Ceado E92

[Rodrigoks]

Algumas coisas legais nesse Titan, Ceado E92, como o sistema de fácil desmontagem das mós para limpeza, mós cônicas de 71mm de baixíssima RPM e sistema anti-estática. Não é um moinho doméstico e é caro, mas é legal.

 

[Carneiro]

Esse esquema de limpar é muito legal. Pelo tamanho e cara das mós (3 furos) é a mesma do Mazzer Robur (monofásico). Imagino que rodando a 240 RPM seja mais lento, mas até mais fácil de ajustar dose e usar o pulso.

 

Até que enfim alguém fez algo minimamente diferente. O que não entendi ainda é como não tem um moedor desse com posições de memória (umas 4 ou mais) ao invés de "uma dose" e "duas doses". Será que não há demanda por isso?

 

Márcio.

[leonardopm]

Bela maquina.

 

Márcio, se as doses simples e duplas forem reguláveis não vejo muita razão para haver uma demanda que justifique mais de duas opções...

 

Ao menos no ambiente comercial.

[Carneiro]

Eu imagino usar a dose para extrações diferentes (ristretto, normal etc) ao invés de regular o moinho... Mas talvez em cafeterias em que os baristas são bons eles usam o pulso para complementar... E na grande maioria é impossível treinar o cara para tantas opções.

[Ricardo Esteves]

Olha, nunca pensei nisso... Realmente é uma boa idéia!

É uma praticidade, mas também é uma muletinha pro barista ruim, que não iria se aperfeiçoar ...

[Rodrigoks]

Outra dia assisti um vídeo que demonstrava a precisão do dosador eletrônico do Compak K10 Fresh. Filmaram duas moagens na sequência a título de demonstração, que se não me engano saíram com 15,6g cravados ou algo assim. Pelo bem da consistência, na mesma linha do post do Márcio que mostra estudo da La Marzocco que indica o incremento na repetibilidade da razão de extração dos cafés pelo uso do controle volumétrico de dose da máquina de espresso, acho o controle de dose de moagem mais um recurso muito interessante para cafeterias. O consumidor agradece.

[Carneiro]

O problema, em geral, é que tem que ter um volume de grãos no recipiente. O K30, ao menos, erra razoavelmente no final se há poucos grãos. O barista tem que lembrar disso...

 

Márcio.

[leonardopm]

Aliás tô pra ver um moinho cuja dosagem não sofra variações com a quantidade de grãos...bem difícil. Teria que ter algum dispositivo que garantisse sempre uma pressão uniforme na entrada da câmara, caso contrário o peso do café empurra os grãos dentro das lâminas com mais ou menos força, conforme o caso. Ou talvez um sensor que calculasse essa pressão e aplicasse um ajuste no tempo programado, sei lá...

[Rodrigoks]

Acho (aqui é palpite) que esse moedores funcionam com precisão pra um determinado intervalo de peso no reservatório, que começa mais ou menos na capacidade máxima do reservatório e se mantém até uma certa quantidadade de grãos, a partir da qual deve começar uma subdosagem progressiva. Penso que um barista relativamente atento é capaz de perceber que o moinho começou a dosar menos, seja pela quantidade de pó no portafiltro, seja pelas diferenças na bebida.

 

Ainda acho o dispositivo de muita validade em uma cafeteria, juntamente com a dosagem volumétrica.

[Bernardo B]

Caros,

Uso o Macap sem hopper, coloco os grãos pesados diretamente nas môs e cubro com uma tampa.

Como sempre procedo igual a consistência é praticamente garantida.

[Rodrigoks]

Ô Bernardo, assim você me mata! :lol:

 

A discussão aqui é sobre moinhos comerciais com mecanismos de dosagem por tempo/peso, não sobre moagem doméstica com dose única.

[Carneiro]

Pois é, em geral dosar 7-24 gramas funciona bem, até muitos levantavam a dúvida se no Pharos e HG One isso ia bem. Mas vai. O Versalab usa o mesmo princípio.

 

O ruim é a mudança que ocorre entre a câmara com uns 40-100 gramas ou um pouco mais. Pode até ser que de 1000g para 100g nem mude muito a distribuição de tamanhos dos grãos na moagem, mas a dosagem por tempo talvez sofra algo na ordem de 1g, o que faz diferença... Mas, em ambiente comercial, basta nunca deixarem o recipiente com pouco café.

 

Márcio.

[Rodrigoks]

Bueno, já que a coisa avançou um pouco em sentido diferente, alguém que mói por dose já observou que o finalzinho da moagem, talvez o último grama, fica um pouquinho mais fino? Percebo quando dou uma batidinha pra capturar uma parte do pó residual do moinho. Por outro lado, esse pó fino pode ser efeito da estática, que captura as partículas mais leves nas partes internas da câmara e que soltam com o solavanco.

 

Complementado, esse pó mais fino ao final pode ser prejudicial para o sabor de bebida? A quantidade é relativamente pequena, mas é um pó fininho...

[Fogo ruivo]

Meninos,

 

Por favor,

 

Vamos seguir as discussões em cima do tema " Ceado E 92", se possível sugiro abrirmos um tópico dedicado as ultimas discussões que saíram um pouco fora do contexto.

 

Valeu

[Rodrigoks]

Retomando o foco a pedido do Fô, segue vídeo do Chris Coffee ilustrando a precisão do mecanismo de dosagem por tempo do K10/K8 para um duplo. Ok, são apenas 2 shots em sequência, mas o troço parece se funcionar caso se mantenha o reservatório com uma quantidade mínima de grãos.