Guilherme Torres

É como estou montando Gilberto. De qualquer forma, ontem à noite, fiz com silicone hi temp mesmo, para evitar surpresas desagradáveis. O acabamento do cimento cerâmico ficaria mais bonito. Mas, estimo que sua dilatação seria ainda menor do que a do vidro, existindo risco de quebra.

Mortari, A coqueteleira foi uma idéia que já abordei. Mas, sai muito mais cara do que o funil e, além disso: 1) não tem a largura necessária; 2) o fluxo não corre solto igual do jeito que estou projetando (tentei primeiro com uma peneira de aço inox (estilo coqueteleira) e o ar não saiu com a força necessária, porque difuso demais). Tem que ser um facho bem concentrado de ar para levantar os grãos com uma carga maior (como, no caso, 200g). Outra abordagem que fiz foi usar um funil de cafeteira italiana (o diâmetro pequeno e esse fator do fluxo difuso não ajudaram em nada). O ideal mesmo seria usar um soprador de folhas (porque ai seria força bruta mesmo), mas o tamanho, para mais de 20cmx20cm só do equipamento de ar, acaba inviabilizando, porque aí o torrador fica grande demais e não fica interessante, em comparação com o torrador a tambor, que aguenta carga maior em tamanho que seria equivalente, bem como possui outros benefícios que a convecção, sozinha, não consegue igualar. Tenho, ainda um outro projeto de fluid bed na cartucheira (se não se incomoda com a analogia), que ficaria menor do que o que estou fazendo atualmente. Mas, não tenho capital, no momento, para implantar um terceiro projeto paralelo. O STC DUO esvaziou sobremaneira minhas reservas pessoais. De qualquer forma, a viabilidade desse terceiro projeto só seria aferida com teste empírico (ou seja, tem que ser na raça e na coragem), que enseja risco de gastos irrecuperáveis. É o mesmo princípio do meu Valmor Obviamente, a uma fração do preço kkkkk

Quanto à dobra das chapas do STC, o técnico me informou que entra hoje, no mais tardar, na segunda, na dobradeira. Acho que ainda leva mais de uma semana para chegar aqui. Então, o tempo que sobrar, vai para o GTC - DI VENTO 1 (em homenagem a minha ascendência italiana).

Verdade. Valeu Mortari. Vou usar silicone de alta temperatura ao invés do cimento cerâmico. Como não vai passar de 300ºC, não há risco de o silicone não aguentar. Antes, ia prender o vidro entre dois funis de metal, mediante utilização de um parafuso longo de rosca. Mas, depois, cheguei a conclusão de que o vidro dessa forma deixaria muito mais difícil a retirada e a introdução dos grãos, ou, utilizando esse sistema, encarecimento ainda maior do produto final, porque seriam necessários dois funis, ao invés de apenas um (e o funil de inox, sozinho, passa dos R$ 40,00), para que o vidro se mantivesse fixo, mesmo com a retirada dos grãos ou sua introdução na câmara de aquecimento. Ainda bem que a primeira alocação não deu certo, porque senão seria vidro e funis desperdiçados (não tinha pensado na diferença de coeficiente de dilatação).

Hoje, consegui arranjar uns 30 minutinhos para mexer no fluid bed, enquanto aguardo as peças que projetei para o STC DUO serem remetidas para mim (já foram cortadas a laser, mas a dobra está demorando um pouco mais do que eu esperava....). Voltando ao fluid bed, está ficando bem legal. O que fiz hoje: furo e instalação do tubo do sensor de grãos; fixação da peneira que não deixa os grãos passarem do ponto mínimo do funil. Iniciei a colagem do vidro temperado (recipiente onde ficam os grãos durante a torra) no funil. Mas, a abordagem que tinha pensado para fazer essa fusão entre os dois materiais não se revelou a melhor estratégia. Resultado: uns 40g de um cimento cerâmico super caro jogados fora. Já identifiquei o que errei e na próxima tentativa vai dar tudo certo. Quanto ao sensor, não poderia ter feito abordagem melhor. O lugar que instalei serve também para manter a peneira inferior no lugar. Em razão disso, só precisei usar um arame de amarração, ao invés de dois. Acho que, no máximo em um mês, estarei com ambos os torradores prontos para o duelo de Cronos vs Perseu (se bem que eles não foram feitos para serem comparados um ao outro, por utilizarem métodos diferentes de torra).

China. No tópico da Fiamma pus o link. Não tenho como copiar agora. Amanhã posto aqui tb

Instalei mas ainda não está ativo, porque o meu é eletrônico

Capu do lote Luke do campo místico da compra coletiva. Nessa extração, as frutas apareceram muito. Delicia

Acho que não vale a pena pagar nenhum dinheiro por qualquer delonghi semi auto. As automáticas são, em regra, muito parecidas (excetuadas as top). Aliás, penso que se for para investir em uma máquina de espresso, deve ser em uma capaz de extrair com filtro despressurizado, bem como que, em primeiro lugar, deve-se investir em um bom moinho, que já proporcionará, ao menos, um coado melhor. Espresso sem café moido na hora não resulta coisa muito boa, porque esse método realça o que há de melhor e o que há de pior em um café, inclusive se ele já está ou não oxidado. Sugiro que, primeiro, invista em uma french press e um bom moedor. Depois você pode partir para uma Aeropress e, somente após isso, confirmado que gosta bastante de café, deve-se investir em uma máquina de espresso semi automática. Uma máquina com filtro pressurizado vai te proporcionar um café semelhante ao de uma superauto, mas não será capaz de resultar em um café espresso tomado em uma boa cafeteria. E, aqui, digo como boa cafeteria uma que use um café relativamente recentemente torrado, de boa qualidade (no mínimo gourmet), extraído devidamente (por um barista minimamente treinado). Essas são as dícas que gostaria de ter ouvido quando adentrei de cabeça no mundo do café. Aliás, minha primeira máquina foi uma delonghi ec 220. Depois dela fui para uma breville, depois para uma gaggia classic, depois para uma fiamma mini bar (e ainda partirei, no futuro, para uma HX). Adianto que um bom moedor não sai por menos de mil reais. Uma máquina minimamente capaz de fazer um café espresso deve girar em torno de, no mínimo, mil reais. E assim vai tocando a banda. Esse mundo não é nada fácil, rss.

Aparentemente sim.

Diogo, quase tudo errado. Você conecta os fios que hoje estão no termostato no relê SSR (POLO AC - ALTA VOLTAGEM) ou na saída relê do PID (se ele não for com saída SSR, que seria melhor). Os fios de controle do SSR (se o modelo tiver saída SSR), você liga no polo DC do relê SSR (VOCE TEM QUE COMPRAR RELÊ VDC - VAC). Os fios do termopar (sensor de temperatura) você liga na entrada desses fios do termopar no seu PID. Os fios fase e neutro que saem da sua máquina (sim, o PID é alimentado por eles, a não ser que seja um PID DC), preferencialmente, um na entrada de energia da máquina, outro (o outro pólo) na saída do interruptor (para que quando você ligue a máquina, ligue simultaneamente o PID)). Se você não tiver conhecimentos básicos de elétrica, sugiro que não se arrisque, afinal choque mata! Peça para algum outro forista ou amigo que instale para você. Abraços.

Mundo novo - café creme. Torrado anteontem, na Gaggia Coffee turbinada.

É bem tranquilo instalar PID. Você tem que ligar os fios que conectam no termostato de água nos terminais AC do relê SSR. Feito isso, você passa a usar o SSR como se fosse um termostato. Os fios do sensor termopar você liga no conector do termopar do seu PID (Vem no manual de instrução quais são os polos). Se você ligar errado o positivo no negativo, o pid vai acusar decréscimo de temperatura quando o relê estiver esquentando (tipo, começando em 30 graus e diminuindo ao invés de aumentar)

Faz tempo que não posto aqui. coincidência ou não, a ultima torra que postei é do mesmo café. Essa ficou bem gostosa tb.

Acho que deve ter sido feita pelo Bruno. Tomando o Forquilha do Rio enquanto escrevo. Tinha esquecido o quanto esse café é gostoso. Fruto da última compra coletiva do nosso mestre coffee hunter Igor, que foi buscar esse café a um preço excelente para o nível dele. Aliás, acho muito difícil ter um café terceiro lugar no Cup of Excellence de novo em uma compra coletiva.

Valeu Leonardo. Atualizando. Apenas aguardando as peças serem fabricadas e chegarem lá em casa para que eu inicie a montagem. Seguem medidas:

Ontem, tomei o melhor cappu da minha vida. Fiz com o forquilha do rio. Nunca tomei nada igual. Ficou muito bom mesmo. Já repeti a dose hoje e ficou com o mesmo sabor, mas o de ontem, com um pouco menos de café, na minha opinião, ficou mais gostoso. Casamento perfeito: forquilha do rio e leite. Hoje só tomei um espresso meia boca aqui no trampo. Deixei o café no carro. Vou lá buscar daqui a pouco, pois estou seco por um café gostoso.

Aqui foi blend, no espresso, do FAF 322, Lote do Luke e Ethiopia Djima. Foi um colega tentando me confundir. Para mim, prevaleceu o Djima e foi o que falei para ele que era o que estava bebendo. Ficou muito bom o blend, ainda que feito sem qualquer critério na mistura. Surpreendentemente equilibrado.

Gilberto, Compra o maragogipe. Ele costuma ser peneira 19/20. Se quiser, compro por aqui na grenat e te mando. Mas acho que eles vendem online tb http://www.grenatcafes.com.br/loja/

Saudades de Anita. Aqui foi FAF322. Estou tentando acabar com o resto desse café, porque já está ficando um pouco velho. Ficou muito bom no espresso. No coado não gostei muito dessa leva.

Puxa, que legal Gil. É muito bom quando um projeto dá certo. Estou na fila do mini.

Não, no interior de SP. Aqui ninguém quis pegar o serviço.

Valeu pessoal. Realmente o protótipo sai caro. Para baratear, só se rolar produção em massa. Só tenho uma retificação: a altura vai ser um pouco maior, porque eu tenho que dar um espaço para que o fundo do torrador (justo a peça mais quente) não encoste em nada. Então, estimo coisa de 35 cm de altura.

Vamos às atualizações. Bom, hoje fechei o orçamento do protótipo do STC DUO. Foi realizada apenas uma alteração na tampa traseira. Fiz um corte quadrado para facilitar a instalação de ventoinhas ali e o acesso à parte traseira para fixação da carenagem da parte eletrônica no corpo do torrador. Não ficou barato. Mas também não ficou excepcionalmente proibitivo. A vantagem é que, quando ficar pronto, o trabalho maior vai ser a montagem (não vou ficar tendo que fazer cortes em casa ou soldas demasiadas) A única solda que estimo terei que fazer será no tambor (mas talvez nem seja necessária). Vai dar um trabalhinho montar, porque economizei ao máximo nos parafusos, aproveitando furos para fixar mais de uma peça. Não sei se foi a melhor abordagem (porque vai dificultar a montagem), mas sob o aspecto de economia em número de chapas, foi essencial. Como disse, desde o início desse projeto, meu foco principal foi a economia e a facilidade de produção. Ficou bem pequeno. Coisa de 28cm de altura, por 31 de largura, por 15 de profundidade. Vai ficar fácil guardá-lo dentro de um armário. O peso estimado é em torno de 4,5, 5kg. Parece maior na foto. Tentei deixar acessível o interior do torrador (pela lateral direita), bem como projetei até uma bandeja para retirar as películas que caírem no interior da parte responsável pelo aquecimento. Bom, agora é aguardar as peças serem feitas e remetidas, torcendo para que dê tudo certo. Enquanto isso, aguardo também a chegada de um componente do fluid bed (estou fazendo dois protótipos simultaneamente). Ontem peguei a caixa que vou usar de base. Uma coisa que não me agradou muito foi que grande parte metálica responsável pelo aquecimento ficará externo. Culpa da minha economia em tamanho (quis fazer o menor possível e exagerei um pouco na base). Mas, por outro lado, também ficará bem compacto e, estimo, será um bom torrador para até 200g de café verde.

Thiago, Seja bem vindo ao fórum.