Correio! #%@&!!!!

[jaum20]

Saiu pra entrega de novo...

 

.

[Lisboa Santos]

Jaum, se mexe cara!    como disse o Márcio.... Isso não quer dizer que já saíram para entregar, apenas que está pronto para sair para entregar. Aqui demora de 2 a 3 horas entre preparar e efetivamente começar a sair para entrega, eu normalmente pego nos Correios quanto tô com pressa.

[jaum20]

Entregaram agora. Ja corri e fiz um espresso do Terra Vermelha[emoji108]

Aparentemente consertaram a ordem dos números da rua...

[jaum20]

Quando meu café finalmente chega:

 

 

[carlos eduardo]

As vezes os correios acertam .

 

No dia 11/4 comprei 3 pacotes de ouro verde no feito a grão de Salvador (torra de 10/04) como eu não queria esperar muito , pedi via e-sedex , postaram no dia 12/4 as 14 horas , recebi em apenas 29 horas , no dia 13/4 as 19 horas.

 

Nem um sedex dentro da cidade do Rio costuma ser tão rápido.

 

Se fosse sempre assim.

[rbcassani]

Não sei se tenho sorte ou você azar, mas todo Sedex que peço chega em 1 dia, quase uma regra.

[carlos eduardo]

Eu moro no Rio , o pior correio do Brasil

[Lisboa Santos]

Neste ano comigo também não ocorreu nenhum problema com os Correios, muito pelo contrário, dentro de SP; e também qdo vem do PR e de SC (últimas compras que fiz). Até de GO (passa por MG, aí é "pobrema") recebi em 9 dias, ano passado demorou uns 15.

[José Cal Neto]

eu comprei também café da Terroá, PAC, tem uns poucos meses e chegou rápido. Das outras vezes demorou umas 3 semanas, mas dessa última não.

[carlos eduardo]

Mudança de governo já fez milagre aqui no Rio.   

[José Cal Neto]

peguei hoje meu Hario Buono de 1,0l.

Custou 43 USD, mas claro que foi taxado. Afinal a alfândega não está nem aí pras próprias regras (imagino que quem enviou era também pessoa física).

No final, paguei 160 reais pela coisa em si e quase 90 de imposto, num total de 250. Ainda é bem mais barato que comprar aqiu. Pelo menos pelo preço que encontrei.

 

Outro dia conversei com um italiano que recebeu umas coisas pelo correio do pai. Coisas dele, que estavam lá (ele mora aqui). Cobraram imposto.

Ele recorreu, alegando que o valor era abaixo dos 50 USD. Disseram que de fato, era abaixo, mas não vinha de pessoa física! Teve que recorrer de novo, dando os dados do pai. Aí, finalmente, não teve que pagar.

Que outro país trata o contribuinte assim? Não faz nem sentido econômico toda a ida e vinda. Só fazem porque apostam que as pessoas não vão aguentar a chacota e vão desistir no meio do caminho.

[carlos eduardo]

Essa maluquice começou basicamente na ditadura quando havia falta de dólares e a partir do Geisel começou a política de substituição e taxacao dos importadosa , a justificativa era a proteção da indústria nacional , naquela época como hoje deu errado .

 

Hoje continua o papo de proteção da indústria, mas na verdade esses impostos são para arrecadar reais para pagar a dívida interna , não faltam dólares, e a indústria está sucateada.

 

No fundo esse imposto que nos pagamos banca o ex-tarifário, que gera as maiores distorções.

 

Um exemplo , tudo de café que eu conheço é mais barato nos EUA do que aqui , mas como a Nestlé ganhou um ex-tarifário da Nespresso do governo , pronto , uma máquina Prodígio aqui custa 849 reais, nos EUA 249 dolares , ou seja 871 reais .

Uma cápsula de Ristreto nos EUA , 0.7 dólares = 2,45 reais , aqui a mesma cápsula custa 1,75 reais.

[José Cal Neto]

Pois é. Os únicos empregos que isso proteje hoje em dia são os do pessoal da alfândega. Mas mesmo eles são estáveis e nem precisam dessa proteção.

Essa escolha por taxar absolutamente tudo, mesmo o que eles dizem que não deveria ser, faz com que um produto leve menos de uma semana pra ir do Japão até o Brasil, mas mais de um mês para chegar em mãos (isso com a gente ainda tendo que ir buscar).

Os 12 reais que os correios cobram pra não ter que entregar na nossa casa ainda são um tapa extra na cara. Todo o sistema é armado como uma verdadeira punição a quem ousou importar algo.

 

Nunca vi os números, mas imagino que a punição funcione. Devemos ter um percentual mínimo de participação no comércio postal internacional.

[carlos eduardo]

A nossa participação historicamente sempre foi pequena , pelo tamanho do nosso PIB , nos já tivemos uma participação de 1,4 até 1,6 % ( os numeros variam conforme a fonte) do comércio mundial, hoje é pouco menos de 1% .

 

Quando comparando com a participação em relação ao PIB , aí fica gritante , nos somos o 7 ou 8 PIB do mundo ( no fim do ano seremos a 9 segundo o FMI) , e considerando 150 nações , nos como 8 PIB estamos em 25 lugar no comércio mundial .

Uma participação de país pequeno , mas mesmo essa participação se deve basicamente as commodities, quando a gente considera apenas o que realmente importa é tras riqueza que seria os manufaturados e os serviços, aí a nossa participação desaba e fica irrisória.

[José Cal Neto]

esse seu número é do comércio internacional. Eu sabia que era dessa ordem.

Eu imagino é que se formos comparar o e-commerce com o resto do mundo, também comemos mais grama ainda.

Nem precisa deixar o doméstico de fora. Com o custo alto do nosso correio, mesmo contando com os mercado-livres da vida ainda vamos estar na lanterna.

Eu até que compro com alguma frequência da internet, mas sempre que comento com algum conhecido, a resposta é que ele nunca comprou nada pela internet, coisa impensável para um americano, por exemplo.

[sergio.m]

Putz. Já eu uso internet desde 1996. Nessa época já importava CD usando interface telnet de umas tais de CDnow e CDdirect.

[carlos eduardo]

realmente vc falou postal , e eu pensando internacional, quanto ao postal eu não sei , tem de ser baixo , pois a burocracia e grande e a logística péssima, custos altos .

 

Uma bom exemplo é nos EUA , a quantidade de lojas que não vende para o Brasil é impressionante , e como americano não perde negócio , eles abem mão devido aos problemas que vender para o Brasil trazem.

Um outro problema é o roubo de carga que é muito alto .

[José Cal Neto]

já há algum tempo me lembro de ter aberto a página do ebay meio aleatoriamente e me deparei com inúmeros comentários dizendo que não enviam pro Brasil, porque 'os brasileiros são uns picaretas, dizendo que não recebem o pedido'.

Até a Hasbean entrou nessa dança, só enviando por FedEx, que cobra 70 libras em vez de 20 para enviar 1kg de café por causa de reclamação.

 

É triste. E o pior é que o discurso, quando não é o obviamente falso de manter os empregos, é mais escrachado, acusando quem reclama de ser um burguês maldito, que não liga pros pobres. Ou seja, só tem que ter dinheiro pra nossos artistas irem a Cannes apresentar sua obra feita na base de dinheiro público. Parar de extorquir quem contribui pro comércio é coisa do diabo.

[RogerioD]

é o que estava dizendo no tópico sem assunto, é um país insuportável de se viver de forma 100% honesta porque fazem de tudo para não agir dessa forma, eu parei de importar, não tenho tempo para ficar recorrendo essa burocracia dos correios, ter que ficar indo lá e aguardar filas que as vezes demoram 40 minutos, não tem lugar para estacionar, o dólar lá em cima, ja paguei imposto acima dos 60% e sinceramente não tive saco para a burocracia de recorrer, poderiam fazer isso online, poderiam não cobrar essa taxa de 12 reais pelo simples fato da cobrança de imposto, aqui nada funciona direito

[José Cal Neto]

o imposto vai pra alfândega. Os 12 reais ficam com os Correios. O ridículo é que os correios se poupam o trabalho de entregar na sua casa.

Podiam sim é fazer como quase em qualquer outro lugar: não ficar obcecado em taxar cada item que entra. Nos EUA, entram contêineres inteiros sem nenhuma fiscalização (sério), já que eles afirmam que se não fosse assim, o comércio seria prejudicado. Mesmo nos países vizinhos, não se taxa tudo. Na Argentina, até pouco tempo, essencialmente nada era taxado.

É que simplesmente não entra na equação o inconveniente que é pra um consumidor esperar quase 2 meses pra receber o produto, sem falar em ter que pagar mais do dobro do que paga alguém em outro país. A visão é que temos que ser punidos mesmo, porque comprar coisa de outro país é agir contra o Brasil. Um horror.

[RogerioD]

No PY também é bem mais simples e as taxas infinitamente menores.

[José Cal Neto]

PY=Paraguai?

 

Paraguai é hors concours.

 

Enfim, agora vou esperar o café da Unique. Esse pelo menos vai ser entregue na minha casa. Imposto 'só' os daqui mesmo.

[Cabral]

Argh...    comprei umas baterias de relógio no ML semana passada, escolhi remessa pelo método expresso e foram enviadas por SEDEX. Postaram dia 12 e a previsão era entregar dia 14, já que postaram de tarde...

 

Tá pior que PAC, empacou 6 dias no (ou a caminho do) CTE de PoA...

 

 

E só andou porque reclamei com o vendedor na Segunda e ele abriu "ocorrência" nos Correios.

 

Era urgente, daí o SEDEX.

 

Devolver a grana do frete, ninguém nem cogita. Indenizar prejuízos consequentes, então, é obra de ficção... Quando se reclama no SAC, o prazo vira "estimativa", e não garantia ou compromisso de prestação dos serviços comercializados. Mas o marketing promete "mundos e fundos" nos serviços de logística dos Correios...

 

Quem vai abrir processo nas pequenas causas por conta de 12 ou 13 Reais? Nenhum Juiz vai punir uma instituição pública por conta disso e o reclamante ainda vai ser taxado de louco. Mas, se assim for, quem vai resolver a perpetuidade dessas situações? Chapolin Colorado? Talvez, já que vivemos numa palhaçada tão grande em que o único Deputado Federal contra quem não se acha indício de propinas (a despeito de ser competente ou não como Deputado) é um palhaço profissional...

[Guilherme Torres]

PROCON. Eles analisam a conduta e punem o descumprimento

[Cabral]

Já tentou, Guilherme?

 

Fiz isso duas vezes no passado. Na primeira, faz uns 10 anos, depois da mediação eles só me devolveram o valor do seguro e não o valor do SEDEX de uma remessa que fiz e foi destruída no caminho. Ninguém foi multado nem punido. Precisei da assistência do ProCon porque os Correios, alegando que o valor declarado era "desproporcional" (eram peças de colecionador e tentaram alegar que eram coisas "velhas"), recusaram-se a me pagar o valor segurado após "análise dos especialistas". Absurdo o nível de ignorância, ou o nível de desrespeito, dos funcionários "especialistas" deles... Uma busca no Google bastava pra ver que assegurei até por menos do que devia, tomei prejuízo...

 

Na segunda vez não abri diretamente o caso no ProCon, a pessoa que me mandou diversos itens delicados abriu reclamação porque rejeitei o pacote, estava completamente destruído e estava claro que havia quebrado tudo por dentro, peças saiam por fissuras na caixa e estava tudo contido por fita adesiva... Precisei mandar um relato por escrito e as fotos que, por sorte, tirei antes de rejeitar.

 

Por fim, foi a agência franqueada remetente que foi multada, a despeito de o tipo de dano ser característico de ocorrer no CTE (se uma embalagem chega danificada da agéncia/franqueada no CTE é obrigação deles devolver). O vendedor devolveu meu dinheiro e acabou recebendo a indenização, mas o valor do frete também ficou perdido, mesmo com intervenção do ProCon (no caso dele, houve alegação de embalagem inadequada, o que não era verdade).

 

Muito errado tudo isso

 

PS: teve uma compra da lojinha do CdC em que um item chegou quebrado e precisei mandar de volta. O seguro dos Correios foi acionado e acho que deu tudo certo, mas não sei se precisou do ProCon por algum motivo... os responsáveis pela loja do CdC devem lembrar disso e talvez tenham algo a relatar

[Murilo Lins]

Amanhã devo receber um produto vindo do extremo Sul do país, agência dos correios de Sapiranga/RS, postado na modalidade PAC após o horário limite dos correios, uma vez que chegou hoje em Recife. Quando receber o produto amanhã, o trânsito do objeto postado completará 15 dias corridos e 12 dias úteis.

 

O curioso é que outro produto enviado por PAC recentemente do Rio de Janeiro para Recife levou 18 dias corridos e 13 dias úteis para ser entregue percorrendo uma distância bem menor.

 

Não existe nenhum critério razoável para os prazos de entrega dos correios, prazos esses que, a despeito de todas as reclamações, só fazem aumentar.

 

Caso os nossos governantes não tenham interesse em privatizar a empresa, pois deve existir um grande interesse no loteamento dos cargos de direção por parte dos partidos políticos, deveriam pelo menos quebrar esse monopólio para permitir que a livre concorrência ajude a elevar a qualidade dos serviços prestados como um todo.

[José Cal Neto]

hoje, ao ler sobre a possibilidade de reclamar sobre a cobrança indevida do imposto de importação de bem abaixo de 50 USD entre pessoas físicas, no jusbrasil tinha um artigo em que o cara falava pra ir ao Juizado Especial Cível Federal da minha cidade. Pelo que eu entendi, funcionaria como no Juizado Especial Cível 'normal'. 

Eu confesso que quando tive problema de fraude em que meu nome foi pro Serasa, fui direto ao juizado, que me parecia mais eficiente. No meu caso eu ganhei a causa, após recusar a oferta irrisória (ganhei o dobro da oferta que a juiza me pressionou a aceitar).

No caso da importação, ainda não sei se vou dar seguimento. O artigo até era sobre o caso mais amplo, de que a lei não exige que o remetente seja pessoa física e que o valor é de 100 e nao 50 dólares. No meu caso eles não seguem nem a regra mais restritiva que eles inventaram. Na dúvida eu baixei a petição padrão que tava no site.

[Bruno Marinho]

Existe alguma proibição por parte do governo de alguma empresa fazer

serviço de transportes similar ao do correios? Até onde eu sei as transportadoras

fazem isso. Só não tem grande escala por falta de investimento ou excesso de foco

em grandes players.

[José Cal Neto]

O plano do Temer era abrir o capital dos correios. Não sei se vai melhorar. FedEx é bem mais caro que US Mail, ou Royal Mail (Reino Unido). Acho que o correio barato japonês também é público. Me lembro de ter lido aqui algo sobre UPS e Deutsche Post que parecia indicar que na Alemanha a alternativa privada tinhas preços razoáveis, mas não sei ao certo.

 

Todo mundo quer o filé mignon. O difícil é entregar carta, telegrama em Oiapoque ou Xuí. 

 

Até onde sei, os Correios têm o monopólio de entrega de carta. Isso justamente porque são forçados a entregar em todo lugar e não querem concorrência de empresas que só entreguem nos lugares 'fáceis'. Pra outros tipos de entrega já temos concorrência, só que todas bem mais caras (FedEx, UPS existem por aqui, por exemplo).

[Murilo Lins]

Existe alguma proibição por parte do governo de alguma empresa fazer serviço de transportes similar ao do correios? Até onde eu sei as transportadoras fazem isso. Só não tem grande escala por falta de investimento ou excesso de foco em grandes players.

Na realidade, o monopólio existe para os serviços postais (entrega de cartas e similares). Ocorre que o monopólio dos serviços postais e a obtenção de algumas vantagens econômicas e tributárias ofertadas por alguns estados, propiciou o crescimento físico dos correios pelo país e uma concorrência desleal nos serviços de transporte de encomendas, sendo objeto de disputas judiciais e junto ao CADE.

 

Com o surgimento do correio eletrônico (e-mail), não há porque não quebrar o primeiro monopólio, retirando esses incentivos e, quem sabe, até obrigando as empresas privadas a oferecer os dois serviços, recebendo os mesmos incentivos.

 

Não sei como isso funciona mundo afora, mas, na maioria dos países desenvolvidos, tanto o correio oficial como as empresas privadas que atuam na área de entrega de encomendas funcionam com mais eficiência.