@sergio.m Olha só isso: faz uso daquela técnica cervejeira que vc sugeriu que eu experimentasse de fazer uma infusão, coar tudo e fazer novo despejo com água nova (vou voltar a ela, ainda este ano, com a ajuda do Fellow Prismo na AP). Na AP (que é o meu sonho de realização desta técnica) o manejo é um pouco complicado, mas já fiz testes deste duplo ciclo de infusão na Clever, com excelentes resultados.
Também utiliza variáveis com as quais venho brincando há quase um ano, como: 1- extração a vácuo (oh! minha pobre câmara a vácuo!) que ajuda na retirada do CO2 o que melhora qualitativa e quantitativamente a extração (e ajuda na redução de amargor); 2- aeração durante a infusão, mais exatamente no pós-infusão, que também reduz o amargor com a quebra do ácido carbônico; 3- despejo de água em dois ciclos, com água nova com renovada força de extração em pó já parcialmente extraído; 4- além de uma excelente agitação.
Só não sei como fica a parte de manutenção de altas temperaturas na câmara inferior, pode ser um ponto fraco do sistema, mas que pode ser compensada com o manejo de outras variáveis. Também não ficou clara como seria a questão da correlação da granulometria com os particulados na xícara (parece mínimo ou nenhum) já que ela não utiliza filtros. Pelo que entendi, só o líquido é sugado pela câmara de vácuo. Muito interessante e com grande potencial. Vou ler mais a respeito no site do fabricante: Voga Coffee.
É uma máquina com perfil comercial, mas a possibilidade deste duplo ciclo de infusão, aliado ao vácuo, parece-me que dá ao equipamento uma versatilidade superior à Trifecta (que também tem um manejo extraordinário de variáveis).