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E quando o negócio é café? Ou melhor, cafeteria?


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@andre00 como o Bruno disse, sem pro você ter só coados. E sendo assim deixo como sugestão, você ter também, aeropress, e prensa francesa, além de outros métodos de coados como Kalita, v60, chemex, entre outros. Todos estes juntos, te custarão uma fração de uma máquina de espresso.

 

E outra coisa que você pode servir com os coados principalmente nos dias de calor do DF, é café com chantly e afogatto, que mesmo com cafés coados ficam muito bons.

 

Sendo assim, você pode se especializar em ótimos grãos, com torras apropriadas para coados, um ou dois bons moinhos e então tem tudo pra dar certo.

 

Tudo de bom. Grande abraço.

 

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Achei a iniciativa legal. Se abrirem, avisa aqui que vou conhecer. Levo até um pouco de café torrado pra vcs experimentarem.


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Pois é. A ideia é justamente ser uma casa de coados e infusões. Sim, a gente quer servir chá também, mas só comecei a estudar agora.

E sobre os coados, seria bem isso mesmo: na ausência do espresso, oferecer vários métodos.
Certeza que vamos aparecendo aqui pra que vocês nos ajudem na formatação do negócio, assim como o colega da 1268 fez.

Um abraço!

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  • 2 weeks later...

@andre00 possível tudo é, viável, são outros 500.

Abrir uma cefeteria de coados exige um plano de negócios e de marketing mais detalhado ao meu ver. Espresso não custa tão mais caro operacionalmente, e é um tipo de café que, mesmo quando é mais exótico, o cliente toma, já os filtrados são mais complexos e delicados de vender (na 1268 hoje, pra cada 50 espressos, sai 1 filtrado). Um conjunto ok de máquina + moinho sai na casa de 500 reais mensais, o que não considero muito pelo retorno que tem. 

Como disse, possível é, mas exige um estudo delicado do modelo de operação. Como já existem cafeteiras assim em Bsb, é um bom sinal de investir na área

 

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[mention=8449]andre00[/mention] possível tudo é, viável, são outros 500.
Abrir uma cefeteria de coados exige um plano de negócios e de marketing mais detalhado ao meu ver. Espresso não custa tão mais caro operacionalmente, e é um tipo de café que, mesmo quando é mais exótico, o cliente toma, já os filtrados são mais complexos e delicados de vender (na 1268 hoje, pra cada 50 espressos, sai 1 filtrado). Um conjunto ok de máquina + moinho sai na casa de 500 reais mensais, o que não considero muito pelo retorno que tem. 
Como disse, possível é, mas exige um estudo delicado do modelo de operação. Como já existem cafeteiras assim em Bsb, é um bom sinal de investir na área
 
Pois é, Fernando, eu considerei justamente isso. Domingo farei a primeira etapa do curso de barista aqui pra justamente descobrir como é o intermediário da máquina e moinho, pq até então eu levei um susto com preço de locação da la marzocco, que é o que todos falam aqui quando se pensa em café espresso.
O que vc consideraria uma máquina e moinho OK (e o que está um pouco acima do ok)?

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Em 21/11/2017 at 08:00, andre00 disse:

Pois é, Fernando, eu considerei justamente isso. Domingo farei a primeira etapa do curso de barista aqui pra justamente descobrir como é o intermediário da máquina e moinho, pq até então eu levei um susto com preço de locação da la marzocco, que é o que todos falam aqui quando se pensa em café espresso.
O que vc consideraria uma máquina e moinho OK (e o que está um pouco acima do ok)?

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Pensei que tinha respondido mas não foi, heheh

Bom, uma das primeiras coisas que digo pra quem quer empreender na área, é esquecer o eterno mito de servir o melhor café do mundo, e que pra isso, é necessário ter os melhores equipamentos do mercado. Equipamento é importante? Até é, mas o barista é peça fundamental nessa história. A cafeteria pode ter La Marzocco, K30, EK43, filtro everpure e talz, mas sem um barista muito competente, você tá gastando equipamento a toa. Tá colocando uma ferrari na mão de alguém que comprou a carta de motorista praticamente, heheheh. O contrário já não tem o mesmo resultado. Bota um barista bom com um equipamento meia boca, é muito provável que, mesmo com todas as limitações técnicas, o espresso dele saia melhor que o do duo La Marzocco + barista meeiro

Equipamento ok? Máquinas: La Spazialle, Itallian Coffee, Nuova Simonelli, Astoria e afins. Moinhos: Vá sempre de moinho automático: K30 (caro), Mazzer Super Jolly (ou mini), Fiorezato F64, Astro automático (detesto, mas funciona bem) entre outros. 

Hoje em SP, o aluguel de um conjunto La Spaziale + Astro Automático tá na faixa de 500-550 reais, que é meu conjunto a mais de 2 anos e to feliz da vida, hehehe.

De qualquer forma, invista em cursos e em estudos. Quando digo investir em estudo = investir em horas e mais horas lendo materias, textos e ficando aqui no fórum, que tem muito mais material relevante que a maioria dos cursos que conheço, heheheh

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Um bom exemplo de successo de cafeteria que não serve espresso é o www.philzcoffee.com (California).
O grande problema (em termos de negócio) que eu vejo é que coados em geral demoram mais em comparação
com extrair uma dose de espresso. Mas tabém existem opções para fazer coados em larga escala sem perder
tanta qualidade e que podem ser mais rapidos e agradar o cliente que não quer esperar 10 minutos para uma
extração de qualidade.

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3 horas atrás, Bruno Marinho disse:

Um bom exemplo de successo de cafeteria que não serve espresso é o www.philzcoffee.com (California).
O grande problema (em termos de negócio) que eu vejo é que coados em geral demoram mais em comparação
com extrair uma dose de espresso. Mas tabém existem opções para fazer coados em larga escala sem perder
tanta qualidade e que podem ser mais rapidos e agradar o cliente que não quer esperar 10 minutos para uma
extração de qualidade.

Sim e não, hehehe. Filtrados demoram mais, mas geralmente são mais caros (em SP custa em média o dobro). Na 1268 um filtrado, dependendo do filtrado (AP e V60 saem cerca de 4 minutos. Prensa 6 minutos. Espresso, cerca de 2 minutos, mas é possível vai receitas mais rápidas na AP e no V60, além de que o intervalo entre um V60 e outro é menor que o da AP). O problema aqui, me parece, é educar o público, e os métodos, pra serem viáveis, demandam uma atenção toda especial por parte do barista ao cliente, bem na linha slow coffee.

Em SP, um bom exemplo que nunca fui, mas é bem falado, é o coacafé (http://www.coacafe.com.br/), que tem uma proposta bem específica. 

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  • 3 weeks later...

Estava há dias tentando responder, mas o trabalho (oficial) consumindo horrores.
Algumas atualizações:
Vi os modelos das cafeterias que vocês indicaram e pareceram bem interessantes. Mas é bem como o colega falou: coado demora bem mais pra sair, é mais caro e sai menos. A cabeça das pessoas, no geral, é de que não vão sair de casa pra tomar coado, pq isso elas tomam em casa. E tem ainda o apelo do cappuccino e bebidas a base de espresso.
Me animei um pouco porque fiz um curso de barista iniciante (fundamentos) e vi que existe vida além da la marzocco e que dá sim pra entregar um bebida decente.
O porém de tudo é que eu não me atentei pra uma coisa: como servidor público eu não posso ter empresa no meu nome/ser o administrador dela. E como o maridão tá com cargo em comissão no governo do DF, a história do café vai ficar parada por pelo menos um ano. E não há a menor possibilidade de eu largar o serviço público pra arriscar no café. Se eu não tivesse nada, hoje, com certeza faria. Mas tô quase terminando de pagar o apê e é uma grana fundamental.
Maaaaaaaas, eu participei de um evento aqui em Brasília, o Picnik, num estande de umas amigas que tem um projeto social que ajuda um abrigo de cachorros abandonados. Daí eu doei grãos e meu trabalho, e experimentei vender coados lá, apenas na aeropress, pq o fluxo era baixo, ventava muito e a chaleira elétrica se recusava a manter a água bem quente. Foram 25 coados vendidos e deu pra ter uma leve noção do que o pessoal espera, no geral, em um coado (basicamente um café diferente do que a gente acha que tá bom).

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Em 15/12/2017 at 11:19, andre00 disse:

Estava há dias tentando responder, mas o trabalho (oficial) consumindo horrores.
Algumas atualizações:
Vi os modelos das cafeterias que vocês indicaram e pareceram bem interessantes. Mas é bem como o colega falou: coado demora bem mais pra sair, é mais caro e sai menos. A cabeça das pessoas, no geral, é de que não vão sair de casa pra tomar coado, pq isso elas tomam em casa. E tem ainda o apelo do cappuccino e bebidas a base de espresso.
Me animei um pouco porque fiz um curso de barista iniciante (fundamentos) e vi que existe vida além da la marzocco e que dá sim pra entregar um bebida decente.
O porém de tudo é que eu não me atentei pra uma coisa: como servidor público eu não posso ter empresa no meu nome/ser o administrador dela. E como o maridão tá com cargo em comissão no governo do DF, a história do café vai ficar parada por pelo menos um ano. E não há a menor possibilidade de eu largar o serviço público pra arriscar no café. Se eu não tivesse nada, hoje, com certeza faria. Mas tô quase terminando de pagar o apê e é uma grana fundamental.
Maaaaaaaas, eu participei de um evento aqui em Brasília, o Picnik, num estande de umas amigas que tem um projeto social que ajuda um abrigo de cachorros abandonados. Daí eu doei grãos e meu trabalho, e experimentei vender coados lá, apenas na aeropress, pq o fluxo era baixo, ventava muito e a chaleira elétrica se recusava a manter a água bem quente. Foram 25 coados vendidos e deu pra ter uma leve noção do que o pessoal espera, no geral, em um coado (basicamente um café diferente do que a gente acha que tá bom).

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Pega um amigo/parente de laranja e abre como MEI. Simples, fácil e barato, hehehe

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Na verdade, a Lei 8112/90 diz:

"Art. 117.  Ao servidor é proibido:

...

 X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; "

Então você pode ser sócio, mas não pode gerenciar e/ou administrar. Ideal e correto é ter um sócio gerente, e apesar de idealizar o negócio, opinar e ir de final de semana curtir a cafeteria, não será nada além de sócio.

Colocar "laranja" ou não, tanto faz, errado é gerenciar.

Márcio.

Ops, agora vi que é do judiciário... Se lá for proibido de ser sócio também, foi mal meu pitaco.

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2 horas atrás, Carneiro disse:

Na verdade, a Lei 8112/90 diz:

"Art. 117.  Ao servidor é proibido:

...

 X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; "

Então você pode ser sócio, mas não pode gerenciar e/ou administrar. Ideal e correto é ter um sócio gerente, e apesar de idealizar o negócio, opinar e ir de final de semana curtir a cafeteria, não será nada além de sócio.

Colocar "laranja" ou não, tanto faz, errado é gerenciar.

Márcio.

Ops, agora vi que é do judiciário... Se lá for proibido de ser sócio também, foi mal meu pitaco.

Carneiro, nesse caso, acredito que como MEI, que seria o caminho mais prático, ele não poderia, pois a MEI é fortemente vinculada ao dono dela. Ficaria limitada a sociedades limitadas com um sócio mesmo

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  • 1 year later...
  • 1 year later...

Realmente empreender neste país é um desafio!

Percebi um aumento significativo no número de torrefações pequenas nos últimos tempos, tanto apenas torras quanto cafeterias que torram seu café. É um ramo que me inspira certa curiosidade, porém não venho acompanhando muito os movimentos desse mercado. Neste caso, gostaria de deixar aos amigos a pergunta: como vão os negócios de torra por esses tempos? Quais os desafios e quais as oportunidades deste negócio?

 

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Bruno, sua pergunta vem de encontro com um momento único na história recente. E neste momento a precariedade, paralização e até mesmo o fechamento de vários negócios é geral. E se tratando de Brasil, mais especificamente, é só o começo. 

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