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Forno Elétrico Digital - Philco Rotisserie 32 litros


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Fiz a torra do moquinha ontem. O crack aconteceu dentro da faixa prevista, com temperatura apenas um pouco maior do que a torra de ontem: 233•C. Fiz a desidratação conforme estabelecido ontem, na faixa de 180•C. Na próxima, será a 200•C. O primeiro crack aconteceu aos 10min58, com duração de 2min20s, porque fiz uma rampa descendente depois de um minuto após o inicio do crack. Levei a torra até 15min08s, chegando ao grau city+/full city. Provei hoje. Está muito boa para espresso, com notas de chocolate e caramelo próprias do moca. Posto fotos (2 últimas):

 

http://www.flickr.com/x/t/0096009/photos/85044844@N05/8500608546/

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Em uma torra que eu fiz e que desprezei o segundo crack foi bem audível, para meu desespero, porque eu me vi na iminencia de ter que pegar um extintor, porque o café comecou a fumaçar kkk. Mas era outro motor, um pouco mais silencioso. Se ocorrer da mesma forma do que aconteceu, sim. Depois vou postar um video com audio. Os motores DC com redutor, embora bem mais fortes em maior rotação do que os AC, fazem um pouco mais de barulho. Já experimentei 4 motores diferentes até agora e acho que o de melhor custo beneficio foi um de 80RPM 12V, que suporta ate 3kg/cm3 e que é o que instalarei no forno do foguinho, se ele quiser. Veja video de uma semana atras do condado. Foi feito com ele. Tenho mais 3 motores diferentes a caminho. Um de 20RPM AC, um de 120RPM DC 6V, que pretendo usar com 3V e um de 60RPM DC 12V, que pretendo usar com 9V. O AC suporta 1,7Kg/cm3, o de 60RPM, 3kg/cm3, o de 120 RPM, mesma carga do último. O primeiro será mais silencioso. Os outros, só saberei quando testar, uma vez que o de 35RPM, que deveria ser mais silencioso do que o de 80RPM, não o é. Em qualquer deles, o primeiro crack é facilmente audível, sendo inconfundível o inicio da fase também pela maior expelição das shafts. Precisa ver o quanto o moca liberou ontem ao final de 4minutos após o inicio do crack. Quase não sobrou quando introduzi no resfriador. Acho que só não entrou no segundo crack porque diminui um pouco a temperatura quando o primeiro crack ja estava rolando por um minuto. Não sei se da para ver pelas fotos, por causa da fraca iluminação e da resolução insuficiente do Iphone, mas os grãos ficaram bem mais lisos do que em torras mais claras e, posso atestar, até agora, sem pontos de óleo aparentes. Ficou uma torra de moca muito boa. A melhor que fiz até agora.

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Ja fiz um bom investimento em busca de um bom equipamento para torra e acho que estou chegando lá. Mais umas duas semanas e, provavelmente, atingirei o sweet spot. Uma coisa que ja pude perceber do comportamento do forno com o sensor mais próximo das resistências e na parte traseira do tambor é que o sensor está mais rápido nas mudanças de rampa, principalmente nas ascendendes. Não sei se isso é resultado da maior proximidade e se a temperatura, no forno inteiro, muda um pouco mais lentamente (provavelmente. Digam os físicos!), mas, entre o tambor e as resistências, a medição do calor que esta sendo transmitido diretamente para o tambor é mais acurada, não é?

 

Vou só subir um pouco mais o termopar para que não interfira na colocação de assadeiras maiores quando o forno for utilizado para assar com o PID. Deixarei isso à escolha do futuro comprador que vier a encomendá-lo comigo no futuro.

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Mesmo as torras city estão ficando bem uniformes.

 

`Penso que o melhor posicionamento do sensor seria tentar colocar o mais próximo possível da massa de grãos, e simultaneamente o mais longe possível das fontes e sorvedouros de calor.

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Então, é só voltar o sensor para perto de onde se encontrava, mais próximo à porta do forno, logo depois do tambor. Só que isso dificulta um pouco a introdução do tambor no forno. O cabra tem que tomar mais cuidado ao colocar o tambor para não empurrar ou entortar o sensor. Se voltar para onde estava, fica mais fácil introduzir o tambor e não fica tão longe do sensor.

 

Poderia colocar na mesma posição anterior, mas mais para baixo ou para cima. Para baixo, maior demora para o calor chegar lá. Para cima, mais rápido.

 

Vou fazer mais torras do jeito que esta, pois o aumento do tempo de resposta nas rampas foi uma coisa boa.

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Continuando a resposta anterior:

 

A colocação do sensor em área eqüidistante das fontes de calor é difícil porque, no forno, atualmente, há 3 jogos de resistências: um em cima cujas resistências estão bem centralizadas e longe umas das outras. Um em baixo, nas mesmas condições e um no meio, em que as resistências, embora bem centralizadas (entre a parte superior e inferior, mas na mesma proximidade das demais em relação à parede mais próxima, no caso, a traseira), estão mais próximas uma da outra, de forma que o centro do tambor fica no meio das duas, com uma distancia de uns 8 a 10cm entre ambas). A posição ideal seria logo abaixo da furacão do encaixe do tambor (centro), mas, para isso, precisaria de um sensor termopar menor, do qual não disponho). Por isso, o que você acha, Lucas, se eu colocasse o sensor mais abaixo, um pouco acima das duas resistências inferiores, que são menos potentes, quase encostando na parte inferior do tambor?

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Pus o sensor no local definitivo (ao menos, até eu mudar de idéia kkkk). Situei-o na parte inferior do forno, mas bem proximo do tambor. O comportamento voltou a ser igual àquele obtido com o sensor perto da porta do forno, mas sem risco de interferência com assadeiras.

 

Fiz uma torra do unique frutado, 10min, primeiro crack aos 187•C e aos 8min. Duração do primeiro crack 2min. Posto o video, que demonstra ser bem audível o crack, mesmo com o motor mais barulhento, de 35RPM DC 24V:

 

 

 

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Gui..... é isso aí.... Acho que vou nesse motor de 35 rpm mesmo que está excelente. Outra coisa, tb acho que a melhor posição do sensor é por aí mesmo, refletindo com mais exatidão a realidade dentro do tambor.

 

Me mande seu endereço por MP que o meu tambor do behmor chegou.... vamos colocar este protótipo em fabricação serial! :) :) :)

 

 

Depois de muito tempo, tudo começou com o Alexandre Velloso que postou esse forno que era lançamento da Philco, me incentivando a transformá-lo num torrador. e após inúmeros testes que eu fiz com meu super tambor (KKKKKK) descobrimos que o projeto de temperatura do forno não era muito eficaz e consistente devido suas programações, além de haver uma pequena agitação da massa de grãos, afinal o forno foi feito para frango...kkkkkkk

 

Eis que apareçe vc Guilherme, um entusiasta que acreditou no nosso projeto e deu continuidade, instalando PID, motor de alta rotação, jogo extra de resistências, lâmpada, tambor do behmor, melhores sensores de temperatura e por aí vai.

Te reverencio pelo entusiasmo e pelo êxito.

 

É um momento mágico para todos nós do clube, pois ao que me parece, está nascendo o CDC COFFEE ROASTER!!! :o

 

Gostaram do nome?

 

Guilherme, vamos bolar um lindo adesivo? Tipo vintage sei lá...

 

Ana, que tal nos dar uma força nisso?

 

E aí tio Ruston depois do meu será o seu o próximo?

 

 

Gui, me mande a MP para eu colocar meu forno no correio pra ti.

 

Abraços

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Guilherme, eu sei que você tinha desistido da ventoinha, mas você colocaria sob encomenda? Eu penso que a ventoinha de velocidade regulável seria um acessório interessante para implementar rampas (ascendentes ou descendentes) na torra com uma resposta mais rápida de todo o sistema.

 

E desculpe se eu me meto muito no teu projeto, mas é só porque eu acho que o teu forno está ficando muito classe A.

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Fogo,

 

Valeu.

 

Rodrigo,

 

É algo que tenho em mente e ja sei como implementar. Mas, como todo acessório, encarece um pouco, porque demanda a adição de uma ventoinha e de um cano que transporte o ar para o interior do forno.

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Opa Guilherme,

 

Não consigo "enxergar" muito bem pelas fotos uma posição melhor, mas pelo que você descreveu me parece bom. Mas se ficou muito perto das resistências, talvez seria legal colocar uma chapinha de metal pra radiação da resistência não incidir diretamente sobre o termopar, tipo um pequeno espelho. Mas não sei se faria muiuta diferença ...

 

Quanto à convecção, creio que os tombadores do tambor do behmor girando a 30-50 rpm já dvem criar uma boa circulação de ar.

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Lucas, não há uma irradiação muito próxima que interfira na medição de calor, principalmente na faixa de temperatura necessária para torras de café. Penso ser desnecessária a introdução de espelhos.

 

Compartilho da sua opinião quanto à desnecessidade de introdução de uma ventoinha interna, ja que o tambor e os cafés chacoalhando no seu interior ja desempenham bem esse papel. Além disso, a ventoinha, se gerar uma corrente muito forte de vento, pode levantar as shafts que são depositadas na parte baixa do forno durante a torra.

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Também compartilho desta idéia.

 

A agitação gerada já é o suficiente para uma excelente torra, e a introdução de uma hélice, em minha opinião, não mudaria em muito a torra e ainda teria a agitação de todas as películas que poderiam causar pequenos incêndios dentro do forno.

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Eu pensava a ventoinha com uma utilidade diferente: para desacelerar a torra. Veja que a inércia de todo o sistema é considerável, e se em determinado ponto se quiser retardar o andamento da torra, pode ser necessário antecipar muito a ação, e mesmo assim o sistema não desenvolver o comportamente desejado pela inércia. Penso que a ventoinha pra introduzir ar ambiente deixa o forno mais versátil.

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Rodrigo,

 

Vai me dar mais trabalho, mas é possível sim. Ja tenho até a ventoinha. Falta o duto que vai levar o ar frio para dentro do forno, que ainda vou confeccionar e que talvez demande a necessidade de solda quente (R$30,00 só a solda).

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Concordo que é complicado inserir o fluxo de ar por causa das películas, mas não concordo que não faça diferença... A relação entre massa de ar e de grãos é importante inclusive em etapas diferentes da torra.

 

Márcio.

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Opa Márcio,

 

Meu argumento era que o tambor girando com os tombadores em "alta" rotação já cria uma boa circulação interna de ar, então do ponto de vista de circulação interna não faria muita diferença.

Porém incluindo a possibilidade de puxar ar externo a coisa muda completamente.

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Consegui posicionar o sensor logo abaixo do eixo do tambor. Fiz uma torra do unique frutado hoje. Só não ficou impecável porque não consegui prolongar mais o primeiro crack. Mas ficou muito bom o café. Com aspecto lindo - um bronze quase metálico. Posto o gráfico:

 

http://www.flickr.com/x/t/0097009/photos/85044844@N05/8520375724/

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Consegui posicionar o sensor logo abaixo do eixo do tambor. Fiz uma torra do unique frutado hoje. Só não ficou impecável porque não consegui prolongar mais o primeiro crack. Mas ficou muito bom o café. Com aspecto lindo - um bronze quase metálico. Posto o gráfico:

 

http://www.flickr.co...N05/8520354870/

 

Gui, e o que vc achou do comportamento da temperatura com o novo posicionamento do sensor?

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Bem fidedigno à temperatura do forno, por estar mais centralizado. Usei um termômetro de forno para aferir, bem como outro PID com sensor, todos colocados próximos uns dos outros.

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  • 2 weeks later...
  • 4 weeks later...

Galera,

 

Boa noite!

 

Seguem fotos do meu torrador para verem como ficou.

 

Em menos de 1 mês já torrei um pouco mais de 10 kg e posso dizer agora que ele é fantástico.

Excelente controle de temperatura,

Excelente rotação

Excelente capacidade

Excelente homogeneidade

Excelentes resultados

 

Carinhosamente o apelidei de CDC Roaster

 

Qualquer dúvida estou a disposição.

 

Abraços a todos.

 

http://www.flickr.com/photos/87925239@N06/8615525218/in/photostream/

http://www.flickr.com/photos/87925239@N06/8614417777/in/photostream/

http://www.flickr.com/photos/87925239@N06/8615525516/in/photostream/

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