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[V60] Técnica 4:6 Tetsu Kasuya


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Pessoal, alguém aqui já viu essa técnica de extração para V60? Não é muito novidade, porque foi apresentada em 2017, mas eu só conheci há cerca de 1 mês.

 

O vídeo explica bem, mas basicamente consiste em despejar 3x o peso do pó a cada 45 segundos por 5 vezes para se obter uma extração melhor no V60. O próprio autor no vídeo mostra como ajustar esses tempos e volumes de água, para obter resultados diferentes.

 

O que gostei dessa técnica é que consigo ter resultados mais consistentes e achei meus V60 mais saborosos. Minha única adaptação é que eu não faço moagem para prensa , mas sim uma moagem na qual passados 45s a água já tenha passado completamente pelo café.

 

Imagino que os resultados dos meus cafés tenham melhorado em comparação a despejar 100% da água de uma só vez , pois com um volume menor de água sendo despejado regularmente, a água sempre irá tocar o café antes de passar pelo filtro. Com a água despejada toda de uma vez sobre o pó sempre uma parte dela irá passar pelo filtro de papel sem ter extraído café.

 

E vocês, já testaram ? O que acharam ?

 

 

 

 

Ativem a legenda com tradução para inglês.

 

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Eu tinha tentado por curiosidade a um tempo atraz mas não achei nada muito diferente não.
Talvez te de mais consistencia por ser mais regrado mas eu tb tenho minhas regras quando
faço v60 então acaba q dá no mesmo.

A Hario lançou também um v60 novo para esta tecnica que exige uma moagem mais grossa
estilo FP. 

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Achei o método bem interessante. Por coincidência vi não faz muito tempo o vídeo no portal da Hario.

Gostei e estou "praticando" o método, que, aliás, acho válido para a maioria dos coados.

Mas como sou novo no V60 sou suspeito. Então deixo para os entendidos!

Abraços!

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Mas deixar passar água a cada ciclo é diferente de manter pouca água que é diferente de manter muita água.

Considerando que a técnica exige ainda uma moagem mais grossa, difícil dar tão pouca diferença. Testei com um café mas não comparei o método. Só reparei que realmente preciso engrossar mais.

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11 horas atrás, Bruno Marinho disse:

A Hario lançou também um v60 novo para esta tecnica que exige uma moagem mais grossa
estilo FP. 

Caramba. 35 dólares e parece que só tem de cerâmica. Justo agora no dólar de quatro reais.

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O que percebi é que moagem mais grossa causa sabor menos intenso (sub-extração). Portanto tenho moído sempre mais para fino, quase para espresso, e com isso não presto atenção em tempo.

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Por isso não moo tão grosso, LUW. Prefiro moer praticamente na mesma moagem que fazia antes para V60. E eu não corto a extração com 3:30. Espero terminar de cair tudo. Geralmente com 4:30 já caiu. Mas se levar 5:00 ou mais, tá valendo.

Uma coisa que acho legal de fazer é: aos 4:30 caso ainda tenha um volume considerável a terminar de drenar pelo pó, ponho o V60 sobre uma xícara pré aquecida. Depois experimento essa xícara a parte. Se tiver sabor com alguma nota desagradável, não incorporo ao resto.

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Em 10/07/2018 at 08:15, LUW disse:

O que percebi é que moagem mais grossa causa sabor menos intenso (sub-extração). Portanto tenho moído sempre mais para fino, quase para espresso, e com isso não presto atenção em tempo.

concodo, moer grosso acaba virando um chá, ate pra french prefiro moer o mais fino possível, mas tem gemte que gosta...

pode até vir um pouco mais amargo, mas prefiro assim.

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Em 15/07/2018 at 11:12, EduardoAlemao disse:

Mas vcs que moem fino passam na peneira depois de moer?

Não, para V60 não uso peneira (Kruve) pois o filtro retém tudo e nada passa.

Em 15/07/2018 at 03:21, altrunox disse:

concodo, moer grosso acaba virando um chá, ate pra french prefiro moer o mais fino possível, mas tem gemte que gosta...

pode até vir um pouco mais amargo, mas prefiro assim.

O amargor se dá porque está passando finas. Para evitar amargor em qualquer método que use filtro grosso (basicamente qualquer tela grossa, como FP e Moka), vc precisa usar peneira. Quanto á granulometria, dá para moer grosso em métodos de imersão, como FP, AP e Sowden - para não ficar chafé basta prolongar o tempo de imersão. Porém se o filtro é "largo", vai ser preciso peneirar para eliminar as finas e evitar-se o amargor.

Em suma, para AP, FP, Moka e Sowden o uso da Kruve faz uma diferença absurda na xícara. O saco é a trabalheira extra :wacko:.

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  • 5 weeks later...

Tenho achado meus V60 meio inconsistentes, sempre fiz algo ou próximo do método do Rao, ou despejo contínuo lentinho, e não tava legal, ou pelo menos estava aquele feeling de "acho que dava para ser melhor". Acabou o grão aqui em casa, e tenho uns Orfeu suave moídos (aliás, finos demais...) comprados por engano por parentes, então até chegarem os grãos novamente (já encomendados com a Roast e com o Fogo rs), estarei me virando com esse Orfeu. Aí pensei, "ah já que meus V60 não estão grandes coisas e esse café aí eu não acerto mesmo, vou no 4/6 do japonês e começo a praticar, não tenho nada a perder mesmo". Isso tudo sabendo que a coisa não daria muito certo porque o café fino demais vai demorar pra "escoar".

400 ml, dos 160 iniciais do "4" fiz com 60 e depois 100, e o resto despejos de 60. Sei que ficou bem melhor que eu esperava, pelo menos. Essa parada tem futuro quando vierem os grãos.

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Que bacana, João! Eu pelo menos percebi que os meus também se saem melhor com o 4:6 do que o método do Scott Rao. O do Rao já é ótimo para se manter a consistência, pois basta fazer igual todas as vezes , variando apenas grau de moagem e temperatura (caso queira mudar algo).

Mas no 4:6 o sabor me parece mais completo e complexo. A única adaptação que fiz, como citei, foi não moer grosso como para prensa francesa.

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Lendo várias tópicos e só observando, sobre essa v60....vários avatar com a descrição do equipamento com a v60.

Eu fiquei supercurioso de como seria essa cafeteira tão especial, pois conheço, moka, prensa francesa, coador de pano, expresso...mas nunca tinha ouvido falar dessa V60. 

Tenho que conhecer esse equipamento...deve ser coisa que só tem no primeiro mundo!!

Fui pesquisar e descobri....

PÔ, MAIOR MELITÃO...KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK !!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Ainda brincando com o pó fino, fui testar um lance que eu achava meio mandrake da técnica. O Kasuya diz que, considerando os 40% dos dois primeiros despejos, se fizer o primeiro menor e o segundo maior o café fica mais doce; se for o contrário, enfatiza a acidez. Fiz um café 60g/100g, mais docinho; outro 100g/60g, mais ácido. Nítido. Pior que funciona esse lance. Entrei no Kasuya-team depois dessa, esse japonês é um mago rs

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  • 1 year later...

Não testei ainda... tenho pensado um pouco sobre os métodos e variações.... acho interessante começaram variações tão amplas para um mesmo processo e as vezes com a mesma pessoa ....

De forma geral acho que no final o mais importante é entendermos os fatores principais que vão aumentar ou diminuir a extração do café e ajustar para a realidade e grãos.... por exemplo venho usando algumas técnicas do James Hoffman e estava gostando bem dos resultados.... agitar no blooming, uso da água logo após da fervura, 2 a 3 despejos, mexer no meio e final... etc.... de forma geral são atitudes que aumentam a extração... pela maior temperatura ou pelo maior contato entre a água e café... porém com grãos de torra mais clara vai ok... estes dias com grãos de torra media a média escura.... não ficou legal... sobressaiu amargor e foi embora a acidez...... no final as técnicas são legais para entendermos o processo e ajustarmos de acordo com a situação,  torra, tipo de café...

Abraços e bons cafés.! 

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Em 11/06/2020 at 18:08, ronaldom1 disse:

Não testei ainda... tenho pensado um pouco sobre os métodos e variações.... acho interessante começaram variações tão amplas para um mesmo processo e as vezes com a mesma pessoa ....

De forma geral acho que no final o mais importante é entendermos os fatores principais que vão aumentar ou diminuir a extração do café e ajustar para a realidade e grãos.... por exemplo venho usando algumas técnicas do James Hoffman e estava gostando bem dos resultados.... agitar no blooming, uso da água logo após da fervura, 2 a 3 despejos, mexer no meio e final... etc.... de forma geral são atitudes que aumentam a extração... pela maior temperatura ou pelo maior contato entre a água e café... porém com grãos de torra mais clara vai ok... estes dias com grãos de torra media a média escura.... não ficou legal... sobressaiu amargor e foi embora a acidez...... no final as técnicas são legais para entendermos o processo e ajustarmos de acordo com a situação,  torra, tipo de café...

Abraços e bons cafés.! 

É isso... Essas técnicas geram um bom "compromisso" e funcionam bem para cafés mais ou menos do mesmo jeito, mas também vejo que conforme torra, tipo de café, tempo de torra, essas coisas mudam. O que tenho feito é mais o James Hoffmann mesmo, que para ter "uma técnica só" é a que gostei mais (já fiz Kasuya, já fiz Scott Rao etc). Mas quando o café é mais torra média, prefiro acentuar um pouco mais a doçura e faço na Clever, com pouca agitação. Então tenho optado mais por isso, direcionar os cafés mais a um ou outro método. Esses ajustes certamente gerarão os melhores resultados, mas acredito que de forma ultraespecífica ("esse café fica melhor assim com um despejo mais forte, o outro café melhor com um despejo mais lento, mas se a torra for diferente, mexer mais/menos"...). 

Depois de certo tempo, basicamente me convenci que curto mais os coados filtrados, e adotei uma moagem única (meio média/média, que fica aceitável no Hario Slim e não demora pra moer), que uso no V60 (mas aí uso a técnica do Hoffmann mesmo, com outras não funcionariam) e na Clever (com 4 min de extração, despejo meio "de boa" mas catando todos os cantos, e sem mexer). Rola certo padrão e está me satisfazendo, mas tenho certeza que com análises e ajustes poderia ser melhor aqui ou ali. Aí vai de até onde o cara quer ir, testar, acertar, errar também rs. Mas concordo também que esse entendimento do que funciona e do que não funciona é precioso, às vezes faço ali o Hoffmann e penso "hmm demorou um pouco mais" e aí felizmente sei como pode ser o despejo para ser um pouco mais rápido etc. Isso ajuda muito.

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@JoaoW você colocou um ponto importante é sobre o qual tenho pensado um pouco..... métodos e características... adoro o V60 mas para grãos mais claros sobressai quase que somente a acidez... gosto muito da prensa quando ao sabor e dulcor... mas quanto a textura prefiro uma bebida limpa de filtro de papel....

A Clever parece que atenderia está demanda né ?

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E aí @ronaldom1 , então, eu nunca tinha pensado muito na Clever antes, uns tempos atrás tomava a Pressca, depois encostei, fazia também um café vikingzão que é praticamente por decantação, curtia. Mas comecei a gostar mais do filtrado e tolerar menos o resíduo. Até na moka isso (boto filtro de aeropress rs). 

Estou curtindo o V60 já há um tempo, mas me enchi um pouco da Aeropress, gosto de fazer 300 ml, 400 ml de café. E sentia falta de um café mais encorpado. Aí nessa comprei a Clever, não achei muito cara, e é meio aeropress no sentido que podes mexer com moagem, tempo etc. Tem receita de tudo que é jeito, mas particularmente tenho buscado o V60 mais para realçar sabores mais suaves e ácidos, e faço uma receita na Clever com a infusãozinha maior, para ter uma bebida mais encorpada, mas sem resíduo. Estou gostando... Mas tem outras receitas com infusão bem mais curta (fiz umas na louca e também seguindo o que o pessoal usa por aí nos videozinhos), que ficou suave, limpinha também. Uma coisa que tentei também foi botar a água antes, fervendo, e logo em seguida o café por cima, misturando; eu fazia o café viking assim (qualquer coisa ver Kökekaffe, vídeos do Tim Wendelboe). E fica diferente também. Dá pra ajustar até chegar ao que gosta. Eu gostei sim, até devia ter comprado antes rs. E de quebra, ainda uso os filtros N4 da Melitta nos dois, V60 e Clever, numa boa.

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