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Moedores clase Titan, engasgando em Brasília ?


Bernardo B

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Juntei coragem para abrir, limpar as mos do Mythos e trocar o declumper.

Com as ferramentas certas (Philips grande e pequena, chaves 17 e 20mm, pinceis, palitos e ar comprimido) foi bastante simples e rápido, muito bem construído.

Tudo muito limpo, acredito que pela câmara bem dimensionada e a posição obliqua (quase vertical) das mós, a gravidade auxilia a força centrífuga e o resultado e quase que autolimpante.

Mós, na minha opinião em bom estado, bem amoladas, alguns pequenos pontos onde deve ter moído algum objeto duro, mas nada de mais.

Inspecionei e limpei externamente o motor, apariencia de estar tudo em ordem, sem cheiro "elêtrico" nem sinais de sobrecarga nos contatos, rodar suave e silencioso.

Uma surpresa foi verificar que o motor tem somente 250W, falavam de 850W ... aparentemente os 850 são do "starter", tipo uma bobina acoplada. O meu é um 110V,  com um transformador de 1500VA, o que deveria ser muito mais do que suficiente, ainda mais para trabalhar somente alguns segundos por dia (mói 16gr em 1,8seg, e um single em 0,85seg)

Outra foi que, mesmo sem mudar nada, tive de aumentar uns 25% a regulagem para ajustar novamente no ponto certo.

Ficou muito bom, testei com doses individuais (sem encher o hopper), para poder experimentar com vários grãos e fiquei satisfeito. O declumper modelo novo acabou com os grumos e a distribuição ficou ótima.

Normalmente utilizo o Mythos com um hopper pequeno (250-300gr, suficiente para uns 4-5 dias) com um grão comfort, ótimo para cappu e bom para espressos gostosos e rápidos, e uso o HG para doses individuas desde que não preciso purgar.

Para mim é um compromisso que funciona muito bem: com o Mythos tenho café ótimo saindo rápido e sem trabalho e utilizo o HG e o Lido quando quero outro grão ou estou experimentando com mais tempo.

Até aí tudo bem, mas .... quando coloquei mais café no hopper o moedor começou a engasgar. Tirei os grãos, abri muito a regulagem e desengasgou, porem cada vez que coloco maior quantidade de café o moedor engasga.

Fui pesquisar e achei que o fenômeno é conhecido como "stall", e aparentemente se trata de um mecanismo de proteção de vários moedores contra objetos duros, que também pode ser acionado por causa do motor ou do starter muito desgastados e ainda quanto tiver mós muito gastas, que já não conseguem moer, especialmente grãos muito duros.

Fiz vários testes e refleti por bastante tempo e não me pareceu que nenhum destes casos se aplicasse ao meu. As mós parecem suficientemente boas como para cortar qualquer grão, o motor não aparenta ter defeito e o starter começa sem problema, enquanto tenha 16-18gr, com qualquer tipo de grãos.

Hoje passai no Clandestino para comprar café e perguntar quem atendia seus moedores, a barista me contou que era o pessoal da La Marzocco e que na cafeteria também estavam tendo problemas de engasgos bastantes frequentes, tanto com o o EK43, que é mais antigo, quanto com o Peak que é novinho ... Os Baristas também tiveram problemas com o K30 uns messes atrás ...

Isso me faz pensar se não se trata de de algum problema com a corrente elétrica de Brasília ou uma incompatibilidade elétrica com estes moedores ... Ainda mais que o stall só me tinha acontecido um par de vezes anteriormente,  quando regulando com o motor parado.

Por enquanto utilizo o Mythos também como single dosser, como vantagem posso utilizar todos os grãos que disponho, porém tenho de purgar a cada vez que troco de café, e se bem que funciona não é a dinâmica que mais me agrada.

Alguma sugestão do que pode estar errado e de como corrigir ?

 

 

 

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Pode ser Márcio, porém tanto assim ? Ainda, o resultado na xícara é bom ...

E foram três grãos diferentes, dois de torra clara bons e um descafeinado (horrível) que tinha no congelador para não desperdiçar café bom em testes de funcionamento.

Estou com um grão novo de Catolé BA, torra média que me indicaram como bom no espresso, vou tentar amanhã; e que tirar os grãos quando engasga é bem chato, o bicho é muito pesado. 

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É, acho que essa moda de torras quase cruas judia dos moedores... A grande maioria não foi projetado pra isso, e os de mós planas em geral requerem uma certa pressão negativa pra moer como deve. Mas aí super fino acaba entupindo...

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Concordo com o Márcio,  esses moedores , foram projetados  para café de torra média para escura , se vc mói com torra clara e muito fino a possibilidade de entupir ou ter problema elétrico aumenta.

Brasília é  220V vc esta reduzindo para 127V a máquina é  110 (nominal ou seja vai de 100 até 125V) , Brasília pode ter problema de energia ou seu bairro.

É muita variável , :) , tudo isso vai refletir no capacitor , é uma peça barata , tira ele e vai em uma loja de pecas de eletrodomésticos e compra um equivalente.

O trafo nacional não são muito resistentes , veja se ele não está aquecendo muito.

 

 

 

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Olha, torras mais claras não são uma tendência exatamente nova, por isso tenho dificuldade de engolir esse mimimi de grão duro senão por uma marra dos fabricantes em se adaptarem. O Mythos já é um moedor moderno, não sei exatamente o ano da criação, mas provavelmente é da segunda metade da década de 2000.

Por outro lado, sei que o TW usa Robur em suas cafeterias porque é  muito robusto, apesar de ele não considerar o melhor moedor do mundo do ponto de vista do sabor (para as torras dele). Ele não disse, mas não travar pode ser uma boa explicação. De fato cônicos são diferentes, trabalham com rotação muito mais baixa.

Aqui em POA, sei que alguns técnicos fazem a troca dos capacitores dos moedores Ceado (bem frequentes aqui) e os problemas de travamento, notadamente no arranque, acabam. Não sei se esse procedimento tem alguma consequência colateral.

 

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O trafo esta tranquilo, como disse são poucos segundos, quando muito alguns minutos por dia.

O capacitor parece funcionar bem, achas que um nacional teria um melhor desempenho, faria diferença ?

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E verdade que a tendencia não é nova, porém as cafeterias de terceira onda ainda são uma minoria no universo do espresso.

Somente em Milão 2017 é que apareceram vários modelos dirigidos especificamente a este mercado, tipo o EK43 pequeno (S?), o Mythos One, etc.

De fato, um Mythos enorme e pesado, com mó de 75mm para atender demanda de alta produção, com motor de somente 250W, me parece claramente subdimensionado ...

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Ainda assim, o Mythos não acaba de surprenderme ... estou com um SL28 da Costa Rica (variedade de origem Queniana) da SM, com o HG e o Lido não consegui achar nada nele, nem no coado nem no espresso, grão bem difícil, que não chega perto do queniano de origem, no normale aparece um sabor forte dominante, porém nada agradável, no entanto moendo bem fino com Mythos tirei um ristretto (sei que deveria ter tentado o lungo, mas como disse: este é um café estranho) que mostrou varias camadas e muita complexidade, interessante, porém não é de meu gosto.

Me fez lembrar do comentário do James Hofmann, do modismo de estarmos pagando caro por cafés raros, de sabores estranhos (weird tasting) não por cafés gostosos.

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Capacitor atendendo as especificações , na faz diferença se feito na Bulgária,  Itália,  Campinas ou China. 

Capacitor de partida de um motor de 250W não é "Science Rocket" , vc vai achar um igual , se vc não entende de eletricidade , leva o original , os dados impressos no corpo já são suficientes.

16 minutos atrás, Bernardo B disse:

fez lembrar do comentário do James Hofmann, do modismo de estarmos pagando caro por cafés raros, de sabores estranhos (weird tasting) não por cafés gostosos.

Isso é  o maldito raio gourmetizador,  mas se serve de consolo não é só  no café que essa marketagem acontece. :lol:

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Tô com o finalzinho de um Mamuto AB do George Howell com torra pra espresso. O Mamuto AA, em torra de coado, é fácil um dos melhores cafés que já tomei. Já esse AB é difícilimo de acertar no espresso porque ele tem muito caráter. Ao moer já parece que você está fazendo suco de blueberry. O espresso fica muito intenso, em geral mais palatável na faixa de lungo. Mas o hobby é um pouco disso, transitar entre cafés de conforto e outros ariscos de domar. E talvez encontrando muitos desajustados pelo caminho hehe.

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9 horas atrás, Bernardo B disse:

O trafo esta tranquilo, como disse são poucos segundos, quando muito alguns minutos por dia.

O capacitor parece funcionar bem, achas que um nacional teria um melhor desempenho, faria diferença ?

Grande Bernardo! 

Quando estiver por aqui, dá um alô pra tomarmos um café na 1268!

Minha experiência:

Uso um trafo, mas no sentido inverso (110V a tomada onde fica o moedor, sendo o moedor 220V), superdimensionado (nominalmente o dobro da potência do moedor), mas o moedor fica “fraco” comparado quando ligo direto na tomada 220V. É a diferença de travar para alguns grãos. Eu correria atrás disso primeiro.

Mas estou falando de um Breville (que é bem fraquinho comparado com o Mythos). Com o astro nunca tive problemas (mesmo com algumas torras subdesenvolvidas que fiz sem querer rs), que travava completamente o Breville, mas penso porque o astro não deva ter nenhum sistema de proteção, feito carros antigos. Mas mesmo ele faz um barulho completamente diferente quando ligado no trafo ou na tomada.

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Vou atrás do conselho do Caé e trocar o capacitor, quem sabe sabe. 

Ainda, passei nos Baristas e Victor me disse que o do K30 também era o capacitor, trocaram e ficou bom.

O  pior e que aqui em Brasilia não conseguiram diagnosticar e teve de ir a SP ...

Gostaria de ir a SP de passeio, para encontrar e curtir um cafezinho na boa companhia dos caros amigos, espero que em breve ja dê para fazer.

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18 horas atrás, Bernardo B disse:

Pode ser Márcio, porém tanto assim ? Ainda, o resultado na xícara é bom ...

E foram três grãos diferentes, dois de torra clara bons e um descafeinado (horrível) que tinha no congelador para não desperdiçar café bom em testes de funcionamento.

Estou com um grão novo de Catolé BA, torra média que me indicaram como bom no espresso, vou tentar amanhã; e que tirar os grãos quando engasga é bem chato, o bicho é muito pesado. 

Off topic: Que café é esse Bernardo? É o Jairo Typica da Terroá?

Como o @rodrigoks comentou acima, acho um tanto de mimimi também, ainda mais que estamos falando de moinhos conhecidos por sua excelência, não do meu astro que adora dar problema, mas de fácil resolução pelo menos

Bernardo, teste isso do capacitor. Meu último problema com o astro foi justamente ele. O capacitor tava temperamental e deixou o starter maluco. Foi só trocar o capacitor e tudo voltou a quase perfeição na 1268

Quanto a torras claras no moinho... eu ficaria muito puto da vida tendo um Mythos, K30 ou EK43 e ele reclamando dos grãos duros. Com meu astro já aprendi a lidar com isso (e os técnicos trocam as mós a cada 6-9 meses, e minhas torras nem são necessariamente claras. O mazzer superjolly que tive em 1 ano nunca reclamou de nada, hehehe)

 

 

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É de uma torrefação relativamente nova de Brasília, a Ahá, que esta abastecendo várias cafeterias e não vende direto ao consumidor.

O pacote diz Catolé - BA, a barista disse que era de Piatã , deve ser algum município vizinho, mas este grão no espresso está muito ruim, cheio de defeitos, brocado e a torra muito amarga, forte e sem doçura ainda que nem tão escuro, muito aftertaste porém amargo, persistente e desagradável. No cappu dá para passar. 

O sabor não  tem nada a ver com os cafés da Bahia, numa catação cega eu chutaria como norte do Paraná.

Não entendo como compram (e vendem) um grão com tanto defeito como café especial, ainda, evidentemente, erraram na torra, e em vez de descartar ou vender barato, avisando que é defeituosa, estão vendendo por R$34 as 250gr, com esse controle de qualidade dificilmente volto a comprar deles.

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1 hora atrás, Bernardo B disse:

É de uma torrefação relativamente nova de Brasília, a Ahá, que esta abastecendo várias cafeterias e não vende direto ao consumidor.

O pacote diz Catolé - BA, a barista disse que era de Piatã , deve ser algum município vizinho, mas este grão no espresso está muito ruim, cheio de defeitos, brocado e a torra muito amarga, forte e sem doçura ainda que nem tão escuro, muito aftertaste porém amargo, persistente e desagradável. No cappu dá para passar. 

O sabor não  tem nada a ver com os cafés da Bahia, numa catação cega eu chutaria como norte do Paraná.

Não entendo como compram (e vendem) um grão com tanto defeito como café especial, ainda, evidentemente, erraram na torra, e em vez de descartar ou vender barato, avisando que é defeituosa, estão vendendo por R$34 as 250gr, com esse controle de qualidade dificilmente volto a comprar deles.

EITA !

Catolés um substrito de Piatã. Conheci o pessoal da AHA na SIC e me pareceram competentes na época, mas com o feedback desse dá até medo (parece até café do Léo Moço :D)

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Missão cumprida Caé ! Muit obrigado pelas orientações !

Troquei o capacitor, não tinha de 250V só de 400V porém o vendedor disse que o que importava eram os 60 microFaraday, que os 440 eram somente o que quanto o capacitor poderia chegar a resistir, e que era normal para tensão de 220V, e que o de 250 era usado para 110V (e o moedor é de 110V ...)

Bem, funcionou, deu uma engasgada, abri bem a regulagem, desengasgou e fui reduzindo até extrair um bom duplo de 15gr. Dá para ver que esta no limite, se apertar mais pode engasgar novamente, vamos ver como se comporta doravante ...

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Melhorou mas não resolveu ...

Mói perfeito doses individuais porem se encher o hopper engasga.

Com o novo capacitor ficou mais fácil, e só abrir que desengasga (não precisa tirar os grãos), porém quando bem regulada engasga novamente.

Vou por eliminação: 

1. As mós:

Pelo aspecto estão boas, amoladas e o banho de TIN dourado teria de ter gasto para que desgastasse o aço, no entanto toda a superfície esta recoberta pelo TIN. Ainda, mói 16gr em 1,85 segundos e 8gr em 0,85", duvido muito que isso seja possível com mós gastas.

Ainda, o contador geral marca 97.000 doses, a uma média de 10gr seria menos de 1.000kg, com 20gr menos de 2.000, muito abaixo dos 5 a 8.000kg que dizem seria a vida útil das mós.

Podem estar desalinhadas ? Talvez, porem girando com a mão ou com motor não se percebe nada. Teria que medir com uma ferramenta Titus ou com marcador.

De todas formas, duvido que um mínimo desalinhamento chegasse a engasgar o motor, além de que a qualidade do pó moído está muito boa, tanto na granulometria quanto de sabor.

2. A corrente elétrica.

O motor esta especificado como de 110 - 120 V com potencia de 250W, e esta sendo alimentado em rede 220V (estável: 217 a 220V) através de um transformador de 1.500 V.A. , pelo menos 5 vezes a capacidade teoricamente necessária, e o multímetro mostra que esta entregando 126-127V.

3. O motor:

Ainda que me pareça subdimensionado para um moedor de alta produtividade, nos últimos anos tem funcionado sem problema, com todo tipo de grãos.

Com a mão gira fáçil e sem barulho, não sei se tem ponto para lubrificação (buchas no eixo?). Esta é a imagem do manual, desde qie não vejo as "janelinhas"das escovas, diria que é brushless e possivelmente blindado. O contador acusa de 27 horas 24 minutos de uso total, acho isso muito pouco como para desgastar um motor eletrico, um ventilador trabalha isso em 2 dias.

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O que acham ?  

Amanhã devo testar com um restinho de uma torra bem desenvolvida que fiz em janeiro, porém deveria funcionar com todo tipo de café ...

 

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Bernardo, esse é o motor original do moinho? Olhei rapidamente em alguns sites de venda, e no Kaffeewiki e parece que o padrão é um motor de 800 ou 850W (220V) em 1400 rpm.

https://www.kaffeewiki.de/wiki/EUREKA_Mythos

 

PS: Vc explicou no primeiro post, entendi agora 

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Hoje fui atrás para descobrir o que estava causando o problema.

Abri e demontei as mós, limpei bem a fundo, tirei fotos com macro, ajustei ponto zero, e fiz verificação do alinhamento com marcador.

Ainda fiz uma pesquisa sobre a vida útil das mós do Mythos.

Resultado: motor OK, regulagem OK, alinhamento bastante bom e o motivo do stall mais provável e desgaste das mós.

Diferentemente de outras mós de Titanio (e ainda com cobertura de TIN) que tem vida útil de 5.000 a 10.000 kg, as do Mythos seriam para 1.200kg, o que bate aproximadamente com as 97.000 doses moídas.

Na imagem da macro dá para perceber um pouco brilho prateado nas láminas da mó superior, sinal de que sim existe desgate.

Agora vou teu de procurar um bom fornecedor, e decidir se vou colocar novamente as originais de Titânio ou experimento com as mós da SSP coreana que são a sensação do momento para os moedores top de top. Dizem que conseguem uma extração bem superior às originais.

Algumas fotos do trabalho, ferramentas e do alinhamento.  

 

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A iluminação engana bastante, na realidade na mó inferior (a última foto) a tinta esta perfeita em toda a superfície, na foto  anterior (da mó superior) ai, se bem que não tem tinta do lado inferior direito, porém o efeito aparece exagerado, o segmento e muito menor do que se vê na foto, nó máximo são 30º , a parte de cima da mó (que aparece  brilhando) esta totalmente coberta.

O desalinhamento é bem discreto, nada mal mesmo mesmo.

 

 

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E isso aí Caé  :lol: 

As mós podem estar pesando ao moedor, mas extraem que é uma maravilha :) !

Tanto que estou usando o Mythos para as doses individuais, os diferentes faço no HG para não ter de purgar.

Baixei a dose de 8 para 7gr para 33gr (em média), para torras claras (hoje um Herbazu - Lorena da Sq Mile, bom, porém nada de muito especial), o espresso sai melhor (mais claridade e separação de camadas) que no coado com o Mini, que,  diga-se  de passagem, esta dando um coado (6,5%) com bastante claridade e bem balanceado, brigando cabeça a cabeça com o Lido, que tem a vantagem de estar muito bem amaciado.

Não posso reclamar, estou com um ótimo "plantel" de moedores :D

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Mos caras, nem falo nada, ontem estava conversando com um membro do cdc que trabalha em uma embaladora de cápsulas e eu falando que as mos do EK43 eram caras, aí ele falou que as mos do moedor deles tinha custado R$ 29000,00 , rsrsrsrs as mos do EK 43 ficaram baratas depois disto.

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Bernardo,

Sugiro comprar a ferramenta de alinhamento do Frank. Ajuda bastante a diminuir a adivinhação, pelo menos em 50% do problema. Quanto a mó SSP,  eu tenho a versão pra TiCN coated pra EK43. O produto é muito bonito e bem feito, mas especialmente pra filtrados tenho preferido o perfil das mós originais (coffee burrs) da Mahlkonig. Se tiver alguma dúvida pode me mandar MP.

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Rodrigo voce lee o Pensamento !

Estava vendo isso mesmo, inclusive o Frank acabou de lançar a nova versão para Mythos, e se enviar para endereço de Europa não é fica tão cara assim ...

Segundo ele próprio, as mós da Mahlkoenig / Ditting (Alemanha e Lichtenstein) e da SSP(Korea) são as melhores que existem, de forma que a escolha é mais dê preferência pessoal, no entanto, as do Mythos tem marca Eureka Mythos, e não sei quem as fábrica de fato ...

As Eureka Mythos originais, de titânio com banho TIN ($180) tem vida útil para 1.200kg, e o Hensung me informou que as Red Spur seriam para 5.000 ($350) e as novas de Tungstênio ($800) para 20.900kg !!!!

Para uso comercial pode compensar, porém tem Home barista comprando as de Tungstênio por achar que são superiores ...

Minha dúvida está entre as de 180 e 350 , tanto pelos comentários quanto pelos resultados dos testes, que indicam que conseguem extrair significativamente mais, porém o que evidentemente me interessa é o resultado na xícara.

Tua avaliação respeito a sabor é um dado importante para me ajudar na decisão, ainda que o caso é um pouco diferente, desde que a comparação entre a qualidade Mahlkoenig e SSP pode não a mesma que entre Eureka e SSP ...



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Sim, a comparação não é igual. No meu caso, a maioria dos proprietários prefere a SSP, que é multiuso (espresso e filtrado), sendo que a maioria usa pra espresso. Mas há um ou outro dissidente.

No caso do espresso com EK43, com a SSP vc ganha muito controle de fluxo. É possível moer mais fino que talco, coisa que é impossível com as coffee burrs da Mahlkonig. É possível extrair muito também, acima de 23%, mas tenho pouco a contribuir com opinião sobre o paladar porque não ando tomando muito espresso.

 

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