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Mercado de equipamentos para torra doméstica


Fogo ruivo

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Salve

O preço está no site.(neste link). O de 1 libra por U$ 2.500 o de 2 libras por U$ 3.500. Ambos sem os opcionais referentes aos kits de exaustão.

O de 2 libras, para uma importação 100% legal pelo Siscomex, por frete marítimo, com impostos e remuneração de agente, deve custar nacionalizado uns R$13.000 a R$ 14.000.

Um excelente Probatino que faz 1 kg a cada carga e 4 a 5 cargas por hora, custa aqui uns 20 e tantos mil reais, com garantia e assistência no Brasil.

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Totalmente inviável, a menos que a carteira esteja muito, muito estufada.

 

Penso que um torrador de leito fluido desses (de 1/2 Kg de café) pra ter viabilidade de comercialização pro usuário doméstico no mercado nacional não poderia custar mais de uns 2.000, 3.000 reais, ou passaria a competir diretamente com outros torradores importados. Talvez pra isso tivesse que tirar a eletrônica embarcada e deixar apenas controles manuais de temperatura e os termômetros.

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O que me ocorre é algo neste formato (http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/645-torra-com-panificadora-e-soprador-termico/), mas construído em um projeto industrial de forma padronizada. E considerando que os dois equipamentos do vídeo tem preços razoavelmente baixos, um projeto industrial bem desenvolvido poderia ter um valor de venda próximo a 2.000 reais. Não penso em algo com display digital, touch screen ou qualquer sofisticação do gênero. Penso em algo simples, com potenciômetro, termômetro, um ou dois ciclos de trabalho ou apenas um controle de velocidade da agitação dos grãos e da velocidade do soprador. Creio que o publico alvo, inicialmente, seria composto de entusiastas e indivíduos que já possuem um certo interesse e conhecimentos básicos. Obviamente para um mercado maior, para um publico leigo, seriam necessários programas e sistemas mais intuitivos, mas para este publico também seria necessário uma popularização da venda de grãos verdes, o que já é um outro tópico de discussões.

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Salve.

Na real, desenvolver um projeto industrial, ainda que para um aparato simples, com toda burocracia e custos envolvidos, para ao longo do 1° ano vender quantas unidades? Meia dúzia, 50, 200? Não viabiliza economicamente. E concorrendo com pipoqueiras importadas da China e vendidas no mercado nacional por menos de U$ 50?

A pequenas do mercado nacional mal nos permite manter micro torrefadoras, onde os custos de aquisição de equipamentos são diluídos por muitos consumidores.

Além de que seria, por digamos R$ 2.500,00, grande perdularismo, pois antevendo vida útil de 5 anos, para um consumo doméstico estimado em 2 quilos de café por mês, acrescentaria o custo de R$ 20,83 por quilo torrado. Sem considerações de custos financeiros, de manutenção e de gastos com energia, levando em conta só o custo de aquisição ou custo "ingênuo".

E mesmo considerando a vida útil de 10 anos ou dobrando o volume mensal torrado, não seria menos que R$ 10/Kg torrado.

Neste cenário hiper otimizado, sairia por volta de 1/3 do valor que se propõe pagar pela matéria prima de boa qualidade..

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Concordo que o custo não é fácil de ser baixo. Discordo que o custo de 20 ou 10 reais o kg é um empecilho - como já disse várias vezes, o objetivo principal de torrar em casa deve ser aprendizado, variedade e personalização das torras. Mas tem que gostar e querer aprender, inclusive ter a humildade de saber das próprias limitações. Acho que os poucos usuários que querem gastar mais de 1000 reais em torradores pensam mais nisso, não o custo como investimento que precisa de retorno.

 

Márcio.

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Penso também que a economia não é a principal motivação pra torrar em casa. E também acho que o custo-Brasil dificulta muito atividade empresária, especialmente na área industrial. Se não me engano, na Inglaterra ou na Austrália vc abre uma empresa pela internet, em 15 minutos.

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Salve Márcio.

Supostamente o custo é maior que o dobro dos R$ 1.000 que citastes. R$ 2.500, no exemplo. O Gene que pretendo trazer, para cargas de 250 g, sairia por uns R$ 1.000.

O aprendizado é um ganho intangível, de difícil mensuração. Valiosíssimo para alguns e sem muita importância para aqueles que apenas querem produzir seus próprios cafés para tê-los sempre frescos e com menor custo final. Que me parece ser quantidade maior de pretendentes.

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O aprendizado é um ganho intangível, de difícil mensuração. Valiosíssimo para alguns e sem muita importância para aqueles que apenas querem produzir seus próprios cafés para tê-los sempre frescos e com menor custo final. Que me parece ser quantidade maior de pretendentes.

 

Estes últimos não precisarão mais do que uma pipoqueira. Não que pipoqueira não produza bons resultados, mas eles são certamente limitados.

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Salve Márcio.

O valor do exemplo é mais que o dobro do que citastes. Por 1000 reais sairá o Gene para batchs de 250 g.

O aprendizado é intangível, portanto difícil ou impossível de ser mensurado e ainda mais de ser apreçado.

Dele, creio eu, poucos se beneficiarão, até porque demandará ainda muitos outros investimentos em matéria prima, outros equipamentos e softwares, tempo e persistência.

No, ainda pequeno, mercado norte americano de torra doméstica, a maioria de praticantes busca produzir cafés de boa qualidade, sempre frescos e com o custo menor que as possibilidades de compras de torrefadores especializados em cafés superiores. Não creio que seria diferente o desenvolvimento deste mercado por aqui. E se o for, só o apequenará, pois reduziria para quase zero os interessados em realizar investimentos na ordem dos milhares de reais.

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Salve Márcio.

O valor do exemplo é mais que o dobro do que citastes. Por 1000 reais sairá o Gene para batchs de 250 g.

 

Alexandre,

 

Por quanto você estima que conseguiria vender o Gene de 250g?

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Salve Rodrigo.

 

Os cálculos feitos 3 meses atrás, com dólar na casa de R$ 1,70 para uma importação extraordinária com descontos, pois seria supostamente de aparelhos para teste de funcionamento, sem caracterizar como importação para comercialização, fazendo-a para pessoa física, ficaria na época por quase R$ 1.000 por peça. Isto numa situação de lucro zero, custo de aquisição subsidiado pelo fabricante e tributação simplificada.

Hoje, diria que para vender comercialmente com homologação, garantia e assistência técnica instalada provocará um preço de venda ao consumidor, sem frete interno, de algo entre 2,5 e 3 mil reais à vista.

 

Que tamanho seria o mercado consumidor para este torrador?

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Salve Rodrigo.

Você acaba de praticar o que em marketing é chamado de "miopia de mercado".

O mercado doméstico de café verde é o 2° maior do mundo. Na ordem de 19 milhões de sacas ao ano.

Nele há massa crítica para viabilizar quase qualquer projeto industrial.

Erro é olhar para o insignificante mercado de cafés especiais, ainda mais o voltado para torra doméstica, e achar que se trata de algo importante. Não é. A não ser para os pouquíssimos de nós, que inevitavelmente nos confundimos dando importância econômica para algo tão diminuto quanto 24 kg de cafés torrados em casa por ano!

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Concordo com o Rodrigo que falamos mais da turma que aparece aqui para escrever e participar - é pouca gente, mas interessada. No tópico que tem uma enquete a maioria prefere pagar 50 reais em cafés excepcionais, o que mostra o grande interesse em excelência na torra doméstica, não economia.

 

Márcio.

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Salve Márcio e Rodrigo.

Atentem para a última sentença da mensagem que postei., na qual me incluo.

A importância de se entender o verdadeiro mercado de verde é para então poder imaginar o que pode existir de marginal. Como o mercado de cafés especiais.

Por analogia, não existiria produção de carros conversíveis, não fora o mercado maduro de carros básicos a dar suporte aos nichos marginais.

Ainda que meia dúzia esteja disposto a pagar até 50 reais por quilo de verde, apesar do próprio Márcio ter sustentado que o razoável seria algo em torno de 30 reais em mensagem anterior - "Certamente pagaria até 30 reais em cafés mais de 85 pontos se for possível comprar 5-10kg. Claro que sei que de 89 para cima os valores sobem bastante.". que é apenas 60% dos 50 reais, o mercado de especiais continuaria ínfimo, não viabilizando investimento para a produção de um equipamento específico.

Acho que nossas únicas alternativas são a importação de produtos já existentes ou o improviso praticado pela maioria, até mesmo nos EUA, onde muitos fazem a torra em churrasqueiras com o uso de tambor adaptado.

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O mercado existe, mas de que maneira alcança-lo é a questão. São Paulo é a cidade que mais tem helicopteros do mundo, outros produtos tipo Ferrrai,....e assim vai esta em 2*. A questão é um cara cheio de dinheiro vai comprar uma máquina de café hoje, vai na loja e encontra somente as automáticas custando 3, 4, R$ 5000,00, e vende, ele não vê a CAGGIA TWIN em exposição, não vê Rancilio Silvia, Época, ele nem sabe que existe, teria que despertar este desejo, quem se propor a de fato explorar este mercado tem que fazer um "mini curso de Barista"de graça em lojas como Fast Shop, e ai coloca-lo em contato com os moinhos que conhecemos, as boas maquinas Semi de expressos que usamos, torrador,... Com o mercado Gourmet dá maneira que esta, vai funcionar. Estamos falando de gente de dinheiro, mas eu (que não tenho dinheiro) por exemplo pensei 50 vezes para comprar uma Arno Express de R$ 300,00 a 3 meses atrás, pois já tinha uma Arno Dolce Gosto, gostei e já gastei R$ 3000,00 entre moinho, Gaggia, e badulaques, tudo produtos que eu nem sabia que existia.

 

Abraços

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Acho que o Gilberto tem razão. É só questão de criar a necessidade que se dá a demanda.

 

Exemplo: as cafeteiras Dolce Gusto. Ninguém que não fosse aficcionado por café sabia o que era café em cápsulas até pouco tempo, inclusive eu. Bastou uma campanha massiva de marketing e se encontram diversos tipos de cápsula à venda em qualquer supermercado. Todo mundo tem idéia do que é, e a maioria das pessoas tem vontade de ter uma.

 

Suponha que a Rancilio fizesse uma campanha de marketing da Silvia na Veja, Globo, etc. A demanda por máquinas, moinhos e cafés aumentaria, não tenho dúvida disso. Por uma questão de mercado, muito café que é exportado viraria produto na prateleira do supermercado.

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Salve Gilberto.

Exatamente. São Paulo tem a maior frota de helicópteros, mas no entanto não viabiliza a instalação de indústrias específicas para a produção de aeronaves genuinamente nacionais. Apenas a montagem por CKD em Itajubá do produto francês. E ainda assim, diante da compra firme do Estado Brasileiro de quantidade de unidades que justifique o empreendimento da planta.

O EUA são os maiores compradores de Ferraris, mas lá não há fábrica destes carros.

 

Penso eu que o que leva um endinheirado a comprar uma super automática por 4 ou 5 mil reais é o vislumbramento de poder beber em casa um café agradável, sem no entanto ter que se tornar um barista amador. Afinal, o objetivo é ter acesso ao café agradável e não ser capaz de produzi-lo com total conhecimento do processo. O cara quer é beber o café. E por isto projetos de super automáticas como a Keurig ou Nespresso são tão bem sucedidos.

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Afinal, o objetivo é ter acesso ao café agradável e não ser capaz de produzi-lo com total conhecimento do processo. O cara quer é beber o café. E por isto projetos de super automáticas como a Keurig ou Nespresso são tão bem sucedidos.

 

Concordo com tudo até esse ponto, Alexandre. Entretanto há um mercado de gastronomia doméstica muito forte se formando mundialmente, no Brasil em especial. Vide que qualquer condomínio recente possui um "espaço gourmet", que nada mais é que fruto dessa tendência. As pessoas querem um refúgio dentro de casa, e nada melhor pra isso que unir as pessoas pelo estômago.

 

O que quero dizer é que cozinhar bem não é fácil. Leva tempo e dedicação, algum aprendizado, busca de bons ingredientes, eventualmente cursos, livros, equipamentos, etc. Nada tão diferente, mutatis mutandis, do que se precisa pra fazer um bom espresso. As pessoas desse mercado não procuram descomplicação, ao contrário. Querem um hobby, e buscam excelência nesse hobby, dentro das possibilidades. Aliás, acho que o perfil de consumidor desses mercados é o mesmo.

 

A propósito, adoro cozinhar!

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Alexandre,

 

Falei de São Paulo, pois não sabia os dados do RIO. Temos a Embraer, agora que falta nacionalista aqui falta, tem grandes grupos que trabalham em mercados onde são exclusivos, poderiam a exemplo da Hyundai e muitas outras empresas da Korea e Twain investir em mercado de risco e formar verdadeiras empresas nacionais, mais enfim dinheiro é dinheiro.

 

Agora quanto a motivação da compra hoje, até acredito que seja a descrita por você, mas não necessariamente precisa ser assim, cada louco com o seu desejo, eu te diria que se eu comprasse um torrador hoje o meu maior desejo na compra seria o de sentir o cheiro do café torrado, nos dias de torra, não seria o custo, nem a qualidade já temos qualidade seus grãos e outros que fazem o mesmo trabalho.

 

Um grande abraço

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Concordo com todos os argumentos, mas insisto que mesmo com os muitos esforços, todos louváveis, o mercado é ínfimo e não há massa crítica para viabilizar a produção de um torrador com as características citadas no começo do tópico.

E Rodrigo, como dito, as Dolce Gustos e similares não são para os que querem a xícara dos deuses, e sim para a grande maioria, que quer uma bebida decente e principalmente fácil de produzir.

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É isso aí Gilberto. Mas o prazer do aroma e do resultado da torra doméstica é alcançado com as importações de produtos existentes ou os improvisos na maior parte dos casos.

 

Galera, vou expor para vocês um dos grandes desafios que enfrento para vender moinhos de boa qualidade como os da Baratza.

Primeiro, deixo a pergunta: Qual é o eletro doméstico mais caro presente na cozinha de uma residência?

Provavelmente a resposta será a geladeira na maioria das residências.

Depois indago: Quanto custa uma boa geladeira?

A resposta vem rapidamente. Entre 1000 e 2000 reais.

Agora compare este valor com o de um bom moinho. E lembre-se que um bom moinho só presta para um fim. Moer café.

Como provocar o desejo de se ter um equipamento que custa quase o mesmo que uma boa geladeira, mas que tem uso específico?

Se o cliente não for iniciado, não há arrazoamento que justifique este dispêndio.

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Como provocar o desejo de se ter um equipamento que custa quase o mesmo que uma boa geladeira, mas que tem uso específico?

Se o cliente não for iniciado, não há arrazoamento que justifique este dispêndio.

 

Hehe. É bem por aí mesmo.

Talvez seja exatamente esta razão pela qual a Rancilio tem entregado a Silvia com OPV regulada em 11 bar (corrijam-me se eu estiver errado). É mais fácil alguém não iniciado investir na máquina imaginando o uso com sachê, afinal é prático. Daí o sujeito se decepciona e se depara com uma qualidade de café que não faz par com o investimento. Daí faz o quê? Compra um Rocky.

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