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Eron

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  • Gender
    Male
  • Localização
    São Paulo - SP
  • Equipamento
    Oster Perfect Brew / FreshRoast SR500 / Baratza Encore / Hario V60

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Reputação

  1. Eu ia comentar exatamente isso, Igor. Na verdade ia perguntar a "idade" da torra do seu grão... eu percebo bastante diferença no mesmo grão ao longo das semanas. Por exemplo, eu uso um moedor manual (Kingrinder K4) e geralmente quando começo um grão novo a regulagem está em torno de 85 clicks. À medida que passa uma, duas semanas, preciso baixar a regulagem (moer mais fino) para obter o mesmo resultado. Já teve grão que moí a 80 clicks e a extração, em termos de tempo, não chegou naquela inicial com 85. ----------------------- Aproveito pra compartilhar com os colegas o vídeo uma extração que fiz ontem. Achei que ficou decente, considerando as limitações dos equipamentos (máquina, moedor, etc). Mesmo notando uma leve canalização (veja que tem um "jato" bem fininho saindo "atrás" do principal central), o sabor ficou ótimo -- neste caso, eu já tinha feito o "dial-in" deste grão de acordo com minha preferência, claro. Segue:
  2. Filipe, você tem pretensão de vender somente o "kit completo" ? Ou vende os itens separadamente também? Caso possa vender separadamente, eu tenho interesse no chuveiro IMS. Outra pergunta, este porta filtro naked é o original com o fundo serrado, correto? Obg
  3. Bom saber que você também conseguiu Eu até tentei, mas quando o chuveiro parecia bom, eu tive a impressão que um pouco de água saia "pelo lado" também aos invés de só pelos furos, mas não coloquei o portafiltro pra testar nem muito menos fiz um espresso. Pelo receio, resolvi apertar novamente e tentar depois com mais tempo (e mais café). Acho que chegou a hora hehe valeu! Pois é, eu vi no review do Não Sou Barista que ele recomendou isso, mas acho que a solução dos colegas aqui de só afrouxar um pouco o parafuso é bem mais "elegante" do que um calço na máquina hehe além do fato de que dependendo do calço, invariavelmente seu portafiltro passa a ficar com um certo ângulo na horizontal também quando conectado ao grupo -- o quanto isso afeta, porém, não faço a mínima ideia. De toda forma, caso o macete do parafuso não funcione, vou ter que apelar pro calço mesmo. Valeu!
  4. Vale lembrar que se a torra do café for muito clara, é bem provável que apareça acidez na xícara "independente" do que você faça... pelo menos tem sido assim comigo, não consigo evitar acidez na xícara para torras claras, mesmo que o café em si tenha características de acidez baixa. Se não for o caso, tente os conselhos do amigo Mesquita. Além disso, se for possível aumentar a temperatura nesta máquina Prima Latte, eu testaria isso também.
  5. Diego, você chegou a testar isso? Funcionou? Mais alguém testou a solução do amigo @Paim Filho de ajustar o parafuso do chuveiro para obter uma distribuição mais uniforme da água? Devo testar isso neste final de semana, mas fiquei curioso se mais alguém conseguiu... o chuveiro da minha está soltando uns 70% da água na frente, chega até a fazer umas bolhas as vezes nesta região kkk certamente aumenta as chances de canalização por ali.
  6. Fala confrades, mais um que entrou pro clube da Oster Perfect Brew. Adquiri a minha no domingo* depois de ter lido as dicas, discussões e relatos dos colegas aqui nestas 39 páginas do tópico. Chegou ontem (quarta-feira) no final da tarde em casa, achei a entrega super rápida. Fiz os preparativos ontem e hoje pela manhã já fui tirar o primeiro espresso pra ver se estava tudo certo com o sistema. Para constar, a minha também veio com 4 filtros, sendo 2 deles pressurizados... acho que agora é padrão mesmo. Sem muita esperança de tirar um bom café, pois só estou com um café da Havanna aqui de torra super velha que eu uso para o V60 matinal, já coloquei logo 19g no filtro duplo e na moagem 15 pois sabia que, por conta do café velho, dificilmente algo acima disso não sairia uma cachoeira. O resultado foi de 58g na xícara (1:3) em 30s. Claro, como esperado, crema pouco duradoura e bem curta, sem corpo nenhum, e uma acidez elevadíssima. Vou tentar ajustar um pouco os parâmetros para este café até chegar um novo, mas sabendo das limitações dele. De toda forma, estou contente com a máquina, em especial pelos relatos dos colegas aqui que dão esperança de um ótimo espresso na xícara. Espero em breve conseguir tirar espressos semelhantes, e compartilhar por aqui. Só não testei a vaporização de leite ainda, mas farei em breve. * Para os que pretendem adquirir a cafeteira, o preço de BF que está no site deles agora é de R$ 2799 que, somado ao cashback de 18% oferecido no app do Inter dá um valor final aproximado de 2.3k. É um preço próximo do que o pessoal estava pagando no final de 2020 e início de 2021, então me parece ótimo. Um ponto positivo é que esse cashback cai direto na conta logo após o pagamento ser aprovado. Em contrapartida, o ponto negativo é que esses 18% são oferecidos somente se comprado direto no app do Inter, o que impossibilita acumular o cashback com eventuais descontos/cupons da Oster (apesar de que eu testei agora os cupons LOVEOSTER12 e OSTERCLCUB15, que ainda estavam funcionando no final de semana, e parece que para essa BF eles removeram... talvez volte depois, mas aí o preço dela também sobe).
  7. @Igor_Fagundes Ah sim, agora entendi, a preocupação é com a saúde. Bom, eu não sei exatamente quais fotos você viu, mas eu posso dizer sem medo de errar que possivelmente o que você viu dentro da caldeira era deposição de cálcio e outros minerais na superfície interna da caldeira. Um exemplo na imagem abaixo (creio que na resistência de aquecimento de uma chaleira elétrica): Não se preocupe, isso é extremamente natural em elementos que transportam água, isto é, com uma concentração relativamente alta de minerais, em especial o bicarbonato de cálcio. Quando estes elementos são de aquecimento, ou sejam, elevam a água a temperaturas mais altas -- como é o caso da caldeira --, em especial próximas da ebulição, essa deposição é ainda mais pronunciada. Não há nenhum mal na saúde que ela possa provocar, afinal, são elementos presentes na água mineral. Um exemplo clássico é o chuveiro elétrico, que "vira e mexe" precisa dar aquela "limpada" pra "desentupir" os furos. O mal da deposição de minerais neste caso está em justamente prejudicar a eficiência térmica do sistema. Por exemplo, em trocadores de calor essa deposição é comumente conhecida como "fouling", e diminui drasticamente a eficiência da troca térmica entre a superfície e o fluido em contato. Fazendo um paralelo com a caldeira, o que pode acontecer é o seguinte: O termostato destas cafeteiras de entrada está na superfície externa da caldeira, e nunca interna ou em contato com a água lá de dentro. Assim, a caldeira se aquece como um todo até, digamos, 95 C e o termostato abre o sistema, iniciando uma queda na temperatura. Porém, não necessariamente a água chegará a estes 95 C, já que para tanto a caldeira deve ficar um determinado tempo aquecida nesta temperatura e a água um determinado tempo em contato com a mesma. Ocorre que este tempo, quando há deposição de minerais, é cada vez mais alto, pois a troca térmica é cada vez menos eficiente. Em outras palavras, mantendo todo o processo sem mudanças, a água de extração vai ter uma temperatura cada vez menor à medida em que há maior depósito de minerais na caldeira. E nós sabemos o tanto que uma correta temperatura da água é importante na extração de um bom café, seja espresso ou coado. Agora, se você vir alguma caldeira de latão, corre dela, pois o latão é uma liga de cobre e chumbo e ambos podem sim soltar partículas que possam vir a causar danos à saúde posteriormente. Em resumo, para máquinas de entrada, uma caldeira de inox ou de alumínio fará pouca ou nenhuma diferença no "produto final"; eu não me preocuparia com isso. Como dica, diria para usar sempre que possível água filtrada para diminuir esta deposição e, periodicamente passar um agente descalsificante no ciclo para limpá-lo -- ou abrir a caldeira e fazer fora do sistema da máquina. Abraço
  8. Olá confrade, Fiquei com uma dúvida e resolvi perguntá-lo diretamente. Eu obviamente consigo entender os possíveis motivos que nos leva à preferência pelo Inox no grupo e portafiltro; mas no caso da caldeira, confesso que não consegui compreender sua obsessão pela mesma ser de inox. Veja, estamos falando de cafeteiras de entrada, se sua preocupação é devido a um controle de temperatura e, mais especificamente à resposta temporal da caldeira após o termostato abrir o circuito, olha, novamente, falando de cafeteiras de entrada, beem entrada, nada disso vai adiantar e/ou fazer falta... o perfil de temperaturas por si só destas cafeteiras é bem complicado e quase que aleatório, se assim podemos dizer; logo, a caldeira ser de latão, de inox, ou de alumínio, não vai acarretar em nenhum (falta de) benefício, na minha opinião... Se a preocupação for em termos de manutenção e/ou durabilidade, okay, mas, sei la, acho que você vai querer trocar de cafeteira antes de qualquer problema mais sério com a caldeira delas Poderia discorrer melhor suas preocupações e/ou objetivos? Fiquei curioso mesmo, creio que deixei passar algo Abraço
  9. Eron

    Baratza Encore

    Perdão LUW, creio que induzi certa confusão no colega; reparei só agora que eu escrevi R$18,50. Na realidade, o correto é $18,50 (doletas, e não reais)... (Devidamente corrigido no post original)
  10. Eron

    Baratza Encore

    Olá André, Poderia nos dizer o valor que pagou? Pergunto pois é possível comprar direto pelo site da Baratza, algumas pequenas peças eles enviam internacionalmente e, no momento, a tal peça branca que "sempre quebra" está num total de $18,50 se somar ao seu pequeno valor de $4,00 o frete deles. Até um tempo atrás parece que o pessoal da Cafe Expresso Brasil também vendia, não sei se continuam e não sei o valor. Obrigado!
  11. Eron

    Fresh Roast SR500

    Os tempos totais das minhas torras ficam em torno de 8-9 minutos. Depois vem o ciclo de resfriamento, que eu rodo duas vezes (até pra poder pegar as partes depois sem ficar queimando a mão rsrs). Pelo seu gráfico, as suas também giram nesta faixa de tempo. A que tubo de extensão você se refere? Outra coisa, vi que você tem um STC também... poderia comentar a diferença, se há alguma muito perceptível, que você sente nas torras feitas com o SR e com o STC? Obrigado!
  12. Eron

    Fresh Roast SR500

    Olá senhores, Possuo um equipamento deste também (FreshRoast SR500), e faço minhas torras a cada semana. Não poderia concordar mais com os confrades, torra via air roaster, ou convectiva, é totalmente diferente do que geralmente temos como base. Isso pois a vasta maioria da informação disponível é para torradores comerciais, e portanto de construção "drum". Se eu posso falar algo é que, nos torradores a ar, deve-se tomar cuidado para que a torra não seja muito rápida, pois isso inibe um completo e harmônico desenvolvimento do grão. Um batch de 130g é o máximo na FreshRoast. A depender do grão comprado, com essa "carga" a torra fica bastante heterogênea. Quando este é o caso, eu geralmente torro batches menores, de 90g por exemplo (essa medida é do grão cru). Para que a torra não seja muito rápida, eu geralmente começo com a temperatura no Low, primeiro para que o grão perca massa e assim os grãos na câmara possam ser levados mais facilmente pelo ar, contribuindo para a homogeneidade da torra. Depois vou para a temperatura "Mid", a qual mantenho a maior parte do tempo e, um ou dois minutos antes do tempo (ou coloração) de torra que desejo, eu vou para a tempratura High e finalizo a torra nela. Procuro deixar o first crack mais próximo do fim da torra do que do final (~75% do tempo total de torra), por isso esse manuseio. Quanto ao ar eu costumo, para cada temperatura, começar com uma velocidade média e ir aumentando aos poucos. Isso porque quanto maior a velocidade do ar, maior vai ser a troca de calor do ar com a resistência elétrica aquecida e, portanto, maior a temperatura do ar. Seguindo o mestre Rao eu tento manter sempre um ROR (Rate of Rise, ou taxa de aumento da temperatura do grão) em declínio, e para que a torra não seja tão rápida, um "DeltaT" (diferença de temperatura entre o ar -- temp. externa do grão -- e o grão) baixo. Então por isso eu começo com uma velocidade do ar mediana e vou aumentando aos poucos, pois isso dá tempo suficiente para o grão chegar à temperatura do ar (ou quase) e, quando aumento o fan, o ROR é menor que anteriormente ou, pelo menos, igual (o que também não é ideal...). Claro que minha base para saber se apliquei essas ideias corretamente é no "feeling", na "tentativa e erro", já que minha SR500 não tem nenhuma instrumentação e portanto não faço a mínima ideia nem da temperatura do ar, nem do grão. Mas ao longo de várias torras, essa foi a forma que encontrei de conseguir desenvolver bem o grão, anotando os tempos que mudo os parâmetros e agora os repito. No início meus cafés ficavam sem corpo algum, depois que fui aprimorando e adotando esses "procedimentos", se assim da pra chamar, consegui encorpar ele. Ainda assim, quando a qualidade do grão é baixa, ainda não consegui ajustar para conseguir pelo menos um grão razoável em termos de sabor, corpo, nem aroma. Desejo boas torras e bastante diversão! Se possível, compartilhe conosco os resultados. P.S.: @Burny excelente setup hein camarada!? Muito bom! Parabéns!
  13. Opa, fala rioze! Muito obrigado pelas dicas! Obrigado pela dica do charge.. sempre li sobre ele mas realmente as referências tratavam sempre de torrador tipo drum. A temperatura eu consigo manter, mas a depender de qual temperatura eu quero ele está demorando um pouco sim... A princípio eu ia fazer o controlador com o Arduino mesmo, porém, na falta de tempo, preferi comprar um controlador pronto. A vantagem é que o controlador é um controlador PID - tudo bem que no arduino também é possível implementar um PID, mas no código puro. Além disso, no caso do Arduino eu ia ter que mexer com TRIAC pra controlar a resistência AC etc, e particularmente essa não é minha área apesar de eu arranhar alguma coisa... por isso a opção pelo controlador pronto, que foi barato também então sem problemas. A desvantagem é que eu não consigo neste caso conectar ele a um software de torra... Sobre o dimmer pro ventilador, é realmente necessário? Pois se eu já tenho o controle da temperatura pela resistência+relé, por que deveria mexer com a rotação do ventilador? Isso, na minha cabeça, faria com que a mistura do ar com os grãos ficasse menos eficiente à medida que se diminui a rotação, então não parece haver vantagem... Sobre a medição do ar, realmente, eu percebi logo de cara que seria mais interessante medir o ar dentro da câmara.. mas neste momento eu já fiz um furo abaixo da câmara para colocar o termopar, que inclusive já está "colado" por lá, então nem vou mexer por hora. Aparentemente não foi um lugar tão bom que eu coloquei pois a medição do termopar difere bastante da medição de um termômetro "palito" (desses do ML mesmo), embora eu também não confie na medição do palito pois essas coisas vem tudo lá da China e a gente conhece bem o controle de qualidade deles. Agora só me resta testar mesmo... estou esperando chegar o grão cru para mim. Se a coisa começar a dar certo, ou esboçar algo bom, eu entro em contato pois toda ajuda será bem vinda Obrigado novamente!
  14. Muito bom Dartagnan. Após ler algumas coisas na internet e ter encontrado este tópico, eu também iniciei a saga da torra doméstica na pipoqueira, em meados de maio/2017. Acontece que, conforme relataram aqui mesmo, ela sem mod. não torra muito bem, o café fica fraco, não tem como desenvolver o grão. Particularmente por ser uma torra muito rápida... Bom, diante disso eu havia parado com as torras... mas recenetemente, depois de mais de 1 ano, finalmente consegui completar a modificação, e estou agora analisando um grão verde pra comprar pra poder testá-la. Pros interessados, uma modificação desta pipoqueira é bem simples. Basicamente, o circuito dela é a resistência e um motor 18VDC. Os 18VAC saem exatamente da resistência (que atua como um "divisor de tensões". Se a gente lembrar da famosa Lei de Ohm, a tensão entre dois pontos no circuito é proporcional à resistência... assim, pegando dois pontos na resistência que sejam convenientes, atinge-se o 18VAC e esse circuito paralelo vai direto para o motor, claro, com uma ponte retificadora tornando DC). Então o que fiz foi desacoplar este circuito, deixando somente a resistência ligada ao cabo da tomada, e puxando dois fios direto dos terminais do motor para fora da pipoqueira. Agora os 18VDC necessários ao motor são fornecidos por uma fonte externa 18VDC 2A, e o cabo original da pipoqueira tem somente a resistência conectada. Este cabo está interrompido, passando por um relay, que é por sua vez ligado a um controlador PID de temperatura. A medição da temperatura é feita por um termopar tipo K, ligado também no controlador, que coloquei por dentro da pipoqueira, logo acima da ventoinha de saída do ar quente e abaixo daquele compartimento que vemos quando ela está fechada. Então eu coloco a temp. necessária no controlador e ele atua no relay para ligar/desligar a resistência quando necessário, a fim de atingir a temperatura colocada. Claro, dessa forma o que estou medindo é efetivamente a temperatura do ar, e não necessariamente do grão... mas com anotações e testes é possível fazer digamos um "ajuste de curva". O interessante é que o fluxo de ar continua sempre constante, pois o motor é acionado com uma fonte externa ao circuito que fica ligada sempre, diferentemente do dimmer diretamente na tomada, que também reduz a rotação do motor (e, portanto, reduz também a agitação nos grãos, deixando muito provavelmente a torra menos homogênea). Pra ser sincero ainda não testei se com este meu sistema a pipoqueira vai chegar às temperaturas que quero, pelo menos pra fazer o charge da torra (entre 200 e 220 oC). Mas estou ansioso para fazer uma torra com ela. Pretendo registrar e, se possível, postar os resultados.
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