Gerenciamento de temperatura da Gaggia

[Rodrigoks]

Seria interessante observar como a temperatura de extração se comporta utilizando um termofiltro. Testar uma extração no início do ciclo, no meio e próximo ao final pra ver como se comporta.

 

Convenhamos que é um pouco utópico esperar grande estabilidade térmica em máquinas de entrada. Infelizmente!

[Gilberto]

Chegando meu termometro, vou fazer o termofiltro e testar, mas não lembro se o Léo tinha feito esta medição com o copinho de isopor, mas enfim, feita a medição se chegar a conclusão que ao término do ciclo de aquecimento um flush de 2 s funciona, já estaríamos em uma boa situação.

 

Alias, aquela minha idéia inicial de colocar uma flange entre o grupo e a válvula solenóide, e colocar um Pt100 nesta flange junto ao orificio de saída da valvula para o grupo vai dar um resultado quase verdadeiro da temperatura da água que chegara ao grupo, pois deste ponto ao grupo o trajeto comporta + - 1,5 ml de água.

[Lucas Faccioni]

No caso de uma Gaggia com caldeira de alumínio é um erro tu desprezar a massa da caldeira, que pesa várias vezes mais que a água que ela comporta.

E me custa acreditar que a resistência liga por apenas 3s. Tem certeza??

Também achei curto. Nunca medi, mas na minha Evolutiuon tenho a impressão que são mais de 3s. Eu chutaria uns 10.

Vou medir e posto aqui

 

Na verdade se você considerar que os 3300 J são usados para aquecer tanto a água quanto o alumínio, a variação de temperatura da água é ainda menor que esses 8ºC

 

3s é rápido pra caramba!! Considerando que os ciclos também são curtos, dá pra concluir que é muito difícil inferir a temperatura da água somente a partir da periodização dos ciclos...

Se o termostato liga e desliga sempre nas mesmas temperaturas (que é o caso), e as condições externas não mudam (que também é o caso), a temperatura vai ter uma variação periódica. Veja o gráfico abaixo:

No nosso caso, a temperatura é a linha em vermelho. O primeiro ciclo é mais curto, porque a caldeira perde calor para o interior da máquina, que ainda está fria. Mas conforme a temperatura da máquina como um todo vai estabilizando, os ciclos vão ficando mais longos, até se tornarem periódicos.

 

Mas realmente, como você falou, o que interessa mesmo é a temperatura que a água sai durante a extração. E aí têm mais coisas que precisam ser consideradas.

 

Pra quem tem PF naked, uma idéia que quero fazer mas preciso de um tempo livre: Pegar uma cesta cega e adaptar três coisas: Um manômetro, uma válvula destas de fogãozinho de camping, e um termopar. Depois de tudo fixado, passar uma camada de silicone nas paredes internas da cesta, pra diminuir a perda de calor. Não é difícil fazer, e deve dar leituras interessantes.

[Gilberto]

Lucas, você já pesquizou algum manômetro ? Se me indicar um, eu já tento ir fazendo a leitura. Se tiver algum leitor de temperatura para ser acoplado ao Pt100 com preço bom, eu faria aquela flange para tirar a dúvida de vez, eu só achei Pid para ser aoplado ao sensor.

[Rodrigoks]

Na verdade se você considerar que os 3300 J são usados para aquecer tanto a água quanto o alumínio, a variação de temperatura da água é ainda menor que esses 8ºC.

 

Exatamente!!! O que me faz acreditar ainda mais (e eu já acreditava) que as Gaggias de caldeira de alumínio funcionam como um trocador de calor.

 

Se o termostato liga e desliga sempre nas mesmas temperaturas (que é o caso), e as condições externas não mudam (que também é o caso), a temperatura vai ter uma variação periódica.

 

Sim. Sempre defendi aqui que uma maneira fácil de aferir se a máquina chegou na estabilidade térmica é checar o tempo que os ciclos levam pra estabilizar.

 

Pra quem tem PF naked, uma idéia que quero fazer mas preciso de um tempo livre: Pegar uma cesta cega e adaptar três coisas: Um manômetro, uma válvula destas de fogãozinho de camping, e um termopar. Depois de tudo fixado, passar uma camada de silicone nas paredes internas da cesta, pra diminuir a perda de calor. Não é difícil fazer, e deve dar leituras interessantes.

 

Eu até já construí um termofiltro caseiro pra usar com o naked (mas sem válvula de controle de fluxo, apenas deixei um único furo do filtro aberto), mas tô sem tempo de fazer testes. Com certeza é uma ferramenta fundamental pra poder se medir a temperatura de extração.

[leonardopm]

Chegando meu termometro, vou fazer o termofiltro e testar, mas não lembro se o Léo tinha feito esta medição com o copinho de isopor, mas enfim, feita a medição se chegar a conclusão que ao término do ciclo de aquecimento um flush de 2 s funciona, já estaríamos em uma boa situação.

 

Gilberto,

 

Nunca fiz essa medição do corpinho de isopor, mas alguns colegas do forum já fizeram. No momento nao lembro quem foi...

[Gilberto]

Léo, eu estou igual, lembro que foi feito, mas não lembro por quem.

[Guest Anita]

Fogo Ruivo fez a medição com o copinho de isopor.

[Lucas Faccioni]

Eu acho que qualquer manômetro serve, desde que os materiais não corroam em água (inox, latão) e chegue até a pressão de 15 bar. Achei estes dois no mercadolivre:

 

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-442256214-manmetro-com-escala-dupla-de-0-a-16-bar-0-a-240-psi-_JM

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-442259892-manmetro-inox-glicerinado-duplo-de-0-a-17-bar-0-a-250-psi-_JM

 

O glicerinado é mais caro mas o ponteiro não "dança". No nosso caso, com bomba vibratória, creio que compensa

 

De instrumentação de temperatura não conheço nada. O que eu tentaria, a fim de testes simples, seria medir a resistencia com um bom multímetro, e depois usar p.ex. uma tabela no excel p/ converter resistência em temperatura. Os fabricantes costumam disponibilizar nos datasheets dos sensores os parâmetros para fazer essa conversão.

 

Lucas, você já pesquizou algum manômetro ? Se me indicar um, eu já tento ir fazendo a leitura. Se tiver algum leitor de temperatura para ser acoplado ao Pt100 com preço bom, eu faria aquela flange para tirar a dúvida de vez, eu só achei Pid para ser aoplado ao sensor.

[José Kizner]

Pessoal, vocês tem fotos desse termofiltro?