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Ola pessoal, estive um tempo na italia com a minha familia e gostaria de compartilhar 2 raridades que encontrei por lá , uma la peppina 1966 com o reservatório de agua em porcelana e uma la peppina 1968 com o reservatório de água em  aço esmaltado, achei bem diferentes do que já tinha visto, a alavanca de extração fica na parte inferior da maquina e bem na lateral, a base da maquina parece ser de liga metálica não ferrosa, talvez antimônio ou alguma liga de alumínio, o grupo é em latão cromado e o interior em latão e algumas peças em inox, a mais antiga ironicamente está em perfeitas condições e em pleno uso hehehe, já a mais nova vai precisar   de uma restauração total, logo criarei um tópico com o passo a passo disso, segue um vídeo de uma extração de testes.

 

aqui uma foto das 2 e mais algumas antiguidades de café que encontrei pelo caminho.......

 

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Salve Felipe.

Mesmo a versão 1 (tenho uma verdinha também) o "tanque" é ferro esmaltado. Problema é que pode aparecer ferrugem na bordinha.

O grupo é alumínio cromado. Outro problema, já que pode (ou vai) dar corrosão galvanica. Se o seu for latão, achou um unicórnio.

Restaurar a La Peppina só não é pior que a Faemia, acho. Isto é, a Faemina é meio chata, mas as peças são latão etc. Esses materiais da La Peppina sacaneiam. Muito cuidado ao "abrir" a base pois ela racha fácil.

Francesco Ceccarelli tem muita informação e o Orphan Espresso tinha ou ainda tem tutorial.

Tenho um tanque de vidro, que um cara fez no HB. Mas preciso adaptar a chapa que segura o tanque no grupo pois ele fez pensando na versão 2, e na 1 a chapa não é um disco.

Apesar disso tudo, a máquina é muito legal! Vi seu vídeo tirando café, só segurar a alavanca em baixo não dá pré-infusão pois o tanque é aberto, sugiro bombear de levinho, segurando a mola, e depois soltar. Se as valvulinhas anti-retorno estiverem funcionando direito, funciona bem.

Já pensei se não valeria a pena usar uma base é projetar o grupo em latão com um torneiro pra usar esse tanque de vidro. Originalmente é fundido, bem complicado e caro fazer réplica assim. Tornando teriam que ser mais de 1 peça. Não ficaria bonita, só funcional.

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Rapaiz, não tive tempo de mexer muito nelas ainda, mas poderia jurar que é cerâmica o reservatório kkkkkk, vou abrir para olhar melhor, minha verdinha tá tão perfeitinha que não me animei de mexer nela mas a amarela vai precisar, tenho torno e alguns equipamentos aqui para usinagem e solda se precisares só dar um toque 

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19 horas atrás, Carneiro disse:

Salve Felipe.

Mesmo a versão 1 (tenho uma verdinha também) o "tanque" é ferro esmaltado. Problema é que pode aparecer ferrugem na bordinha.

O grupo é alumínio cromado. Outro problema, já que pode (ou vai) dar corrosão galvanica. Se o seu for latão, achou um unicórnio.

Restaurar a La Peppina só não é pior que a Faemia, acho. Isto é, a Faemina é meio chata, mas as peças são latão etc. Esses materiais da La Peppina sacaneiam. Muito cuidado ao "abrir" a base pois ela racha fácil.

Francesco Ceccarelli tem muita informação e o Orphan Espresso tinha ou ainda tem tutorial.

Tenho um tanque de vidro, que um cara fez no HB. Mas preciso adaptar a chapa que segura o tanque no grupo pois ele fez pensando na versão 2, e na 1 a chapa não é um disco.

Apesar disso tudo, a máquina é muito legal! Vi seu vídeo tirando café, só segurar a alavanca em baixo não dá pré-infusão pois o tanque é aberto, sugiro bombear de levinho, segurando a mola, e depois soltar. Se as valvulinhas anti-retorno estiverem funcionando direito, funciona bem.

Já pensei se não valeria a pena usar uma base é projetar o grupo em latão com um torneiro pra usar esse tanque de vidro. Originalmente é fundido, bem complicado e caro fazer réplica assim. Tornando teriam que ser mais de 1 peça. Não ficaria bonita, só funcional.

Penso que essas levers de alumínio foram projetos para ganhar mercado de uma faixa de renda menor na época.

São máquinas muito bonitas, mas bem limitadas e com muito alumínio.... Melindrosas.

Talvez isso explique porque tem tanta La peppina e tanta Microcimbali a venda no eBay e Amazon, na casa de 100 a 300 dólares.

Sempre me perguntei isso, até um dia ler que é pelo motivo de muita dor de cabeça.... Dão muita manutenção, infelizmente.

Mas são lindas e num estilo vintage muito original.

Parabéns pelo garimpo.

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Já tinha lido sobre esses problemas mas nunca tive problema com caldeiras de alumínio em máquinas antigas, acredito que as maquinas mais antigas se bem cuidadas duram muito mais que essas chinesas mais modernas, vide que nos EUA e Europa existem grupos de Gaggia OWC de aluminio com mais de 30 anos de uso e que seguem funcionando, talvez o que destrua essas caldeiras sejam justamente o excesso de descalcificação que algumas pessoas insistem em fazer e o cálcio no fim das contas cria uma camada isolante que estabiliza a eletrolise, ironicamente a unica caldeira que tive problema de corrosao foi uma  com caldeira de cobre que tive que abrir com a esmerilhadeira e soldar com o oxi-acetileno, mas mesmo assim nada que um bom serviço nao resolva, lembro de ter lido aqui no forum que essa gaggia orione que o carneiro restaurou teve justamente esse problema de vazamentos e trincas que no fim das contas nao deveria existir com  cobre ou latão, acredito que o estado de conservação do equipamento e quem usa é o diferencial para qualquer equipamento e ferramenta, sou fã de tornearia e usinagem também e frequentemente encontro hobbystas com tornos e ferramentas que já passaram dos 100 anos.  :)

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Ahhhh sim.... Se bem cuidadas duram mais..... Mas como disse o carneiro, todo cuidado é pouco com alumínio.

Na Tell não houve problema devido ao material da caldeira.

As trincas se deram pelo peso da caldeira por erro de projeto.

Ela era presa apenas pelo pescoço do grupo, sem calços ou sapatas de apoio atrás e embaixo, fazendo peso na emenda da caldeira com o pescoço do grupo

O Márcio mandou fazer dois calços perfeitos distribuindo o peso.... Daí a caldeira ficou com peso distribuído e nunca mais trincará. Nada haver com o material latão ou cobre nesse caso.

 

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Até inox pode dar problema de corrosão ou trinca! Parece que a LM teve problemas nos primeiros projetos, mas foram acertando detalhes de solda e formato.

Enfim, se estiver em ordem, aproveite, mas evite situação propícia a corrosão galvanica. Talvez um metal de sacrifício pra usar todo dia, dentro da água? E no caso de ser fácil quebra o metal, digo mais sobre a base da Peppina, quando for remover o grupo. Ela é muito legal mesmo, só mais técnica pra manter algumas partes.

A Gaggia Tell era na solda do pescoço pro grupo, acho que foi mais de esforço mesmo. Pode até ser de ao longo tempo não apertarem direito os parafusos que fixam o grupo no chassis.

Conte mais da restauração quando fizer!

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