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40 dias de Elektra Microcasa a Leva: nem tudo são flores


MarcoC

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Muito esperada, na verdade 11 anos, e ela esta aqui. 120 espressos tirados e… algo está errado.
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Desde o primeiro expresso uso um porta filtro naked, modificação de um original, e duas coisas me incomodaram:
1. Falhas na saída do café ao observar a extração pelo naked;
2. Principalmente após o segundo expresso, “borbulhamento” do fluxo líquido na extração do café e aumento do fluxo acima do esperado;
3. Aspecto canalizado na avaliação do bolo extrtaído, com bolo se desmanchando irregular e mesmo utilizando-se do distribuidor e do tamper dinanométrico Bravo (e isso trouxe ao máximo minha estranheza, Gil).
 
Pois bem, o aumento da temperatura nas extrações subsequentes é algo esperado nas máquinas manuais deste tipo, portanto fiz a mensuração da temperatura com o sensor térmico do meu multímetro, não no cenário ideal, e a temperatura ficava em torno dos 95 a 97 C nos shots subsequentes, e isso com o pressostato ajustado de fábrica deixando a pressão do boiller em 1,3 Bar.
 
Enquanto tentava corrigir meus erros de extração, cheguei nos pontos ótimos do preparo para porta filtro duplo:
- Moagem fina, mas nem tanto, na EK43 no ajuste em torno do 2,3 (na spazialle usando 2,5);
- 13g de café (entre 1 e 2 semanas de torras entre 14 a 18% de desenvolvimento, geralmente blendando-os);
- Distribuidor e tamponagem dinanométrica metódica com o Bravo (tentei com distribuição e tamper sem pressão de 15kg, mas o convencional foi melhor)
- Pré-infusão: o suficiente pra molhar todo o bolo e começar a pingar, ou quase isso, nas minhas amostras em torno de 10 a 15s;
- Sem reacionamento do pistão, portanto 1 ciclo, resultando no final em torno de 28 a 30g de bebida (BR~ 1:2,2)
 
120 expressos e cheguei a conclusão que não era só erro da minha preparação, pois atingi nos testes todas as variáveis possíveis, exceto uma: a temperatura do boiller.
 
Passei a crer que minha medida da temperatura estava errada, abri a máquina e regulei o pressostato com ⅔ de volta anti-horário. Religuei a máquina e a pressão foi pra 1 bar.
 
Tirei três espressos sequenciais na fórmula acima descrita:
- Foram 3 expressos homogêneos, BRIX de 13,0 a 13,2, em torno de 30 g de bebida, EY ~ 26%.
- E mais: aspecto homogêneo na saída do café pelo Naked e na avaliação do bolo, super regular.
IMG_0164.thumb.jpg.a9042cd4a03aaf1bd4e66146e60a1ec6.jpg
 
- De fato, a água estava fervendo no momento da saída do porta-filtro.
- Aproveitei pra desmontar o pistão, limpei, coloquei graxa de silicone nos anéis do pistão e graxa branca alimentícia na mola, que estava raspando na face interna do cilindro do pistão.
 
O que aprendi nessa história: o erro em 90% das vezes é nosso na preparação da bebida, mas deve haver um momento de desconfiança onde o fator pode ser externo. No caso da Elektra, ela vem mesmo regulada de fábrica com o pressostado a 1,3 Bar, ou seja, o topo da área verde.
IMG_0163.thumb.jpg.77960561bd4973ab1583742b423ac69e.jpg
E isso explica porque na maioria dos vídeos na internet observamos a saída irregular e borbulhante do café pelo bico do porta-filtro. Ao usar o Naked, isso fica muito evidente e desagradável de se olhar.
Com a fervura da água dentro do porta-filtro, o bolo fica uma confusão, e obviamente, a extração medida no refratômetro, variável.
 
Grande abraço a todos e quem quiser mais detalhes de como modificar o pressostado, é só chamar.
 

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Belo relato amigo, e parabéns pela máquina. Realmente muito linda. Só não entendo o pq se a regulagem de fábrica não é ideal pq raios ela vem assim?

Editado por Santiago Luz
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Também me questiono e parece que muitos tb não gostam disso. No coffeegeek tem um belo debate sobre o asssunto. Minha opinião é que atenda o perfil do espresso italiano. Geralmente mais desenvolvido, pouco mais extraído, e provavelmente atende melhor ao paladar na extração para duas xícaras, ja que obrigatoriamente terá uma relação de BR mais diluída e aí uma maior extração com temperatura maior compensaria a diluição.

Editado por Santiago Luz
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E tem mais um detalhe interessante, a Elektra fica em Treviso, Itália, ao nível do mar, onde a ebulicão da agua é a 100 C. Eu moro em sao paulo, minha casa fica a 800 metros do nível do mar, minha agua ferve perto de 97C, temperatura que eu cheguei a medir na saída do PF. Portanto, é provável que na fábrica eles não presenciem o fenômeno.

Editado por Santiago Luz
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Que legal que acertou Marco, chegou filmar algumas das extrações ruins ?

Puuutz, nao. Eu estava meio desestimulado.... devia ter feito isso...
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Se ajudar, tem um pequeno estudo que fiz, com termopar sobre o bolo, no HB.

Elucidou muita coisa pra mim à época. Aquela máquina foi pro Victor mas eu arranjei outra recentemente, anos 90 mas tá bem em ordem. Hoje deixo chegar a 1,5 bar quando ligo e depois desligo e só ligo antes de extrair. Espero chegar em uns 0,7 bar, máximo 1 bar pra extrair, e tento sempre fazer a água entrar com menos força puxando lentamente a alavanca e tentando limitar o furo de saída da água. Uso a pressão de 1,5 bar pro vapor, principalmente que vaporizo 300ml pra fazer um cappuccino grande pra Pati e outro menor pra mim.

Concordo que zoação do bolo pode ser a água turbilhando. Costumo usar 15g a 16g no filtro da Elektra e 12g a 13g no filtro da La Pavoni IMS. Menor espaço entre bolo e tela pode ajudar nesse problema.

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Carneiro, legal essas infos, vou buscar o estudo do HB. De fato, nao da pra extrair mesmo nessa pressao alta ne? Nela nao usarei o vaporizador, entao acho que tudo bem ficar mais baixa.
Nao tentei ainda amenizar a entrada da agua, vou fazer o teste.
Por acaso vc conhece uma fonte pra filtro IMS ou competition pra elektra?

Editado por Santiago Luz
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O link do HB tá ali no texto.

Até dá pra extrair. Às vezes até extraio em uns 1,3 bar no primeiro shot...

Experimente o vapor da Elektra. É excelente. Em 1,2 bar ou mesmo 1 bar pra 150-200ml é show.

A www.lamacchinadelcaffe.com tem o filtro e a tela.

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Carneiro, que pena que nao havia lido essa discussão antes! Muito bom seu experimento, e de fato, a temperatura mostra-se mais estável com o lance de desligar a maquina e liga-la imediatamente antes do próximo shot. Meus parabéns! E isso nos ajuda a perceber que máquinas manuais nao são fáceis de domar, o que de certa maneira, deixa mais interessante a obtenção de um bom espresso final. Agora vou correr pro site do filtro e tela!
Alias, quanto tempo tem deixado de pre-infusao e quanto tempo de extração efetiva?? Nos meus tenho deixado os 15s de PI e a extraçao tem rolado em 20 a 25s. Abraço!

Alias, lamacchinadelcaffe.com foi onde comprei o PF.

Editado por Santiago Luz
Não citar post imediamente anterior. Favor atentar às regras do fórum.
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Ah, a tela e filtro IMS é pra Pavoni, 49mm.

Tempo de extração parecido. De 10 a 15 segundos de pré, se for o filtro simples ou esse da Pavoni (12g) até é aceitável volume menor e dá pra não esperar tanta PI.

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Mais um detalhe, Marco. Estava usando bastante o filtro IMS e hoje usei o filtro da Elektra. Acho que a diferença é realmente de 11-13g pra 14-16g (ou seja, pra mim, menos de 14 no filtro da Elektra é meio subdose) e mesmo nesses volumes o fluxo do filtro original dela me parece maior.

Lembro de fazer extrações muito interessantes com fluxo bem lento, total de 1 minuto fácil. E depois instalei mola extra pra dar uma forcinha nesses bolos mais restritivos, mas nessa aqui não mexi ainda. Vídeo de 7 anos atrás!

Outro detalhe sobre a temperatura é que um espaçador de teflon entre grupo e caldeira ajuda a "refrescar" o grupo entre as extrações. Estou sem nessa mas tem uma vedação do tipo antigo que é parecido com um espaçador mas não deve isolar bem termicamente. Outra técnica boa é resfriar o PF e encaixar no grupo novamente. Pode resfriar com água ou água e gelo. Importante é achar sua rotina e treinar bem o paladar!

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Oi Marco

Primeiro post no fórum... Se você estiver fazendo tudo certo e a máquina não esteja superaquecendo (não parece ser o caso dado que você está medindo a temperatura próximo ao pistão se entendi bem), não acho que o seu problema maior esteja na pressão do boiler. Precisaria saber de mais outros detalhes para ter certeza, mas me parece que o seu problema está em outro lugar. Você pode claro baixar a pressão pra 1.1 bar e ver o que acontece, mas para mim o problema está na preparação e na técnica. Explico. Não tenho uma Elektra mas estou aprendendo a arte do café a leva, e cheguei a observar alguns resultados como os teus, inclusive extrações cheias de gás para as quais até agora não consegui uma boa explicação sobre como ocorrem. Embora aparentemente seja possível corrigir problemas de extração mudando a pressão do boiler, o problema parece estar na preparação. A temperatura vai influenciar na extração, mas ela não influencia diretamente na resistência mecânica do café (a pressão sim).

Pelos sintomas que você descreveu, você precisa aumentar a resistência do café compactado. Me parece que você está estressando o café até o ponto de ruptura, o que é de se esperar na máquina com mola (pressão fixa). As principais causas que me vêm à cabeça são falta de resistência mecânica (dosagem, distribuição, compactação) e pré-infusão não homogênea. Isso, claro, se os outros parâmetros não estiverem lá muito fora o que não deve ser o teu caso. 

Um dos fatores é a dosagem - 13g me parece pouco para a cesta da Elektra, se for a mesma cesta dupla que eu uso na minha máquina (deveria ser). O ideal deveria ser mais próximo de 15g, mas vc deveria conseguir colocar até umas 18g nessa cesta sem nenhum problema. Parece pouca diferença mas não é.

Outro fator que talvez você queira experimentar é a pre-infusão. Faz uma diferença monumental, e o tempo em si não diz muita coisa. Você pode conseguir tempos diferentes variando a pressão de pré-infusão e o perfil de aplicação de pressão. Também procure fazer um perfil lento de aumento de pressão, que ajuda a manter a integridade do café. Procure não aplicar a pressão máxima até que o centro esteja molhado - esse foi o grande pulo do gato no meu caso.

 

Bons experimentos!

 

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Outro fator primordial em máquinas levers, é retirar todo o ar do sistema dando flushs antes de encaixar o PF.

Se não fizer isso, há grandes chances de dar errado.

Salve

 

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Leo, qual a sua máquina?

Pré-infusão na Elektra é a pressão da caldeira, não dá pra controlar além de escolher iniciar a extração com a caldeira entre uns 0,7 bar e a máxima configurada (de 1 a 1,5 bar normalmente). Soltar a mola gentilmente pode ajudar e a nossa elucubração com a temperatura/pressão da caldeira é pra algo parecido: água muito turbulenta no início ao encher câmara e molhar o bolo.

Filtro mais cheio ajuda. Ou afinar mais o pó e aceitar extrações mais longas.

O ar que o Fogo disse é tentar encaixar totalmente o portafiltro depois que começar a sair água quente para tentar expulsar o ar. Na Gaggia que tá com ele isso dava bem certo. Na Elektra é bem difícil que o diâmetro é pequeno, e não parece fazer muita falta, normalmente.

Marcio.

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Mais um detalhe, Marco. Estava usando bastante o filtro IMS e hoje usei o filtro da Elektra. Acho que a diferença é realmente de 11-13g pra 14-16g (ou seja, pra mim, menos de 14 no filtro da Elektra é meio subdose) e mesmo nesses volumes o fluxo do filtro original dela me parece maior.
Lembro de fazer extrações muito interessantes com fluxo bem lento, total de 1 minuto fácil. E depois instalei mola extra pra dar uma forcinha nesses bolos mais restritivos, mas nessa aqui não mexi ainda. Vídeo de 7 anos atrás!
Outro detalhe sobre a temperatura é que um espaçador de teflon entre grupo e caldeira ajuda a "refrescar" o grupo entre as extrações. Estou sem nessa mas tem uma vedação do tipo antigo que é parecido com um espaçador mas não deve isolar bem termicamente. Outra técnica boa é resfriar o PF e encaixar no grupo novamente. Pode resfriar com água ou água e gelo. Importante é achar sua rotina e treinar bem o paladar!

Legal o video Carneiro! Muito bom mesmo. Encomendei o IMS, acho que vai ser mais restritivo e diminui a impactação e obstrução de determinados furos do PF. A mola da minha esta bem forte, nao tenho como medir, mas acredito na medida da fabrica (8 bar inicio, 2 de fim)
Esse teflon para isolar o corpo do grupo, vc mesmo fez, ou comprou?
Mais uma Carneiro. Existe uma cobertura laminar nas camadas douradas da maquina, que começam a sair bem precoce. Vc sabe de alguma solução para isso? Tks man!!
Outro fator primordial em máquinas levers, é retirar todo o ar do sistema dando flushs antes de encaixar o PF.
Se não fizer isso, há grandes chances de dar errado.
Salve
 

Fala Fogo! Yes mann, aprendi isso com a pavoni nesses anos com ela, é bem valido mesmo. Mas na elektra, ao que indica, e depois do relato similar do Carneiro no HB, temperatura alta mesmo! Agora ela esta beeeeem legal.
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A maneira de pre-infundir o bolo é bem sensível nessa máquina. Dar inicio à extração com a liberação lenta da mola faz a diferença sim.
Minha máquina estava ajustada para 1,3 bar, realmente, so tinha chance de dar certo ou perto disso, no nível do mar...

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Não acho que a mola original chegue a 8 bar quando pressuriza o bolo (sempre perdemos um pouco do deslocamento no início, por fatores como um pouco de ar preso e a posição do furo por onde vem água da caldeira). Uns 6 é provável, terminando em uns 3-4.

Na época um colega do HB fez pra mim, acho que alguém com torno faz fácil (o cara fez com fresa e não ficou perfeito). Tem algum italiano que vende no eBay mas é fino, colocaria 2 de repente.

Sobre o verniz do latonado... Não deixe espirrar café, que é ácido pacas. Se espirrar, limpe em seguida. A parte mais vulnerável é a frontal. Essa máquina que arranjei agora tem uma mancha próxima ao visor de nível, não sei como o cara fez. Sempre limpar com pano macio e úmido e talvez passar algo pra proteger, mas que não ataque o verniz. Pro cromado indicam cera de carnaúba, não sei se pro verniz pode. Infelizmente a latonada e a outra cobreada e latonada são lindas, mas o verniz apesar de ser bom, não é resistente como a cromada (que nem tem verniz).

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Não acho que a mola original chegue a 8 bar quando pressuriza o bolo (sempre perdemos um pouco do deslocamento no início, por fatores como um pouco de ar preso e a posição do furo por onde vem água da caldeira). Uns 6 é provável, terminando em uns 3-4.

Na época um colega do HB fez pra mim, acho que alguém com torno faz fácil (o cara fez com fresa e não ficou perfeito). Tem algum italiano que vende no eBay mas é fino, colocaria 2 de repente.

Sobre o verniz do latonado... Não deixe espirrar café, que é ácido pacas. Se espirrar, limpe em seguida. A parte mais vulnerável é a frontal. Essa máquina que arranjei agora tem uma mancha próxima ao visor de nível, não sei como o cara fez. Sempre limpar com pano macio e úmido e talvez passar algo pra proteger, mas que não ataque o verniz. Pro cromado indicam cera de carnaúba, não sei se pro verniz pode. Infelizmente a latonada e a outra cobreada e latonada são lindas, mas o verniz apesar de ser bom, não é resistente como a cromada (que nem tem verniz).

Boa Carneiro. Olha, vou seguir um tempo com ela em 1 bar. O cafe esta tão gostoso que nao da vontade de testar mais heheheh. A repetibilidade esta melhor do que eu epserava pra uma classic level. Deixei 14 gramas no filtro original, distribuicao e tamper dinanometrico, faço o ajuste fino do EY com quanto deixo de pre-infusao. Ontem um casal de amigos foi em casa, o amigo pediu mais leve, usei o café do Thiego blend de 14 e 18% de desenvolvimento, e pá: EY 21,5 com 8 segundos de pre-infusao. Minha amiga queria mais intenso, pá, 15 segundos de PI e EY de 25%.

Hehehe tá divertido esse troço. Daqui uns meses começo a testar pressure profiling com ela, vamos ver....

 

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Perfil de pressão nas manuais de mola, a princípio, é só menos ou mais pré-infusão, que já está fazendo. Aliás, perfil de pressão, a meu ver, seriam máquinas que deixam livremente você definir a pressão durante toda a extração...

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4 hours ago, Carneiro said:

Perfil de pressão nas manuais de mola, a princípio, é só menos ou mais pré-infusão, que já está fazendo. Aliás, perfil de pressão, a meu ver, seriam máquinas que deixam livremente você definir a pressão durante toda a extração...

É possível em princípio variar a pressão de pré-infusão numa máquina a mola movendo a alavanca um pouco a partir da posição inicial. Outro truque para reduzir o fluxo é aumentar a pressão rapidamente depois da préinfusão (não segurar a alavanca no caso). Não me pergunte o porquê, mas funciona também na Olympia.

É difícil dizer muito mais ao Marco sem fazer um comparativo de temperaturas... seria bom comparar com outras máquinas similares. Eu já vi dessas máquinas em alta altitude na Itália, infelizmente não sei como estavam ajustadas.

P.s. o selo adicional do pistão só faz diferença no uso contínuo, pois a temperatura de equilíbrio (i.e. sem operar) é a mesma. 

 

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