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Blend do barista Renato Gutierres - Coffeelab


Rodrigoks

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Encontrei esse blend do Renato Gutierres - um dos cafés comercializados pelo Coffeelab - com torra de 7 dias no Baden e resolvi experimentar. São sete grãos: Catuaí, Icatú, Bourbon Amarelo e Vermelho, Obatã, Tupi e Maragogipe.

 

Faz um espresso muito redondo e encorpado, bastante doce. No cappuccino, parece que tem caramelo misturado.

Fortemente recomendado para espresso. Não é um espresso inovador, mas redondo e confortável.

 

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Esse particularmente não é tão caro. Também não é barato, mas como não tive que encarar frete, acabou valendo. Acho que paguei 25 o pacote.

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Não localizei informação a respeito de massa ou volume na imagem. Tá lá e eu pirei?

 

Pelo tamanho da "chapinha" de fechar o pacote, parece uma embalagem de 250g. É isso?

 

Abraço e Carpe Coffea!

 

Cabral

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Guest Anita

Isto, Cabral. Os pacotinhos branquinhos são de 250 g. Não me lembro de ter visto lá com outras quantias.

 

Na loja tem a categoria pacotinhos brancos e consta como de 250 g.

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Rodrigo,

 

Na boa...usar SETE grãos para fazer um espresso apenas "redondo e confortável" é complicar demais, não acha? Essas características que você mencionou não são difíceis de achar em bons Single Origins ou mesmo blends simples, até caseiros.

 

Sei lá, acho o Coffeelab uma iniciativa ímpar no mundo do café mas as vezes acho que eles pesam a mão no marketing...

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Ah, tem outra coisa, eu e o Victor já fazemos isso há anos...chama-se blend surpresa... :P

 

Agora mesmo to com uns restos de Chapadão, Unique Frutado, Umami e Manhumirim da Nuance, todos virarão blend surpresa e seguirão para o potão de café destinado aos coados da manhã...

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Ah, tem outra coisa, eu e o Victor já fazemos isso há anos...chama-se blend surpresa... :P

 

Agora mesmo to com uns restos de Chapadão, Unique Frutado, Umami e Manhumirim da Nuance, todos virarão blend surpresa e seguirão para o potão de café destinado aos coados da manhã...

 

Aí já é maldade, né? :)

 

O Blend é bem interessante justamente por ser bem equilibrado pra espresso. Sinceramente, não tenho provado muitos cafés assim no espresso. Bastante corpo e doçura intensa, sem desequilíbrio para o lado da acidez. A persistência dele é muito boa. Não acho negativa a característica do equilíbrio, ainda mais no espresso, que tende facilmente a enfatizar características às vezes negativas dos cafés.

 

O último Orfeu que tomei, por exemplo, estava com problema de torra, por incrível que pareça. Tinha que extrair muito frio pra poder escapar do tostado. O Blend Grenat, por outro lado, muito bem torrado, mas não é um café de conforto, indo mais para o lado do exótico.

 

Conforto, no meu modo de pensar, não é sinônimo de simplicidade ou mediocridade. Penso em redondo como algo com arestas aparadas, bem feito, agradável instantaneamente. Agora vou dar o braço a torcer pro Márcio. O problema de usar vocabulário e descrições atécnicos é que dá margem para diversas interpretações, nem sempre no sentido do que se quis dar para o texto.

 

Não vejo a quantia de grãos no blend como marketing. Havia um SO da Coffelab à venda no mesmo dia que custava quase o dobro, mesmo pacote branquinho. Então não estão cobrando por tipo de grão. :lol:

 

E tô aceitando dicas dos SOs e blends equilibrados pra espresso que se facilmente encontrem por aí e que extraiam bem sem precisar de ajustes finos por conta do equipamento.

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Isto, Cabral. Os pacotinhos branquinhos são de 250 g. Não me lembro de ter visto lá com outras quantias.

 

Na loja tem a categoria pacotinhos brancos e consta como de 250 g.

 

Ah, valeu pela informação, Ana! Não tinha atentado a isso.

 

Ah, tem outra coisa, eu e o Victor já fazemos isso há anos...chama-se blend surpresa... :P

 

Agora mesmo to com uns restos de Chapadão, Unique Frutado, Umami e Manhumirim da Nuance, todos virarão blend surpresa e seguirão para o potão de café destinado aos coados da manhã...

 

:lol:

 

Santa catação, Batman!

 

O problema dessa "técnica" é o case de ficar algo excelente ou fantástico... Como reproduzir depois?

 

:D

 

Abraços e Carpe Coffea!

 

Cabral

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Não localizei informação a respeito de massa ou volume na imagem. Tá lá e eu pirei?

 

Pelo tamanho da "chapinha" de fechar o pacote, parece uma embalagem de 250g. É isso?

 

Abraço e Carpe Coffea!

 

Cabral

 

250g, Cabral.

 

Acho que todos deviam adotar o padrão Square Mile, de 12oz 350g por pacote, bem mais "amigável".

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Rô, por que você acha 350 melhor? 250 g é fração de kg, 350 refresca algo?

 

Não, sem teorias malucas aqui. 350g é 100g melhor que 250g. :lol:

Se o café é bom, demora mais um pouquinho pra acabar. Sério, 250g é muito pouco...

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Pelo que sei no Brasil não se pode fracionar entre 250 g, 500 g e 1 kg... Não sei se essa regra se aplica às vendas de cafeterias etc... Mas é possível vender menos de 250 g... :)

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Prefico as medidas internacionais em Metros, Gramas etc, mas concordo com Rodrigo... esse "1/4 Kg" é muito pouco. :rolleyes:

 

A gente mal acerta a moagem, a pressão do tamping, a pré-infusão e o filtro adequados, já acabou o pacotinho... :P

 

E comprar dois é meio chato, principalmente quando não gostamos do café de jeito nenhum... :wacko:

 

Abraços e Carpe Coffea!

 

Cabral

 

EDIT: Márcio, na Treviolo, as latinhas são de 1/8 Kg - 125g. Deve poder, né? :o

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Tem alguma regulamentação sobre isso, Márcio, em relação a cafés? O Brasil não tem sido muito rígido com padrões tradicionais de medidas, haja vista o reajuste mascarado de preços que se tem feito sistematicamente pela redução de padrões tradicionais de quantidade de produto. Exemplos de "ex-padrões": 200g de chocolate, 40m de papel higiênico e por aí vai...

 

Anita, quilo às vezes é demais, especialmente pra provar café desconhecido!

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Legal, Márcio!

 

Interessante essa primeira tabela. Certos setores da indústria tem um lobby fortíssimo. Algumas medidas (reduções mascaradas) totalmente arbitrárias...

A do café está ok.

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Salve.

Apenas para esclarecer, a portaria 153 do Inmetro não se aplicará às vendas de cafés à granel, como são caracterizadas as vendas dos cafés especiais em muitas cafeterias. Para tanto a venda deverá se realizar no espaço físico da empresa vendedora, ainda que seja enviada para o cliente posteriormente.

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Retomando o foco, a principal qualidade que percebi neste Blend da Coffeelab foi uma facilidade muito grande de repetir o resultado. Isso é uma característica fundamental em um blend pra uso doméstico, que nem sempre se beneficia das melhores condições de equipamento em termos de repetibilidade.

 

Corroborando minha opinião, segue o que li hoje de manhã no blog do Stephen Leighton (Has Bean), em tradução livre:

 

"Outra coisa que deve ser considerada que irá ditar a composição do blend: a máquina em que o café vai ser fabricado. O mesmo café produzido em diversas máquinas pode frequentemente, embora não sempre, variar grandemente em sabor. Portanto, uma mistura em uma Hydra Synesso em um estabelecimento comercial, por exemplo, vai ser muito diferente de outro destinado a uma Gaggia Baby em casa.

 

Estabilidade de temperatura de extração, ou a falta dela, muitas vezes não é considerada. As habilidades do barista também são freqüentemente esquecidas na fase de mistura, mas esses fatores são cruciais para que a mistura seja saborosa cada vez que é extraída. Por exemplo,
eu raramente uso (ou pelo menos não tento fazê-lo sem avisar) um café de alta acidez em uma mistura destinado a usuários domésticos, pois muitas máquinas desse tipo não são capazes de produzir uma temperatura constante, e cafés ácidos feitos para essa finalidade muitas vezes apresentam caráter
amargo ou
metálico
no paladar. No outro extremo da escala, acho que um café com um corpo grande vai dar uma base mais indulgente para construir uma mistura interessante
." (grifo meu)

 

http://www.hasblog.co.uk/how-to-make-an-espresso-blend

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Rodrigo,

 

Concordo com tudo que você falou. Também sou fã dos "comfort" espressos e maníaco por balanço e equilíbrio na xícara.

 

A minha questão é ter que usar 7 (SETE) diferentes cafés para atingir esse balanço.

 

Cá para nós, fizéssemos um teste hipotético de preparar 8 blends: o do Coffeelab e mais sete, cada um com seis grãos do blend original (e faltando um deles). Quantas pessoas na FACE DA TERRA conseguiriam provar esses blends e dizer qual dos grãos está faltando?

 

O meu ponto é que, muito provavelmente, com três ou quatro grãos estrategicamente selecionados poder-se-ia atingir as mesmas características na xícara e qualquer diferença entre este blend e o original (com 7) seria imperceptível para 99,9% dos usuários. O resto é perfumaria, penso eu.

 

Aliás, sete é um número bastante cabalístico por si. Quem nunca ouviu falar de algum chá das sete ervas....

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Talvez a questão dos sete grãos não seja atingir só balanço, mas complexidade de sabor.

 

Inicialmente eu pensei exatamente como você: isso aí é um blend surpresa e no Coffeelab estão aproveitando partes de diversas sacas de café diferentes que eles devem ter armazenadas por lá. Depois, pensando mais um pouco, mudei de idéia. Por que o barista colocaria o nome dele, arriscando quem sabe o futuro, em um blend tapa-buraco? Acho que é gosto pessoal mesmo, quiça pesquisa.

 

Acho que não devemos nos limitar a números. Nos vinhos de corte, por exemplo, a maioria das misturas se dá com duas ou três uvas diferentes, tal como nos cafés. Mas cortes famosos como o Châteauneuf-du-Pape utilizam até 13 uvas, por exemplo. Os franceses estão errados? Há Châteauneuf-du-Pape medíocres e vagabundos, bem como outros famosíssimos e caros.

 

Acho que a comparação cai como uma luva aqui.

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Rodrigo,

 

Nem por um segundo pensei que o blend pudesse ser para aproveitar as "sobras", quando falei em blend surpresa estava apenas brincando. Também acredito que o blend seja feito intencionalmente com sete grãos por uma razão outra que não economia.

 

Talvez eu diga isso por não ter o faro de perdigueiro da Raposeiras ou o paladar do Ensei Neto mas o fato é que me soa quase surreal um blend de café com sete grãos.

 

Sei lá, talvez seja possível. Afinal dizem que o blend do Red Label também leva dezenas de maltes diferentes...

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Tampouco eu sou capaz, Leo. O melhor que posso dizer é que gostei do blend. Se tirassem algum grão dali eu notaria? Provavelmente não.

O que posso dizer é que especialmente no cappuccino ficou diferente dos demais cafés que já tomei. Diferente para melhor, parecia haver até um terceiro ingrediente na bebida que não café e leite.

 

Interessante é que quando coloquei na descrição que havia sete grãos no blend, o fiz mais com a intenção de descrever o produto. Nem havia dado muita importância ao fato de serem sete grãos, tanto que da primeira postagem escrevi que eram cinco, e depois corrgi para sete. Daí o tópico ficou vivo e enveredou pra onde quis! :)

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Utilizar vários (muitos) componentes num blend visa a facilitar reproduzir o sabor característico ano após ano.

É fácil de verificar que vinhos de corte, de boas vinícolas, mantém (aproximadamente) o mesmo sabor ano após ano, independente da safra ser melhor ou pior. Fica mais fácil para um bom enólogo substituir um elemento por outro parecido ou balancear as proporções para manter um sabor consistente.

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Interessante que as torras dos blends da Coffeelab que já provei, caso se julgasse apenas pela cor do grão, daria pra dizer que é uma torra se aproximando de um Full City. Moendo, se revela mais clara. Também jamais identifiquei gosta de cinza. Claro que não foram tantos pacotes assim, mas aparentemente eles tomam bastante cuidado no procedimento. E cobram bem por isso, rsrs.

 

Na pipoqueira, rola sempre o contrário. É moer pra ficar mais escuro. Por isso que estou por abandonar o método. Ele é legal e é um ótimo aprendizado, mas tem limitações. Quando puder, vou comprar outro torrador. O problema é que quero tantas coisas: máquina, torrador, moedor...

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