Trabalhei por 9 dias em uma cafeteria e não aguentei porque o patrão era abusivo demais. Sei que o ramo exige rapidez, mas ele chegava a empurrar os funcionários, foi bem difícil para mim, cheguei ao limite quando percebi que ia trabalhar triste e não tinha mais nem prazer em fazer minha marmita, coisa que dormindo apenas 4h00, quando trabalhei em uma livraria longe de casa, fazia cantando. O lado positivo foi que descobri uma paixão por café por essa via, porque quis me preparar da melhor forma para o emprego. Eu estou disposto a investir tempo e formação como barista, mesmo que eu não abra minha janela e os dólares pulem na minha cara, mas porque acredito nas ideias que o café traz com ele (valorização dos pequenos produtores, produção artesanal, preocupação com o meio ambiente, etc). Também fico muito feliz perceber a colegialidade que existe entre os cafés, pelo menos aqui em São Paulo, para mim é um ramo distinto dos outros.