Estiagem de 2014 já provocou danos irreparáveis às lavouras de café

[Jose Alexandre]

Não discordo.

As lavouras exigirão mais cuidados.

E os agricultores serão penalizados.

[Valmor]

Poxa.. É bem complicado do que imaginei. 

 

A qualidade do café cai porque parte destes grãos defeituosos passam despercebidos e vão para torra? Resultando em um café com qualidade inferior?

 

E quando se compromete safras futuras. Neste caso, quando o produtor desiste da safra, o que se faz? Replantio da lavoura?

 

Não necessita replantio , mas uma maior despesa para recuperação e' certa !!!

[Valmor]

foto tirada há uns 15 dias , sul de MG. 

 

Há décadas não se tem noticias de uma seca como esta , então , tudo são previsões . Ate a colheita não tem como medir o real prejuízo .

 

 

[Alexandre Velloso]

A safra está comprometida Miyamoto.

Mas não necessariamente os arbustos cafeeiros.

Acredito que no próximo ano, com um regime de chuvas adequado, a situação se normalize. 

 

Salve José xará.

 

Regime normal de chuvas nos próximos anos não será suficiente para recuperar a plenitude das plantas. Estas severamente submetidas à seca atual estão comprometidas e necessitarão, para as safras vindouras, adubação extraordinária e cobertura de defensivos contra pragas além do normal. Há também a eminência da necessidade precoce de poda para abreviar a recuperação da saúde do cafeeiro, e isso aumenta o custo de manejo. As jovens, de até 3 anos poderão padecer, assim como as mais velhas.

[Valmor]

http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?pub_id=140681&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+com%2Fpeabirus+%28Peabirus+%3A%3A+RSS%29

[Miyamoto]

Apesar da desgraça alheia estas imagens são bem interessantes.. Ilustram bem o ocorrido. Para mim que não tinha conhecimento nesta área achei bastante didático.

[carlos eduardo]

O café de supermercado começa a ser majorado semana que vem , essa materia saiu no Valor Economico de hoje :

 

Preço do café vai subir também nas gôndolas

Por Carine Ferreira | De São Paulo

 

Com a forte valorização do café arábica no mercado internacional nos últimos meses - a alta de preços chega a 70% neste ano na bolsa de Nova York -, os consumidores brasileiros deverão pagar mais caro pelo cafezinho já a partir desta semana. A indústria brasileira planeja reajustar os preços do produto torrado e moído em cerca de 35%, conforme Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

Os reajustes vão variar de empresa para empresa e deverão ser diluídos ao longo dos próximos meses, dependendo de cada indústria. Herszkowicz diz que algumas empresas que não acompanharam a queda registrada no ano passado têm, atualmente, menos necessidade de corrigir os preços praticados.

Pesquisa feita na Grande São Paulo pelo Sindicafé aponta que o preço médio do quilo do café tradicional nos supermercados caiu 14% de janeiro a dezembro de 2013, para R$ 12,72. Na última pesquisa, de 14 de fevereiro deste ano, o valor do produto era ainda menor - R$ 12,59.

"Com esse nível [de alta da matéria-prima], é impossível a indústria assimilar. No momento, acho impossível a indústria continuar represando esses aumentos", disse Herszkowicz. A matéria-prima representa cerca de 70% do preço final do café torrado e moído.

O varejo também deverá elevar os preços do café já nesta semana, estima Herszkowicz. O representante da Abic diz que a indústria vê pelo menos dois anos de dificuldade de abastecimento. "O cenário é de pouca oferta e preços elevados [da matéria-prima]", afirma ele.

Embora o cenário tenha mudado do ano passado para cá em termos de preços da commodity, o Ministério da Agricultura mantém sua posição de incentivar a diversificação da cafeicultura e evitar o incremento de área. A proposta é que o produtor tenha 90% de sua renda com café e 10% com outras culturas, como grãos, hortifrútis, pecuária leiteira ou eucalipto. No ano passado, a ideia era criar uma linha de crédito exclusiva para esse projeto, mas agora o ministério acredita que ele poderá ser operacionalizado com as linhas de financiamento existentes, segundo informações de Janio Zeferino da Silva, diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura.

 

© 2000 – 2014. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico. 

Leia mais em:

http://www.valor.com.br/agro/3483060/preco-do-cafe-vai-subir-tambem-nas-gondolas#ixzz2wMWWrgfd

[Valmor]

no segundo semestre de 2013 até inicio deste ano qdo o preço do café despencava ( previsão de outra super safra , ANTES da estiagem  ).....os preços das prateleiras permaneceu  o mesmo , não baixou ....

[carlos eduardo]

Valmor , vc esperava que o cara da ABIC , fosse dizer que eles não reduziram as margens quando havia superprodução e agora vão aproveitar para enfiar a faca ? Só redução de consumo obriga a industria a reduzir margens , enquanto o consumo estiver aquecido eles aproveitam e ainda põe a culpa no tempo nos produtores e etc.

Eu acho que a unica verdade que ele falou é que o preço vai aumentar.

[RogerioD]

Não me importo que não teremos café bom esse ano ou pouca quantidade, a gente se vira como pode, ,  o que me dói mesmo é que muitos agricultores dependem exclusivamente disso, endividados e vai passar por uma situação bem delicada, já é tão trabalhoso mexer com café e ainda a natureza tem esses contratempos, é lamentável mesmo, triste viu, espero que consigam superar. Seria muito egoismo de nossa parte estar preocupado se iremos ou não tomar um café de 90 pontos...já na época do frio que foi intenso já tinha me penalizado com os agricultores e depois vem uma seca ainda pra ajudar, de lascar viu :/

[Jose Alexandre]

Salve José xará.

 

Regime normal de chuvas nos próximos anos não será suficiente para recuperar a plenitude das plantas. Estas severamente submetidas à seca atual estão comprometidas e necessitarão, para as safras vindouras, adubação extraordinária e cobertura de defensivos contra pragas além do normal. Há também a eminência da necessidade precoce de poda para abreviar a recuperação da saúde do cafeeiro, e isso aumenta o custo de manejo. As jovens, de até 3 anos poderão padecer, assim como as mais velhas.

É uma pena Alexandre.

Infelizmente só nos resta esperar para ver a real extensão dos danos.

E também torcer para que não sejam maiores que os já conjecturados.

Abc