Cafeterias no RJ

[TAMORIM]

Lá se não me engano o espresso custava 6, duplo 9. Coados 8. Sendo que um duplo 

usa-se muito mais café. Jefferson, tbm concordo com vc. Mas essa supervalorização

é geral aqui no Rio.

[TAMORIM]

Hoje conheci a Grave, bebi um coado da isso é café(Bob O Link), a maioria

já deve conhecer, café bem da forma que eu gosto, acidez bem pronunciada.

Conversei com a barista(esqueci o nome) por bastante tempo, cheguei a provar

o São Domingos da Bica tbm. Mas só provei, então não posso dizer muito.

Ambiente muito show, vale a pena conhecer. Amanhã como estarei novamente por

ali, pretendo conhecer a CoLab.

[Gabriel Simões]

Só eu acho bizarra essa competição num espaço tão pequeno e com clientela tão limitada? Tenho a sensação de que é um perde-perde, pros dois.

[felipejack]

@TAMORIM, avisa, pode ser que de para eu ir tb...CoLab ou Grave, o que vc escolher... só me avisar mais ou menos  a hora. qq coisa manda inbox. 

[Jefferson Peres]

Se forem à noite, avisem aqui. Eu moro lá perto, posso aparecer por lá também.

Tentei, sem sucesso, ir ao Colab umas semanas atrás. Estava tão lotado, que eu nem consegui chegar ao balcão para fazer um pedido.

[TAMORIM]

Em que horário vc foi Jefferson? Vi que o horário de pico é a noite. Devo ir lá hoje lá pras 13:40h.

[Jefferson Peres]

Eu fui numa sexta à noite. Mandei mal, mesmo...rs

[Daniel Alvarez]

Trabalho no Città e particularmente acho que tem espaço para outra cafeteria sim. O Cafuné, sem dúvida o melhor da região, fica muito cheio nos horários de pico em alguns dias.

Não curti o Beco do Café não - o local é bacana. Em um dia tomei um espresso e no outro um Cappucino* (basicamente só leite e espuma). Os grãos são da Zuppo (http://www.cafezupo.com/nosso-cafe/). Espero que eles deem oportunidade para outros grãos.

Falei muito rapidamente com o rapaz que parecia ser o dono e ele foi bastante simpático.

Eles acabaram de abrir... então eu acredito que eles vão ter a oportunidade de ajustar algumas coisas ao longo do tempo. Quem já teve um negócio sabe que não é fácil.

Torço para o sucesso deles.

 

*fiquei olhando a atendente fazendo o Cappucino... não consigo descrever o filme de terror que presenciei.

 

 

 

 

[Vitor Costa]

Eu já fui nesse Beco do Café e tomei uma aeropress, fiquei um pouco decepcionado. O café estava bem flat, com corpo bem fraquinho (apesar de ser uma AP), a bebida morria na boca quase instantaneamente. A minha primeira impressão de atendimento também não foi boa, quando perguntei mais informações sobre o café que eles serviam o atendente me apontou pra um quadro negro na parede com as informações do café e falou "é aquele ali". Não quero parecer exigente demais, mas quando ouvi falar dessa cafeteria esperava outra coisa, uma cafeteria que pretende ter até um torrefação própria precisa ter pessoas que saibam muito bem o produto que servem e saber explicar pros clientes, ainda mais quando eles perguntam explicitamente. Obs: no horário que fui não tinha praticamente ninguém, então não é porque estava lotado. Eu ainda quero voltar lá um dia pra provar o espresso, mas pelo que estou lendo aqui e com o feedback de alguns amigos que já foram não estou muito esperançoso.

Como o Daniel falou, o dono parece ser bem simpático e atencioso mesmo, mas se o objetivo dele é ter uma cafeteria de cafés especiais ele precisa atentar pra detalhes que está deixando passar.

[Bruno Marinho]

Atendimento ainda é um problema geral aqui. Lembrei de um fato "engraçado"
que presenciei na ultima ida ao Bastarda. Estava com um amigo que não estava
afim de ingerir mais cafeina no dia e perguntou se eles tinham alguma opção
descafeinada. Ai o barista deu aquela risadinha sarcastica e disse "graça a Deus
que não né". Ai rolou um silencio de uns segundos e eu não sabia se ria ou chorava haha.

Do jeito que ele se espressou parecia que café descafeinado era uma heresia. Por
menos já fui embora de lugares mas nesse dia estava num mood muito bom e apenas
ignorei esse fato. Mas não é a primeira vez que noto um pouco de arrogancia em alguns
baristas aqui do Rio.

[TAMORIM]

Só obtive mais informações sobre o café porque conversei com o dono, não temos

também como avaliar muito bem pelo fato de ter apenas 1 semana de funcionamento.

O café não foi o melhor que tomei e nem o pior. Digamos que um café bom. Torço pra que

dê certo e tenhamos mais uma opção de cafeteria.

 

Hoje conheci a CoLab, tomei um V60 do Sitio Santa Rita, torrado pela Bica. Não conhecia esse

e digo que pelo menos ao meu gosto, gostei demais. Fui perto das 14h e estava bem vazio.

Gostei bastante do ambiente.

 

[TAMORIM]

Curiosidade...

Fui no Grave, a barista preparou o V60 com BR 10%. No CoLab, com um pouco mais de 11%.

Eu costumo fazer de 5,5 a 7%...O que acham?

[Bruno Marinho]

meu ponto de vista pessoal é pq o brasileiro está acostumado com café mais forte
e também tem o fator que menos agua vai parecer que é menos café então vc vai
pedir outro.

[Vitor Costa]

@TAMORIM Aqui no Rio de Janeiro é bem comum servirem cafés na concentração de 10%, é o padrão da casa em muitas boas cafeterias. É assim no Secreto, no Grave, no Fica... Eles fazem isso justamente porque o paladar do público médio do Rio ainda está muito viciado com cafés muito amargos e servir um café não amargo e suave geraria muita estranheza. Com uma concentração maior ou igual a 10% normalmente dá pra tirar um café bem doce, o que acaba gerando mais sensação de corpo forte que a média de público procura. Mas nessas cafeterias, se você parar pra conversar com o barista e pedir a opinião dele, é bem possível que ele tenha uma receita própria numa concentração diferente que eles não servem ao público mas podem preparar pra você. E mesmo quando não tem eu costumo pedir pra fazer o meu café numa concentração mais baixa.

[felipejack]

@Vitor Costa, ta sabendo que o Fica fechou, né? Na última vez que falei com o Rodrigo do Colab, ele me disse que ainda não tinham voltado para nenhum outro lugar. 

[Vitor Costa]

@felipejack Tô sabendo sim, mas lá era assim. A Carol, que era uma das sócias, era bem experimental com café, testava muito antes de servir um café lá, com diferentes métodos, concentrações e técnicas de extração, acho isso muito bacana. Mas eles tinham uma receita mais padrão também pro público em geral, aí sempre que eu ia lá eu perguntava o que ela recomendava e sempre bebia um café muito gostoso. Enquanto eles estavam abertos foi a minha cafeteria preferida, pena que fechou =/

[TAMORIM]

Bruno,

Vou tbm nessa linha de menos água, pouco café...rs

Mas acredito que essas cafeterias não são voltadas para o público bebedor

de café comum, tanto é que usa-se café especial. Logo, tinham de fazer da

forma diferenciada.

Fiz uma prensa com BR 7% pra esposa agora a noite, Santa Rita(Bica) fermentado.

Acidez bem hard, detestou....haha

[Vitor Costa]

@TAMORIM Mas é essa questão de público mesmo.

Aqui no Rio não tem gente que entenda como beber um café diferenciado o suficiente para manter uma cafeteria dessas. A cafeteria precisa de rotatividade e volume de venda pra se manter, pessoas que tomam café como nós é bem minoria. Os próprios baristas desses lugares já me falaram essas coisas...

[Jefferson Peres]

Concordo com o que o Vitor disse. O Rio ainda está formando um público de cafeteria. Apesar do boom (várias surgiram num período curto), ainda é um negócio recente por aqui. Grande parte dos frequentadores ainda vão pelo hype da coisa, e não pelo produto em si. Muitos ainda não conhecem os diferentes métodos, outros (conheço várias pessoas que) nunca ouviram falar em cafés especiais. Há quem ainda torça o nariz, graças à recente "onda gourmetizadora" que tomou conta de vários estabelecimentos e produtos alimentícios no Brasil. Acho a br de 10% bem interessante para cumprir esse papel de inicializar os paladares a esse "café diferente". Eu faço meus cafés a 5%, mas bebo tranquilamente um com 10%. Então, acho que acaba agradando a gregos e troianos.

Com relação ao Fica, ouvi muito falar, mas nunca cheguei a ir lá. Alguém me disse certa vez (talvez tenha lido aqui mesmo...rs) que eles estavam estudando uma parceria com a Slow Bakery. Não sei se procede...

[carlos eduardo]

Atendimento esse é  um problema no Brasil , mas no Rio é pior , não é por ser uma cidade grande onde a vida é  difícil pois em São Paulo o atendimento é infinitamente melhor .

BR de coado , a ABIC sugere 10% quem teve contato com café antes 1989 , no tempo do cafe porcaria tabelado , vai preferir 10% , Nelson Rodrigues dizia que o "Homem sente fome do que comeu quando criança" e antes de 1989 , todo café era adulterado de torra carvão e amargo.

BR de 5% é  BR de cupping , no jamboree eu fiz um cupping , com 5% vc consegue discernir aromas e sabores , eu já fiz uma vez um V60 com filtro de papel com 5% , ficou um chazinho  , perfeito para avaliar o café , mas eu sou da geração do cafe porcaria , forte , amargo e adulterado .

Meu negócio é  espresso é coado em filtro de metal.

 

 

[Thales Fernandes]

Fala, galera!

Vou fazer uma notinha sobre a experiência que tive no, recém-aberto, Beco do Café. 

Cheguei ao local e logo perguntei ao Felipe (o dono) se a casa tinha baristas. Ele me disse "eu sou barista". Obtendo a resposta, fiz o pedido. Pedi um cappuccino e um espresso. O espresso estava legal. Estão usando uma torra média (já vi que o pessoal detalhou o café que eles estão usando). Mas o cappuccino, como anteriormente falado por alguém, estava espresso com pura espuma e bem quente. 

Ao ser questionado, de forma bem simpática pelo Felipe, acerca da minha opinião sobre o café, disse que o espresso tinha me agradado porém o cappuccino estava quente e com muita espuma. Acabei detalhando o que estava procurando na xícara e pedindo um "latte" para ver como seria a bebida depois do feedback. Para minha agradável surpresa, veio bem legal. Em uma temperatura agradável e com o leite vaporizado bem homogêneo ao espresso. Sem latte art mas gostoso. 

Sem querer ser chato, a única coisa que eu não entendi é o fato do barista ficar no caixa e as atendentes na máquina. Mas talvez, seja uma medida provisória, tendo em vista que a cafeteria inaugurou há pouco tempo.

 

[Vitor Costa]

Então gente, estava conversando ontem com o Augusto, barista do Pazos Café, sobre essa nova cafeteria. Ele me pediu pra ir lá no Beco do Café e cobrar com jeitinho que o café tenha sempre um bom nível de qualidade. Pelo que ele falou e pelo que já li aqui, o Felipe parece estar com vontade de criar uma boa cafeteria, mas talvez precise de um empurrãozinho. Ele precisa ver que tem público exigente e que está buscando um café de boa qualidade que seja consistente todas as vezes que se for lá. Então proponho pra quem puder ir, tentar bater um papo com o Felipe e dar um feedback sincero sobre o café, com educação (claro!). Pretendo fazer isso sempre que puder.

[Bruno Marinho]

Meio utopico isso do cara querer ter uma boa cafeteria mas precisar de um
empurrao ou do cliente cobrando qualidade hahaa. Coisas do Brasil né.

Eu me pergunto se essa galera empreendedora que está abrindo cafeterias
tem contato com cafés bons e bem extraidos ou se estão abrindo cafeterias
em busca de dinheiro por que é um negocio que está mais em moda ou se
eles estão constantemente provando os cafés que os baristas tiram para ver
como está a qualidade.

[Vitor Costa]

Eu tento ser positivo de pensar que o dono não está de olho apenas no dinheiro, querendo sim ter um serviço de boa qualidade. No caso dessa cafeteria talvez seja o caso de pouca experimentação ou pouca experiência em gestão de um negócio. Mas o que acho legal é que parece que o cara está com vontade de melhorar, isso por si só já é valioso, por isso sugeri do pessoal daqui ir lá dar um apoio pra ele.

[Trimonte]

Conheci 3 donos de cafeteria que fizeram "curso de batista". Nenhum dos 3 tem algum vínculo afetivo com o café, tem com o $. Tenho amigo comerciante de café há década, passou por 3 empresas nesse período, também tem uma cafeteria e quase nem vai a loja. Se por um lado os 90% da clientela não sabe o que esperar de um devido espresso, os donos também não tem uma pegada terceira ondista.

Olhar pro mercado de cafeteria no Rio de Janeiro com olhar do CdC provavelmente teremos umas 3 cafeterias aqui que nos agrade. Participei de degustação numa dessas cafeterias, os clientes curtiram o aroma do café especial mas "estranhava" o sabor, lhes é novidade bebida de qualidade.

Levei num almoço um café muito bom, caro, minha tia mandou "Cruzes, gosto de garapa purinho" rsrsrs.

Ganhar $ com qualidade ainda é um desafio enorme.

 

 

[Trimonte]

Curiosidade...
Fui no Grave, a barista preparou o V60 com BR 10%. No CoLab, com um pouco mais de 11%.
Eu costumo fazer de 5,5 a 7%...O que acham?

Gosto pessoal não tem regra, Tamorim.

[Thales Fernandes]

Pessoal, vou propor uma coisa. O que vocês acham de postarmos um top 3 pessoal de cafeterias no Rio de Janeiro de acordo com nossas preferências? Dessa forma, eu acho que ia ajudar o indivíduo que está procurando uma boa extração de um método específico, mas não sabe em qual cafeteria teria mais chances de encontrar.

Por exemplo:

Thales

Preferências: Cappuccinos e espresso.

Cafeterias: Curto, Café da Rafa e Pazos.

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Fulano

Preferências: Aeropress e Hario V60

Cafeterias: Colab, Secreto e Ás.

[Jefferson Peres]

Acho que dá pra listar num único top 5 as cafeterias que realmente valem a pena em todo o Rio...

[Trimonte]

Todo mesmo, né Jeferson? rsrs
Duvido que passe de 5.

[Thales Fernandes]

15 minutos atrás, Jefferson Peres disse:

Acho que dá pra listar num único top 5 as cafeterias que realmente valem a pena em todo o Rio...

Excelente! Vamos listar então! Eu estou muito interessado pela lista. Ia me ajudar bastante. Conheço algumas cafeterias mas não todas...