Acho que todo mundo aqui sabe que 80% dos espressos na rua simplesmente não prestam.
Ou são fortes demais, amargos demais, aguados, sem gosto, com café velho na máquina, etc.
Claro que uma vez ou outra decido experimentar uma xícara onde eu ainda não me arrisquei.
E ai muitas vezes é engraçada a situação:
- Moça, por favor.. esse café está forte demais, não vou querer não, pode cancelar?
As frases que eu ouço nesses casos são de rir ou de chorar:
- Mas café espresso é amargo mesmo! Então o senhor não gosta de café espresso! (Putz!!!)
- Quer que eu ponha mais água? Quer um carioquinha que é mais fraquinho? (Ai meu Deus!!)
E quando eu peço um curto? Sempre vem longo, já me acostumei, peço so de teimoso mesmo!
- Por favor, queria um espresso! Mas quero curto tá? Metade da xícara por favor!
Mas não adianta, lá vem a xícara transbordando de tão cheia, daquelas que não cabe o açucar! rss.
Uma vez fui pedir um curto no Shopping Tijuca e veio longo. Reclamei. Moça, pedi curto, lembra?
Ela pegou a xícara com cara amarrada, foi lá perto da máquina e jogou metade fora na pia e trouxe.
- Pronto, aqui está o curto!
Pensando que eu não vi? Foi flagrante delito! Fiquei irritado com a situação e fui reclamar!
- Olha so! Eu vi o que a senhora fez! Voce jogou fora a metade! Isso não é curto!
- Não joguei fora não ué! Fiz o curto, não pediu o curto?
- Isso é um desrespeito ao cliente, a senhora está trapaceando, enganando o cliente!
- Não estou enganando nada! Fiz so o curto ué!
Depois fiquei rindo desse caso, pensei em denunciar ao gerente mas quer saber? Deixa prá lá...
Uma vez pedi um curto num restaurante em Gramado-RS. Veio literalmente metade de um ristreto!
Ela touxe a xícara com uma pocinha no fundo. Foi silencio geral na mesa! Eu fiquei olhando mudo.
MInha esposa ficom olhando e a atendente também. Os tres olhando fixos para a xícara. Foi hilário.
Até hoje minha esposa lembra disso. Lembra aquele curto em Gramado? Nunca mais esqueci! rs.
Deixem aqui também suas hstórias abusurdas para rir e para chorar em cafeterias!
Grande abraço!
Carlos Bouzada.