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Aeropress


Ruston Louback

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Ajudou demais, Rodrigo, muito obrigado pela atenção! :ph34r: Pra falar a verdade eu não tenho muitas opções de água por aqui, das 4 disponíveis a que extrai melhor é uma tal de H2O Saúde, daqui da cidade mesmo. Pra comprar a Águas da Prata tive que viajar 120Km ida e volta até Poços de Caldas (MG). Amanhã um amigo vai pra lá e vai me trazer uns 30/40 litros, assim economizo na viagem, e deve durar quase um mês. Que fica melhor com Águas da Prata, fica, pelo menos com os cafés mais frutados e de torra média que tenho consumido ultimamente. Depois vou tentar achar aquele seu post da Terça Expressa e ver as quantidades recomendáveis de Cálcio, Magnésio e Bicarbonato; na Águas da Prata são, respectivamente (mg/L), 20,6, 6,9 e 134,0, pH 7,24 e condutividade de 219 uS/cm (quase o triplo das outras águas que tenho por aqui! inclusive da Voss).

 

Valeu! ;)

 

Ps.: A Voss não tem descrição de Bicarbonato, descreve em mg/L Sódio (6,8), Cálcio (5,3) e Magnésio (0,93) dentre os que vc mencionou, pH 6,1.

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Sódio não importa pra extração, embora em maiores quantidades influencie na percepção dos sabores.

 

Embora retirar sais da água não seja trivial, adicionar é. Sal Amargo e bicarbonato de sódio vc encontra em qq farmácia. Dá pra fazer soluções concentradas e ir acrescendo em uma água mole. Pesquise as soluções da 5senses.

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Uau! muito legal o blog da 5Senses, adorei particularmente este artigo (http://www.fivesenses.com.au/blog/2014/08/07/experimenting-with-the-effect-of-water-quality-on-coffee), tem até uma receita 70/30 para preparar facilmente em casa uma água básica para coados (segundo diretrizes da SCAA, apresentações de Colonna-Dashwood e avaliações sensoriais da 5Senses). :ph34r: Se eu me conheço, vou embarcar nessa! :P Se eu conseguir chegar a uma água-padrão, é uma variável (secundária, ma non troppo) a menos para me preocupar.

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Rodrigóquis vai ganhar o título de "Aquaman" aqui no CdC! :D

 

Tentando me colocar em dia com as postagens de quase 1 ano sem acessar direito o forum, fiquei instigado pelos relatos de uma Terça-Expressa do final de 2015. Comecei a "brincar" com água nas prensagens e coagens nas últimas semanas, e uma coisa que deu muito certo foi "temperar" as características da água, conforme sugerido. Consegui resultados muito bons e estou criando alguns hábitos novos pra acertar a "calibragem" da água pra esses métodos. Vale a pena testar.

 

Tive até que admitir pra mim mesmo que já não "odeio química" tanto quanto antigamente...

 

Tudo graças à pesquisa e aos links de nosso "Aquaman", claro... :P

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Desculpem o off topic, mas, Rapaz olha o nível da galera do CDC, temperando, padronizando a água como uma das formas de buscar a extração perfeita.Fantástico. Lamentável ver comentários insinuando incapacidade dos usuários daqui.

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Realmente Lisboa esse artigo da 5 senses é o melhor, eu cheguei a temperar uma água com magnésio que segundo eles ajuda a extração da doçura e acidez do café. Porém me parece que as coisas na prática não funcionam bem assim, a água precisa de um equilíbrio e saturar ou temperar com o objetivo de melhorar a extração não é tão fácil assim.

 

Lendo a quantidade de magnésio da Voss agora entendi por que o café fica xoxo com ela, é um água muito limpa e suave e essas mesmas características passam pro café.

 

Testei mais de 10 águas lado a lado com duas Aeropress, as diferenças são gritantes realmente, não pretendo parar de testar mas uma conclusão eu já cheguei, a melhor água para tomar nunca vai ser a melhor para fazer café.

 

Enviado de meu XT1058 usando Tapatalk

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Realmente não é, Hugo. A chave para o equilíbrio é a proporção entre Ca+Mg e Bicarbonato. Cuja fração ideal varia conforme o café e as variáveis de extração envolvidas.

 

Outro fator interessante é que o mestre de torras otimiza a torra a partir do cupping feito com a água disponível localmente,que geralmente é a da rede pública filtrada. Tentar melhorar o sabor do café com uma água muito diferente pode ser bastante desafiador.

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Já estou até ouvindo o Luciano Huck gritando histérico e arrancando os cabelos: Loucura! Loucura! Loucuuuraaa! :lol:

 

Se formos levar a tal extremo, já ouvi dizer que uma primorosa torra leva em conta também o moedor e a máquina (se de espresso, ou método) em que o café será usado.  :ph34r:

 

Uma coisa é certa: agora é que não mudo mais meu costume de tomar um tipo de café (grão), de cada de vez, ao longo da semana! :P Se o ajuste da preparação vai passar também pelo da água, então vou começar a abrir os pacotes na 2ª-feria, e daí, no Domingo à noite, "jantar" aquela maravilhosa Heaven Cup que persegui durante a semana toda! :lol::ph34r:B)

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Isso não é extremo. O Colonna-Dashwood passou a estudar água a partir deste exato problema que encontrou com o seu torrefador, que ficava em outra cidade. Ele testava certo café e dizia estar horrível. Ligou para o torrefador para reclamar,que experimentou o café e disse estar ótimo. Depois de muito investigar, descobriram o responsável pela controvérsia: água diferente.

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E também, Rodrigo, não se trata exatamente de "melhorar" o café, mas de tirar o que de melhor for possível de cada um, com o que estiver ao meu alcance. Sagitariano que sou, já encomendei um bom filtro (para a água da rede pública que aqui é de boa qualidade e surpreendente pH 7,0), com 0,5 micra de filtragem (pelo que entendi), assim ficamos num patamar básico de água pública bem filtrada, pois acredito que um bom torrefador tenha um bom filtro.

 

Devagar se brinca longe.... já estou dominando razoavelmente a técnica de Extração (hoje consigo variar a mais ou menos cada 0,5%, se for rigoroso na preparação), e tirei de letra a tremeção granulométrica com meu massageador manual Arno (deve ter uns 25 anos de idade). Aliás ele despertou curiosidade no Campeonato em Curitiba, a geração mais jovem (com mais ou menos da idade dele) nunca tinha visto um e queria saber que aparelho era aquele e pra que servia. :lol: Mostrei a serventia original, e a minha versão tupiniquim-cafeinada nas peneiras! e com fundo musical.... :P

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Só pra ficar claro, Lisboa, quis dizer que é razoável assumir que uma água muito diferente da utilizada pelo torrefador pode levar a resultados imprevisíveis ou inesperados. Isso é menos provável utilizando boa água filtrada da rede pública, uma vez que no Brasil predominam fortemente águas moles. Nesse caso,é mais provável que a água da sua casa seja mais parecida do que diferente daquela utilizada pela torrefação em questão.

 

 

Porém, ao utilizar água mineral, a coisa pode mudar de figura. Uma água mineral com mais minerais e teor alto de bicarbonato (o que é bastante comum) pode resultar em uma bebida flat e ressaltar sabores como o de giz ou celulose.

 

Foi nesse sentido meu comentário.

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Li outros artigos do Collona-Dashwood e num deles ele fala (como vc já havia mencionado) em 50/50 (bicarbonato/magnésio); a 5senses fala em fórmula ponto-de-partida a 70/30 mas recomenda experimentar variações conforme o grão. Até a chegada do filtro, vou continuar brincando com a Águas da Prata, mas pra você ter uma idéia ela é 134/7. Para baixar o bicarbonato não valeria a pena, mas quem sabe funcione bem com muitos cafés (assim como funcionou com o do Campeonato) pois até o Coffee Lab a usa. Assim como tudo o mais, não existe fórmula mágica ou receita pronta em café: há que se testar as nuances até ajustar ao melhor possível.

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Fico uns dias meio off-line desse tópico e fico todo perdido, heheh

 

Bom, vendo as pontuações aqui, não seria interessante criarmos um tópico novo tratando sobre água? 

 

Além de ser um tema que ganhou "corpo" com o campeonato, acho que tá começando a ficar meio caótico aqui no tópico da aero, além de ser um ponto em comum com outros métodos.

 

Bom, fica a sugestão :)

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  • 2 weeks later...
  • 2 weeks later...
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Mesmo grosso, na invertida não desce "automaticamente", acho que Gil fez pelo método normal (não invertido), aliás ele mesmo disse que foi no normal. ;) No normal só fiz uma ou duas vezes, é na AP invertida que vc consegue controlar e manipular as variáveis. ;)

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