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mrcoffeafox

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Posts postados por mrcoffeafox

  1. Eis que semana passada estava acabando meus cafés, passo em frente ao Coffee Lab e resolvo parar... numa olhada apressada nas prateleiras acabo fazendo a escolha pelo preço dos menores, $45 o pacotinho, porque por 70 e poucos reais a maioria dos que estavam disponíveis prefiro importar da Square Mille. Não presto muito atenção no que comprei e bora fazer o cupping, interessante, mais na linha do que o Jimseven chama de weird tasting coffee, mas não deixa de ser interessante, no pacotinho diz notas de barril de carvalho, de fato, parece café de macho rsrsrsrs, não pra todo dia mas interessante. Acabam as opções em casa e por três dias só tomo dele, 3 ou 4 vezes ao dia, espresso duplo no capu da manhã, espresso duplo no meio da tarde etc. Ontem me notei bem mais aéreo do que o normal, cheguei a tremer levemente no meio da tarde kkkk. Olho de novo o pacotinho, conheço esse nome de algum lugar, Venturim, presto mais atenção na variedade, Vitória - lote 69. Cai a enorme ficha, estou tomando 100% Robusta há 4 dias kkkkk. Pô, mas nem pra deixar mais claro na embalagem o que estava levando rsrsrsrs. Bora experimentar fazer uns blends com outros cafés mais doces pra ver no que dá. Mas valeu pela experiência, não me lembrava qual a última vez que tomei algum café que tivesse Conilon no blend, e agora 100%!!!

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  2. Grande @Gilberto

    Pelas limitações de equipamentos são poucos cafés que ouso uma BR 1:1 por exemplo. Aprendi a identificar no 1o cupping em quais faixas de BR vou brincar com expresso para cada café, quando acho um que tem potencial para a textura 1:1 até chego a experimentar, às vezes fica ótimo e bem docinho, e o tempo é beeemmm estendido, chego a ter extrações que ultrapassam 1'30'', e na minha compactação de 10Kg, ou seja, não me iludo em manipular o tempo pela força de compactação. Mas a questão é que é possível ter o mesmo TDS e taxa maior de extração, ou seja, o café tinha mais coisa boa pra dar, mas só em outra BR, por isso é meio jogar dinheiro fora fazer BR 1:1.

    De qualquer maneira sinto que pela 3a vez invadi um tópico com outra conversa pouco oportuna ao tópico, merecia estar em outro lugar. Nem quero me estender muito mas minha crítica maior é na mistura de linguagens e achar que há uma linguagem universal, tirar espresso é coisa de artesão, o ser humano quer universalizar e normatizar a linguagem mas não tem como aqui. As conversas entre as normas Illy e a tentativa de normatização do Andy Schecter sempre dão treta, quem acompanha forums de outras terras sabe bem disso. Apesar de super oportuno a medição por massa sugerida pelo Andy, e agora amplamente utilizada, ele foi bem pouco perspicaz ao importar a linguagem dos italianos para dar nome aos bois, são linguagens totalmente diferentes e é bastante tolo dizer que uma BR 1:2 é um normale, etc. Se ele não tivesse feito esse uso extemporâneo da linguagem dos italianos, muita treta que já houve, e continua existindo não teria razão de existir. Tanto que os profissionais que costumam ser referência nos cafés especiais não utilizam os termos italianos há vários anos. É uma conversa a ser estendida, em outro lugar.

    Grande abraço

    PS. estou esperando o distribuidor e a base extra pro tamper de 58.5 rsrsrs

    Fábio

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  3. Em cada método há possibilidade de técnicas variadas com resultados na xícara diferentes. Não se trata de fazer samba do crioulo doido como disse um colega em tópico diferente, quando há repetibilidade e consistência de resultados tá aí uma técnica, não quer dizer que cada hora dá pra fazer de um jeito diferente tirado da caixola. O complicado é dizer que há uma maneira correta em cada método...

    Enfim, é possível fazer coado "mais forte", prensa menos concentrada, moka mais próxima de uma prensa do que de um espresso...

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  4. Sou fã do café da onça desde quando era torrado por minha colega de espécie, a Izabela, pelos idos de 2010... café sempre fantástico e costuma surpreender bem as pessoas quando bem extraído no espresso.

  5. Essa história de ristretto, normale, lungo já caiu por terra há tempos consideráveis, existem várias polêmicas e pouca pacificação. Merecia um tópico próprio mais crítico. Com a medição de TDS e extração, bons equipamentos, há praticamente um consenso de que a BR 1.1 é jogar dinheiro fora pois SEMPRE haverá subextração, os números não mentem... Mas claro, há gosto pra tudo...

    O conhecimento é vivo, ser normativo de acordo com tal fonte ou tal "autoridade" é estar preso ao passado. Mas, claro, é preciso conhecer as "regras", as diversas regras, antes de abandoná-las, o problema, ao meu ver, é achar que o que elas dizem é o certo, a maioria dos grandes nomes do mundo do café, do espresso, têm seu próprio jeito peculiar e acabam influenciando novas maneiras de se extrair e conceituar. Pra que insistir em café com cheiro de naftalina? Há muito a se conhecer e explorar nesse mundo.

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  6. só que com o café já moído, provavelmente amanhã já não faz mais crema. acople uma parafusadeira em baixa rotação no porlex que costuma dar certo, se for muito alta pode quebrar as mós de cerâmica...

    Ah se eu tivesse fotos das minhas primeiras extrações... desastre total. O que quis dizer é que vc tá tendo ótimos resultados já no início.

  7. Como assim @Wiper, com porlex, distribuidor e tamper Bravo e achou que não teria bons resultados? Apesar de trabalhoso, o porlex consegue ótimos resultados para espresso, claro que o Bravo vai facilitar ainda mais. Meu primeiro ano com a ROK (2010) não conseguia resultados nem próximos do que vc conseguiu aí em cima... Até que foi evoluindo, com moedores melhores... com o Debut a foto a seguir mostra o que acontece regularmente na ROK. Agora só tô esperando o @Gilberto inventar um elétrico do nível do Monolith Flat Max ou do EG-1 Electric Grinder rsrsrs será Gil? Tem planos? Com preço condizente pra nossa realidade? rsrsrs

    N4XyJJG.jpg

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  8. @EduardoAlemao Tem coisas que só uma noite de molho com água + água sanitária resolvem pra vc, fica como novo, depois escalde bem com água fervente pra tirar o cheiro do cloro. Costumo usar uma escovinha de bico de mamadeira dia sim, dia não, na água corrente, e o V60 se mantém como novo, nem precisa sabão nem nada.

  9. @Mesquita Quero experimentar os cafés da Roast sejam quais forem os perfis de torra, já que o pessoal aqui sempre fala bem e ainda não conheço. Mas a vontade maior mesmo é de perfil de espresso torra clara, que não chegue ao 2o crack, será que eles já fazem isso?

    Abraço

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  10. Também do clube dos chatos, tenho uma pergunta para os torradores da Roast: têm café com torra para espresso com término segundos antes do 2o crack? rsrsrsrs, mas é sério a pergunta, tenho interesse.

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  11. @Rodrigo Sieiro Essas lojas dos EUA que vc cita têm vários modelos de diversas marcas customizados só pra elas. Devem ter ótimas vendas e ótimo relacionamento com os fabricantes, que às vezes devem gostar das sugestões de customização/melhorias que acabam aderindo a uma gama maior oferecida para outros compradores também. Agora pedir para um representante brasileiro um modelo customizado deve ser bem difícil, muitos têm uma má vontade com PF, parece que não acreditam muito numa futura venda para esse público e não veriam muito sentido em tentar negociar com o fabricante um modelo fora da linha convencional, se já tiverem em estoque um da linha padrão vai ser mais difícil ainda ter conversa produtiva... Boa sorte!

  12. Não raro vc vai encontrar até hobbystas com o curso de q-grader feito, e duvido algum q-grader que sirva um café que não seja pelo menos ótimo. Eu mesmo tenho vontade de fazer um dia o curso por puro diletantismo rsrsrs. Vou parar por aqui pois estou fugindo do seu tópico, entrei no modo brainstorming. Muita gente boa aqui e bem mais experiente pra continuar essa conversa. Boa sorte na empreitada e ótimos cafés!

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  13. É até um pouco exagerada a indicação do curso de q-grader para quem quer abrir cafeteria, de fato não é necessário, mas... quase todos os grandes nomes/empreendedores de cafeterias renomadas têm esse curso feito... depois o caminho seria o curso de torra, investir num Diedrich ou similar hehehe, qual o limite? Melhor focar no básico primeiro, cupping já tá ótimo rsrsrs.

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  14. @Hallef Acho que melhor do que indicar cafés individualmente, seria a sugestão de fazer um curso de cupping para te dar as ferramentas mínimas necessárias para fazer escolhas educadas do que você quer servir. É possível fazer aulas particulares com Q-graders, por exemplo, um caminho seria procurar a BSCA para indicação, ou melhor ainda, se possível fazer o próprio curso de q-grader, se for de interesse... vai ter um logo mais

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  15. Cafeterias são abertas e fechadas quase que diariamente. Para fazer jus na xícara aos cafés especiais entregues por ótimos produtores e torradores, eu diria que é necessário aprender muuuuuito sobre café, teoria e prática, antes de se lançar nessa empreitada. Tem sido cada vez mais comum encontrar Brasil adentro cafeterias equipadas com as máquinas La Marzocco e moinhos Mahlkönig que servem espressos medíocres pra tudo que essas máquinas podem entregar. Ficam as dicas ;)

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  16. Tenta a Marukai, uma importadora e distribuidora dos produtos Hario na Liberdade, em São Paulo. Já vi gente comprando coisas em grande quantidade para cafeteria, talvez o preço seja melhor que da Flavors.

  17. Acho que há vários tópicos à respeito, mas limitando a São Paulo, onde vc pode ir pegar em mãos cafés com torra da semana, sugiro os seguintes: Isso é café; Coffee Lab; Sofá Café; Sensory Coffee Roasters; Wolff Café (pra mim fica na pqp, por isso às vezes compro pela net, frete barato motoboy), e outros lugares que não gosto muito da torra e/ou não possuem torra própria...

    Agora, na minha modesta opinião, a torrefação mais consistente que conheço no Brasil, que vai ao encontro do meu gosto, é a feita pela Georgia do Lucca de Curitiba, melhores resultados de single origin na xícara, em qualquer método...

  18. @LelePalestraÓtima escolha, parece uma boa máquina! Se não me engano é possível programar a dose de espresso para utilizar entre + ou - 6 e 9gr de café por dose?! o que é ótimo, bem perto do que se utiliza normalmente em equipamento profissional (as competições e maior parte das cafeterias de 3a onda utilizam 20gr no portafiltro para um espresso duplo, bem próximo das 9gr para o simples da sua), depois é programar o quanto de café vc quer na xícara (a Brew Ratio ou razão de extração) e tentar ajustar o moinho para que a extração não seja muito rápida. A dica após certa prática com a aeração do leite com a vareta como vem original, é tirar aquela capinha e utilizar a vareta "like a pro", mais difícil de dominar mas produz mais microespuma quando se acerta. Bons cafés!

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