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PID - pressóstato ou termostato


sergio.m

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Aos entendidos de PID.

 

Na pavoni, e imagino em outras tantas, a regulagem da temperatura é feita por um pressóstato ao invés de um termostato. Como há uma relação direta entre temperatura e pressão do vapor isso funciona bem.

 

Eu imagino que a escolha do uso de um pressóstato seja pela precisão da medida de temperatura. Ou seja, a pressão dá a temperatura média de toda a caldeira instantaneamente. Já um termostato mediria a temperatura pontual, que devido a convexão, não é a média da caldeira. Estou correto no raciocínio?

 

Agora vem a pergunta. Por que usam no feedback dos PIDs a temperatura e não a pressão? (os que vi pelo menos).

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Salve Sergio.

 

Apenas uma correção, as La Pavoni por alavanca utilizam pressostato e termostato, itens 12 e 13 no PDF da vista explodida disponível no seguinte link.

 

http://www.lapavoni.com/PDF/RIC_EuropiccolaProfessional.pdf

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Está correto mas não acho que faça diferença. Mesmo numa caldeira grande, sempre terá a convecção e o que importa é a estabilidade do sistema, qualquer que seja o ponto medido.

 

De qualquer maneira, o problema de se medir a pressão num controlador PID é que a situação se inverte. Um pressostato suficiente como o Mater XP110 que a maioria das máquinas domésticas e semi usam custa pouco. Um transdutor ou transmissor de pressão custa caro. E ainda é mais suscetível a falhas, enquanto um termopar ou termorresistência praticamente não.

 

Ao contrário, um termostato de precisão custa muito caro! Os pressostatos costumam ter ao menos 0,1 bar de histerese, então vai de 0,9 a 1,1 bar, por exemplo, considerando a média 1 bar. Isso equivale a, no máximo, 4°C totais de diferença. Um termostato que faça isso custa muito caro. Mas com um controlador e um termopar, é fácil ficar na faixa de variação praticamente do erro de medição.

 

Uma coisa é fato - os pressostatos reagem mais rapidamente. Mas hoje em dia há termopares de haste bem fina (o termopar é só a ponta), que devem ser bem rápidos. Já termorresistências (PT100, PT1000 etc) são mais lentas, mas uma bem pequena também deve ser mais que suficiente para nossa aplicação, já que a inércia da resistência e da água é grande.

 

Os termostatos encontrados na Pavoni e em muitas outras máquinas que usam o pressostato como controle é apenas de segurança, normalmente de 150°C ou mais, que desarma na temperatura definida. Se, por algum acaso, a resistência esquentar sem água, o termostato deve abrir antes de algo queimar ou derreter.

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Legal Marcio, entendi. Basicamente é uma questão de custo. E acho que você tem razão, não faz tanta diferença a medição pontual e assim compensa o uso de um sensor mais barato.

 

Valeu pelo desenho Alexandre, não sabia que ela tinha termostato, e como explicado pelo Marcio, de segurança.

 

Abs

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