Estava analisando a patente da Gaggia de 1954, bem legal, segue o desenho.
Basicamente é um grupo saturado que o termostato deixa na temperatura de extração.
Baixa-se a alavanca, pistão sobe, e a água é empurrada no cilindro pelo orifício 15. É empurrada porque água fria da rede, sob pressão, entra por 14. Ali já começa a ser esquentada novamente. Depois a mola faz a extração.
Nada como a simplicidade! Lindo.
Agora vem a dúvida, ok Márcio? =)
E o ar que estava no cilindro antes do orifício ser liberado? Se a pressão da rede for 1 bar, esse ar diminui em volume pela metade, ficando no topo (encostado no pistão) e a água fica embaixo dele.
Não é muito ar? A extração será mais fraca já que o início da força da mola será para comprimir esse volume de ar. É assim mesmo?
Pensei também na possibilidade de quando o pistão sobe, o ar no cilindro acaba ficando com um pouquinho de pressão negativa, diminuindo assim o problema, entrando mais água. Mas deve ser tão pouco... E esse "vácuo" não desmontaria o bolo?