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Café em Londres cobra pelo tempo de permanência


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Não sei em Londres como é, mas nos EUA (NY ao menos) há uma tensão em relação a ficar na mesa. Não em cafeteria, mas em restaurante. Já fui praticamente expulso de restaurante literalmente vazio. Os americanos acham ruim quando logo no final da refeição o garçon não vem com a conta pra você pagar. Já tive o caso extremo em que era um brunch em que cada prato chegava antes de eu terminar o antecessor, a conta antes de terinar a sobremesa e a mulher veio pegar o dinheiro antes de eu sequer ter visto quanto era. A resposta padrão deles no caso é "take your time", com aquele tom "relaxado".

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se ele fica esse tempo e não está tomando lugar de outro freguês ainda está dando lucro

agora imagina o cara que compra uma água e ocupa uma mesa uma manhã ou uma tarde inteira

e se outros fregueses saem prejudicados...

essa ideia pode não ser ruim

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Na Europa não tive problema com isso, o que eles se irritavam mais, principalmente na Alemanha e leste europeu, era gente indecisa, que chamava o garçom e depois ficava lendo o cardápio para escolher o prato, lá você chama o garçom quando já sabe o que quer e, no máximo, tira alguma dúvida. Por outro lado, não tem esse negócio de 10% (aqui já tem gente pedindo 12), você deixa uma gorjeta de quanto quiser, ou não.

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Não concordo com a ideia mas também deve ser complicado para os donos de cafeteria quando o espertão pede um espresso de doi reau e fica 40 minutos ocupando mesa e wi-fi.

 

No Baden a proposta é exatamente esta, e eles estão sempre com as mesas lotadas, mal dão conta de atender todo mundo. E são gentis com todos os clientes, eis o grande segredo. Se vai sentar em uma mesa, tomar apenas um espresso e ler um livro por duas horas, ninguém te olha torto, até vem bater um papo contigo.

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Já tem lugares nos EUA (aí mais no estilo cafeteria mesmo) que estão repensando esse negócio de deixar o pessoal o dia todo trabalhando no laptop. Alguns lugares estão tirando tomada de laptop, por exemplo. Li acho que no NY Times um artigo sobre isso. O que eu sempre achei estranho foi a convivência dessa cultura das cafeterias, que parece ruim pro negócio, com a dos restaurantes, essa bem exagerada, como no meu exemplo do lugar vazio. Quando morei na Alemanha achei também parecido com aqui (restaurante). O que era estranho pra mim era a história de bar hopping (não usavam nenhum termo em alemão, mas nos eua o nome era esse). Achava estranho não ficar em um bar, mas ter que ir a vários. Também achava chato ter que pagar cada rodada sempre (nos EUA então, dando um dolar de gorjeta a cada bebida).

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Na minha época de barzinho, a muitos e muitos anos atrás este negócio de tempo de mesa era melhor administrado, se o barzinho estava vazio, aí tudo era demorado, o pedido, para servir, afim de que o barzinho ficasse meio cheio e tivesse um ar mais atrativo, já os que estavam cheios ,ai sim, terminou o chopp arrancava o copo na hora e perguntava se queria outro, mas o procedimento varia dentro do mesmo barzinho em função do movimento.

 

Alias, este negócio de cheio ou vazio tem algumas estratégias nunca imaginadas por nós, eu passava sempre na Av Faria Lima e acompanhei ( de passar em frente) a abertura de um barzinho que se tornou famoso, mas estranhei que o mesmo já no dia de abertura o mesmo já estava lotado e permaneceu assim por todo o sempre, ai em certa ocasião ví uma matéria onde o pessoal do barzinho contratava 200 figurantes na 1ª semana, na 2ª semana já precisava só de 100, e assim ia até ter de fato 200 clientes.

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Um negócio que não gostei na Europa foi o take away.

 

Se você pede algo para comer e vai embora comendo sai mais barato que sentar para comer. O pior foi quando eu estava comprando uns gelatos e disse que ia levar para tomar. Enquanto o senhor pegava os sorvetes minha esposa sentou-se para ajeitar o sapato que estava incomodando. O senhorzinho ficou danado da vida lá e me entegou os sorvetes e mandou embora!

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Eu acho razoável isso. É como as boates La Girl e Le Boy no rio (boates gays). Nunca conferi, mas me disseram que nas duas homem e mulher são bem-vindos, mas na gay mulher paga mais e na de lésbica, homem paga mais. Uma boate fica do lado da outra.

 

Aqui no Rio acho que tem uns lugares assim. Se não me engano o Chez Anne no Shopping da Gávea era assim.

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Entendo que o atendimento é a base de qualquer negócio, afinal todos gostam de ser respeitados. Muitos restaurantes e cafeterias viraram local de trabalho, vista a popularização de notebooks e afins.

Se a pessoa fica ali um tempão, seria interessante que consumisse também, para não ficar meio chato, hehehe. :D

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Por isso não acho ruim a ideia de pagar pelo tempo de utilização do espaço

certamente mesmo para o cliente ainda sairia mais barato que ter seu próprio local de trabalho

as coisas novas surgem e umas pegam outras não

sei lá

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kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

 

x2 :lol: :lol: :lol:

 

Foi o que disseram, foi o que disseram. Enquanto isso vou torrando na minha pipoqueira...

 

Lugares estranhos para se torrar café Cal!!

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  • 2 weeks later...

No New York Times saiu uma matéria sobre conflito da cultura dos cafés de comprar um copo e ficar o dia todo e o da hard fast food, a la McDonald's. Houve casos em que o Micky D's chamou a polícia para enxotar gente (claro que não eram wasps, mas uns velhos coreanos).

O link: http://www.nytimes.c...-be-rushed.html

O artigo:The Food May Be Fast, but These Customers Won’t Be Rushed - NYTimes.pdf

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Veja bem, até acho que é curioso a polícia ser chamada sempre quando é um grupo de coreanos, ou negros. E os 80% + de brancos dos EUA, não ficam nos McD da vida?

Mas fora isso, sempre achei essa coisa de cultura dos cafés de comprar uma xícara de café e não ir embora meio louca e contraditória. Não faz sentido ter uma loja com espaço limitado e incentivar fregueses a acampar lá. Os Starbucks da vida até conseguiram se manter porque muita gente (maioria?) compra um café pra viagem. Mas já tivemos essa discussão, acho que até mesmo aqui.

De qualquer modo, era só um update mesmo no assunto.

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