Tarcisio Pereira Postado 28 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 28 Dezembro 2014 Boa noite pessoal! Fiz uma viagem esses dias e olhem só o que encontrei em uma loja de vinhos: Tem a precisão um pouco menor que o hario mini, mas deve ter o selo de aprovação de design da Ana. Ainda não consegui regular bem, a primeira extração estava muito fino, na segunda muito grosso... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Miyamoto Postado 28 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 28 Dezembro 2014 Velho conhecido.. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Guest Anita Postado 28 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 28 Dezembro 2014 Bom para pimenta. Quesito design, nota: 7. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
rbcassani Postado 28 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 28 Dezembro 2014 Tenho um igual, só que da Hario. Acho muito bom. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Guest Anita Postado 28 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 28 Dezembro 2014 Rb, o da Hario deve ser mais alinhado. Estes genéricos normalmente moem temperos e são bem frágeis e irregulares. Granulometria da pimenta variar não perturba muito um prato. Já o café moído irregular pode fazer a diferença em alguns processos de extração. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Rodrigoks Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Faz em todos. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Guest Anita Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Em alguns isso é mais crítico, Rô. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Rodrigoks Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Sem dúvida. O exemplo mais óbvio é o expresso. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Guest Anita Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Claro. Por mais que no expresso o ideal seja a moagem bimodal, ela é diferente de uma moagem irregular por um moinho de precisão inferior. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Miyamoto Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 "...no expresso o ideal seja a moagem bimodal..." Sempre achei que fosse relacionado ao gosto pessoal e adaptação da extração entre mono e bi... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Rodrigoks Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Explique essa passagem filosófica, Moto. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Guest Anita Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Bom, eu aprendi aqui que para o expresso o bimodal se sai melhor, pois equilibra o resultado no filtro. B. já deu uma excelente explicação sobre isto em algum lugar do Clube. Agora, se há quem prefira usar a moagem mono no expresso, opção pessoal. Cada qual com seu cada qual. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Miyamoto Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Faltaram palavras? Quis dizer que achava que entre perfil mono ou bi não haveria melhor ou pior no caso de espresso.. A diferença dos perfis, na xícara, quem define é o gosto pessoal. Ou seja, não existe melhor ou pior. E quanto à extração, é tudo uma questão de adaptar ao tipo de moagem. Ou não? Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Miyamoto Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Bem.. Ana entendeu meu ponto de vista.. A questão do equilíbrio faz parte do "gosto pessoal". Cada um prefere um perfil.. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Guest Anita Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Confesso que não entendi não. Quanto à opção pessoal, não sei o quanto eu tenho controle em optar. Do pouco que entendo do assunto, percebi que o Vario entrega bimodal. De que outra forma eu poderia então optar por um perfil monomodal? O Porlex manual faz assim? De qualquer forma, o que meu moedor entrega funciona muito bem na minha cafeteira. Não haveria então porque desejar outro tipo de pó. Ou seja, optar é meio relativo.... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Miyamoto Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Sim.. Optar é relativo.. Não a toa, existem os colecionadores de moinhos Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Rodrigoks Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 (editado) Não existe moagem monomodal pra expresso, pelo menos não em escala. O mais próximo que existe disso é a moagem feita no EK43. Claro que há moedores mais marcadamente bimodais que outros. Falando bem grosseiramente, os cônicos tem essa característica exacerbada em relação aos de mós planas. Revisão: olhando os gráficos do Perger, dá pra notar que inclusive o EK43 produz moagem bimodal. Só que a moda maior tem um pico bem alto e em uma faixa de granulometria mais fina. Editado 29 Dezembro 2014 por Rodrigoks 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Beto Origens Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Rapaz, bonito de ver Anitta, Rodrigo, Miyamoto, Cabral, e outros aqui discorrendo sobre os mais variados assuntos do mundo do café. Aprendo demais. Continuem por gentileza...Tarcisio, bela peça, em breve estou adquirindo uma para mim, um item que merece ficar exposto! 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Miyamoto Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 AniTTa? Tipo.. "Prepara! Que agora, é hora..."? Beto.. Isto aqui não é nem a pontinha do iceberg... Tem muita coisa para você ler pelos tópicos por aí... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Beto Origens Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Opa , desculpe, é Anita rs...Estou lendo Miyamoto, e a cada dia descubro que o buraco é ainda mais fundo, e mais...e mais....E pensar que 99 % das pessoas que gostam de café, nem imaginam a complexidade que existe por trás dele. Ou aliás, complexidade essa que pode ou não existir rs, depende da pessoa e até onde ela deseja chegar ou buscar.... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Cabral Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Tarcísio, não deu pra ver os mós na foto. São de que material? Dá pra cogitar pela cor: se for branco, grande chance de ser de cerâmica. Se for cinza-escuro, deve ser de aço. Tenho dois parecidos com o seu, como dá pra ver no meio dessa foto: O da frente tem uma estrutura bem rígida e os mós são de cerâmica, conjunto idêntico ao do Hario, a qualidade da moagem fica bem consistente, dá pra fazer espresso na boa! O de trás é externamente idêntico ao seu, com a plaquinha de "CAFÉ" na frente, mesmo formato de gaveta e até o mesmo sistema de travar a alavanca. Esse tem mós de aço e "balança" um pouco durante a moagem. Por incrível que pareça, fica bom moer nele pra AeroPress... acho que é o que fica com sabor mais rico. E os mós de aço ficam bem carregados eletrotaticamente, e as partículas mais leves são exatamente as mais carbonizadas, então esse moedor faz algo diferente dos outros: remove parte do amargor! E depois é um saco de limpar... Faça seus próprios testes e nos conte depois... mas conte logo qual o material dos mós! Carpe Coffea! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Tarcisio Pereira Postado 29 Dezembro 2014 Autor Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Hoje fiz o primeiro expresso com o café moído nele. Vou falar que ficou mais gostoso que o do hario v60, talvez porque nele eu consiga atingir um certo grau granulometria que no hario mini não consigo. Lembrando que fiz na pavoni. Porém, demora uma eternidade para moer. Por incrível que pareça, achei bem uniforme a moagem fina, em moagem grossa é extremamente irregular Mós: Uma outra questão, em São Paulo está um calor de fazer inveja ao Saara. Nesse calor é muito mais difícil o temperature surfing na minha pavoni. Isso é comum em outras máquinas? Alguém com um problema semelhante? 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
carlos eduardo Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Calor ???? , aqui no Rio se eu jogar café verde na varanda de manhã , na hora do almoço dá para ouvir o segundo crack . 2 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Cabral Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Mós de aço! Bacana, e valeu pela foto, Tarcísio. Sim, ocorre o mesmo no meu. Pra moer fino, parece que o desenho da base dos mós ajuda a manter centrado e não balança, sai bem uniforme. Mas essa "falta de uniformidade" pra moer grosso deixou o café excelente na AeroPress. Depois, se puder, faça um experimento simples: quando tirar a gaveta depois de moer, separe uma pitada do pó naquele "prato branco", então aproveite a ausência da gaveta e passe o dedo por baixo do conjunto de mós e retire um pouco do resíduo que ficou grudado eletrostaticamente no aço e coloque ao lado do pó moído, no mesmo prato branco. Se for como o meu, o resíduo será muito mais escuro do que o café. Fiquei até preocupado que poderia estar soltando aço esmerilhado ou óxido metálico, então aproximei um imã de neodímio bem forte do pó e não tinha nenhum resíduo metálico na mistura. Ao aproximar o imã dos mós a atração foi bem forte, então se tivesse algum resíduo "extra" no café o imã teria puxado. O pó mais escuro era só a parte mais carbonizada do café que ficou grudada ali. Daí derivei minha teoria pra explicar o motivo de o café ficar menos amargo quando moído no "caixinha"... Carpe Coffea! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Tarcisio Pereira Postado 29 Dezembro 2014 Autor Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Cabral, o seu também demora uma eternidade para moer? No hario mini achei tão mais rápido. Na próxima fez eu faço o teste, se eu lembrar. Notei que no hario mini com uma granulação maior eu preciso fazer mais força na pavoni. Já na caixinha, mesmo com uma granulação visualmente mais fina faço um pouco menos de força. Será que tem relação com a uniformidade? Também não fica residual nenhum na xícara quando a moagem é feita na caixinha. A teoria é interessante. Carpe Cafeam! (Sim, eu estudo latim... (Sim, eu sou estranho)) Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Guest Anita Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Cabral Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Kkkk... Sim, meu "caixinha" é quase uma prova de enduro pra mim... Acho que leva uns 4 minutos pra moer 20g. E não tenho referência da força porque minha manual ainda tá em restauro, mas sei que quando ajustei pra testar com espresso precisei fazer tamping com muita força pra segurar a pressão da Lady Gaggia, porque a moça vem regulada pra 10,5 Bar, pensando nos saches ESE. Deve ser pela variação na granulometria, como você mesmo concluiu. Só usei pra espresso algumas vezes e depois a deixei para um eventual momento em grupo, com amigos, quando coloco um ou outro mais "agitados", daqueles que sempre querem ajudar na cozinha (mas nem sempre levam jeito), pra moer uma dose suficiente para a aeropress... Não lembro sobre particulados, mas sei que não tigrou, senão eu teria lembrado. Na época que peguei esse moedor, eu tava obcecado em fazer a crema ficar tigrada... hehehe. E estudei Latim na infância e pré-adolescência (estudei em escola católica...), depois não estudei mais, mas continuo usando o que aprendi como base para o aspecto filológico de meus estudos de Filosofia. Sei que a palavra "Café" nunca existiu em Latim, pois a língua estava morta quando a palavra africana derivou para árabe e por fim para outros idiomas. Coffea foi a sugestão de um dos atuais mestres em Latim que achei como "reverenciado" na Internet, mas lembro de ter visto pelo menos uns 3 ou 4 formatos sugeridos, e Cafeam estava entre eles. Escolhi Coffea por respeitar a sonoridade no dialeto africano que narra a "origem do café", bem como a suposta pronúncia em árabe medieval (segundo pesquisei na época, em 15 minutos, hehehe...), enquanto Cafeam tenta seguir a pronúncia já latinizada da palavra café, mormente italiano e francês, mas com clara repetição em espanhol e português. Como é palavra inventada a posteriori e não há consenso, cabe nosso livre arbítrio na brincadeira Vai de Cafeam que vou de Coffea! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Guest Anita Postado 29 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 29 Dezembro 2014 Eu vou de pretinho básico mesmo. De preferência arábica, mas em alguns contextos pode caber o canephora. Mas se algum dos senhores quiser se desfazer da caixinha, aceito para o pimenteio. #miyamotofeelings Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Tarcisio Pereira Postado 30 Dezembro 2014 Autor Denunciar Share Postado 30 Dezembro 2014 kkkk Como amante do latim, lá vem a tréplica. Estudei latim por conta própria por três anos no ensino médio, e atualmente por seis meses em um curso livre. Bom, indepente do radical ser Coff ou Caf, assim como você já deve saber, a palavra deve ser encaixar na primeira declinação, e segundo os dicionários, é femino, ou seja, "a café". Fonte: Calepinus Novus, “Modern Latin”, by Guy Licoppe (Cal). http://www.latin-dictionary.net/definition/7414/cafea-cafeae Ela foi introduzida no latim no século 15 e o latim deve ter sido usado por mais dois ou três séculos talvez, não estava morto ainda, mas sim, foi uma introdução tardia. Assim, como você já deve saber, na expressão Carpe Diem a palavra Diem está no caso acusativo, uma vez que sua forma nominativa seria Dies. Por analogia, a construção deveria ser Carpe Coffeam/Cafeam, já que todas palavras da primeira declinação tem sua forma acusativa singular terminada em m. Dessa forma, não faz sentido que seja Carpe Coffea, pois Coffea é o caso nominativo singular do radical Coff para a primeira declinação. Uma das grandes barreiras para o latim, e para outras línguas declináveis como o russo ou alemão, é que diferente do português, ele é uma língua declinada, não analítica. Ou seja, a ordem das palavras não importa, e sim suas respectivas desinências. Anita ama Marcos. Sujeito = Anita. Ser amado = Marcus. Marcos ama Anita. Sujeito = Marcos. Pessoa amada = Anita. No latim a ordem não importa. Anita Marcum amat. Sujeito = Anita. Ser amado = Marcus. (Anita ama o Marcos) Marcum Anita amat. Sujeito = Anita. Ser amado = Marcus. (É o Marcos quem anita ama) A diferença é enfática, não semântica. Carpe = Forma imperativa na segunda pessoal do singular para o verbo carpo, carpere. Diem = dia escrito no acusativo (forma de objeto). Ou seja, aproveite (verbo) o dia (objeto). Essa construção em latim é possível apenas com o objeto na sua forma acusativa. É impossível que esteja correta. Em quinze minutos é possível fazer um bom café desde que já se saiba, em apenas quinze minutos não é possível aprender a fazer um bom café. Encontrei algumas citações de Carpe Coffea na internet, mas provavelmente escrito por pessoas que desconhecem a declinação no latim, devem achar que é um idioma analítico como a maioria do idiomas ocidentais. Sei que o fórum é sobre café e não latim, mas por que não explicar? Cabral, sei que deve saber muitas das coisas que já falei, mas expliquei porque nem todo mundo aqui sabe latim. 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Guest Anita Postado 30 Dezembro 2014 Denunciar Share Postado 30 Dezembro 2014 Minha réplica agora: o nome do sujeito não é Marcos. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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