sergio.m Postado 13 Agosto 2013 Denunciar Share Postado 13 Agosto 2013 Aos entendidos de PID. Na pavoni, e imagino em outras tantas, a regulagem da temperatura é feita por um pressóstato ao invés de um termostato. Como há uma relação direta entre temperatura e pressão do vapor isso funciona bem. Eu imagino que a escolha do uso de um pressóstato seja pela precisão da medida de temperatura. Ou seja, a pressão dá a temperatura média de toda a caldeira instantaneamente. Já um termostato mediria a temperatura pontual, que devido a convexão, não é a média da caldeira. Estou correto no raciocínio? Agora vem a pergunta. Por que usam no feedback dos PIDs a temperatura e não a pressão? (os que vi pelo menos). Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Alexandre Velloso Postado 13 Agosto 2013 Denunciar Share Postado 13 Agosto 2013 Salve Sergio. Apenas uma correção, as La Pavoni por alavanca utilizam pressostato e termostato, itens 12 e 13 no PDF da vista explodida disponível no seguinte link. http://www.lapavoni.com/PDF/RIC_EuropiccolaProfessional.pdf Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Carneiro Postado 13 Agosto 2013 Denunciar Share Postado 13 Agosto 2013 Está correto mas não acho que faça diferença. Mesmo numa caldeira grande, sempre terá a convecção e o que importa é a estabilidade do sistema, qualquer que seja o ponto medido. De qualquer maneira, o problema de se medir a pressão num controlador PID é que a situação se inverte. Um pressostato suficiente como o Mater XP110 que a maioria das máquinas domésticas e semi usam custa pouco. Um transdutor ou transmissor de pressão custa caro. E ainda é mais suscetível a falhas, enquanto um termopar ou termorresistência praticamente não. Ao contrário, um termostato de precisão custa muito caro! Os pressostatos costumam ter ao menos 0,1 bar de histerese, então vai de 0,9 a 1,1 bar, por exemplo, considerando a média 1 bar. Isso equivale a, no máximo, 4°C totais de diferença. Um termostato que faça isso custa muito caro. Mas com um controlador e um termopar, é fácil ficar na faixa de variação praticamente do erro de medição. Uma coisa é fato - os pressostatos reagem mais rapidamente. Mas hoje em dia há termopares de haste bem fina (o termopar é só a ponta), que devem ser bem rápidos. Já termorresistências (PT100, PT1000 etc) são mais lentas, mas uma bem pequena também deve ser mais que suficiente para nossa aplicação, já que a inércia da resistência e da água é grande. Os termostatos encontrados na Pavoni e em muitas outras máquinas que usam o pressostato como controle é apenas de segurança, normalmente de 150°C ou mais, que desarma na temperatura definida. Se, por algum acaso, a resistência esquentar sem água, o termostato deve abrir antes de algo queimar ou derreter. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
sergio.m Postado 14 Agosto 2013 Autor Denunciar Share Postado 14 Agosto 2013 Legal Marcio, entendi. Basicamente é uma questão de custo. E acho que você tem razão, não faz tanta diferença a medição pontual e assim compensa o uso de um sensor mais barato. Valeu pelo desenho Alexandre, não sabia que ela tinha termostato, e como explicado pelo Marcio, de segurança. Abs Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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