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Métodos: menos é mais?


JoaoW

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E aí pessoal, mais um daqueles tópicos ligados à mudança de perspectivas à medida que vamos entrando e "amadurecendo" (rs) nesse mundo do café.

Quando comecei a consumir café especial foi aquela epifania, e logo fui acumulando métodos (e receitas) em casa: moka, aeropress (trocentas receitas), melittão, V60 (rao, kasuya), pressca, kökekaffe (café em infusão), cuccumella (cafeteira napolitana), nespresso... Variava regularmente os métodos e receitas, aprendendo muito, fazendo cafés ótimos, bons e mais ou menos.

Depois de aprender a lidar bem com meu moedor (Handground), experimentar várias coisas, ir pras moagens finas, depois grossas, depois finas de novo, depois médias, etc., constato que hoje em dia reduzi consideravelmente os métodos e técnicas que utilizo, pelo paladar e pela "repetibilidade". 

Basicamente, hoje alterno apenas entre moka (moagem fina e média fina), aeropress com o prismo (uma receita apenas, vario apenas se é filtro de metal ou papel), e V60 (técnica do Kasuya). Só. 

E vocês, após alguma experiência, continuam fazendo trocentas coisas ou hoje restringem-se a dois, três métodos?

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Grande João!!! Tudo bem meu nobre?

Boa pergunta essa sua.

Assim como todos aqui do CDC, tenho em casa vários metodos: V60 (2, hahaha), Kalita, Pour Over Gator, Chemex, PF, Aeropress, Máquina de Espresso, Aram (assim que ela chegar, hahaha).

E acredita que não cansei de nenhum deles (logico que uso mais alguns como V60, Kalita e Espresso do que a PF ou Chemex). Gosto de variar moagens, tempo de infusão, peso da receita, temperatura da água e outros.

Ainda não consegui desapegar desses tipos de coisas. Posso até começar a pensar nisso hien. Uma boa mesmo.

Vale a reflexão.

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E aí Miguel! Tudo certo rapá.

Cara, não é tanto questão de "desapegar", eu curtia bastante variar as coisas. É só que acho que fui começando a perceber certas regularidades, por exemplo, alguns métodos eu consigo um café consistente, outros às vezes ficam "uou", outras vezes mais ou menos. Algumas receitas funcionam bem para uns cafés e outros não - e perdem-se café e tempo quando dão errado -, outras percebi que dão um resultado legal mais ou menos sempre, com pouca variação (mexer um pouquinho na moagem, por exemplo, conforme a torra). 

Realmente o que percebi é que pro meu gosto alguns dos meus métodos e receitas entregavam os melhores resultados, e outros métodos não acrescentavam muito para que justificasse utilizá-los. Então fui naturalmente afunilando. Perco um pouco em variedade, mas consigo prever melhor o que vai sair de resultado e isso gera preparos mais satisfatórios e "garantidos".

Pois não sei vocês, mas uma sensação que acho muito ruim é ficar lá um tempo moendo, preparando um bom grão e depois o resultado é meia boca. A vontade é fazer outro logo para apagar a lembrança rs

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Hahaha. Verdade. Essa semana fui inventar uma receita de aeropress com moagem fina, como usava antes, mas fiz com apenas 3 minutos de infusão. Ficou uma porcaria, muito amargo. Dá uma frustração de ter tido o cuidado no preparo pra nada... Kkkkk

Cara... Eu não tenho muitos métodos, apenas coado, prensa e aeropress (esse último dá pra variar muita coisa). Mas já de cara deu pra sacar que a prensa é de longe meu favorito e que uso quase sempre, justamente pela questão da repetibilidade.

Enviado de meu Moto G (5) Plus usando o Tapatalk

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Hoje em dia 95% é Aeropress e uma receita padrão de sempre variando um pouco conforme o café.

Às vezes algo diferente pra variar, mas realmente simplifiquei ao máximo!

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  • 4 months later...

Muito boa a pergunta João,

Eu também as X me pego querendo usar todas, principalmente quando compro um grão diferente, pq sim, dependendo do grão fica melhor em coado do que em outro método.

Hoje basicamente uso Kalita(Dripper) em casa ou Aeropress e uso mto a Pressca, principalmente no serviço ou quando volto para minha cidade, que uso Pressca e Melittão(que por sinal ultimamente estão sendo meus Sweets Spots).

V60 e a Chemex uso mto pouco.

Se tivesse que escolher 2 para manter seria Aeropress e Pressca e Coado sem dúvida Melitta(me julguém hahaha).

 

Abraço a todos

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Eu fui passando de um método para o outro: cafeteira elétrica de filtro de papel > moka > expresso (filtro pressurizado). Acho difícil voltar atrás. O que fez sucesso, aqui em casa, é o café mais intenso, mesmo.

Prensa francesa eu experimentei no trabalho, quando colegas trouxeram o equipamento para variar do café passado em garrafa térmica (argh!). Talvez eu compre uma.

Aeropress, V60, Kalita Wave, Chemex e outros andei experimentando em cafeterias.

Não simpatizo com a ideia de depender de um pedaço de papel para poder tomar café, por isso esses métodos não me atraem para praticar em casa.

Recém comecei a tentar fazer expresso com filtro não pressurizado - e fracassei em todas as poucas tentativas. Já tenho balança. Acho que falta um tamper.

Minha filha adolescente declarou, depois de provar uns cafés de diferentes métodos, que prefere expresso.

Então, por mim, menos ainda é mais, por enquanto.

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