Ir para conteúdo

samuellucas

Senior Members
  • Total de itens

    22
  • Registro em

  • Última visita

Posts postados por samuellucas

  1. Em 8/8/2018 at 11:36, RogerioD disse:

    Fora da realidade esses preços no Brasil, vai ser muito difícil vender máquinas prosumers por aqui, engraçado que acabei de chegar do Chile e visitei várias cafeterias inclusive que vendiam máquinas como as da Victoria Arduino, La Marzocco, Nuova Simonelli...

    E mesmo sendo américa do sul, custo de frete de importação, impostos, etc,  vi o preço da La Marzocco Linea que aqui está por 33 mil reais por lá convertendo o peso chileno em reais, estão vendendo por 18.200 e a GS3 modelo automática então nem se fala, valor ridículo de 55 mil, lá está 38 mil... realmente dificil entender o preço brasil, eu tinha vontade de ter uma slayer mesmo conseguindo umas economias para comprar uma, não teria de pagar esses valores 

    Mesmo assim, dificil entender porque a GS3 esta mais que o dobro da Mini...

  2. Em 7/30/2018 at 13:37, Carneiro disse:

    Caldeira de vapor é pressostato, analógico, contra o PID, eletrônico. Mas o resto é digital. A Mini não tem uma interface digital pra temperatura da caldeira de café, mas o controle é.

    A MP é bem diferente da Mini por ter o grupo com a válvula manual, não é uma 3 vias elétrica. Por isso ela controla a pressão da bomba com alguma limitação  (pelo que vi a válvula nova é bem melhor).

    Se consegue vender a GS3 por um bom preço, que te rendesse aí uns 5 mil ao menos, pode valer a pena trocar, mas acho que isso é bem difícil. 

    Olhei os precos e fiquei deveras desanimado. Uma GS3 nova AP, sai por 55mil aqui no Brasil. Enquanto uma Mini esta por 33mil. Queria uma Mini exatamente pela aquecimento mais rapido e por ocupar menos espaco. Mas estou repensando.

    Em 7/30/2018 at 12:24, Mesquita disse:

    Tudo bom Samuel? Primeiramente qual o motivo de querer mudar para uma Mini? Em capacidades elas são equivalentes, mas há diferenças epecialmente ligadas à eletrônica.

    Qual sua GS3? AV ou MP?? Para começar acho que sua resposta é você quem dá, talvez baseada na diferença entre elas, embora elas tem muitas coisas parecidas tipo ambas são profissionais com PID que têm com caldeira dupla com bombas internas do balacobaco! Mas a Linea Mini é uma máquina completamente analógica (tempo de aquecimento até funcionamento total em 15 minutos) e a GS3 (tempo de aquecimento até funcionamento total em 30 minutos) é digital, na GS3 você tem mais variáveis que pode controlar as configurações que a máquina te facilita.

    Duas coisas que gosto muito de funções na GS3 é o auto-on & off e gravar os seus shots para repetir (se a sua for a AV – salvo engano) isso é ótimo para quem tira tipo 5, 6, 10 shots em determinados dias, tipo dias com visitas, reunião do CDC, ou tem um pequeno negócio! Você ainda pode controlar totalmente a pré-infusão na GS3 se não me engano na MP. A MP é mais parecida com a Linea Mini, mais artesanal.

    Auto liga e desliga é show ... no meu caso tive que adaptar, coloquei uma tomada WiFi, hehehe

    No fundo eu não trocaria uma pela outra, minha decisão de comprar a Mini foi, entre eletrônica, visual e preço. Eu teria certamente que dedicar mais tempo para usar todas as funções da GS3 ... A Mini ser menos cara que a GS3 me ajudou a decidir por ela ... 

    Abraços!

    PS: Achei um vídeo legal de um cara que eu gosto, o Chris Bacca, veja aí se ajuda:

     

     

    Muito obrigado. Bastante explicativo. Muita informacao. A troca seria por espaco mesmo. Alem do aquecimento mais rapido e menor consumo de energia. Creio que para o consumo domestico, nao faca tanta diferenca uma da outra. PS: acho que nao veio o link do video.

     

    • Curtir 1
  3. Em 01/11/2017 at 15:45, Mesquita disse:

    Olá amigos foristas. Tendo em vista os 'clubes' de outras máquinas pensei ser uma boa ideia um clube Mini da La Marzocco, trocar experiências, dicas de uso/compra/manutenção, ajuda mútua, etc. Hoje tenho uma Linea Mini, comprada no segundo semestre de 2016, como todos sabemos dispendiosa aquisição, possível só depois de poupança religiosamente feita com esse propósito por algum tempo.

    Mini.thumb.jpg.a367d0b9c9070d38190c7362fbdb89d8.jpg

    Minha experiência anterior à Marzocco era exclusiva com 'superautomáticas' da Saeco, Bialetti e uns cafezinhos coados, usava uma do meu pai quando solteiro e morava com ele. Depois de casar e sair de casa passei para uma outra Saeco, minha primeira 'máquina própria' ... :D aprendi a fazer a manutenção e era a felicidade, não trocava muito o café pelas dificuldades de regular (apenas um pouco de variação na espessura e na quantidade) e de encontrar café bom - já que eu não conhecia o CDC!

    Usei até gastar, queimou a placa depois de uns 7 anos. Fiz a troca dessa placa e na época que comecei acessar o CDC e a vontade de trocar a máquina cresceu.

    Procurei o Alexandre do Café Expresso para comprar uma ECM mas o contato não resultou muito frutífero ... desisti uns meses, e voltou forte a vontade, namorei uma GS3 e a Linea Mini uns tempos. Tomei coragem e a benção da esposa e mandei ver na La Marzocco! Estava tão pilhado na época que não lembrei de comprar um moinho antes e o Hario Skerton não dava conta, claro, enquanto o moinho que comprei chegava de Belô (Comprei com o Emerson da Oficina do Espresso em Belo Horizonte - que atendimento bom, putz!) eu moia meu café perto de onde moro, suficiente para uns poucos espressos.

    Enfim, estou satisfeitíssimo com a máquina (apanhei como um cachorro sem dono no começo) achava que nunca conseguiria aqueles 'espressão com mega crema' saborosos, controlar tempo e quantidade, etc. Desperdicei muito café, viu? Ainda bem que não era caro nem tão bom o que comprei para treinar.

    A ideia com este tópico é, além de trocar experiências com outros proprietários - até de outras máquinas para manutenção, troca de peças, etc. - é manter os donos de Marzocco atualizados, informados de apetrechos, novidades e dicas. Atualmente, por exemplo, já estamos com vários upgrades possíveis para essa máquina e outras da LM, edições especiais, etc.

    Abraços a todos,

    Mesquita

    Olá Mesquita! Tudo bem? Parabéns pelo post. Gostaria de uma opinião. Possuo um GS3 e estou pensando em trocar por uma Mini. Não sei se conhece a GS3, mas acha que eu perderia, ou não, trocando uma pela outra? Se você vê alguma vantagem na Linea. 

    Grato!

    • Curtir 1
  4. Em 09/01/2018 at 16:00, Igor disse:

    Dando continuidade

    2 e 3 - Cafés da Rosângela - CD e NATURAL: 

    • Curiosidades e peculiaridades do grão:

    Vamos comentar sobre esses dois juntos e só separar na hora que for falar torra. Bem, esses são os dois cafés da Rosângela e, como já devem ter observado, eles são lotes distintos do mesmo café. Isso é possível mudando a forma de beneficiamento. Os cafés foram catados em um mesmo período, do mesmo talhão e só foram separados na hora de direcionar para o terreiro. O resultado na xícara é completamente diferente, vamos comentar sobre isso mais adiante. Sobre as peculiaridades dos grãos, os cafés que chegaram para a gente vieram um pouco diferente das amostras que havíamos recebido. Essa diferença está relacionada, prioritariamente, com a catação do café. As amostras que vieram para gente tinha poucos defeitos, enquanto o café que chegou apresenta uma catação mais pobre e uma peneira menos uniforme.

    Ambos os cafés apresentam alguns defeitos, mas o caso mais crítico é do NATURAL, que apresenta bastante café verde (café que não chegou a amadurecer) e alguns verde cana (grãos que começaram a amadurecer, mas não chegaram no estágio ideal). Há duas estratégias que vocês podem utilizar em casa para que o café fique próximo das amostras que provaram, uma catação pré torra e/ou uma catação pós torra. A catação pós torra é mais fácil de ser realizada, pois o grão verde depois torrado fica com uma coloração mais pálida que o restante do café (geralmente denominado de Quaker). Caso não saiba reconhecer esses grãos sugerimos que realize uma busca aqui no fórum ou no google mesmo, já tem bastante conteúdo sobre isso na rede. 

    Bem, pra finalizar vale ressaltar que esses foram os primeiros cafés especiais que a Rosângela comercializou que não fosse para corretoras de café. Já passamos um feedback para ela sobre os cafés e esperamos ajustar isso caso seja do nosso interesse negociar com ela novamente. 

     

    • Modelando um perfil de torra:  

    Vamos começar falando do Cereja Descascado (CD). Após uma torra de prova e avaliar o potencial do café, decidimos que gostaríamos de destacar a doçura de rapadura e a acidez cítrica desse café na torra. Para destacar essas características escolhemos, novamente, uma abordagem mais clássica para um café coado: secagem mais curta (ROR alto no início), tempo maior na fase intermediaria (ROR decrescente) e tempo após o crack mais curto (1'30"), finalizando a torra perto de 11min. A temperatura final que escolhemos para esse café foi de 206ºC. 

    Para realizar essa curva que planejamos fizemos o seguinte, entramos com o torrador quente (190ºC), com a rotação alta (70rpm) e com a chama no máximo desde ponto de virada. Mantivemos a chama alta até perto do fim da fase de secagem. A partir da secagem começamos a baixar a chama, baixar a rotação e aumentar o fluxo de ar. O café entrou no crack com a ROR quase em 11ºC/min. 

    Catamos esse café no resfriador e não blendamos os batches, eles foram imediatamente embalados após sair do resfriador.

    Para ver o log, link aqui.

    Passamos para o Natural agora. Nesse café nosso desejo era destacar bastante sua característica frutada. Para tanto, escolhemos uma abordagem onde o RoR fosse bastante decrescente. Com isso esperávamos também apagar um pouco dos defeitos que aparecem na xícara devido aos grãos verde e verde-cana. Para conseguir realizar essa torra entramos com o torrador ainda mais quente que fizemos com o seu irmão CD, usamos a mesma estratégia no início, mas após a secagem retiramos mais carga térmica para que a torra não ficasse curta demais. No fim a torra ficou com aprox. 11min e finalizou em uma temperatura entre 204 e 205ºC com um tempo após o crack de 1'45". 

    Catamos bem o café no resfriador, mas ainda assim passaram alguns verdes. Foram 6 batches desse café e alguns dos batches a gente blendou. 

    Para visualizar o log completo, link aqui.

    Pra finalizar, vou postar uma imagem com as torras desses cafés juntas para vejam as diferenças. A curva de azul é a do NATURAL e a de vermelho é a do CD. Observem que elas finalizaram com o tempo muito próximo, mas em temperaturas completamente diferentes. Além disso, vejam também que a curva de azul passou muito mais tempo em uma temperatura mais alta que a curva de vermelho. Isso muda completamente o sensorial do café.

    39598783311_a009fabaa0_o.png

     

    Por enquanto é isso aí galera e foi mal pela demora para postar. 

     

    Espetacular...

  5. Olá pessoal,

     

    Alguém conhece alguma boa cafeteira em Kuala Lumpur - Malásia?

     

    Também alguém lugar que venda café fresco e moído?

     

    Obrigado.

     

    Enviado de meu Nexus 6P usando Tapatalk

    Baixe o programa Cuppings no seu Celular. Ele mostra as principais cafeterias do mundo inteiro...

    • Curtir 1
×
×
  • Criar Novo...