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Harmonização com cafés fermentados - encontrinho


Guest Anita

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Anita, com a certeza de que vale à pena os encontros por todos os motivos relatados aqui, mas gostaria de saber qual o resultado da harmonização? quais os melhores acompanhamentos e para que tipo de café? vocês discutiram sobre isso? eu gosto muito da mistura Brownie e café, mas gostaria de saber o que justificaria isso, claro, desconsiderando o nosso individualizado paladar. Acredito que deve haver estudos sobre o assunto.

 

Abração.

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Guest Anita

Hmmmm... excelente pergunta, Cris. Vamos aguardar os demais. Mas na MINHA opinião:

 

Ainda que tenhamos feito os cafés para a harmonização no Hario, o que deixa uma bebida de corpo bem suave, achei a combinação Velvet Touch (fermentado por 48 horas nos tanques e mais suave) com pain au levain + manteiga + grãos de pólen espetacular. O pão (principalmente o meu) tem acidez mais lática mesmo, como esse café e o lance dos grãozinhos de pólen sobre a manteiga é genial. Preciso combinar com outros cafés, mas nesse caso amei o par.

 

Já o Acid Lover é intenso na boca, mesmo coado (depois ficou um escândalo no expresso, ainda que a torra fosse recente demais) e a torta excessivamente doce quebrou a acidez. Escolhi essa pelo excesso de doçura, mas poderia ser qualquer coisa bem doce.

 

Havia também queijos que também iam bem com o lático Velvet.

 

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Pensando em outros cafés, notas predominantes de chocolate vão bem com brigadeiro (é legal brincar com a combinação brigadeiro ao leite e amargo); cafés mais cítricos casam bem com um bolo de laranja e até uma torta de limão.

 

---

 

Vamos aguardar as outras opiniões.

 

Beijo

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Pergunta difícil!

A harmonização que mais prestei atenção (a única? ) foi do acid lover com o brigadeiro. E do pão com coalhada e pólen, que achei diferente, mas não formei opinião.

De resto achei que tudo harmonizou bem, as pessoas, a Sílvia, o espresso da Anita com a vaporização do Gil, meu desenho de raminho e a coragem da Cíntia. ..

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Guest Anita

Ah, concordo com Marcinha: o que harmonizou lindamente foi o grupo!!

 

Gostei de saber que o brigadeiro ornou, ele não estava no cardápio planejado, mas vinda de uma família de viciados (em chocolate), eu não poderia deixar o cacau de fora. Assim como frutas frescas na mesa (#mariafrutinha assumida).

 

Qual foi o ato de coragem da Cín?

Editado por Anita
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Coragem teria sido se eu tivesse tomado o cappu! :P:D

 

Aliás, Anita, realmente nos esquecemos do leite de amêndoas. Eu lembrei depois que já tinha ido embora... :( Muita gentileza sua e muita trapalhada minha de esquecer. :unsure: Depois me diz se funciona a vaporização dele, e mais importante, se o cappuccino fica gostoso com ele! ;)

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Guest Anita

LUW: ESSA era a harmonização. :)

 

Incluía também conhecer os colegas ainda desconhecidos (presencialmente), ter aula de vaporização e latte art, brincar com o Luca e ver a máquina do Sérgio ao vivo.

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Sobre a harmonização gastronômica, concordo com praticamente tudo o que a Ana escreveu. O Velvet Touch, que experimentamos primeiro, acompanhando os pães "azedinhos" com aquela manteiga espetacular casaram muito bem. Incluí os grãos de pólen nessa mistura e achei que ornaram legal, mas eram novidade pra mim (nunca sequer tinha ouvido falar) e não consegui sentir tanto o gosto deles (talvez tenha colocado muito pouco), achei que trabalharam mais na textura.

 

Minha combinação preferida foi o Acid Lover com aquela torta maravilhosa da Ana, o café bem ácido com aquela torta bem doce (apesar de nada enjoativa) se completaram de uma forma muito melhor do que eu poderia esperar. É engraçado que as vezes tomamos café junto com alguma comida (doce ou salgada) mas não prestamos muita atenção no que acontece ao paladar, quando você foca nisso e a combinação dá certo (como foi o caso), a primeira mordida na torta depois do café e o primeiro gole de café após a torta se transformaram em experiências magnificamente prazerosas.

 

Quando chegamos aos espressos, o papo e a "bagunça" já estavam tão bons que eu acabei desviando um pouco o foco das harmonizações. Destaque pro o Faz. Santana torrado pelo Victor e perfeitamente extraído pela Ana na Silvia, pra mim foi um dos melhores do dia.

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Qual manteiga usaram? Caseira ou comercial? Fora manteiga usaram mais alguma coisa para passar no pão?

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Guest Anita

Esses meninos são muito elegantes!

 

Eu extraio por peso. Imaginem o Sérgio, que é o primeiro a dizer no Clube: - Por que essa fixação com o tempo (ou com o peso)?

Pois ele extrai até o blonding. E ficou lá me assistindo extrair até o início do blonding sem dar um pio, estoicamente. E ainda teve a delicadeza de dizer que estava bom. Eu me divertindo com isso.

 

Diferente do Lisca que não tem freios na língua, viu o início do blonding e já começou: - Corta, corta! E eu cortei.

 

Povo phino!

 

Mas realmente o Fazenda Santana ficou escandaloso no expresso. Ainda mais na transição entre grãos, quando mudei do claro Acid Lover pro Santana de torra um pouco mais escura e o pó ficou fino, ristrettando na xícara. Melzinho.

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Guest Anita

LUW, manteiga mesmo, mas comprada pronta. Uma francesa, chama Beurre D'Isigny. Muito boa, deixei em temperatura ambiente e tava macia pra espalhar.

 

Tinha geleia de amora e coalhada seca (era light).

 

E os queijos curados: um frescal pequenininho e dois padrões, todos em meia-cura.

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O velvet + o pão / manteiga (ótima) / pólen, gostei, foi bem interessante.

 

Depois tomei o acid e em seguida comi a torta. Estava muito bom, só que achei a torta doce demais para o café. Talvez a torta fique mesmo melhor após o café mas teria que ter provado a torta sozinha. Já o inverso, por experiencia, qualquer doce antes ou durante o café eu não curto. Mata o café.

 

O que é de lei aqui, após apreciar o retrogosto do espresso, é comer chocolate meio/amargo. Fico igual a fumante que quer cigarro após o café. Eu preciso do chocolate =)

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Guest Anita

Bom, ainda bem que tinha brigadeiros, como usei cacau dos Frades (que fica amarguinho), deu esse tom de meio-amargo.

 

Bons feedbacks. Ajudam a pensar em outras opções para um repeteco.

 

Obrigada a todos, somem likes virtuais às suas contas.

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E ficou lá me assistindo extrair até o início do blonding sem dar um pio, estoicamente. E ainda teve a delicadeza de dizer que estava bom. Eu me divertindo com isso.

Dona da casa, da máquina, do café, extraindo. Não me meto não!

 

E o café veio bom! Ou era porque eu só tinha tomado coadinhos? ;)

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Guest Anita

Você tomou o chafé, digo, coado feito pelo San. Passou SÓ 99 g de água da medida... (considerando que eram apenas 200 g iniciais, quase 50% a mais... ).

 

Esses baristas amadores... tsc tsc...

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Eu também não costumo gostar de doce antes do café Sérgio, mas com aquele café especificamente achei que a torta caiu muito legal, por isso fiquei surpreso.

 

Talvez pelo café ser bem ácido, ou por ter sido extraído no coado (se fosse espresso acho que não daria tão certo), ou ambos, achei que a torta não matou o café, pelo contrário, na minha opinião complementou de uma forma bem melhor do que eu tinha imaginado. Até comentei com a Ana essa "surpresa" na hora.

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Guest Anita

É realmente uma torta BEM doce. Da outra vez que fiz (e ficou mais bonita, estou perdendo a mão :( ) usei doce de leite Havanna, que é doce ao extremo. Dessa vez usei o da Aviação, de torra média perto do Havanna. Apesar da alta doçura, achei que a acidez do café (mesmo com um corpo mais suave pelo coado) cortou bem o excesso de açúcar. Deveríamos ter provado a torta após o punk expresso de Acid (esse trinca na língua).

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Interessante Mortari. Então eu devia ter pego mais café para intercalar com a torta. Lembrarei disso. Café ácido + doce não tão doce.

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Eu acho que no espresso não iria combinar tão bem.

 

Apesar desse café ser bem ácido, no espresso eu acabo sempre esperando encontrar alguma doçura, talvez por eu preferir as extrações mais concentradas e de fluxo bem lento (só o "melzinho" como diria a Ana). Aí acho que qualquer doce antes acabaria detonando essa doçura inerente à extração, que quase sempre aparece nos ristrettos.

 

Como foi no coado, onde não é tão comum encontrar essa doçura em cafés muito ácidos, achei que o doce antes não prejudicou e ficou interessante.

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Os benesses de se viver em cidade mais cosmopolita...

Aqui em PLC eu tenho acesso (e suado!) à manteiga Aviação e olha lá. Claro que posso ir para CWB, mas rodar 30 km para comprar manteiga não rola.

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Guest Anita

LUW, essas frescuradas encontro no Pão de Açúcar. Comprei porque o preço estava bom.

 

Mas eu adoro a Aviação. Inclusive a lata. :) Ótima para pinhole.

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Anita, tem que parar com isso aí de ficar me difamando hein... Tá certo que eu me atrapalhei com a "acácia" e com a pressão psicológica, mas a gente conseguiu dar um jeitinho, tirando o portafiltro antes de passar os 99g de água que coloquei a mais. ;)

 

Ainda assim, prefiro o café na Aeropress a uns 15%, mais concentrado. Minha percepção sensorial ainda é bem mirim, então no coado, mesmo a 10% eu sinto dificuldade de perceber bem a bebida. Engraçado que no espresso, a 50%, também tenho dificuldades... :wacko: 

 

E aí eu comento sobre a harmonização... Mesmo sendo bem iniciante para degustar, pra mim a harmonização foi muito legal! A primeira do Velvet com o pão, manteiga e pólen ficou bem gostosa! A segunda, acho que a paulada do doce foi muito forte! Hehehe... Adorei a experiência. :)

 

p.s.: Ninguém ali tinha alergia a (comer) pólen!  :lol:

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Doce com café é um pouco difícil. Pra mim é um compromisso em que o mais favorecido geralmente é o doce. Como no tiramisu que fiz outro dia, com a receita que o Sérgio indicou, do Le Beccherie. Muito bom.

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Mas eu adoro a Aviação. Inclusive a lata. :) Ótima para pinhole.

 

Ontem mesmo no super, fora de brincadeira, peguei a latinha redondinha da Aviação na mão e só não levei porque não consegui pensar em um uso para a dita :P.

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Guest Anita

Rô, mas a ideia era que a acidez excessiva equilibrasse o doce excessivo. Eu acho que funcionou, para alguns não. O dulcíssimo ainda sobressaiu. Para outra vez, eu pensaria em algo menos doce.

 

LUW, próxima vez pegue a redondinha e um pote de pólen desidratado (ideia do Fernando, claro, que eu não sou tão chique assim. Eu curti horrores).

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