José Cal Neto

eu gostei bastante do café da Ouro Verde. Tanto o que ganhei da Feito em Grão, como o da compra coletiva.

A pesquisa em que eu seria cobaia é no Instituto D'Or. Acho que é associado à rede de hospitais homônima. A Sílvia tem listadas no Lattes dela publicações ligadas à café. Pelo que etendi, tem a ver com resposta do cérebro a aromas de café. Não parece ser tão aplicada assim, se bem que é possível que dinheiro de café entre no financiamento: notícias positivas quanto ao aroma do café podem ser usadas em marketing. O próprio Globo Repórter talvez tenha levado algum. Até tem um médico minimizando os efeitos adversos em quem tem úlcera ou gastrite - falando que "só" desencadeia os sintomas, como se isso fosse algo menor. Enfim, Globo Repórter não é um veículo científico.

Achei legal. Umas imagens bonitas, tanto da Pedra Azul, como de plantações. Legal também ver tanto o lado de colheita manual como o lado high-tech, com máquina de colheita, controle informatizado do armazém etc. O mais estranho mesmo foi o cara torrando o café ainda com mucilagem até o estágio macho-preto e ainda "liquidificar" depois. Hoje meu filho queria levar um iogurte de café pra casa. Mektub.

na parte do Rio de Janeiro mostram a Silvia Oigman, que me chamou pra fazer um teste de ressonância magnética. O exame foi adiado (ia ser dia 14).

Terminei a torra de 1/10 do Ninho da Águia. Agora tenho que torrar mais.

tomei o resto da amostra do blend pra expresso da coffeelab. Ao todo deu pra 3 expressos. O primeiro não ficou muito bom, mas os dois outros ficaram. Disse originalmente que era meio medíocre, mas a primeira extração ficou muito lenta e amargou. As duas outras não e até que o café é bom. Achei que ela até que foi ousada em fazer um blend com uma acidez não trivial. Eu até prefiro menos ácido, mas achei que a ideia foi boa.

primavera hoje no centro do Rio (jornal O Globo):

fiz agora um expresso com o Ouro Verde (acho que com 12 dias de torrado). Ficou melhor que o da coffeelab.

é... curioso. Vitenã é famoso por ser o maior produtor mundial de robusta. Chega a ser irônico que logo um pacote vietnamita da Starbucks seja bom. Tomei agora de novo o blend da coffeelab pra expresso. Diminuí a dose e achei melhor agora. Até que tem uma acidez alta. Eu pessoalmente prefiro expresso não tão ácido, mas está dentro do razoável.

tomando agora... nada de excepcional. Ok, honesto, mas esperava mais. Fica pra animar quem está hesitando em comprar a pipoqueira.

máquina tá esquentando pra experimentar o blend de expresso da coffeelab. Minha amiga que me deu o catuaí amarelo comprou esse pra ela e me deu uns grãos pra eu experimentar.

me contradizendo, fiz agora o mesmo café (Ouro Verde) coado e ficou muito show, como diria o Titio Avô.

aeroprensei 12g do Ouro Verde agora. Ficou melhor que coado. Acho que vou tomar o resto dessa torra assim. Se a preguiça deixar, hoje eu torro mais.

esse shopping já está no terceiro nome (acho que agora é gourmet alguma coisa). Tem Gula Gula, Outback e uns outros restaurantes razoáveis. Isso é o que deve manter ele. Se esse Alle Café for o que eu estou pensando, me impressiona você ter gostado. Eu já fui lá, mas não achei o típico café ruim que se acha por aí. Em botafogo, no escada shopping tem uma Sorelle. Essa vale a pena conferir.

da próxima vez que for fazer o alho em conserva vou tentar o truqe. O negócio é que não tenho nenhuma vasilha de metal.

não é igual, mas na Adega Pérola em Copacabana (acho que é na Figueiredo de Magalhães), eles têm sardinha enrolada no mesmo esquema. Eu fui lá uma vez. Não gostei do peixe, mas como eu já disse, não gosto da coisa em si. Gostei muito foi do alho em conserva deles. Até tentei fazer aqui em casa. Deu certo, mas é muito trabalho. Especialmente descascar os dentes todos. O polvo também era bom. Só não era barato. O que eu achava bom eram as feiras sasonais. Sempre comprava lula com molho de alho (francês) e banana coberta de chocolate.

Pra comemorar os 10 dias de torra, fiz um expresso com o Ninho da Águia. Acho que todos os expressos que fiz com essa torra estavam bons. Na verdade, também com as torras anteriores. Vou tentar torrar mais hoje.

nunca fui muito fã desses pães. Em Hamburgo era um almoço comum, mas não com enguia. Arenque e salmão me lembro mais.

fiz um faux cappuccino (usei o negócio da nespresso pro leite) com o café da coffee lab. O café realmente não me pareceu grandes coisas. Nem coado, nem no expresso. Depois tomei um Ouro Verde coado. Esta torra não ficou muito boa, mesmo 10 dias pós-torra. Acho que vou ter que torrar mais hoje. Só estou com um pouco do Ninho da Águia, mas esse eu guardo pra expresso.

já tinha visto o link, mas estava esperando algo como uma caravana em algum lugar para ir e assinar. Vou enviar pros meus colegas e ver se mandamos várias juntas numa carta.

APA com café, que estranho... Tomei uma Baden Baden de chocolate tem umas semanas e confesso que achei horrível. Eu tinha gostado da primeira vez, mas agora achei com um gosto químico péssimo. Li também o rótulo que diz cerveja com aroma de baunilha. Talvez tenha sido psicossomático.

Achei a entrevista muito interessante. É bom lembrar que o Ricardo Semler protagonizou há muitos anos um episódio em que se pegou um fiscal corrupto. Se não me engano, ele combinou a propina, chamou a PF e foi filmando a entrega do dinheiro. No final, entrou a polícia e prendeu o meilante. Ele logo no início fala de um roubo de 200 milhões ao longo de vários anos. Só aí a gente já sabe que que o cenário do sabido mudou abissalmente, com talvez 20 bilhões em perdas. A história de nunca se roubou tão pouco é mais frase de efeito, que ele esclarece logo no inicio, com o exemplo de violência (como nas guerras recentes se matou muito mai que hoje em dia). Achei oportuno também falar que ninguém vende nada pra uma montadora privada sem molhar a mão do gerente responsável. O que me parece é que os acionistas de uma empresa não controlada pelo governo até podem aceitar que se roube uma bobagem. Agora, quando a coisa chega no nível de afetar o rating da empresa, gerar prejuízos loucos etc, a coisa muda. Como você falou aqui, com o peso que o governo tem na economia do Brasil, quem se atreve a gritar falta numa petrobrás da vida? Sem falar que se a coisa chegar no nível de petrobras em uma empresa americana, por exemplo, as próprias leis americanas punem a empresa de forma bem mais severa do que vemos aqui. Na verdade, já ouvi falar que há ramos inteiros da economia em que não temos nenhuma empresa americana aqui justamente porque as práticas são muito corruptas e as empresas não querem se arriscar a um processo lá. Eu ainda estou esperando a tal iniciativa das leis contra corrupção pra assinar. Ainda falta muita assinatura pra chegar aos 1,5 milhões. Onde anda essa lista? Por que não se está fazendo um marketing mais agressivo? Ainda não li em detalhes e provavelmente acharia as medidas ainda tímidas, mas qualquer coisa na direção certa eu assino.

Vou ver a entrevista. Eu li dois livros do Semler. O primeiro achei mais legal (virando a própria mesa). O segundo já era ele contando as experiências de gestão dele, que são meio não-gestão, mas enfim, pelo menos tentou alguma coisa diferente e com a empresa dele (em vez de com nosso dinheiro). No Brasil deve ser difícil ter uma empresa de médio porte pra grande (acho que a Semco era assim) e não fazer negócio com o governo e portanto com investigados pela Lava Jato.

eu pessoalmente não me guio pelo cheiro. Mais pela cor e tempo mesmo.

Não sou pessoalmente a favor de manter a Petrobras pública, mas achei boa a discussão com os exemplos do mundo quase todo. O Chile também é um exemplo parecido: o Pinochet mexeu em muita coisa, mas manteve o minério de cobre nas mãos do governo. É uma grande fonte de receita do país (acho que a maior). O Partido Novo também se mostrou na entrevista a favor de vouchers pra saúde, o que eu não acho uma boa ideia, já que me parece muito mais com a finalidade de acabar com o sistema público do que atender a população toda na rede privada (impagável).