dominar o roastloger? Confesso que ainda não me bateu a vontade (coragem) de aprender a beber nesse trem.

 

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O campeão usa Átilla.
Não conhecia mas vou tentar conseguir um café dele para experimentar.

https://www.instagram.com/robsonrribeiro28/

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Eu nunca mexi com outras maquinas torradoras, mas pelo que leio parece fazer a diferença justamente para conhecer o tempo de resposta do equipamento às mudanças. E tb acredito que quem ja trabalhou com aquele grão especifico deva ajudar.


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Realmente conhecer o café deve fazer até mais sentido, eu tenho experiência própria. A vida inteira torrando mogiana, agora estou mudando os grãos e a torra é completamente outra. O campeão é de lá de onde veio o café!

A máquina não seria anotar as reações nos testes preliminares e seguir em frente?

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Por acaso, não mais do que por acaso, as torras brasileiras que não gostei no ano passado eram de Atilllas. A discussão vai longe e depende tb de muitos fatores, inclusive adaptação pessoal e domínio do equipamento (quanto mais variáveis ele tiver, como velocidade de rotação, velocidade de resposta, fluxo de ar etc e tal, mais deve demorar para você dominar o conjunto delas, i.e. todas juntas). Mas os nossos recém-formados Mestres de Torras @Rodolfo M e @Leandro, colegas aqui do CdC, já falaram que no curso que fizeram no Sindicafé-SP (Ensei Neto) estão indicando Probat (ou CarmoMaq).

Conhecer o café ajuda demais, meu amigo Celso aqui de Caconde faz torras magistrais no Bolinha dos cafés dele, que ele conhece muito bem; até um australiano que esteve visitando-o na semana passada ficou surpreso com a torra bolinhense dele, e falou pra ele não mudar nada no jeito dele de torrar (com o Bolinha, claro), que está ótimo.

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Lisboa você precisa experimentar os cafés da Wolff ( se não experimentou) eles usam na maior parte do tempo um Átilla. Tem um Diedrich também que é menor. Mas olha, tô pra ver melhor café. Tomei um café de cássia dos coqueiros, região e café que eu conheço bem, e quase não reconheci de tão surpreso para o bem.

Enfim, o ganhador do Nacional de torras desbancou gente de "grife" me parece um rapaz simples e humilde que deve agora com um título desse mudar de vida e por este lado fico feliz por ele. Porém de fato, as única "vantagem" que vejo para o lado dele que pode ser realmente crucial, é ser da região do café usado. Imagina quantos perfis ele já não fez de cafés de Carmo? Talvez como não teve ninguém da Bahia poderiam ter pego um café de lá. Enfim... Debate

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Campeonatos estão longe de serem perfeitos, e sempre vão achar algo para criticar. Como o torrador seria um Probat, esta seria uma suposta vantagem, mas nem sempre familiaridade com o equipamento ajuda, embora um dos critérios foi ver tb a habilidade de realizar o perfil de torra planejado. Poderiam, sim, após saber dos inscritos, buscar um café "neutro", até de maior pontuação, mais (ou menos) difícil de torrar, sei lá....

Agora o que eu acho realmente estranho neste tipo de campeonato, é você avaliar uma torra no dia seguinte ao da torra; já tomei cafés que só mostraram ao que vieram quando entraram na 2ª semana da torra, o que inclui o fato de estarem muito bem torrados para o método alvo (coados ou espressos, que é muito diferente de um cupping que faz uma avaliação média do potencial do café torrado, do jeito que foi torrado). Não daria para esperar uma semana para avaliar as torras?! :rolleyes::P

Sem falar que em qualquer campeonato, concurso (inclusive os públicos, para cargos públicos), o participante mostra apenas a sua habilidade em ir bem naquele certame, o que inclui - fundamentalmente - agradar a quem está julgando ou examinando, com todas as idiossincrasias peculiares aos julgadores e examinadores.

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Lisboa você precisa experimentar os cafés da Wolff ( se não experimentou) eles usam na maior parte do tempo um Átilla.

 

Olha, experimentei há um ano e meio, quando o Wolff tinha mudado havia uns 2 meses para um Atilla, e ainda estava acertando a mão com o brinquedo novo... Experimentei depois de uns 10 meses novamente. Posso dar uma nova chance no futuro, tenho um amigo que encomendou uns cafés de lá na semana passada, vamos ver o que ele (meu amigo) me diz....

 

 

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Boas discussões aqui!

Para quem pensa em adquirir um torrador, o ideal é comparar antes. Eu não descartaria o Atilla, mas iria comparar o material de isolamento, a forma de aquecimento (chama direta ou indireta), e colocaria tudo na balança.

 

Resposta do torrador faz toda a diferença, pra fazer uma boa torra é essencial saber como o forno responde (mesmo pq pelo que eu li, os mestres traçavam o perfil e marcavam pontos quem conseguia seguir o perfil traçado). Creio que esse critério foi usado para descartar mestres iniciantes hehe 

 

Sobre experimentar no dia seguinte, eis um assunto controverso. Pelo que tivemos no curso, se o resfriamento for feito de forma adequada, o café tende a sofrer menos alterações depois de finalizado a torra, podendo ser avaliado imediatamente (ou após poucas horas), como é feito nas avaliações de café (coffeehunters). E se n me engano, a Raposeiras tb vai nessa linha (pelo menos sempre me falam de consumo imediato para os cafés que eu compro lá, mesmo com 1 dia de torra). Outra coisa citada por ela é que, aqui valoriza-se muito a crema no espresso (por isso o apelo de torras recentes), mas existem outras linhas, principalmente lá fora, sobre cafés com torras mais velhas e "arredondadas".

Ja experimentei cafés que estavam ótimos depois de 1 dia e perderam o gosto depois de 2 semanas, e outros que só depois de 15 dias ficaram bons. Gosto é uma coisa complicada rs

 

Quanto a familiaridade, faz bastante diferença. Claro que, na teoria, pra ser imparcial teria que ser um torrador comum a todos (ou diferente), mas convenhamos que como foi um campeonato organizado pela Probat, não teria como usarem um outro torrador. A ciência por trás da torra é a mesma; um bom mestre, depois de algumas torras já consegue ter uma ideia de como o café e o torrador se comportam, mas se tiver um conhecimento anterior sobre ele (torrador) e sobre o café, é muito melhor!

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Concordo Rodolfo, sempre tomei dar minhas torras horas depois de torrado, e olha que só esfrio na peneira.

Sobre o campeonato, eu acho justo ser o mesmo torrador para todos, e acho injusto ter um café da região de um competidor. Falo de experiência própria, o café da mogiana torro de olho fechado, tomo o café desde que nasci, e torro dele a 15 anos. Se for Mogiana acho que tenho chance no bolinha rsrs ( desculpa a falta modéstia RSrs)

Mas foi o primeiro campeonato por aqui né, o próximo deve ser melhor e espero mesmo é ver mais campeonatos de torra como existem de preparo de café.

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Pera lá, @Allexlimaa2, de que mogiana você está falando?! :rolleyes: Tem 3 mogianas bem diferentes umas das outras, vi esta semana que a BSCA classifica o micro sistema do Vale da Grama (onde está Caconde) com sendo média mogiana, no mesmo saco da região de Mogi Mirim (que pra mim, e uns Q Graders que conheço, poderia ser chamada de baixa mogiana), e tem ainda a alta mogiana. A região do Vale da Grama, pela altitude elevada e ser montanhosa, é praticamente igual ao do Sul de Minas, mas não podem falar isto porque está no Estado de São Paulo. :P

Pelo menos os cafés daqui de Caconde que conheço (entre 1.250m e 1.450m) com clima relativamente seco e muito vento, quando beneficiados ficam com uma densidade mais alta que o "normal" (brasileiro, de mesma altitude); segundo o Igor alguns deles com densidade típica de alguns africanos. E isto, junto com a umidade (aqui eles deixam em 11,5%), faz diferença na hora de torrar, e de extrair tb.

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Sim Lisboa, fui mais genérico no comentário. Mas monte santo de minas podemos dizer que fica na alta mogiana, mas tudo isso que disse é verdade, rola uma pequena confusão né. E isso de uma região ser num estado e outra em outro realmente é confuso porque o " terroir" é um só nó. Ex. Cassia dos coqueiros - SP / Monte santo de minas -  MG ou Mococa e Monte santo de minas e etc.

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